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Descrição: O termo vitamina D engloba a vitamina D
produzida na pele (Vitamina D3 ou colecalciferol) e a vitamina D de origem
vegetal (Vitamina D2 ou ergocalciferol). O metabólito 1,25
dihidroxicolecalciferol (calcitriol) é a forma ativa da vitamina D, apresentando
meia vida de 4 a 6 horas. Juntamente com a calcitonina e o PTH, regulam o
metabolismo do cálcio. A sua carência é responsável por atraso na mineralização
óssea (raquitismo e osteomalácia). Distúrbios da hidroxilação a nível renal
levam à deficiência de calcitriol com valores de outro metabólito, o calcidiol
(25-hidroxicolecalciferol), normais. Valores baixos de
1,25-hidroxicolecalciferol são encontrados na insuficiência renal e
hipoparatireoidismo. Valores elevados de 1,25-hidroxicolecalciferol podem ser encontrados
na gravidez, sarcoidose e na intoxicação vitamínica.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: esteroide 17 Alfa Hidroxiprogesterona
(17-OHP) é produzido pelo córtex adrenal e gônadas, possui baixa atividade
progestacional, mas grande relevância clínica porque é o precursor imediato do
11-desoxicortisol. A dosagem de 17-OHP é útil na avaliação de hiperplasia
adrenal congênita, em conjunto com o cortisol e a androstenediona.
A dosagem em
mulheres é útil na avaliação de infertilidade e hirsutismo.
Seus valores sofrem
variação de acordo com a fase do ciclo menstrual.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: A denominação Hiperplasia Adrenal Congênita
(HAC) engloba um conjunto de síndromes transmitidas de forma autossômica
recessiva, que se caracterizam por diferentes deficiências enzimáticas na
síntese dos esteroides adrenais. O conjunto de manifestações clínicas
decorrentes dessas falhas hormonais podem se manifestar sob três formas
clínicas: forma clássica perdedora de sal, forma clássica não perdedora de sal
e a forma não clássica.
A forma perdedora
de sal é a mais grave e causa nas meninas a virilização da genitália externa
(malformação genital) e nos meninos, na fase tardia da doença, puberdade
precoce (macrogenitossomia); maior risco de morte é identificado em bebês onde
a virilização da genitália não é identificada. A deficiência dos hormônios
mineralocorticoides causa a crise adrenal ou fase aguda da HAC. O início dos
primeiros sinais de adoecimento já acontece nas primeiras semanas de vida
desses bebês. As alterações mais frequentes são: desidratação grave,
hipotensão, hiponatremia, hiperpotassemia e morte.
Instruções:
- Coletar
preferencialmente após 48 horas da primeira mamada.
- Uso de
corticoides pela mãe e pelo bebê devem ser sinalizados.
- Realização de
transfusão sanguínea deve ser sinalizada.
Descrição: O esteroide 17 alfa hidroxiprogesterona é produzido
pelo córtex adrenal e gônadas, possui baixa atividade progestacional, mas
grande relevância clínica porque é o precursor imediato do 11-desoxicortisol. A
medição de 17OH é útil como indicador de hiperplasia adrenal congênita, onde é
secretado em excesso. Seus índices sofrem variação de acordo com a fase do
ciclo menstrual em que a mulher se encontra.
Coleta realizada após administração do estímulo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Este exame utilizado na monitorização
biológica da exposição ao n-hexano. Após o processo de biotransformação do
n-hexano o principal produto excretado na urina é a 2,5-hexanodiona. O n-hexano
é um hidrocarboneto, volátil e lipossolúvel, amplamente utilizado em diversos
processos industriais como solvente orgânico na preparação de tintas, colas,
extração de óleos vegetais, bem como diluente na produção de plásticos e
borrachas, entre outras aplicações.
O n-hexano uma vez
absorvido, é distribuído para vários tecidos, principalmente cérebro, rins e
baço e é eliminado do organismo pela urina, após sofrer oxidações sucessivas,
na forma de 2,5-hexanodiona.
O n-hexano é
prontamente absorvido por qualquer via, porém a intoxicação comumente ocorre
pela inalação de seus vapores nas exposições ocupacionais ou quando é usado
como droga de abuso. Pode produzir
neuropatia periférica, fraqueza, perda de peso, anorexia e câimbras nas
extremidades dos membros inferiores.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Este exame utilizado na monitorização biológica da exposição ao
n-hexano. Após o processo de biotransformação do n-hexano o principal produto
excretado na urina é a 2,5-hexanodiona. O n-hexano é um hidrocarboneto, volátil
e lipossolúvel, amplamente utilizado em diversos processos industriais como
solvente orgânico na preparação de tintas, colas, extração de óleos vegetais,
bem como diluente na produção de plásticos e borrachas, entre outras
aplicações.
O n-hexano uma vez absorvido, é distribuído para vários tecidos, principalmente
cérebro, rins e baço e é eliminado do organismo pela urina, após sofrer
oxidações sucessivas, na forma de 2,5-hexanodiona.
O n-hexano é prontamente absorvido por qualquer via, porém a intoxicação
comumente ocorre pela inalação de seus vapores nas exposições ocupacionais ou
quando é usado como droga de abuso. Pode
produzir neuropatia periférica, fraqueza, perda de peso, anorexia e câimbras
nas extremidades dos membros inferiores.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A Vitamina D é uma vitamina que promove a
absorção de cálcio essencial para o desenvolvimento dos ossos e dentes. A
Vitamina D tem um papel muito importante na maioria das funções metabólicas e
também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas. A deficiência da
vitamina D pode precipitar e aumentar a osteoporose em adultos e causar
raquitismo, uma avitaminose, em crianças. A ação primordial da vitamina D é no
trato digestivo, aumentando a absorção intestinal de cálcio e fósforo.
Juntamente com o PTH, a vitamina D exerce papel fundamental na regulação das
concentrações extracelulares de cálcio, além de fazer um feedback negativo na
produção de PTH pela paratireoide. No osso, ela atua de forma permissiva na
mineralização da matriz proteica óssea.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: A 5 Nucleotidase é encontrada
essencialmente no fígado, mas também nos rins e no sêmen. Constituinte da
membrana dos hepatócitos, presente em grande quantidade ao nível das paredes
dos canalículos biliares. É uma enzima presente nas vias biliares, auxilia no
diagnóstico de doenças hepatobiliares como: obstrução das vias biliares,
cirrose biliar primária, colangite (infeção das vias biliares), câncer das vias
biliares e uso de drogas (corticoides, barbitúricos e fenitoína).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Instruções : | 1. ATENÇÃO: |
Agendamento : | Este exame não precisa ser agendado. |
Prazo de entrega : | em até 3 dias úteis às 17h. |
Jejum : | Não é necessário |
Descrição: A produção de anticorpos anti-receptores de
acetilcolina pode ser determinada no soro de até 95% dos pacientes com a forma
não congênita da doença Miastenia Gravis (MG). A MG é uma doença autoimune que
tem como alvo os receptores nicotínicos de acetilcolina na membrana pós
simpática da junção neuromuscular, pela ação dos linfócitos T e B ativados os
quais aderem aos receptores e ativam a via do complemento, responsável pela
lise final do receptor. Pessoas normais podem ter auto anticorpos contra
receptores de acetilcolina em pequena quantidade sem desenvolver a doença. Este
anticorpo pode ter três ações: ligador, modulador e bloqueador.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Na miastenia gravis autoimune, de 75 a 80% dos
pacientes têm anticorpos dirigidos contra o receptor de acetilcolina. A
natureza heterogênea da resposta de anticorpos ao receptor de acetilcolina
(AChR) levou à categorização de anticorpos RACh em 3 tipos: de ligação,
bloqueio, e modulando anticorpos. Este anticorpo age através da modulação
antigênica entre duas moléculas adjacentes do receptor de acetilcolina.
Indicação: Diagnóstico de miastenia gravis Interpretação clínica: Podem ser
observados ou não na doença ativa. Nem o nível dos anticorpos, nem o tipo de
anticorpo detectado têm relação com a severidade da doença. Títulos mais
elevados costumam ser observados em mulheres jovens com timo hiperplásico e
geralmente são mais baixos em pacientes mais velhos e com atrofia de timo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Na miastenia gravis autoimune, de 75 a 80% dos
pacientes têm anticorpos dirigidos contra o receptor de acetilcolina. A
natureza heterogênea da resposta de anticorpos ao receptor de acetilcolina
(AChR) levou à categorização de anticorpos RACh em 3 tipos: de ligação,
bloqueio, e modulando anticorpos. O mecanismo deste anticorpo se dá através do
bloqueio da ligação da acetilcolina. Indicação: Diagnóstico de miastenia gravis
Interpretação clínica: São detectados em 50% dos casos de miastenia gravis. Nem
o nível dos anticorpos, nem o tipo de anticorpo detectado têm relação com a
severidade da doença. Títulos mais elevados costumam ser observados em mulheres
jovens com timo hiperplásico e geralmente são mais baixos em pacientes mais
velhos e com atrofia de timo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Também conhecido como colinesterase verdadeira. Sua
dosagem é utilizada para controle biológico de exposição à organofosforados e
carbamatos onde se encontram diminuídas. Outras condições podem cursar com
diminuição da colinesterase eritrocitária: hemoglobinúria paroxística noturna e
anemia megaloblástica. O aumento da colinesterase é encontrado em Talassemia,
esferocitose, hemoglobina SS e anemias hemolíticas adquiridas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A acetona é um líquido incolor, volátil,
com odor pungente e característico. É utilizada como solvente para gorduras,
óleos, ceras, plásticos, borrachas, em indústrias de tingimento, como
intermediário químico e removedor de tintas e vernizes. É altamente volátil
sendo absorvida em grande parte pela via pulmonar.
A exposição a
concentrações elevadas provoca sensação de cansaço, seguida de distúrbios
respiratórios, depressão do sistema nervoso central, inconsciência e coma.
Geralmente é
encontrada na exposição ocupacional à acetona e ao isopropanol, na cetoacidose
diabética e no - Jejum prolongado.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A acetona é um líquido incolor, volátil, com odor
pungente e característico. É utilizada como solvente para gorduras, óleos,
ceras, plásticos, borrachas, em indústrias de tingimento, como intermediário
químico e removedor de tintas e vernizes. É altamente volátil sendo absorvida
em grande parte pela via pulmonar.
A exposição a concentrações
elevadas provoca sensação de cansaço, seguida de distúrbios respiratórios,
depressão do sistema nervoso central, inconsciência e coma.
Geralmente é encontrada na
exposição ocupacional à acetona e ao isopropanol, na cetoacidose diabética e no
- Jejum prolongado.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido 2 tio-tiazolidina-4-carboxílico é
um dos metabólitos do Dissulfeto de Carbono, seus efeitos tóxicos devido à
exposição são: irritação dos olhos, pele e membranas mucosas, no sistema
respiratório pode causar bronquite e enfisema, os efeitos sistêmicos causam
sérios danos ao sistema nervoso central, periférico e cardiovascular,
caracterizados por alterações psicológicas, polineurites e arteriosclerose
principalmente no miocárdio, glomérulos e cérebro; também apresenta danos nos
rins e fígado. Resultado acima do IBMP indica uma exposição ambiental acima do
Limite de Tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um
efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Alguns alimentos como
couve-flor e repolho podem atuar como interferentes. O Dissulfeto de Carbono é
utilizado na manufatura de viscose rayon, sais de amônia, tetracloreto de
carbono, defensivos agrícolas, tinturas, tubos de vácuo eletrônico, vidro
óptico, tintas, removedores de tintas, esmaltes, vernizes, removedor de verniz,
tecidos, cola de borracha, preservativos, inseticidas e como solventes.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O 5-HIAA é um metabólito da serotonina
usado como marcador de tumores carcinoides, tumores neuroendócrinos que se
originam principalmente nos tratos respiratórios e gastrintestinais. As
concentrações do 5-HIAA podem estar normais em tumores carcinóides não
metastáticos e na síndrome carcinoide, particularmente, em pacientes sem diarreia.
Alguns pacientes com síndrome carcinoide excretam ácidos indólicos não
hidroxilados que não são medidos pelo teste do 5-HIAA. O 5-HIAA encontra-se
aumentado nos pacientes com má absorção e níveis aumentados de metabólitos
urinários do triptofano como na doença celíaca, sprue tropical, doença de
Whipple, fibrose cística e em pacientes com obstrução crônica do trato
intestinal além de alguns pacientes com tumores de ilhota não carcinoides. Seus
níveis exibem uma correlação ruim com a gravidade da doença. Níveis aumentados
são observados na gravidez, ovulação e estresse.
Instruções:
- Desprezar a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: O Citrato ou acido cítrico é um ácido fraco o qual se liga ao cálcio fazendo com que não ocorra precipitação de cristais nos rins. Baixas concentrações de citrato poderão levar à formação de pedras nos rins. A hipocitratúria pode ocorrer isolada ou associada a hipercalciúria, hiperuricosúria, hiperoxalúria ou distúrbios intestinais. Ela pode ser um fator causador e/ou adjuvante de calculose.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Ácido Delta-Aminolevulínico é um indicador biológico que reflete a interferência do chumbo na síntese da heme. A toxicidade do chumbo se manifesta principalmente em quatro sistemas, gastrointestinal, renal, nervoso e hematopoiético, sendo este último de grande importância no monitoramento biológico à exposição a este metal. O principal efeito do chumbo neste sistema é a redução dos níveis do grupo prostético heme, causado pela inibição de algumas enzimas utilizadas na síntese da hemoglobina, devido a ligação do metal à enzima ácido delta-aminolevulínico desidrata-se (ALA-D), causando o acúmulo do ácido delta-aminolevulínico (ALA) no sangue e na urina. Deste modo, a determinação do ácido delta aminolevulínico urinário (ALA-U) pode ser empregado para o monitoramento da exposição ocupacional ao chumbo inorgânico, paralelamente aos níveis do metal no sangue.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O Ácido Delta-Aminolevulínico é um
indicador biológico que reflete a interferência do chumbo na síntese da heme. A
toxicidade do chumbo se manifesta principalmente em quatro sistemas,
gastrointestinal, renal, nervoso e hematopoiético, sendo este último de grande
importância no monitoramento biológico à exposição a este metal. O principal
efeito do chumbo neste sistema é a redução dos níveis do grupo prostético heme,
causado pela inibição de algumas enzimas utilizadas na síntese da hemoglobina,
devido a ligação do metal à enzima ácido delta-aminolevulínico desidrata-se
(ALA-D), causando o acúmulo do ácido delta-aminolevulínico (ALA) no sangue e na
urina. Deste modo, a determinação do ácido delta aminolevulínico urinário
(ALA-U) pode ser empregado para o monitoramento da exposição ocupacional ao
chumbo inorgânico, paralelamente aos níveis do metal no sangue.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O Ácido Fenilglioxílico é um indicador biológico da exposição
ocupacional ao estireno. O estireno, também denominado feniletileno, é um
líquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada
volatilidade. É utilizado na produção de polímeros plásticos, resinas, borracha
sintética, na fabricação de produtos de fibra de vidro e sínteses orgânicas. O
estireno possui ação irritante de pele e mucosa, apresenta neurotoxicidade
central e periférica, além de ser hepatotóxico e carcinogênico.
O Ácido Mandélico é o principal metabólito do estireno e também do etil
benzeno. A relação Ácido Mandélico/Ácido Fenilglioxílico varia com a
concentração ambiental, sendo maior em concentrações mais elevadas de Estireno.
A determinação dos Ácidos Mandélico e Fenilglioxílico é realizada para a
monitorização biológica de trabalhadores expostos a estireno. Níveis elevados
destes metabólitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva ao
composto. O ácido fenilglioxílico é excretado na urina em concentrações
significativamente menores.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O Ácido Fenilglioxílico é um indicador biológico da exposição
ocupacional ao estireno. O estireno, também denominado feniletileno, é um
líquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada
volatilidade. É utilizado na produção de polímeros plásticos, resinas, borracha
sintética, na fabricação de produtos de fibra de vidro e sínteses orgânicas. O
estireno possui ação irritante de pele e mucosa, apresenta neurotoxicidade
central e periférica, além de ser hepatotóxico e carcinogênico.
O Ácido Mandélico é o principal metabólito do estireno e também do etil
benzeno. A relação Ácido Mandélico/Ácido Fenilglioxílico varia com a
concentração ambiental, sendo maior em concentrações mais elevadas de Estireno.
A determinação dos Ácidos Mandélico e Fenilglioxílico é realizada para a
monitorização biológica de trabalhadores expostos a estireno. Níveis elevados
destes metabólitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva ao
composto. O ácido fenilglioxílico é excretado na urina em concentrações
significativamente menores.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O folato é uma vitamina essencial, vital para o crescimento normal das
células e a síntese do ADN. Ele está presente em uma grande variedade de alimentos,
tais como hortaliças de folhas escuras, frutas cítricas, levedura, feijão, ovos
e leite e é absorvido pelo intestino delgado e armazenado no fígado. A
deficiência de folato pode ser causada por um consumo alimentar insuficiente,
má absorção ou uma utilização excessiva de folato, que ocorre com muita
frequência durante a gravidez, podendo ocasionar anemia megaloblástica e até
mesmo graves problemas neurológicos. O alcoolismo, a hepatite e outras doenças
hepáticas também podem causar um consumo excessivo de folato. Para avaliar o
estado do folato, utilizam-se os níveis de folato no soro e nos glóbulos
vermelhos. Os níveis de folato no soro indicam a ingestão recente de ácido
fólico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O ácido hipúrico é utilizado como indicador de exposição dos
trabalhadores ao tolueno, estando a sua concentração relacionada à exposição
ocupacional, durante a jornada de trabalho do dia. O tolueno é usado como
solvente para óleos, borracha natural, resinas, borracha sintética, carvão,
piche, betume e acetil-celuloses, como diluente e solvente para vernizes e
tintas e como matéria-prima para síntese orgânica de cloreto de benzoila,
benziliceno, sacarina, cloramina T, trinitrotolueno. O tolueno possui ação
tóxica principalmente no sistema nervoso central, fígado e rins. É
biotransformado no organismo, originando, principalmente o ácido benzoico que
conjugado com a glicina, produz o ácido hipúrico, seu principal metabólito urinário.
Em exposições agudas e crônicas. Apresenta ação irritante sobre pele e
mucosas. Em exposições crônicas, pode provocar hepatotoxicidade, nefro
toxicidade e perda auditiva. Adicionalmente, tendo em vista seus efeitos
tóxicos, todos os trabalhadores com risco de exposição ao tolueno devem
realizar monitorização biológica por meio de exames toxicológicos para avaliar
seu grau de exposição a este solvente.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido hipúrico é utilizado como indicador de exposição dos trabalhadores
ao tolueno, estando a sua concentração relacionada à exposição ocupacional,
durante a jornada de trabalho do dia. O tolueno é usado como solvente para
óleos, borracha natural, resinas, borracha sintética, carvão, piche, betume e
acetil-celuloses, como diluente e solvente para vernizes e tintas e como
matéria-prima para síntese orgânica de cloreto de benzoila, benziliceno,
sacarina, cloramina T, trinitrotolueno. O tolueno possui ação tóxica
principalmente no sistema nervoso central, fígado e rins. É biotransformado no
organismo, originando, principalmente o ácido benzoico que conjugado com a
glicina, produz o ácido hipúrico, seu principal metabólito urinário.
Em exposições agudas e crônicas. Apresenta ação irritante sobre pele e
mucosas. Em exposições crônicas, pode provocar hepatotoxicidade, nefro
toxicidade e perda auditiva. Adicionalmente, tendo em vista seus efeitos
tóxicos, todos os trabalhadores com risco de exposição ao tolueno devem
realizar monitorização biológica por meio de exames toxicológicos para avaliar
seu grau de exposição a este solvente.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido homovanílico (ACHOM) é o principal metabólito da dopamina. Sua
excreção encontra-se aumentada nos casos em que a dopamina é fabricada em
excesso, como nos tumores produtores de catecolaminas (neuroblastomas,
ganglioneuroblastomas e feocromocitomas) e distúrbios esquizóides do
comportamento. Em todos os casos, a liberação de dopamina e o conseqüente
aumento de excreção de HVA podem ser intermitentes. De modo geral, os
neuroblastomas são diagnosticados em crianças e alguns casos com diagnóstico
precoce podem ser tratáveis. Estas patologias, assim como os feocrocitomas, são
associadas à liberação de catecolaminas, em especial a epinefrina e seus
precursores. O diagnóstico destas patologias é bem mais realizado utilizando-se
diferentes marcadores como ACHOM, ácido vanil mandélico (ACVAM) e catecolaminas
urinárias, uma vez que em alguns casos é possível o encontro de apenas um
destes marcadores alterados.
Instruções:
Desprezar
a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª
urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá
ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário
que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na
geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a
coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta
da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco.
No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: O L-lactato é o produto final da glicólise anaeróbica. Deriva
predominantemente da musculatura esquelética, cérebro, pele, medula renal e
eritrócitos. A lactato desidrogenase catalisa a redução do piruvato a lactato.
Existem duas importantes situações clínicas nas quais ocorre a acidose láctica:
infecções associadas à hipóxia, por exemplo, choque, falha cardíaca congestiva,
enfarte do miocárdio, perda de sangue e edema pulmonar, distúrbios metabólicos
ou relativos a drogas/toxinas. São exemplos dos distúrbios metabólicos a
diabetes mellitus, a doença hepática e a neoplasia. Os distúrbios metabólicos
congênitos incluem a glicogenólise de tipo I. Os exemplos de drogas/toxinas que
provocam um lactato elevado são o metanol, etanol, epinefrina e acetominofen. A
glicólise resultante de exercício físico provoca um aumento da concentração de
lactato na corrente sanguínea. Portanto, o doente deve estar em repouso antes
de se colher a amostra. Em especial, devem ser evitados movimentos da mão e do
braço.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Evitar a realização de atividade física.
Descrição: O L-lactato é o produto final da glicólise anaeróbica. Deriva
predominantemente da musculatura esquelética, cérebro, pele, medula renal e
eritrócitos. A lactato desidrogenase catalisa a redução do piruvato a lactato.
Existem duas importantes situações clínicas nas quais ocorre a acidose láctica:
infecções associadas à hipóxia, por exemplo, choque, falha cardíaca congestiva,
enfarte do miocárdio, perda de sangue e edema pulmonar, distúrbios metabólicos
ou relativos a drogas/toxinas. São exemplos dos distúrbios metabólicos a
diabetes mellitus, a doença hepática e a neoplasia. Os distúrbios metabólicos
congênitos incluem a glicogenólise de tipo I. Os exemplos de drogas/ toxinas
que provocam um lactato elevado são o metanol, etanol, epinefrina e
acetominofen. A glicólise resultante de exercício físico provoca um aumento da
concentração de lactato na corrente sanguínea.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Coletar o material após esforço.
Descrição: O ácido mandélico é o principal indicador biológico da exposição
ocupacional ao estireno, que ocorre durante a produção de polímeros plásticos,
como poliestireno, resinas, borracha sintética e produtos de fibra de vidro. O
estireno é absorvido em cerca de 98% pela via pulmonar e em 2% pela pele.
O esforço físico durante a exposição favorece a absorção. O etilbenzeno
é outra substância que é metabolizada em ácido mandélico. Este solvente é
utilizado como aditivo em combustível e na produção de estireno.
O etilbenzeno tem também como metabólito o ácido fenilglioxílico. Estes
metabólitos precisam ser coletados na urina após no mínimo dois dias de
exposição ao solvente. Menos de 3% do estireno é excretado na forma inalterada,
85%, na forma de ácido mandélico na urina e o restante, na forma de ácido
fenilglioxílico na urina.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido mandélico é o principal indicador biológico da exposição
ocupacional ao estireno, que ocorre durante a produção de polímeros plásticos,
como poliestireno, resinas, borracha sintética e produtos de fibra de vidro. O
estireno é absorvido em cerca de 98% pela via pulmonar e em 2% pela pele.
O esforço físico durante a exposição favorece a absorção. O etilbenzeno
é outra substância que é metabolizada em ácido mandélico. Este solvente é
utilizado como aditivo em combustível e na produção de estireno.
O etilbenzeno tem também como metabólito o ácido fenilglioxílico. Estes
metabólitos precisam ser coletados na urina após no mínimo dois dias de
exposição ao solvente. Menos de 3% do estireno é excretado na forma inalterada,
85%, na forma de ácido mandélico na urina e o restante, na forma de ácido
fenilglioxílico na urina.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Ácido Metilhipúrico é o indicador biológico da exposição ocupacional ao
xileno. O ácido metilhipúrico representa mais de 95% da fração metabolizada dos
xilenos (dimetilbenzenos). Eles são líquidos incolores, de elevada
lipossolubilidade e praticamente insolúveis em água. Os xilenos são utilizados
como thinner para tintas e lacas, agentes de limpeza além de outros usos
industriais. Os xilenos podem sofrer absorção através das vias cutânea e
pulmonar. São biotransformados no fígado sendo excretados na urina. Ingestão de
álcool inibe a biotransformação do xileno, diminuindo a excreção de seu
metabólito na urina.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Ácido Metilhipúrico é o indicador biológico da exposição ocupacional ao
xileno. O ácido metilhipúrico representa mais de 95% da fração metabolizada dos
xilenos (dimetilbenzenos). Eles são líquidos incolores, de elevada
lipossolubilidade e praticamente insolúveis em água. Os xilenos são utilizados
como thinner para tintas e lacas, agentes de limpeza além de outros usos
industriais. Os xilenos podem sofrer absorção através das vias cutânea e
pulmonar. São biotransformados no fígado sendo excretados na urina. Ingestão de
álcool inibe a biotransformação do xileno, diminuindo a excreção de seu
metabólito na urina.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado a amostra no início do primeiro dia da
semana da jornada de trabalho, ou antes do período de exposição. Manter a
amostra refrigerada desde o momento da coleta.
Descrição: Utilizado para estabelecer esse diagnóstico e igualmente para
acompanhar pessoas com determinados erros inatos do metabolismo bastante raros,
como acidemia metilmalônica e defeitos do metabolismo da B12. A deficiência da
vitamina B12 pode ser provocada por dieta vegetariana estrita, déficit
nutricional, gastrite atrófica, doenças inflamatórias intestinais, entre outras
causas, e ocasiona problemas neurológicos que podem se tornar irreversíveis se
não forem adequadamente tratados. Produzido pela degradação de certos aminoácidos,
do colesterol, de alguns ácidos graxos e de pirimidinas, o ácido metilmalônico
se transforma em ácido succínico pela ação da enzima metilmalonil-CoA mutase,
que tem a vitamina B12 como cofator essencial. O fato é que, na prática, esse
ácido é considerado um marcador mais sensível de deficiência de B12 do que a
própria dosagem da cobalamina, uma vez que retrata melhor os teores
intracelulares dessa vitamina, além de ser mais estável e abundante.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A acidúria metilmalônica congênita, é considerado um erro inato do
metabolismo resultando em uma severa acidose metabólica manifestando-se durante
o período neonatal e infância tardia. Esta desordem resulta de uma deficiência
na conversão de metilmalonil-coenzima A em succinil-coenzima A, acarretando
concentrações muito elevadas de metilmalonato no sangue e na urina.
Normalmente, menos que 5 mg de metilmalonato são excretados diariamente pela
urina, no entanto, neste erro inato do metabolismo, as excreções urinárias são
maiores que 4-6 gramas. A excreção de metilmalonato é elevada também na
deficiência de vitamina B12, porém os níveis são consideravelmente menores, não
excedendo 1 grama por dia. A acidemia metilmalônico é um distúrbio metabólico
hereditário raro que ocorre em um 1 para 50.000 a 100.000 bebês. Parecem
normais no nascimento, porém se a criança sobrevive ao período neonatal, o
curso clínico subsequente é caracterizado por episódios recorrentes de grave
acidose metabólica, retardo mental, convulsões, retardo de desenvolvimento e
acidentes vasculares cerebrais.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido trans, trans-mucônico é um indicador biológico de exposição ao
benzeno para avaliar baixas exposições a este solvente no ambiente de trabalho.
O benzeno é um líquido incolor, volátil, praticamente insolúvel em água. É
empregado na indústria química e petroquímica de calçados e de colas
sintéticas. Também é componente na fabricação de gasolina, tintas, removedores,
tinturas, inseticidas, plástico borrachas, detergentes, explosivos e produtos
farmacêuticos. O benzeno é biotransformado principalmente no fígado formando,
entre outros metabólitos, o ácido trans, trans-mucônico que é excretado na
urina.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido tricloroacético (TCA) é o indicador biológico da exposição ao
tetracloroetileno (percloretileno). O tetracloroetileno é usado no
desengraxamento de peças metálicas, em lavagens a seco e na indústria têxtil.
Apenas 3% do tetracloroetileno absorvido é metabolizado a TCA. Pequena parte do
TCA é reduzido a tricloroetanol (TCE). Fenobarbital ou outros indutores
enzimáticos podem aumentar a metabolização do tetracloroetileno a TCA. A
dosagem urinária do TCA tem boa correlação com a exposição, mas não com o
efeito biológico. Deve-se ressaltar que outros compostos clorados
(tricloroetileno, tricloroetano e hidrato de cloral) também produzem o TCA.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O ácido úrico é o
principal produto do catabolismo de purina no ser humano. A maior parte da
formação do ácido úrico ocorre no fígado e é eliminada através dos rins, a
quantidade de ácido úrico do organismo é determinada pelo equilíbrio entre a
síntese e a eliminação. A hiperuricemia poder ser classificada em primária
(eliminação reduzida) e secundária (excesso de produção). Sua forma primária
está relacionada diretamente à Gota, Síndrome de Lesch- Nyhan e a maior
atividade da síntese de fosforibosil-pirofosfato. A forma secundária está
associada a diversas condições patológicas como insuficiência renal, doenças
mieloproliferativas, doenças hemolíticas, consumo excessivo de álcool, etc. A
hipouricemia pode ser causada
pelo aumento da excreção de ácido úrico renal originadas por doenças como a
Síndrome de Fanconi e Diabetes Mellitus, ou pela diminuição da produção causada
pela xantinúria hereditária, terapia medicamentosa com alopurinol e síndrome
hipereosinofílica.
Instruções:
- Jejum de 8 horas.
Descrição: A maior parte de formação do ácido úrico ocorre no fígado e cerca de
70% da sua eliminação ocorre através dos rins. A quantificação da excreção de
ácido úrico urinário é utilizada para identificar a excreção aumentada de urato
em pacientes com cálculo renal, doenças hereditárias além de auxiliar no
diagnóstico de insuficiência renal aguda e crônica. Além de ajudar na seleção
do tratamento apropriado da hiperuricemia, fornecendo uma indicação se os
doentes devem ser tratados com drogas uricosuricas para aumentar a excreção
renal ou alopurinol para suprimir a síntese da purina.
Instruções:
Desprezar
a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª
urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá
ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário
que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na
geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a
coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta
da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco.
No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: O ácido valpróico é usado primariamente no tratamento de pacientes com
crises parciais complexas que ocorrem isoladamente ou com outros tipos de
crise. Pode ser administrado sozinho ou em combinação com outras drogas como
fenobarbital ou fenitoína. O ácido valpróico aumenta a concentração do
ácido-gama aminobutírico (GABA) inibindo a transaminase GABA. GABA é um
inibidor potente de descargas pré e pós-sinápticas no sistema nervoso central.
O ácido valpróico circula principalmente ligado a proteínas. Compete com a
fenitoína por locais ligados à proteína. O ácido valpróico também inibe a
liberação renal de fenobarbital. Quando o ácido valpróico e o fenobarbital são
usados em conjunto, a concentração de fenobarbital pode ser aumentada em até
40%. O ácido valpróico é quase completamente absorvido após a administração
oral, alcançando sua concentração máxima em 1 a 2 horas após a administração.
As concentrações em plasma devem ser monitoradas para ajudar a manter uma
dosagem efetiva e prevenir efeitos colaterais causados por uma concentração
excessiva.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O ácido vanilmandélico (VMA) é o principal metabólito da epinefrina e
norepinefrina. Encontra-se elevado em situações onde ocorrem elevada produção
de catecolaminas como no feocromocitoma, ganglioneuroblastoma, neuroblastoma e
ganglioneuroma. Apresenta sensibilidade inferior à dosagem de metanefrinas. É
detectado em 70% dos casos de neuroblastoma.
Instruções:
Desprezar
a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª
urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá
ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário
que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na
geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a
coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta
da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco.
No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: O ácido vanilmandélico (VMA) é o principal metabólito da epinefrina e
norepinefrina. Encontra-se elevado em situações onde ocorrem elevada produção
de catecolaminas como no feocromocitoma, ganglioneuroblastoma, neuroblastoma e
ganglioneuroma. Apresenta sensibilidade inferior à dosagem de metanefrinas. É
detectado em 70% dos casos de neuroblastoma.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Este exame pode ser utilizado como avaliação da função hepática, antes
da formação dos sinais clínicos de doença avançada e na fase inicial da
depuração hepática endógena. Pode também ser tido como um indicador da melhora
histológica hepática em pacientes com hepatite crônica C, que estão respondendo
ao tratamento com Interferon, além de marcador de colestase intra-hepática na
gravidez.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A determinação dos níveis plasmáticos de ácidos graxos de cadeia muito
longa é útil para o diagnóstico de doenças em que há defeito na função do
peroxissomo. Essas doenças são geneticamente determinadas e tão heterogêneas
quanto sua expressão clínica.
Instruções:
-
Jejum de 12 horas.
Descrição: Exame útil na avaliação metabólica de pacientes que apresentem
endocrinopatias ou determinados erros inatos metabólicos. A quase totalidade
dos ácidos graxos presentes no soro estão esterificados, ou seja, ligados ao
colesterol ou glicerol (triglicérides). Apenas de 2 a 5% dos ácidos graxos
totais circulam na forma livre ou não esterificada. Níveis significativamente
elevados de ácidos graxos livres são encontrados no diabetes mellitus descompensado
e em situações que envolvem excesso de liberação de hormônios lipoativos como
adrenalina, noradrenalina, glucagon, TSH e ACTH. O - Jejum prolongado pode
também ocasionar elevação dos ácidos graxos livres, assim como algumas
glicogenoses e defeitos congênitos da oxidação dos ácidos graxos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os ácidos orgânicos compõem um grupo de substâncias de propriedades
ácidas que possuem átomos de carbono em sua fórmula. Os ácidos orgânicos, de um
modo geral, são largamente aplicados a dietas animais, como bovinos, suínos e
aves de corte. Essa técnica facilita a digestão de proteínas, a absorção de
nutrientes no intestino e diminui o pH estomacal, evitando a proliferação
exagerada de micro-organismos patogênicos e melhorando o trânsito intestinal.
Com a redução do pH, o trânsito intestinal melhora, a produção e a secreção de
sucos pancreáticos são estimuladas e a atividade de enzimas proteolíticas é
potencializada. Isso interfere diretamente no desenvolvimento animal. O
organismo humano produz alguns tipos de ácidos orgânicos, no entanto, podem
ocorrer erros no metabolismo desses compostos, que são os casos das acidemias e
acidúrias orgânicas. Essas doenças são hereditárias e se caracterizam pelo
acúmulo de ácidos orgânicos e derivados nos tecidos, sangue, urina, além de
outros líquidos corpóreos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os distúrbios do metabolismo dos ácidos orgânicos, também conhecidos
como acidemias e acidúrias orgânicas, são um grupo heterogêneo de doenças
metabólicas hereditárias envolvendo tipicamente vias metabólicas envolvidas na
degradação dos aminoácidos, carboidratos, e ácidos graxos. Este exame pode ser
realizado em indivíduos de todas as idades, mesmo sendo amostras colhidas em
papel filtro. O teste é indicado nos casos de crianças com teste de triagem neonatal
positiva para doenças metabólicas ou indivíduos diagnosticados com alguma
doença metabólica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é produzido na hipófise e atua
como estimulante na produção de esteroides pelo córtex adrenal. A secreção de
ACTH, por sua vez, é controlada pelo fator de liberação de hormônio
corticotrófico no hipotálamo (CRF) e por feedback negativo da hidrocortisona.
As determinações de ACTH são importantes no diagnóstico diferencial de
insuficiência adrenal e hipersecreção. Na doença de Addison (insuficiência
adrenal primária), níveis elevados são típicos, enquanto níveis reduzidos são a
regra quando a insuficiência adrenal é secundária à deficiência da hipófise. As
determinações de ACTH também podem auxiliar a identificar a causa de
hipersecreção de hidrocortisona na síndrome de Cushing. Os níveis de ACTH são
tipicamente reduzidos quando esta condição é causada por lesões ou hiperplasia
do córtex adrenal, e elevados quando a causa é a produção ectópica de ACTH ou
hipersecreção de ACTH pela hipófise. Os níveis plasmáticos de ACTH exibem uma
variação diurna significativa. Portanto, é importante uniformizar a hora da
coleta. Os valores de referência foram estabelecidos para as 9 horas da manhã,
aproximadamente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Adalimumab é um medicamento utilizado para inibir o fator de necrose
tumoral e reduzir os efeitos de substâncias quem causam inflamação. É destinado
ao tratamento de: artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondilite
anquilosante, Doença de Crohn, Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa,
Psoríase em placas e/ou em Artrite Idiopática Juvenil Poliarticular.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A ADA é uma enzima que catalisa a reação de desaminação da adenosina
para inosina. A enzima é distribuída amplamente em tecidos humanos,
especialmente nos linfócitos T. A atividade de ADA elevado no soro foi
observada em pacientes com hepatites agudas, fibroses hepáticas alcoólicas,
hepatites ativas crônicas, cirrose do fígado, hepatite viral e hepatoma. A
atividade de ADA aumentada também foi observada em pacientes com efusões
tuberculosas. A determinação da atividade de ADA em soro de paciente pode
acrescentar valores sem igual ao diagnóstico de doenças do fígado em combinação
com os testes de ALT ou GGT. O ensaio de ADA também pode ser útil nos
diagnósticos de tuberculose e neurotuberculose.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Adenosina deaminase (ADA) é uma enzima que catalisa a reação de
desaminação da adenosina para inosina. A enzima é distribuída amplamente em
tecidos humanos, especialmente nos linfócitos T. O ensaio de ADA também pode
ser útil nos diagnósticos de tuberculose e neurotuberculose.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento médico.
- Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados e
acondicionar conforme estabelecido para o exame.
Descrição: Os adenovírus humanos (HAdVs) compreendem um importante grupo de
agentes etiológicos, responsáveis por diversas patologias, em adultos e
crianças, como: infecções respiratórias, oculares, gastroentéricas e urinárias.
Estes vírus podem, também, ser isolados das fezes de pacientes assintomáticos
por meses após a infecção. Em indivíduos imunocomprometidos, como pacientes com
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e transplantados, podem causar
infecções generalizadas. Os adenovírus humanos pertencem ao gênero
Mastadenovirus. Este vírus tem a habilidade de infectar uma vasta gama de
tecidos, sendo identificados como agentes etiológicos de diversas patologias,
como por exemplo: síndromes respiratórias, ceratoconjuntivites, infecções
entéricas e renais. Sua sorologia é utilizada no esclarecimento em casos de
suspeita de infecção, e/ou para investigação do estágio imunológico em que o
paciente se encontra.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As vias aéreas superiores são o local em que é mais frequente a infecção
por adenovírus. As manifestações clínicas podem incluir os sintomas de uma
constipação, faringite, amigdalite ou otite média. Em crianças muito pequenas e
em adultos imunocomprometidos podem ocorrer, ocasionalmente, situações mais
graves como infecção disseminada, pneumonia grave, meningite e encefalite. Com
menor frequência, os adenovirus podem causar conjuntivite hemorrágica,
bronquiolite, uma síndrome semelhante à tosse convulsa, cistite (infecção
urinária) e gastroenterite, dependendo do sorotipo envolvido.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Adenovírus são vírus de DNA classificados de acordo com 3 antígenos
capsídeos principais (hexon, penton e fibra). Existem 7 espécies de adenovírus
humanos (A a G) e 57 sorótipos. Diferentes sorótipos estão associados a
diferentes doenças.
Adenovírus são geralmente adquiridos por meio de contato com secreções
(inclusive transmissão por dedos) de uma pessoa infectada ou por contato com um
objeto contaminado (p. ex., toalha, instrumento). A infecção pode ser
transmitida pelo ar ou pela água (p. ex., adquirida ao nadar). A disseminação
viral GI ou respiratória assintomática pode continuar por meses ou até anos.
Instruções:
- O médico deverá indicar qual material coletar.
Descrição: A adiponectina é uma proteína sintetizada pelos adipócitos. Possui
propriedades antiaterogênicas e sensibilizadoras da ação da insulina. Tem sido
utilizada avaliação de resistência à insulina, predição de esteatose hepática
não alcóolica e risco de aterogênese. Geralmente é inversamente proporcional ao
índice de massa corpórea, resistência insulínica, cintura abdominal e leptina.
Está diminuída em pacientes com lipodistrofia e em uso de terapia
antirretroviral. Níveis baixos em obesos estão associados a aumento de
esteatose hepática não alcóolica. Níveis elevados estão associados a melhor
sensibilidade insulínica e controle de diabetes, melhor controle lipídico e
menor reação inflamatória associada ao diabetes mellitus.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A albumina é a proteína mais abundante no plasma humano, representando 55-65% do total de proteínas. As suas principais funções biológicas são o transporte e o armazenamento de uma vasta variedade de ligados, para manter a pressão oncótica e para atuar como uma fonte de aminoácidos endógenos. A albumina liga e solubiliza compostos como a bilirrubina plasmática e ácidos graxos de cadeia longa, bem como estabelece a ligação de inúmeros fármacos. A hiperalbuminemia é rara e é provocada por grave desidratação e estase venosa excessiva. A hipoalbuminemia pode ser provocada por síntese inadequada, como a patologia do fígado ou em dietas com deficiência proteica, catabolismo acrescido decorrente de lesões dos tecidos e inflamação, absorção reduzida de aminoácidos causada por síndromes de absorção deficiente ou má nutrição, perda de proteínas para o exterior, como acontece na síndrome nefrótica, enteropatia ou queimaduras, e distribuição alterada. Os casos graves de hipoalbuminemia resultam numa séria instabilidade da pressão oncótica intravascular que, por sua vez, conduz ao desenvolvimento de edema.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A aldolase é responsável pela conversão da glicose em energia, pertence
à classe das liases (enzimas que adicionam ou removem elementos de água, amônia
ou dióxido de carbono). Elevados níveis da aldolase no sangue podem ser
encontrados em pacientes que apresentam lesões no músculo esquelético como
resultado de traumas, como a dermatomiositite, mononucleose infecciosa,
distrofia muscular, infarto do miocárdio e câncer hepático. Essas condições
causam a danos as células e, consequentemente, à liberação da aldolase para o
sangue periférico. Em contrapartida, a concentração da aldolase no sangue se
mantém normal em casos no qual a fraqueza muscular é resultado de uma doença
neurológica, como a esclerose múltipla. Sendo assim a dosagem da concentração
de aldolase no sangue pode ser usada para determinar a origem da fraqueza
muscular, diferenciando-a de um trauma muscular da miopatia neurológica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A aldosterona é um hormônio esteroide segregado pelo córtex
suprarrenal. A função da aldosterona no metabolismo é controlar o sódio e o
potássio, regulando o volume de fluidos. A aldosterona atua para diminuir a
excreção de sódio e aumentar a excreção de potássio no rim, glândulas
sudoríparas e glândulas salivares. A aldosterona também conserva o sódio no
cólon. Em cada um destes tecidos, a aldosterona atua ligando-se aos receptores
mineralocorticoides e, principalmente, aos ductos colectores corticais do rim.
A regulação do equilíbrio de sódio e potássio é conseguida através de um
conjunto complexo de hormônios que atuam em vários ciclos de realimentação. Os
sistemas renina-angiotensina (RAS) constituem o ciclo de realimentação negativa
mais importante para a regulação do volume. O RAS funciona através de um ciclo
de realimentação longo (envolvendo alterações no volume do fluido) e de um
ciclo de realimentação curto (com inibição direta da secreção da renina pela
angiotensina II). O outro ciclo de realimentação que atua em simultâneo é o
controle do potássio sérico. Estes ciclos de realimentação de interação atuam
em harmonia para definir as concentrações de aldosterona de modo a manter a
homeostase para o volume, pressão sanguínea e potássio em resposta a estímulos
externos. A aldosterona atua no ducto colector cortical para aumentar a
absorção de sódio e diminuir a absorção de potássio. O aumento resultante no
volume de fluido e na pressão sanguínea é detectado nas células
justaglomerulares secretoras de renina, que diminuem a produção de renina. Com
menos renina, é formada menos angiotensina I, pelo que os níveis de
angiotensina II baixam. Níveis mais baixos dos estimuladores agudos da secreção
de aldosterona conduzem a uma redução na síntese e secreção da aldosterona. A
função da aldosterona na regulação da homeostase do potássio é também regulada
principalmente pelo ciclo de realimentação negativa. O aumento dos níveis de
potássio estimula a produção de aldosterona (a aldosterona diminui a reabsorção
do potássio, aumentando a perda de potássio). A subsequente diminuição dos
níveis de potássio no plasma resulta em menos estimulação do potássio das
células glomerulosas supra-renais e baixa a síntese e secreção da
aldosterona.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A aldosterona é um hormônio secretado pela glândula adrenal, e sua
produção é regulada pelo sistema renina-angiotensina.
Instruções:
- Desprezar
a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª
urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá
ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário
que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira.
Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma
garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta da urina caso
necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: A a-1-antitripsina é um inibidor da proteinase que exerce a sua ação
especialmente sobre as serina-proteases. Tanto um déficit hereditário de
a-1-antitripsina como um valor aumentado no quadro de uma reação da fase aguda
é acompanhado de um quadro clínico específico. As doenças deficitárias de
a1-antitripsina têm frequentemente origem genética. A sintomatologia só se
torna evidente a partir de concentrações de 30 a 40% do normal, sobretudo em
doenças hepáticas e pulmonares. Crianças são afetadas predominantemente por
doença hepática; adultos tendem mais para infecções pulmonares. Em fumantes
homozigotos adultos com déficit hereditário de a-1-antitripsina desenvolve-se
uma dispneia ou um enfisema 20 anos, em média, mais cedo que em não fumantes.
As doenças hepáticas devidas a um déficit hereditário de a1-antitripsina podem
apresentar concentrações séricas normais, se existe uma reação inflamatória
aguda do parênquima hepático. Valores aumentados de a1-antitripsina não são
devidos a anomalias genéticas, mas, na maior parte das vezes, a uma reação de
fase aguda em infecções e inflamações. As concentrações podem então chegar a
atingir o triplo da normal. Após gravidez ou contracepção oral observam-se
igualmente valores aumentados.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A alfa 1 antitripsina fecal é utilizada como marcador de perda proteica
pelo tubo digestivo, por ser uma proteína resistente à degradação pelas enzimas
digestivas. Valores aumentados são encontrados nas enteropatias perdedoras de
proteína, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, intolerância ao leite
de vaca, carcinoma gástrico, linfomas do tubo digestivo, Doença de Whipple,
gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal, hipogamaglobulinemia
congênita e Síndrome de Menetrier.
Instruções:
Enviar fezes frescas no coletor estéril, sendo que o volume deve
completar ½ (meio) frasco aproximadamente.
Descrição: Como proteína de fase aguda, a a1-glicoproteína ácida apresenta
concentrações elevadas em infecções, assim como em processos inflamatórios
agudos e crônicos (por exemplo, doença de Crohn). Neste caso, o monitoramento
das concentrações de a1-glicoproteína ácida e de outros parâmetros, como por
exemplo, a PCR, permitem avaliar de modo muito sensível o estado do paciente,
assim como o seu prognóstico. Os pacientes com lesões, queimaduras ou tumores
apresentam elevadas concentrações séricas. Nos pacientes com insuficiência
renal crônica foram medidas concentrações séricas elevadas da a1-glicoproteína
ácida, ainda que não exista qualquer diferença notória entre os doentes
dialisados e os não dialisados. Nos pacientes com doenças crônicas do fígado,
foram encontradas concentrações séricas reduzidas, devido a uma produção limitada
da a1-glicoproteína ácida.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Alfa-2 macroglobulina é uma glicoproteína, constituindo
aproximadamente 4% das proteínas totais do adulto. Seu papel biológico nas
doenças é de proteína transportadora de HGH, insulina e esteroides, se liga a
numerosos compostos circulantes de natureza enzimática, atua na regulação de
reações inflamatórias e inibe a atividade proteolítica da tripsina, da plasmina
e da calicreína. Tem um papel importante nos fenômenos de fibrinólise.
Apresenta efeito antitrombínico progressivo. Inibe a transformação
linfoblástica que poderia iniciar a resposta imunitária da mãe em relação a um
feto antigenicamente diferente. Apresenta valores aumentados durante a
gravidez, em terapia com estrógenos, síndrome nefrótica, diabetes mellitus,
cirrose, bronquite crônica, ataxia teleangiectasia, dermatite atópica,
mongolismo e agamaglobulinemia e valores diminuídos em pacientes com mieloma
múltiplo, artrite reumatoide, pneumopatias agudas, pleuresia, litíase biliar ou
renal, tumores de fígado, infarto do miocárdio, úlceras gastro-duodenais,
gastrites, macroglobulinemia de Waldenström.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A produção de AFP ocorre principalmente no fígado e no saco vitelino do
feto e em quantidade inferior em outros órgãos. A AFP é detectada na circulação
fetal aproximadamente 30 dias após a concepção. Após atingirem o pico de
concentração em 13 semanas de gestação, os níveis reduzem-se gradualmente e até
ao nascimento. Por volta dos 2 anos de idade, os indivíduos normais apresentam
apenas traços de AFP. Níveis elevados de AFP reaparecem nos adultos em
determinadas doenças malignas e durante a gravidez. A alfafetoproteína é um
biomarcador de tumores hepáticos e testiculares. Sua dosagem está indicada no acompanhamento
de portadores dessas condições.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro elemento mais
abundante depois do oxigênio e do silício. É um metal leve, prateado, empregado
na produção de ligas de cobre, zinco, na purificação de água e açúcar, em
cosméticos, em refratários, vidros, abrasivos, tintas, fundição, barcos, fiação
elétrica, entre outros. Os mecanismos que protegem contra o acúmulo de alumínio
(excreção renal e barreira gastrointestinal) estão ausentes nos pacientes
submetidos à diálise ou são altamente exigidos pela ingestão de doses
farmacológicas de sais de alumínio com a finalidade de quelar o fósforo
enteral. As consequências clínicas da intoxicação por alumínio nos pacientes
submetidos à diálise incluem síndrome neurológica, doença óssea induzida por
alumínio, miopatia e anemia. Acompanhar regularmente os níveis séricos de
alumínio são recomendações que limitam a ocorrência da toxicidade pelo alumínio
nos pacientes submetidos à diálise.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro elemento mais
abundante depois do oxigênio e do silício. É um metal leve, prateado, empregado
na produção de ligas de cobre, zinco, na purificação de água e açúcar, em
cosméticos, em refratários, vidros, abrasivos, tintas, fundição, barcos, fiação
elétrica, entre outros. Os mecanismos que protegem contra o acúmulo de alumínio
(excreção renal e barreira gastrointestinal) estão ausentes nos pacientes
submetidos à diálise ou são altamente exigidos pela ingestão de doses
farmacológicas de sais de alumínio com a finalidade de quelar o fósforo
enteral. As consequências clínicas da intoxicação por alumínio nos pacientes
submetidos à diálise incluem síndrome neurológica, doença óssea induzida por
alumínio, miopatia e anemia. Acompanhar regularmente os níveis séricos de
alumínio são recomendações que limitam a ocorrência da toxicidade pelo alumínio
nos pacientes submetidos à diálise.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã
ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro
jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro elemento mais
abundante depois do oxigênio e do silício. É um metal leve, prateado, empregado
na produção de ligas de cobre, zinco, na purificação de água e açúcar, em
cosméticos, em refratários, vidros, abrasivos, tintas, fundição, barcos, fiação
elétrica, entre outros. Os mecanismos que protegem contra o acúmulo de alumínio
(excreção renal e barreira gastrointestinal) estão ausentes nos pacientes
submetidos à diálise ou são altamente exigidos pela ingestão de doses
farmacológicas de sais de alumínio com a finalidade de quelar o fósforo
enteral. As consequências clínicas da intoxicação por alumínio nos pacientes
submetidos à diálise incluem síndrome neurológica, doença óssea induzida por
alumínio, miopatia e anemia. Acompanhar regularmente os níveis séricos de
alumínio são recomendações que limitam a ocorrência da toxicidade pelo alumínio
nos pacientes submetidos à diálise.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã
ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro
jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: As amilases são um
grupo de hidrolases que fracionam os hidratos de carbono complexos em resíduos
de glicose adjacentes. No organismo, a amilase encontra-se presente em diversos
órgãos e tecidos. A concentração mais elevada está presente no pâncreas, onde a
enzima é sintetizada pelas células acinares e depois segregada para dentro do
trato intestinal através do sistema tubular pancreático. As glândulas salivares
também segregam uma potente amilase que inicia a hidrólise dos amidos enquanto
o alimento ainda se encontra na boca e no esôfago. As doenças resultantes da
elevação da alfa-amilase no plasma incluem: pancreatite aguda, parotidite,
alcoolismo, insuficiência renal e doenças como a hepatite viral, AIDS, febre
tifoide, sarcoidose e traumatismo no abdômen superior. Na pancreatite aguda, a
amilase aumenta 5 a 6 horas após o início dos sintomas e permanece elevada
durante 2 a 5 dias. O aumento na atividade plasmática não reflete a gravidade
da doença, a destruição extensa do pâncreas pode não causar um aumento
significativo da concentração plasmática da alfa-amilase pancreática. A
alfa-amilase é excretada por filtração glomerular e depois 50% é reabsorvida
pelos túbulos. Esta reabsorção é significativamente reduzida em casos de lesões
tubulares transitórias, após queimaduras, na presença de cetoacidose diabética
e pancreatite aguda bem como proteinúria, resultando num aumento da eliminação
da alfa-amilase.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: A amilase é uma enzima catalisadora produzida pelo pâncreas e pelas
glândulas salivares, que atua na digestão do amido e do glicogênio. Ela pode
ligar-se a proteínas, como as imunoglobulinas, formando complexos de alto peso
molecular denominados macroamilases.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A medição da alfa-amilase na urina é utilizada no diagnóstico de
pancreatite aguda onde encontra-se elevada, e das macroamilasemias onde
encontra-se diminuída. No diagnóstico de pancreatite, no entanto não tem
elevada especificidade visto que seus níveis aumentam também na insuficiência
renal, perfuração duodenal, uso de grandes doses de corticoides, após cirurgia
abdominal, câncer pancreático e hemoglobinúria (presença de hemoglobina na
urina em concentrações anormalmente altas).
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: É uma proteína de fase aguda e encontra-se elevada em processos
inflamatórios, tanto processos virais, quanto bacterianos. Se a infecção atenua
pela tomada de medicamentos, sua dosagem diminui rapidamente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O cloridrato de amitriptilina é potente antidepressivo com propriedades
sedativas. Seu mecanismo de ação no homem não é conhecido. Não é inibidor da
monoaminoxidase e não age primordialmente por estimulação do sistema nervoso
central. Em amplo uso clínico, verificou-se que cloridrato de amitriptilina tem
sido bem tolerado. O cloridrato de amitriptilina também tem mostrado ser eficaz
no tratamento da enurese em alguns casos onde a doença orgânica foi excluída. O
modo de ação do cloridrato de amitriptilina na enurese não é conhecido.
Entretanto, cloridrato de amitriptilina possui propriedades anticolinérgicas e
os medicamentos deste grupo, como a beladona, têm sido usados no tratamento da
enurese. Níveis séricos elevados de amitriptilina podem advir de interações
medicamentosas com hidrocortisona, neurolépticos, cimetidina e contraceptivos
orais. As concentrações podem estar diminuídas pelo uso de barbitúricos e
tabaco. Indivíduos negros tendem a ter níveis mais elevados da droga. Níveis plasmáticos
terapêuticos podem não se correlacionar com a efetividade do tratamento.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A adenosina 3',5' - monofosfato cíclico (cAMP ou AMP cíclico) é uma
molécula importante na transdução de sinal em uma célula. É um tipo de
mensageiro secundário celular pós-ativação do receptor tubular de PTH. A
dosagem urinária de AMP cíclico é útil na avaliação da ação do PTH em nível
tubular renal, em casos de suspeita de hiperparatiroidismo. O AMP cíclico
urinário provém de duas fontes distintas: uma porção constante, proveniente de
filtração glomerular e uma porção derivada da ação do paratormônio (PTH) sobre
células tubulares renais. Resultados falso-positivos podem ocorrer pela
presença de moléculas circulantes que estimulam o receptor de PTH. Nos
pseuhipoparatireoidismo não haverá incremento nos níveis de AMPc, a despeito de
níveis elevados de PTH.
Instruções:
Desprezar
a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª
urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá
ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário
que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na
geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a
coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta
da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco.
No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: As doenças mieloproliferativas crônicas constituem-se em um grupo
heterogêneo de afecções caracterizadas por acentuada hematopoese, com maturação
dos precursores anômalos produzidos pela medula óssea. Em diversas situações,
faz-se necessária a diferenciação entre doença primária da medula óssea e casos
reacionais ou secundários, que podem cursar com aumento na série vermelha, nos
granulócitos ou nas plaquetas no sangue periférico. Pacientes com suspeita
clínica de doenças mieloproliferativas crônicas, principalmente Trombocitemia
Essencial (TE) e Mielofibrose idiopática (MFI), podem ter o diagnóstico clínico
auxiliado através da pesquisa de mutações W515K e W515L no gene MPL, presente
em cerca de 5% dos casos de TE e MFI, quando negativos para a mutação V617F no
gene Janus kinase 2 (JAK-2).
Neste teste é realizada a pesquisa de mutações no exon 10 do gene MPL.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Um metabólito da di-hidrotestosterona, considerado um marcador da ação
androgênica periférica. Encontra-se aumentado em mulheres com hirsutíssimo
idiopático e em portadoras de Síndrome de Ovários Policísticos. Encontra-se
diminuído em homens com deficiência de 5-alfa-redutase. Considerado um marcador
para o tratamento de hirsutíssimo idiopático e hiperplasia adrenal congênita.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O interesse clínico em relação a androstenediona, refere-se ao fato
dessa ser frequentemente elevada em casos de crescimento anormal de pelos
(hirsutíssimo) e de virilização. Seus níveis plasmáticos aumentam
constantemente a partir aproximadamente do sétimo ano de vida, começando a
diminuir gradualmente após os trinta anos. A androstenediona apresenta uma
variação diurna, tendo o nível mais elevado de manhã, bem como uma variação
cíclica durante o período menstrual, apresentando níveis mais elevados perto do
meio do ciclo. Durante a gravidez
observa-se um aumento nos níveis plasmáticos. Deve- se correlacionar os níveis
de androstenediona com S-DHEA, DHEA e Testosterona, pois é comum ter todo o
perfil diminuído ou aumento.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Exercícios: Evitar a realização de atividade física.
Descrição: A anfetamina apresenta efeito estimulante, é atribuída a um grupo de
substâncias como: fenproporex, metilfenidato, manzidol, metanfetamina e
dietilpropiona. Todas essas são comercializadas sob a forma de medicamento. Porém,
outro tipo de anfetamina, bem conhecido, de uso ilícito, é a
metilenodioximetanfetamina (MDMA), popularmente conhecido como ecstasy. É
indicado para suspeita de abuso medicamentoso ou uso ilícito. Os metabólitos
podem ser detectados na urina entre 24 e 48 horas após o uso. A detecção do uso
da droga depende de vários fatores: do usuário, como peso, uso agudo ou
crônico; do tipo de droga utilizada; da dose utilizada. Outros fatores que
influenciam: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido
ingerido.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato médio.
Descrição: Autoanticorpos contra ß2-glicoproteina I são descritos em várias
doenças autoimunes. A presença de anti-ß2GPI pode ser relatada no
desenvolvimento de trombose venosa e arterial, tromboembolismo venoso,
trombocitopenia e aborto.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Nas doenças autoimunes reumatoides podem ser encontrados vários perfis
dos autoanticorpos para estes antígenos. Em uma alta incidência, eles estão
relacionados à Lupus eritromatóide sistêmico ativo e inativo, doença do tecido
conjuntivo misto (Síndrome de Sharp), artrites reumatoides, Síndrome Sjögren,
escleroderma, dermatite fotosensitiva e Lupus induzido por drogas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença celíaca consiste numa patologia para toda a vida, na qual a
ingestão de glúten, gliadina do trigo insolúvel em água, prolaminas do centeio
e cevada provocam uma inflamação crônica, causando lesões na mucosa do
intestino delgado. Os anticorpos anti Gliadina (AAG) são predominantemente das
classes IgA e IgG e detectados no soro da maioria dos celíacos não tratados e
também naqueles assintomáticos. Após a introdução da dieta isenta de glúten
observa-se um declínio gradual de seus níveis séricos. Estudos mostram uma
queda dos títulos dos anticorpos IgA após três meses de restrição de glúten,
queda esta que se mantém, até que, com um ano de aderência ao tratamento,
praticamente todos os títulos estão negativos, isto é, dentro dos parâmetros
dos indivíduos normais. Entretanto, a determinação dos AAG é válida e de grande
utilidade para selecionar os pacientes para a biópsia intestinal, nos quais se
suspeita a presença de doença celíaca, assim como no seguimento dos pacientes
celíacos em relação à adesão à dieta sem glúten. Títulos altos dos AAG também
são encontrados em pacientes com enteropatias não-celíacas como, por exemplo,
na alergia à proteína do leite de vaca, na síndrome pós-enterite, atualmente
denominada diarreia persistente, e na doença de Crohn. Títulos positivos destes
anticorpos também são relatados em outras doenças não do trato gastrointestinal
como, por exemplo, na síndrome de Sjögren e na artrite reumatoide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença celíaca consiste numa patologia para toda a vida, na qual a
ingestão de glúten, gliadina do trigo insolúvel em água, prolaminas do centeio
e cevada provocam uma inflamação crônica, causando lesões na mucosa do
intestino delgado. O anticorpo anti-Gliadina (AAG) são predominantemente das
classes IgA e IgG e detectados no soro da maioria dos celíacos não tratados e
também naqueles assintomáticos. Após a introdução da dieta isenta de glúten
observa-se um declínio gradual de seus níveis séricos. Estudos mostram uma
queda dos títulos dos anticorpos IgA após três meses de restrição de glúten,
queda esta que se mantém, até que, com um ano de aderência ao tratamento,
praticamente todos os títulos estão negativos, isto é, dentro dos parâmetros
dos indivíduos normais. Entretanto, a determinação dos AAG é válida e de grande
utilidade para selecionar os pacientes para a biópsia intestinal, nos quais se
suspeita a presença de doença celíaca, assim como no seguimento dos pacientes
celíacos em relação à adesão à dieta sem glúten. Títulos altos dos AAG também
são encontrados em pacientes com enteropatias não-celíacas como, por exemplo,
na alergia à proteína do leite de vaca, na síndrome pós-enterite, atualmente
denominada diarreia persistente, e na doença de Crohn. Títulos positivos destes
anticorpos também são relatados em outras doenças não do trato gastrointestinal
como, por exemplo, na síndrome de Sjögren e na artrite reumatoide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença celíaca consiste numa patologia para toda a vida, na qual a
ingestão de glúten, gliadina do trigo insolúvel em água, prolaminas do centeio
e cevada provocam uma inflamação crônica, causando lesões na mucosa do
intestino delgado. Os anticorpos anti-Gliadina (AAG) são predominantemente das
classes IgA e IgG e detectados no soro da maioria dos celíacos não tratados e
também naqueles assintomáticos. Após a introdução da dieta isenta de glúten
observa-se um declínio gradual de seus níveis séricos. Estudos mostram uma
queda dos títulos dos anticorpos IgA após três meses de restrição de glúten,
queda esta que se mantém, até que, com um ano de aderência ao tratamento,
praticamente todos os títulos estão negativos, isto é, dentro dos parâmetros
dos indivíduos normais. Entretanto, a determinação dos AAG é válida e de grande
utilidade para selecionar os pacientes para a biópsia intestinal, nos quais se
suspeita a presença de doença celíaca, assim como no seguimento dos pacientes
celíacos em relação à adesão à dieta sem glúten. Títulos altos dos AAG também
são encontrados em pacientes com enteropatias não-celíacas como, por exemplo,
na alergia à proteína do leite de vaca, na síndrome pós-enterite, atualmente
denominada diarreia persistente, e na doença de Crohn. Títulos positivos destes
anticorpos também são relatados em outras doencas não do trato gastrointestinal
como, por exemplo, na síndrome de Sjögren e na artrite reumatoide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O auto anticorpo anti-Jo-1 é considerado marcador sorológico de um
subgrupo de polimiosite inflamatória idiopática no adulto, particularmente com
quadro de doença pulmonar intersticial, fenômeno de Raynaud, mãos de mecânico e
artralgia, denominada síndrome antissintetase. Cerca de 30% dos pacientes
adultos com polimiosite são anti-Jo1 positivos e essa frequência é maior (60%)
em pacientes com comprometimento intersticial pulmonar. No teste do FAN, sua
presença está associada ao padrão citoplasmático pontilhado fino.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A hepatite autoimune (HAI) é doença
necroinflamatória crônica do fígado, cujos agentes desencadeantes ainda não
estão estabelecidos. A fisiopatogenia da doença é pouco conhecida,
provavelmente, decorrente da interação entre predisposição genética e agente
desencadeador externo (infecciosos, drogas ou toxinas). O antimicrossoma de
fígado e rim tipo 1 (ALKM-1) é o marcador mais importante da HAI-2, presente em
cerca de 90% dos casos. É também o marcador de cerca de 10% dos casos de HAI.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA), juntamente com
anticorpos anti-neutrófilos (pANCA), encontram-se entre os dois marcadores mais
úteis e muitas vezes discriminante para a colite. ASCA tende a reconhecer a
doença de Crohn com mais frequência, ao passo que pANCA tendem a reconhecer
colite ulcerativa. Ambas as doenças causam inflamação intestinal, mas possuem
diferentes quadros clínicos e opções terapêuticas. A doença de Crohn geralmente
afeta a porção distal do intestino delgado, podendo também afetar alguma outra
parte do trato digestivo. A inflamação é assimétrica e segmentada,
aprofundando-se nos tecidos afetados. Na retocolite ulcerativa, a inflamação é
confinada ao colo e reto, é simétrica e contínua desde o reto proximal, e
envolve as camadas mais altas de revestimento do colo e reto. Os Anticorpos
Anti-Saccharomyces cerevisiae IgG e IgA são encontrados com prevalência
significativamente maior em pacientes com doença de Crohn (60 a 70%) do que em
pacientes com retocolite ulcerativa (10 a 15%).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: São anticorpos contra o antígeno Ro, que é uma proteína citoplasmática
pequena ligada ao RNA, cuja função é desconhecida. Este anticorpo está presente
em cerca de 70% dos pacientes com síndrome de Sjogren primária. Já na síndrome
associada à artrite reumatoide está presente em 40% dos casos. Estes anticorpos
também ocorrem em 30% dos pacientes com LES, onde marca as formas de lúpus
neonatal, lúpus subagudos cutâneos e na síndrome do anticorpo antifosfolípide.
Como o antígeno Ro não é encontrado em tecidos de rato, substrato comumente
usados para realização do FAN, leva a resultados FAN negativos, tornando-se
positivo apenas quando as utiliza células humanas (Hep-2). Isto ocorre numa
incidência de 1 a 2%.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: São anticorpos contra partículas protéicas do RNA que parecem
participar como um co-fator para a RNA polimerase. O anti-La geralmente
acompanha o anti-Ro. A presença de ambos no LES é geralmente associada a uma
doença mais leve do que quando o Ro está presente isoladamente. O SSb/La ocorre
em mais da metade dos pacientes com Síndrome de Sjogren e no LES em 15%. Este
raramente é visto em outras doenças do tecido conjuntivo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Utilizado no diagnóstico da enteropatia sensível ao glúten da doença
celíaca. A doença celíaca é uma condição crônica, cujas características
principais incluem a inflamação e o esmagamento característico da mucosa
intestinal, resultando numa síndrome de má absorção conhecida como uma
enteropatia sensível ao glúten. Recentemente, têm sido sugeridos testes
sorológicos para anticorpos de anti-gliadina, anti-endomisial e anti-tTG para
examinar os doentes com enteropatia sensível ao glúten, assim como para
controlar a conformidade dietética.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Utilizado no diagnóstico da enteropatia sensível ao glúten da doença
celíaca. A doença celíaca é uma condição crônica, cujas características
principais incluem a inflamação e o esmagamento característico da mucosa
intestinal, resultando numa síndrome de má absorção conhecida como uma
enteropatia sensível ao glúten. Recentemente, têm sido sugeridos testes
sorológicos para anticorpos de anti-gliadina, anti-endomisial e anti-tTG para
examinar os doentes com enteropatia sensível ao glúten, assim como para controlar
a conformidade dietética.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A antitrombina III é um anticoagulante natural, uma glicoproteína
produzida pelo hepatócito, que atua como inibidor de serinoproteases da
coagulação. A deficiência de anti trombina III trata-se de trombofilia, o que
apresenta um maior risco para trombose. Também é utilizada para excluir ou
diagnosticar o seu déficit congênito em doentes com tendência para o
tromboembolismo, em estados pré-operatórios, antes da prescrição de
contraceptivos orais, hepatopatias e terapêutica com heparina ou concentrados
de anti trombina.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O anticorpo anti-RNP aparece em baixos
títulos no Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), lupus discóide, artrite
reumatóide, síndrome de Sjogren e lupus induzido por droga. Está presente nas
formas benignas do LES. Altos títulos de RNP, na ausência de anti-Sm, são
fortemente sugestivos de doença mista do tecido conjuntivo (DMTC), que se
manifesta clinicamente por acometimento cutâneo do tipo esclerodérmico, miosite
e sinovite tipo reumatóide, onde aparece em 100% dos casos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O anticorpo anti-Sm (Smith, nome do primeiro paciente em que foi
reconhecido), possui alta especificidade para o LES, porém sua sensibilidade
nestes pacientes é de apenas 25 a 30%, geralmente durante a fase aguda da
doença. Raramente aparece em outras desordens. Alguns estudos associam a sua
presença com nefrite branda de surto benigno, outros o associam com
envolvimento do SNC, quando manifestação única do LES.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A tireoperoxidase (TPO) é uma hemoglicloproteína associada às membranas,
expressa somente nos tireócitos. Essa enzima catalisa a oxidação do iodeto nos
resíduos de tirosina contidos na tireoglobulina para a síntese de T3 e T4, e é
um dos mais importantes antígenos da glândula tireoide. A detecção de TPOAb é
utilizada como um coadjuvante no diagnóstico dos distúrbios autoimunes da
tireoide, e permite que o médico faça a distinção entre distúrbios autoimunes
da tireoide e bócio ou hipotireoidismo não autoimunes. Os níveis mais elevados
de TPOAb são observados em pacientes afetados pela tireoidite de Hashimoto.
Nessa doença, a predominância de TPOAb em cerca de 90% dos casos confirma a
origem autoimune da doença. Esses autoanticorpos também ocorrem frequentemente
(60%80%dos casos) no decorrer da doença de Graves.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Aproximadamente 10% dos indivíduos hígidos possuem anticorpos
anti-tireoglobulina (TgAb) em níveis mensuráveis. Os TgAb podem ser detectados
em 30% dos pacientes com doença de Graves e em 85% dos pacientes com tireoidite
de Hashimoto. Todavia, nessas doenças encontram-se com mais frequência níveis
elevados de auto anticorpos antitireoperoxidase (auto anticorpos anti-TPO) do
que de TgAb. São necessários métodos sensíveis de teste de TgAb para
identificar os soros de pacientes que contêm auto anticorpos antitireoglobulina
que podem interferir com as medições de tireoglobulina sérica. Além do mais, os
baixos níveis de anti-Tg também são encontrados em até 20% das pessoas
assintomáticas, especialmente nos idosos e com mais frequência nas mulheres do
que nos homens, embora a importância clínica desse auto anticorpo não esteja
clara.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Doença
celíaca (DC) é uma enteropatia imunomediada, precipitada pela ingestão de
alimentos contendo glúten em indivíduos geneticamente predispostos. A
doença resulta da interaçao de fatores ambientais (exposiçao ao glúten), predisposiçao
genética (presença de HLA DQ2/DQ8) e uma resposta imunológica. É necessária a
expressao do HLA DQ2 e/ou HLA DQ8 na superfície das células apresentadoras de
antígenos, mas isso nao é suficiente para causar a doença, pois 30 a 40% da
populaçao em geral pode ter expressao destas moléculas, mas somente 1% irá
apresentar a doença. Na DC há produçao de autoanticorpos contra o endomísio,
elemento do tecido conjuntivo que reveste a musculatura lisa, e mais especificamente para a transglutaminase tecidual,
que é uma enzima intracelular detectada em todas as camadas do intestino
delgado, com predomínio na submucosa. A presença de anticorpos IgA e IgG
mostram melhor associação clínica no diagnóstico laboratorial da doença
celíaca.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Doença celíaca (DC) é uma enteropatia imunomediada, precipitada pela ingestão de alimentos contendo glúten em indivíduos geneticamente predispostos. A doença resulta da interaçao de fatores ambientais (exposiçao ao glúten), predisposiçao genética (presença de HLA DQ2/DQ8) e uma resposta imunológica. É necessária a expressao do HLA DQ2 e/ou HLA DQ8 na superfície das células apresentadoras de antígenos, mas isso nao é suficiente para causar a doença, pois 30 a 40% da populaçao em geral pode ter expressao destas moléculas, mas somente 1% irá apresentar a doença. Na DC há produçao de autoanticorpos contra o endomísio, elemento do tecido conjuntivo que reveste a musculatura lisa, e mais especificamente para a transglutaminase tecidual, que é uma enzima intracelular detectada em todas as camadas do intestino delgado, com predomínio na submucosa. A presença de anticorpos IgA e IgG mostram melhor associação clínica no diagnóstico laboratorial da doença celíaca.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A relevância clínica da detecção de
anticorpos anti-Endomísio IgM não está definida. A presença de anticorpos IgA e
IgG mostram melhor associação clínica no diagnóstico laboratorial da doença
celíaca. A Doença celíaca é uma doença autoimune que ocorre em indivíduos
pré-dispostos, como a reação de sensibilidade ao glúten. Em indivíduos com
pré-disposição genética, uma extensa reação imunológica é acionada, causando
mudanças patológicas nos tecidos, particularmente danos ao intestino delgado.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A hepatite autoimune (HAI) é doença necroinflamatória crônica do
fígado, cujos agentes desencadeantes ainda não estão estabelecidos. A
fisiopatogênica da doença é pouco conhecida, provavelmente, decorrente da
interação entre predisposição genética e agente desencadeador externo
(infecciosos, drogas ou toxinas). O antimicrossoma de fígado e rim tipo 1
(ALKM-1) é o marcador mais importante da HAI-2, presente em cerca de 90% dos
casos. É também o marcador de cerca de 10% dos casos de HAI.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Teste auxiliar no diagnóstico diferencial de doença hepática crônica e
na caracterização de cirrose biliar primária, caso em que se mostra presente em
85% a 95% dos pacientes. Também aparece em 25% a 30% dos portadores de hepatite
crônica ativa. Os anticorpos anti-mitocôndria, no entanto, raramente são
observados em pacientes com obstrução biliar extra-hepática, hepatite induzida
por drogas, hepatite viral, cirrose alcoólica ou câncer hepático. Apenas 1% das
doenças autoimunes pode apresentar positividade. Baixos títulos de anticorpos
são observados na esclerodermia, na Síndrome de Sjörgen, artrite reumatoide e
em outras doenças autoimunes.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Anticorpos contra músculo liso (ASMA) são encontrados em títulos
elevados no soro de 70% dos pacientes com hepatite ativa crônica.
Adicionalmente 50% destes pacientes são positivos para ANA (anticorpos
anti-célula FAN), enquanto 25% demonstram títulos de AMA (anti-mitocondria)
baixos. Os títulos baixos de ASMA podem estar presentes em infecções virais,
malignidades e indivíduos normais.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Fosfolipase A2 é uma enzima importante no processo de clivagem de
fosfolipídios da membrana celular em ácidos graxos e lisofosfolipídios. Além
disto, apresenta um importante papel em diferentes funções celulares, entre
elas, manutenção dos fosfolipídios celulares, formação de prostaglandinas e
leucotrienos, tradução de sinais, proliferação celular e contração muscular. O
auto anticorpos da classe IgG contra o PLA-2R são considerados específicos para
o diagnóstico de glomerulonefrite membranosa primária e podem ser detectados em
70-75% dos pacientes.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: Através deste exame se poderá observar a quais antibióticos a bactéria encontrada no material analisado é sensível ou resistente, ou seja: o antibiograma permitirá a identificação do antibiótico mais adequado para o tratamento da infecção apresentada pelo paciente
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Através deste exame se poderá observar a quais antibióticos a bactéria encontrada no material analisado é sensível ou resistente, ou seja: o antibiograma permitirá a identificação do antibiótico mais adequado para o tratamento da infecção apresentada pelo paciente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O anticoagulante lúpico (ALUPI) são imunoglobulinas da classe de IGG e
IGM e estão associados a doenças tromboembólicas, tais como tromboses venosas
profundas, tromboses arteriais, abortos espontâneos de repetição, acidentes
vasculares cerebrais e plaquetopenia. A detecção laboratorial de ALUPI não deve
ser baseada em um único teste. Deve-se realizar uma combinação de testes de
screening com ensaios para excluir deficiências de fator de coagulação ou a
presença de um inibidor de fator, os quais podem dar origem a resultados
falso-positivos para ALUPI. Ou seja, a detecção deve ser realizada em etapas:
screening para identificação da alteração; exclusão de déficit de fator, confirmando
assim a presença de um inibidor e a caracterização do tipo de inibidor.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O anticorpo anti-nucleossomo é um auto anticorpo contra o nucleossomo,
a unidade fundamental da cromatina. Durante o processo de apoptose, a cromatina
sofre uma clivagem devido a ação de endonucleases, expondo os nucleossomas, que
se comportam então como antígenos, sendo capazes de induzir a formação de
anticorpos. Os anticorpos anti nucleossomo são marcadores diagnósticos de lúpus
eritematoso sistêmico, com uma sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em
torno de 95% a 100%. Aparecem precocemente no curso da doença e seus níveis
séricos guardam correlação com o grau de atividade da doença, especialmente com
atividade de nefrite.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A produção de anticorpos anti-receptores de acetilcolina pode ser
determinada no soro de até 95% dos pacientes com a forma não congênita da
doença Miastenia Gravis (MG). A MG é uma doença autoimune que tem como alvo os
receptores nicotínicos de acetilcolina na membrana pós simpática da junção
neuromuscular, pela ação dos linfócitos T e B ativados os quais aderem aos
receptores e ativam a via do complemento, responsável pela lise final do
receptor. Pessoas normais podem ter auto anticorpos contra receptores de
acetilcolina em pequena quantidade sem desenvolver a doença. Este anticorpo
pode ter três ações: ligador, modulador e bloqueador.
Para este exame o anticorpo pesquisado é o ligador.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A diabetes tipo 1 comumente referida como insulinodependente é causada
pela destruição das células beta do pâncreas. Antes dos primeiros sintomas
clínicos a doença é caracterizada pela presença de auto anticorpos contra uma
variedade de antígenos, tais como: Ácido glutâmico descarboxilase (anti-GAD),
tirosina fosfatase (IA2) e insulina (anti-insulina). A presença destes autos
anticorpos evidencia a atividade da doença autoimune e sua medida pode ser útil
na predição, diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com este tipo de
diabetes. Estes anticorpos são encontrados em 50 a 75% das diabetes tipo 1 e
mais prevalentes em pacientes jovens.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Pacientes diabéticos que recebem insulina por um período longo podem
desenvolver auto anticorpos. Portanto, a presença de anticorpos anti-insulina
(IAA) indica uso prolongado de insulina ou anticorpos de origem autoimune
(diabetes Tipo I). Os IAA podem ocorrer de forma espontânea ou após uso de
insulina. Os IAA apresentam uma positividade de quase 100% nos diabéticos com
menos de 5 anos de diagnóstico, 62% nos diabéticos com 5 a 15 anos de doença e
15% após 15 anos de diagnóstico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A enzima 21-hidroxilase é o principal auto antígeno da glândula
adrenal. O anti 21 -Hidroxilase é o auto anticorpo mais específico para doença
adrenal autoimune (Doença de Addison)
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Chikungunya é uma doença febril aguda causada por um arbovírus, o vírus
Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. A
transmissão ocorre através picada de um mosquito infectado, sendo o Aedes o
mais conhecido vetor. O período de incubação pode variar de 1 a 12 dias e os
principais sintomas são: febre alta (acima de 38,9°C), com início súbito e
duração de vários dias, acompanhada de dor de cabeça, dor nas costas,
calafrios, mialgia, náuseas e vômitos.
O diagnóstico inclui sorologia, cultura viral e técnicas moleculares
(RT-PCR). Os testes sorológicos incluem o ELISA ou Imunofluorescência Indireta.
A IgM se torna positiva 5-7 dias após o início e atinge seu nível mais alto de
três a cinco semanas após o início dos sintomas e podem persistir por
aproximadamente dois meses.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Avaliação da insuficiência adrenal e doença de Addison. Em adultos, a
doença de Addison pode ser causada pela destruição autoimune das células do
córtex adrenal, a qual pode se apresentar de forma isolada ou estar associada a
outras endocrinopatias, caracterizando síndromes poli glandulares autoimunes. A
doença também pode ser secundária à infecção tuberculosa, fungica ou viral,
infiltração por neoplasias primárias ou metastáticas, hemorragia ou trombose
adrenal, amiloidose, sarcoidose, hemocromatose, ou estar relacionada ao uso de
drogas que interferem com a esteroidogênese adrenal. Essas etiologias são mais
comuns com o avanço da idade. Após a introdução de terapia antituberculosa
eficaz, a autoimunidade tornou-se a principal causa de doença de Addison (cerca
de 60% dos casos). Em pacientes no início da doença de Addison autoimune os
anticorpos anti córtex adrenal estão presentes em mais de 90% dos casos. Também
são vistos em 5 a 17% dos pacientes com tuberculose, fungos ou destruição
metastática da adrenal. Anticorpos anti-adrenal também estão presentes em
hipotireoidismo (28% dos casos) e em Hashimoto (7%).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Histonas são proteínas encontradas no núcleo celular, juntamente com o
DNA gnômico. A presença de anticorpos anti-histona é observada em doenças como
lúpus eritematoso sistêmico, lúpus induzidos por drogas e mais raramente na
artrite reumatoide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Leishmania donovani é um protozoário transmitido por um inseto
hematófago, flebótomo, que causa a leishmaniose visceral. Anticorpos IGG podem
estar presentes por um longo período, caracterizando imunidade. Os sintomas
incluem febre, perda de peso e crescimento anormal do baço e do fígado. Pode
ocorrer reatividade cruzada com tripanossomíase, malária, filariose,
esquistossomose e hanseníase. Títulos baixos podem ser vistos em imunodeprimidos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Leishmania é um protozoário flagelado e agente patogênico de
infecções de leishmaniose, é transmitido através da picada de flebótomo fêmea
do gênero Lutzomya e Phlebotomus. A Leishmania causa vários sintomas clínicos,
variando de ataques cutâneos e envolvimento visceral dependendo da espécie e do
estado imunológico do paciente. Testes sorológicos para anticorpos são métodos
de detecção que podem ser usados como triagem em casos de suspeita de
Leishmaniose. Em pacientes imunocomprometidos com altas concentrações de
anticorpos, são geralmente detectados depois da infecção de leishmaniose
visceral. O valor previsível do diagnóstico é em torno de 90%, e um resultado
negativo não exclui a infecção.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Detecção semi-quantitativa de anticorpos IgG para mieloperoxidase (MPO)
no soro humano. Os anticorpos anti-citoplasma de neutrófilo (ANCA) representam
um grupo de auto anticorpos dirigidos para os componentes citoplasmáticos dos granulócitos
e monócitos. O antígeno principal para a pANCA é a mieloperoxidase (MPO) que se
trata de uma proteinase de serina presente nos grânulos primários dos
neutrófilos. Os anticorpos MPO, são altamente específicos na glomerulonefrite
crescente associada a idiopatias, vasculites e também na poli artrite, na
síndrome de Churg-Strauss, e na síndrome de substituição de poliangite sem
envolvimento renal. Deve ser utilizado em conjunto com outras conclusões
clínicas e encomenda-se que a fluorescência positiva pela IFI,
independentemente do padrão observado, deve ser confirmada com imunoensaios
específicos para MPO, pois são os autos antígenos relevantes para o diagnóstico
das vasculites de pequenos vasos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Este teste avalia a presença no soro de anticorpos IgG contra os
antígenos polissacarídeos capsulares de 23 diferentes sorotipos de
Streptococcus pneumoniae. O soro é testado uma única vez contra os 23
diferentes antígenos na forma de pool.
Sorotipos analisados: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F,
14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Detecção semi-quantitativa de anticorpos IgG para protease de serina 3
(PR-3) no soro humano. Os anticorpos anti-citoplasma de neutrófilo (ANCA)
representam um grupo de auto anticorpos dirigidos para os componentes
citoplasmáticos dos granulócitos e monócitos. O antígeno principal para o cANCA
é a proteinase 3 (PR-3) que se trata de uma proteinase de serina presente nos
grânulos primários dos neutrófilos. A literatura indica que cerca de 80% - 90%
das amostras cANCA tem reatividade para PR-3. Marcador sorológico para o
diagnóstico de vasculites, o PR-3 é o auto antígeno clássico em granulomatoses
de Wegener´s. Deve ser utilizado em
conjunto com outras conclusões clínicas e recomenda-se que a fluorescência
positiva pela IFI, independentemente do padrão observado, deve ser confirmada
com imunoensaios específicos para PR3, pois são os autos antígenos relevantes
para o diagnóstico das vasculites de pequenos vasos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A raiva é uma doença causada por um RNA vírus e está presente na saliva
do portador. Compromete o Sistema Nervoso Central. Seu período de incubação
varia de um mês a dois anos após a exposição. A sorologia dosa possíveis
anticorpos circulantes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A tireoperoxidase (TPO) é uma hemoglicloproteína associada às membranas, expressa somente nos tireócitos. Essa enzima catalisa a oxidação do iodeto nos resíduos de tirosina contidos na tireoglobulina para a síntese de T3 e T4, e é um dos mais importantes antígenos da glândula tireoide.A detecção de TPOAb é utilizada como um coadjuvante no diagnóstico dos distúrbios autoimunes da tireoide, e permite que o médico faça a distinção entre distúrbios autoimunes da tireoide e bócio ou hipotireoidismo não autoimunes. Os níveis mais elevados de TPOAb são observados em pacientes afetados pela tireoidite de Hashimoto. Nessa doença, a predominância de TPOAb em cerca de 90% dos casos confirma a origem autoimune da doença. Esses autoanticorpos também ocorrem frequentemente (60%80%dos casos) no decorrer da doença de Graves.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: Aproximadamente 50% dos pacientes com Miastenia Gravis sem anticorpos
anti-receptor de acetilcolina apresentam anticorpos contra uma enzima da
membrana muscular, denominada tirosina quinase músculo-específica (anti-MuSK),
e por isto, esta avaliação se torna útil para os pacientes que apresentem
positividade na dosagem de anticorpos circulantes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Detecção semi-quantitativa de anticorpos IgG para o componente actina
do músculo liso no soro humano. Os autos anticorpos anti-actina são os
principais componentes do que foi denominado de anticorpos anti-músculo liso
(ASMA). Se trata de um exame auxiliar no diagnóstico de doenças hepáticas
autoimunes, como a hepatite autoimune (AIH) e a cirrose biliar primária (PBC).
Os anticorpos anti-actina encontram-se em 52-85% dos pacientes com AIH ou
hepatite crônica ativa (CAH) e em 22% dos pacientes com PBC. Estão presentes
também em 3-18% da população saudável normal, normalmente em dosagens baixas.
Estudos recentes sugeriram que são os anticorpos anti-actina os melhores
marcadores para a hepatites autoimunes devido a sua especificidade.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Este exame é útil na determinação do diagnóstico de gastrite atrófica e
anemia perniciosa. A gastrite atrófica é uma alteração que afeta a mucosa
corporal e quando associada com anemia perniciosa. É frequentemente considerada
autoimune, suportada pela presença de anticorpos anti-células parietais (ACEPA)
e anti factor intrínseco (AAFIN). Associações com outras doenças autoimunes
específicas de órgão são frequentes, nomeadamente doenças autoimunes da
tiroide. Gastrite autoimune e anemia perniciosa são doenças autoimunes comuns,
com uma frequência respectiva de 2 e 0,1-1% na população em geral, aumentando
com a idade. Em doentes com doença tiroideia autoimune a prevalência é
igualmente elevada. O ataque autoimune às células parietais resulta em uma
diminuição da secreção ácida, hipergastrinemia, anemia ferropénica e anemia
perniciosa com déficit de vitamina B12, conduzindo a um risco aumentado de
desenvolvimento de cancro gástrico e tumores carcinoides. Desta forma, o
diagnóstico precoce de gastrite atrófica autoimune será relevante para tratar e
prevenir a evolução destas situações.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos anticentrômero ocorrem em 55% a 80% dos pacientes com a
forma limitada de Esclerose sistêmica (ES).
São mais freqüentes em pacientes brancos e naqueles com mais de 50 anos.
Embora altamente relacionados com a ES, os anticorpos anticentrômero não são
totalmente exclusivos dessa enfermidade, podendo ser encontrados raramente em
pacientes com cirrose biliar primária, síndrome de Sjögren e nos lúpus
eritematosos sistêmicos (LES). Este exame está clinicamente associado à
esclerose sistêmica forma CREST (calcinose, fenômeno de Raynaud, disfunção
motora do esôfago, esclerodactilia e telangiectasia)
Quando presentes em pacientes com fenômeno de Raynaud isolado
representam um risco aumentado 63 vezes para ulterior desenvolvimento de doença
reumática autoimune. O aspecto observado na IFI em células HEp-2 é
suficientemente específico para permitir a identificação definitiva dos
anticorpos anticentrômero. Existe também a possibilidade de detecção por ELISA
e immunoblot, sendo que a Imunofluorescência Indireta o ensaio mais sensível e
específico para este auto anticorpo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O teste de anticorpos citoplasmáticos anti-neutrófilos (ANCA)
revolucionou o diagnóstico e o tratamento das várias vasculites autoimunes. Os
auto-anticorpos perinucleares (pANCA) e citoplasmáticos (cANCA) são
comprovadamente úteis na detecção de doenças como a granulomatose de Wegener,
tríade que se caracteriza por inflamação granulomatosa do trato respiratório
superior e inferior, vasculite e glomerulonefrite. Empregado também na pesquisa
de poliarterite microscópica, síndrome de Churg-Strauss e glomerulonefrite
necrotizante idiopática e na glomerulonefrite.
Existem pelo menos seis antígenos ANCA identificados e muitos ainda não
foram identificados. A maioria desses
antígenos parece enzimas residentes nos grânulos primários de neutrófilos.
Essas enzimas incluem mieloperoxidase (MPO), serina protease 3 (PR3), elastase,
lactoferrina, catepsina G e proteína catiônica 57 (CAP-57). Testes ELISA foi
desenvolvido para a detecção de muitos dos anticorpos neutrófilos mais
importantes, mas a maioria dos especialistas no campo da vasculite auto-imune
ainda recomenda que o método de ensaio imunofluorescente (IFI) seja usado para
triagem.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos anti-fosfatidil serina (IgG, IgM e IgA) pertencem a
classe dos anti-fosfolipidios, assim como o anticoagulante lúpico e a
anti-cardiolipina. Está correlacionado a doenças tromboemboliticas (trombose
venosa profunda ou arterial), trombocitopenia (que paradoxalmente apresenta
risco para trombose) e abortos espontâneos de repetição (que são associados a
trombose da placenta).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O teste é útil no diagnóstico da autoimunidade no diabetes mellitus
tipo I. Os marcadores mais estudados na detecção precoce do processo auto-imune
do diabetes tipo I são: anticorpos anti-insulina, anti-GAD e anti-ilhota. São
indicados quando há parentes de primeiro grau de diabéticos do tipo I, no
diagnóstico de diabetes mellitus do tipo I em adultos ou de início tardio, mas
que nunca utilizaram insulina ou nos casos de hiperglicemia transitória da
infância. O anti Gad está presente em 80% dos pacientes com diabetes mellitus
tipo I há menos de 1 ano e 54% dos pacientes com diagnóstico há mais de 1 ano.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A determinação de anticorpos anti-ilhotas pancreáticas em conjunto com
outros testes sorológicos e conclusões clínicas auxiliam na investigação de
Diabetes Mellitus tipo 1, além de revelar reações autoimunes pré-clínicas em
pessoas de risco. Esses autos anticorpos reagem contra as células das ilhotas
da camada endócrina do pâncreas, resultando na secreção limitada ou não
liberação do hormônio insulina. Com a progressão da patologia, os títulos
desses anticorpos tendem a diminuir. O que é de particular importância é que em
90% dos casos, um ou vários autos anticorpos associados a Diabetes Mellitus já
podem ser detectados no soro antes mesmo de manifestação clínica. A
identificação precoce permite a identificação de pessoa com alto risco de
adquirir a doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Pacientes diabéticos que recebem insulina
por um período longo podem desenvolver auto-anticorpos. Portanto, a presença de
anticorpos anti-insulina (IAA) indica uso prolongado de insulina ou anticorpos
de origem auto-imune (diabetes Tipo I). Os IAA podem ocorrer de forma
espontânea ou após uso de insulina. Os IAA apresentam uma positividade de quase
100% nos diabéticos com menos de 5 anos de diagnóstico, 62% nos diabéticos com
5 a 15 anos de doença e 15% após 15 anos de diagnóstico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos anti-mitocondria (AMA) são
detectados primeiramente em paciente com cirrose biliar primária pelo método da
imunofluorescência indireta. Existem 9 tipos de AMA (M1 ao M9), entretanto os
mais pesquisados são o tipo M1 e M2. O antígeno do tipo M1 está relacionado a
doenças como sífilis, lúpus eritematosos sistêmicos, esclerose sistêmica,
artrite reumatoide, trombose, síndrome de Sjogren's e a perda fetal. O antígeno
do tipo M2 está relacionado às doenças hepáticas como cirrose biliar primária,
outras hepatites crônicas e em poucos casos esclerose múltipla.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este exame é útil para o auxílio diagnóstico de doenças
trombocitopênicas e auxilia no diagnóstico diferencial entre trombocitopenia de
origem imune e não imune. Interpretação clínica: Negativo: anticorpos anti -
plaquetas IgG ou IgM normais (indicação de que nenhum mecanismo imune está
envolvido na trombocitopenia); fracamente positivo: elevações moderadas de
anticorpos anti - plaquetas IgG ou IgM (sugere que mecanismos imunes podem
estar envolvidos na trombocitopenia); Positivo: elevados níveis de anticorpos
anti - plaquetas IgG e IgM (mecanismos imunes estão envolvidos na
trombocitopenia).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A dosagem dos anticorpos antiácido fosfático está relacionada ao
diagnóstico de Síndrome Antifosfolípido em mulheres com abortos de repetição.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA), juntamente com
anticorpos anti-neutrófilos (pANCA), encontram-se entre os dois marcadores mais
úteis e muitas vezes discriminante para a colite. ASCA tende a reconhecer a
doença de Crohn com mais frequência, ao passo que pANCA tendem a reconhecer
colite ulcerativa. Ambas as doenças causam inflamação intestinal, mas possuem
diferentes quadros clínicos e opções terapêuticas. A doença de Crohn geralmente
afeta a porção distal do intestino delgado, podendo também afetar alguma outra
parte do trato digestivo. A inflamação é assimétrica e segmentada,
aprofundando-se nos tecidos afetados. Na retocolite ulcerativa, a inflamação é
confinada ao colo e reto, é simétrica e contínua desde o reto proximal, e
envolve as camadas mais altas de revestimento do colo e reto. Os Anticorpos
Anti-Saccharomyces cerevisiae IgG e IgA são encontrados com prevalência
significativamente maior em pacientes com doença de Crohn (60 a 70%) do que em
pacientes com retocolite ulcerativa (10 a 15%).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A doença autoimune inflamatória Neuromielite Óptica (NMO,
encefalomielite opticospinal, Síndrome de Devic) é uma forma rara do grupo de
doenças desmielinizastes adquirida do sistema nervoso central (CNS) com
degradação do invólucro isolante, de pelo menos um nervo óptico (neurite óptica
nervi) ao mesmo tempo ou em alguns meses depois a medula espinhal (mielites).
A detecção de anticorpos anti-aquaporina 4 serve para diferenciar a
neuroma elite óptica (NMO) da Esclerose Múltipla (EM), principalmente nos pacientes
em fases precoces, que apresentaram um único ataque de mielite longitudinal
extensa e que provavelmente vão evoluir para a NMO clássica. O anti-Aquaporina
4 tem 80% de positividade na NMO de Devic e menos de 10% na EM.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Doença de Lyme é uma zoonose frequente no hemisfério Norte, sendo
pouco relatada no Brasil. Considerada uma enfermidade infecciosa causada por
espiroquetas do complexo Borrelia burgdorferi sensu lato e transmitida pela
picada de carrapatos do grupo Ixodes. As manifestações clínicas iniciam-se com
aparecimento de eritema migratório no local da picada, seguido de sintomas
semelhantes ao da gripe. Com a evolução da doença, pode ocorrer acometimento
dos sistemas nervoso central, cardiovascular, ocular e articulares. O
diagnóstico é feito pelas características clínicas, dados epidemiológicos e
exames laboratoriais. O tratamento é realizado com administração de
antibióticos conforme o estágio da doença. Somente 50% dos infectados
apresentam sorologia positiva na fase inicial. Anticorpos IgM aparecem de 2 a 4
semanas e cai depois da quarta semana; anticorpos IgG aparecem de 4 a 6 semanas
após o eritema e permanecem mesmo após o tratamento.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ataca os nervos,
provocando a fraqueza muscular. O dano nervoso provocado pela doença provoca
formigamento, fraqueza muscular e até mesmo paralisia. A síndrome de
Guillain-Barré costuma afetar a bainha de mielina. Essa lesão é chamada de
desmielinização e faz com que os sinais nervosos se propaguem mais lentamente.
O dano a outras partes do nervo pode fazer com que este deixe de funcionar
completamente. A infecção pelo Zika vírus pode provocar a Síndrome de
Guillain-Barré. Os anticorpos pesquisados nesse exame são: SULFATÍDEOS, GM1,
GM2, GM3, GM4, GD1A, GD1B, GD2, GD3, GT1A, GT1B e GQ1B.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este teste
avalia a presença no soro de anticorpos IgG contra os antígenos polissacarídeos
capsulares de 23 diferentes sorotipos de Streptococcus pneumoniae. O soro é
testado uma única vez contra os 23 diferentes antígenos na forma de pool.
Sorotipos analisados: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F,
8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A febre botonosa é uma zoonose com predomínio estival, endêmica nos
países da orla mediterrânica. O microrganismo responsável pela doença, a
Rickettsia conorii é um parasita intracelular obrigatório com características
dos bacilos gram negativos, transmitido acidentalmente ao homem pelo artrópode
Riphicephalus sanguineus. A tríade clássica diagnóstica é caracterizada por
febre, exantema e escara de inoculação. Esta doença tem um período de incubação
média de 3 a 7 dias ao qual se seguem as manifestações clínicas. O diagnóstico
laboratorial faz-se atualmente por imunofluorescência indireta, que dosa os
títulos dos anticorpos para a Rickettsia conorii. Recomenda-se a realização de
duas coletas com 7 a 10 dias de intervalo, pois coletas muito precoces poderão ser
negativas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa, febril
aguda, de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode variar desde as
formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. É
causada por uma bactéria do gênero Rickettsia (Rickettsia rickettsii),
transmitida por carrapatos. O período de incubação em humanos pode ser de 2 a
14 dias. No quadro sintomático clássico da FMB, inicia-se uma febre alta de
início rápido associada com mialgia e cefaleia intensa. Este quadro dura de 14
a 21 dias. Com o início da febre aparecem sintomas inespecíficos, em torno do
quarto dia de doença aparece o exantema característico que é composto por
lesões maculares eritematosas com até 5 mm de diâmetro. Estas lesões iniciam-se
nos punhos e tornozelos e se disseminam para o resto do corpo incluindo palmas
e plantas dos pés, que ajudam na caracterização da FMB. O diagnóstico
sorológico mais utilizado é por imunofluorescência indireta (IFI), porém, só é
positivo após 7 dias do início do quadro clínico. Trata-se de uma reação de
alta sensibilidade e especificidade que pode ser utilizada para a pesquisa de
imunoglobulinas específicas (IgM e IgG). Em geral, os anticorpos são detectados
entre o sétimo e o décimo dia da doença.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Doença de Lyme é uma zoonose frequente no hemisfério Norte, sendo
pouco relatada no Brasil. Considerada uma enfermidade infecciosa causada por
espiroquetas do complexo Borrelia burgdorferi sensu lato e transmitida pela
picada de carrapatos do grupo Ixodes. As manifestações clínicas iniciam-se com
aparecimento de eritema migratório no local da picada, seguido de sintomas
semelhantes ao da gripe. Com a evolução da doença, pode ocorrer acometimento
dos sistemas nervoso central, cardiovascular, ocular e articulares. O
diagnóstico é feito pelas características clínicas, dados epidemiológicos e
exames laboratoriais. O tratamento é realizado com administração de
antibióticos conforme o estágio da doença. Somente 50% dos infectados
apresentam sorologia positiva na fase inicial. Anticorpos IgM aparecem de 2 a 4
semanas e cai depois da quarta semana; anticorpos IgG aparecem de 4 a 6 semanas
após o eritema e permanecem mesmo após o tratamento.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ataca os nervos,
provocando a fraqueza muscular. O dano nervoso provocado pela doença provoca
formigamento, fraqueza muscular e até mesmo paralisia. A síndrome de
Guillain-Barré costuma afetar a bainha de mielina. Essa lesão é chamada de
desmielinização e faz com que os sinais nervosos se propaguem mais lentamente.
O dano a outras partes do nervo pode fazer com que este deixe de funcionar
completamente. A infecção pelo Zika vírus pode provocar a Síndrome de
Guillain-Barré. Os anticorpos pesquisados nesse exame são: SULFATÍDEOS, GM1,
GM2, GM3, GM4, GD1A, GD1B, GD2, GD3, GT1A, GT1B e GQ1B.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A febre botonosa é uma zoonose com predomínio estival, endêmica nos
países da orla mediterrânica. O microrganismo responsável pela doença, a
Rickettsia conorii é um parasita intracelular obrigatório com características
dos bacilos gram negativos, transmitido acidentalmente ao homem pelo artrópode
Riphicephalus sanguineus. A tríade clássica diagnóstica é caracterizada por
febre, exantema e escara de inoculação. Esta doença tem um período de incubação
média de 3 a 7 dias ao qual se seguem as manifestações clínicas. O diagnóstico
laboratorial faz-se atualmente por imunofluorescência indireta, que dosa os
títulos dos anticorpos para a Rickettsia conorii. Recomenda-se a realização de
duas coletas com 7 a 10 dias de intervalo, pois coletas muito precoces poderão ser
negativas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa, febril
aguda, de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode variar desde as
formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. É
causada por uma bactéria do gênero Rickettsia (Rickettsia rickettsii),
transmitida por carrapatos. O período de incubação em humanos pode ser de 2 a
14 dias. No quadro sintomático clássico da FMB, inicia-se uma febre alta de
início rápido associada com mialgia e cefaléia intensa. Este quadro dura de 14
a 21 dias. Com o início da febre aparecem sintomas inespecíficos, em torno do
quarto dia de doença aparece o exantema característico que é composto por
lesões maculares eritematosas com até 5 mm de diâmetro. Estas lesões iniciam-se
nos punhos e tornozelos e se disseminam para o resto do corpo incluindo palmas
e plantas dos pés, que ajudam na caracterização da FMB. O diagnóstico
sorológico mais utilizado é por imunofluorescência indireta (IFI), porém, só é
positivo após 7 dias do início do quadro clínico. Trata-se de uma reação de
alta sensibilidade e especificidade que pode ser utilizada para a pesquisa de
imunoglobulinas específicas (IgM e IgG). Em geral, os anticorpos são detectados
entre o sétimo e o décimo dia da doença.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Detecção de
imunidade contra o poliovirus. Interpretação clínica: A interpretação dos
resultados depende do histórico de vacinação. Anticorpos IgG não reagentes
indicam não contágio ou não vacinação.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Teste útil no diagnóstico das doenças
causadas por estreptococos dos grupos A e B: escarlatina, erisipela, eritema
marginado, faringite e amigdalite estreptocócica, febre reumática, S. de
Bouillaud, artrite idiopática juvenil, coréia de Sydenham e glomerulonefrite.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Informar o uso de medicamentos ou a existência de
patologia tireoidiana.
Descrição: O fosfatidilinositol é componente da
estrutura da membrana celular e pode estar associado à diversos processos
biológicos, como a montagem do citoesqueleto, o controle da concentração
intracelular de cálcio, a modulação da atividade da insulina e da redução dos
níveis de colesterol sanguíneo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este exame é útil no diagnóstico da aspergilose invasiva. A aspergilose
pulmonar invasiva é causada com mais frequência pelo Aspergillus fumigatus, um
fungo presente na natureza, e acomete principalmente indivíduos
imunossuprimidos, sobretudo os que se encontram em quimioterapia e os
transplantados, em particular os que receberam transplante de medula óssea
halogênico. Recomenda-se dois resultados positivos obtidos em amostras
distintas para que a positividade do teste seja considerada clinicamente significativa.
Pode apresentar reações cruzadas com outros agentes de micoses invasivas, como
Fusarium sp., alternaria sp. ou Mucor sp. Resultados falsamente positivos
também são observados em amostras de pacientes que utilizaram
piperacilina/tazobactam ou amoxicilina/clavulanato há menos de seis dias e nos
indivíduos que fizeram uso de soluções injetáveis com gluconato de cálcio há
menos de 48 horas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este exame é útil no diagnóstico da
aspergilose invasiva. A aspergilose pulmonar invasiva é causada com mais
frequência pelo Aspergillus fumigatus, um fungo presente na natureza, e acomete
principalmente indivíduos imunossuprimidos, sobretudo os que se encontram em
quimioterapia e os transplantados, em particular os que receberam transplante
de medula óssea alogênico. Recomenda-se dois resultados positivos obtidos em
amostras distintas para que a positividade do teste seja considerada
clinicamente significativa. Pode apresentar reações cruzadas com outros agentes
de micoses invasivas, como Fusarium sp., Alternaria sp. ou Mucor sp. Resultados
falsamente positivos também são observados em amostras de pacientes que
utilizaram piperacilina/tazobactam ou amoxicilina/clavulanato há menos de seis
dias e nos indivíduos que fizeram uso de soluções injetáveis com gluconato de
cálcio há menos de 48 horas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O antígeno carcinoembrionário (CEA) é
produzido pelas células da mucosa gastrointestinal. Encontra-se sobretudo no
trato gastrointestinal e no soro do feto. A principal indicação da dosagem de
CEA é no monitoramento da terapêutica em pacientes com carcinoma colorretal.
Níveis elevados de CEA são também encontrados em neoplasias de pulmão,
pâncreas, trato gastrointestinal, trato biliar, tireoide, cérvice, mama e em
fumantes. Devido a sua baixa especificidade não é utilizado como teste
diagnóstico, sendo atualmente mais aplicado no monitoramento pós-operatório ou
avaliação do tratamento quimioterápico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em
tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no
mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Descrição: Cryptococcus neoformans é uma levedura encapsulada, agente da
criptococose. É um auxílio diagnóstico que permite pesquisar a presença de
exoantígenos de patógenos associados à meningite.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Cito queratinas são proteínas epiteliais, cuja expressão não é perdida
durante transformações malignas. Cyfra 21-1 é um fragmento da cito queratina
19, que é solúvel no soro. Embora expressa em todos os fluidos do corpo, a sua
maior ocorrência é no pulmão. O marcador Cyfra 21-1 permite separar doenças
benignas de doenças malignas do pulmão com uma especificidade de 95%. É também
o marcador de eleição para o carcinoma brônquico de células não pequenas. Este
marcador tem alta sensibilidade para carcinoma de células escamosas (entre 38%
e 79%, de acordo com o estádio), e é um fator de prognóstico ruim no carcinoma
de células escamosas do pulmão.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Novo marcador tumoral para câncer de ovário, mais sensível que o CA 125
nos estágios iniciais da doença. Indicado para acompanhamento de tratamento de
câncer de ovário e estadiamento de massa ovariana.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O antígeno associado aos tumores de bexiga denominado BTA corresponde
ao fator H do complemento ou a proteínas a ele relacionadas. O fator H
participa da ativação do complemento pela via alternativa, protegendo o
organismo de danos celulares. Níveis elevados têm sido observados em tumores
vesicais. A sensibilidade é entre 70% e 90% e a especificidade entre 50% e 60%.
Também neste teste são encontradas elevadas taxas de resultados falso-positivos
em pacientes com doenças gênito-urinárias não neoplásicas.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A apoliproteína A-I é o principal componente proteico das HDL. A Apo
A-I ativa a lecitina-colesterol aciltransferase, que catalisa a esterificação
do colesterol. O colesterol assim esterificado pode ser transportado para o
fígado, catabolizado e secretado. Nas pessoas com alterações vasculares
ateroscleróticas, observam-se com freqüência concentrações diminuídas de Apo
A-II. Um nível baixo de Apo A-I, em casos de concentrações normais de Apo B,
também pode ser um fator de risco nos processos ateroscleróticos. Concentrações
baixas de Apo A-I ocorrem, além disso, nas dislipoproteinemias, na hepatite
aguda, na cirrose hepática e nos diabéticos tratados com insulina. Vários
estudos mostraram que a determinação das apolipoproteínas A-I e B são úteis na
apreciação do risco de aterosclerose e possui maior valor prognóstico do que só
a determinação de colesterol-HDL e LDL. Na avaliação do risco de aterosclerose,
provou-se que o quociente Apo B/ApoA-I é um parâmetro de valor especial. O
risco de aterosclerose é proporcional ao quociente Apo B/Apo A-I.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A apoliproteína A-I é o principal componente proteico das HDL. A Apo A-I ativa a lecitina-colesterol aciltransferase, que cataliza a esterificação do colesterol. O colesterol assim esterificado pode ser transportado para o fígado, catabolizado e secretado. Nas pessoas com alterações vasculares ateroscleróticas, observam-se com frequência concentrações diminuídas de Apo A-II. Um nível baixo de Apo A-I, em casos de concentrações normais de Apo B, também pode ser um fator de risco nos processos ateroscleróticos. Concentrações baixas de Apo A-I ocorrem, além disso, nas dislipoproteinemias, na hepatite aguda, na cirrose hepática e nos diabéticos tratados com insulina .Vários estudos mostraram que a determinação das apolipoproteínas A-I e B é útil na apreciação do risco de aterosclerose e possui maior valor prognóstico do que só a determinação de colesterol-HDL e LDL. Na avaliação do risco de aterosclerose, provou-se que o quociente Apo B/ApoA-I é um parâmetro de valor especial. O risco de aterosclerose é proporcionall ao quociente Apo B/Apo A-I.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
- Medicação: Sugere-se
a suspensão de qualquer medicamento à base de andrógenos, diuréticos e
corticosteroides, a critério médico.
Descrição: A apolipoproteína B é o principal componente proteico das LDL. A Apo B é necessária para a reação com os receptores de lDL no fígado e nas paredes celulares e, assim, participa no transporte de colesterol do fígado para as células vasculares. Concentrações elevadas de Apo B encontram-se frequentemente nas alterações vasculares ateroscleróticas e constituem um indicador do risco de aterosclerose. Vários estudos mostraram que a determinação das apolipoproteínas A-I e B é útil na apreciação do risco de aterosclerose e possui maior valor prognóstico do que só a determinação de colesterol-HDL e LDL. Na avaliação do risco de aterosclerose, provou-se que o quociente Apo B/ApoA-I é um parâmetro de valor especial. O risco de aterosclerose é proporcionall ao quociente Apo B/Apo A-I.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
- Medicação: Sugere-se
a suspensão de qualquer medicamento à base de andrógenos, diuréticos e
corticosteroides, a critério médico.
Descrição: A apolipoproteína B é o principal componente protéico das LDL. A Apo B
é necessária para a reação com os receptores de lDL no fígado e nas paredes
celulares e, assim, participa no transporte de colesterol do fígado para as
células vasculares. Concentrações elevadas de Apo B encontram-se freqüentemente
nas alterações vasculares ateroscleróticas e constituem um indicador do risco
de aterosclerose. Vários estudos mostraram que a determinação das
apolipoproteínas A-I e B é útil na apreciação do risco de aterosclerose e
possui maior valor prognóstico do que só a determinação de colesterol-HDL e
LDL. Na avaliação do risco de aterosclerose, provou-se que o quociente Apo
B/ApoA-I é um parâmetro de valor especial. O risco de aterosclerose é
proporcional ao quociente Apo B/Apo A-I.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A apoE é uma proteína com a função de ligar e transportar lipídeos, e por isto apresenta um papel importante na aterosclerose, no reparo e manutenção de células do sistema nervoso central e no processo inflamatório. Há correlação entre o alelo ?4 da apoE e doenças comuns em idosos como a doença arterial coronariana, o acidente vascular encefálico e a doença de Alzheimer.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A apoE é uma proteína com a função de ligar e transportar lipídeos, e
por isto apresenta um papel importante na aterosclerose, no reparo e manutenção
de células do sistema nervoso central e no processo inflamatório. Há correlação
entre o alelo 4 da apoE e doenças comuns em idosos como a doença arterial
coronariana, o acidente Vascular encefálico e a doença de Alzheimer.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença autoimune inflamatória Neuromielite Óptica (NMO,
encefalomielite opticospinal, Síndrome de Devic) é uma forma rara do grupo de
doenças desmielinizantes adquirida do sistema nervoso central (CNS) com
degradação do invólucro isolante, de pelo menos um nervo óptico (neurite óptica
nervi) ao mesmo tempo ou em alguns meses depois a medula espinhal (mielites). A
detecção de anticorpos anti-aquaporina 4 serve para diferenciar a neuromielite
óptica (NMO) da Esclerose Múltipla (EM), principalmente nos pacientes em fases
precoces, que apresentaram um único ataque de mielite longitudinal extensa e
que provavelmente vão evoluir para a NMO clássica. O anti-Aquaporina 4 tem 80%
de positividade na NMO de Devic e menos de 10% na EM.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Arsênio é empregado na metalurgia de minérios arsenicais, na
indústria farmacêutica e eletrônica, na produção de vidros, tintas, lacas (gás
arsina), pesticidas: raticidas, parasiticidas, inseticidas e herbicidas, ligas
com chumbo, pigmentos cromáticos, como agentes de descoloração do bronze, na
estamparia de tecidos, preservação de peles e plumas, contimentos e/ou
taxidermia. Processos industriais com desprendimento de arseniato de hidrogênio.
Em animais e plantas, o arsênio combina-se com carbono e hidrogênio formando os
compostos de arsênio orgânico. Os compostos de arsênio inorgânico são usados
principalmente como preservativos para madeira enquanto os compostos de arsênio
orgânico
são usados como pesticidas.
Instruções:
- Dieta: Não ingerir frutos do mar três dias antes da coleta.
Descrição: O Arsênio é empregado na metalurgia de
minérios arsenicais, na indústria farmacêutica e eletrônica, na produção de
vidros, tintas, lacas (gás arsina), pesticidas: raticidas, parasiticidas,
inseticidas e herbicidas, ligas com chumbo, pigmentos cromáticos, como agentes
de descoloração do bronze, na estamparia de tecidos, preservação de peles e
plumas, contimentos e/ou taxidermia. Processos industriais com desprendimento
de arseniato de hidrogênio. Em animais e plantas, o arsênio combina-se
com carbono e hidrogênio formando os compostos de arsênio orgânico. Os
compostos de arsênio inorgânico são usados principalmente como preservativos
para madeira enquanto os compostos de arsênio orgânico são usados como pesticidas.
Instruções: - Coletar em
frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo
mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e
sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
O Arsênio é empregado na metalurgia de minérios arsenicais, na indústria
farmacêutica e eletrônica, na produção de vidros, tintas, lacas (gás arsina),
pesticidas: raticidas, parasiticidas, inseticidas e herbicidas, ligas com
chumbo, pigmentos cromáticos, como agentes de descoloração do bronze, na
estamparia de tecidos, preservação de peles e plumas, contimentos e/ou
taxidermia. Processos industriais com desprendimento de arseniato de
hidrogênio. Em animais e plantas, o arsênio combina-se com carbono e hidrogênio
formando os compostos de arsênio orgânico. Os compostos de arsênio inorgânico
são usados principalmente como preservativos para madeira enquanto os compostos
de arsênio orgânico são usados como pesticidas.
Instruções:
- Dieta: Não ingerir frutos do mar
três dias antes da coleta.
Descrição: O Arsênio é empregado na metalurgia de
minérios arsenicais, na indústria farmacêutica e eletrônica, na produção de
vidros, tintas, lacas (gás arsina), pesticidas: raticidas, parasiticidas,
inseticidas e herbicidas, ligas com chumbo, pigmentos cromáticos, como agentes
de descoloração do bronze, na estamparia de tecidos, preservação de peles e
plumas, contimentos e/ou taxidermia. Processos industriais com desprendimento
de arseniato de hidrogênio. Em animais e plantas, o arsênio combina-se
com carbono e hidrogênio formando os compostos de arsênio orgânico. Os
compostos de arsênio inorgânico são usados principalmente como preservativos
para madeira enquanto os compostos de arsênio orgânico são usados como pesticidas.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Aspergillus é um gênero de fungos que são importantes agentes
decompositores de alimentos. Cerca de 16-20 Espécies podem infectar o homem
podendo levar a óbito, sendo as mais comuns A. fumigatus, A. flavus e A. niger.
As manifestações clínicas vão desde reações de hipersensibilidade aspergilose
alérgica até formas pulmonares e cerebrais (aspergiloma ou bola fúngica). A
sorologia é positiva em 90% dos pacientes com Aspergilomas e 70% dos casos de
Aspergilose broncopulmonaralérgica. Pacientes imunocomprometidos, em uso de
corticóides e antibióticos tendem a ter títulos mais baixos ou indetectáveis.
Reações cruzadas com Histoplasmose, Blastomicose e Paracoccidioidomicose podem ocorrer.
Diagnóstico definitivo de Aspergilose requer visualização ou isolamento do
Aspergillus.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A renina é uma enzima proteolítica produzida quase exclusivamente pelos
rins, no aparelho justa glomerular. É importante para os mecanismos de controle
das trocas de sódio e transporte de água (básicos no complexo sistema de
regulação do volume sanguíneo e da pressão arterial). A dosagem plasmática é
importante no estudo da hipertensão arterial, diagnóstico de
hiperaldosteronismo primário, secundário, diagnóstico dos tumores secretores de
renina, avaliação de hipotensão arterial.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 8 horas.
Descrição: A Doença de Von Willebrand é uma desordem hemorrágica hereditária. As
plaquetas aderem a superfícies estranhas por meio da ligação das glicoproteínas
da sua membrana, tendo como participante indispensável um complexo molecular do
fator VIII da coagulação, chamado fator de Von Willebrand. A doença de Von
Willebrand e a ausência congênita do fator de Von Willebrand ou do cofator da
ristocetina, fazem com que a agregação seja anormal com todos os estimulantes
utilizados usualmente. Pode ser estudado pelo tempo de sangramento, teste de
adesividade plaquetária, teste de agregação plaquetária com ristocetina,
dosagem do cofator da ristocetina e dosagem do fator VIII.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Tuberculose é uma doença infecto-contagiosa
causada por uma bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que
afeta principalmente os pulmões, mas, também podem ocorrer em outros órgãos do
corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A
baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico e para o
controle de tratamento da tuberculose pulmonar por permitir a descoberta das
fontes de infecção, ou seja, os casos bacilíferos. Trata-se de um método
simples, rápido, de baixo custo e seguro para elucidação diagnóstica da
tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença do bacilo.
Instruções:
Instruções : | 1. ATENÇÃO: |
Agendamento : | Este exame não precisa ser agendado. |
Prazo de entrega : | em até 3 dias corridos às 17h. |
Jejum : | Para todas as idades, jejum mínimo necessário de 3 horas. |
Descrição: O exame bacterioscópico através da
coloração de gram permite um estudo acurado das características morfotintoriais
das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares,
etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia de
algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos.
Instruções:
Descrição: Classicamente as bandas oligoclonais eram observadas e relatadas no
líquor para diagnóstico de Esclerose Múltipla. Nos dias atuais é descrito o
aparecimento de bandas oligoclonais no soro, associadas a infecções agudas e
crônicas, doenças crônicas e processos malignos. É observada também em
pacientes com a imunidade alterada como em transplantados e pessoas com uma
imunodeficiência grave, como no caso do HIV. Em pacientes transplantados, foi
sugerido que isso ocorra devido à resposta do anticorpo associado ao sistema
imune de defesa. A incidência desse aparecimento é dez vezes maior em pacientes
com tratamento imunosupressivo após o transplante. Nos pacientes com HIV, a
incidência de bandas oligoclonais é maior em pacientes com sarcoma de
Kaposi do que em outras doenças oportunistas. A incidência também é grande em
pacientes com HIV assintomáticos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Bartonella é um gênero de bactérias gram-negativas. São parasitas
intracelulares facultativos, considerados patógenos oportunistas. Os gatos são
os reservatórios para Bartonella, o qual pode ser transmitido por vetores
artrópodos (pulgas) entre gatos. A transmissão não pode ocorrer na ausência de
artrópodos entre gatos. Não há conhecimento atualmente se a pulga serve como um
vetor biológico/mecânico do B. henselae para humanos. Exposição de humanos ao
B. henselae ocorre por meio de arranhaduras ou mordidas e exposição a pulgas ou
carrapatos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este teste quantifica os transcritos do produto de fusão BCR-ABL p210.
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é a doença mieloproliferativa mais comum,
caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), que resulta da
fusão de parte do oncogene ABL com o gene BCR, proveniente da translocação
entre os cromossomos 9 e 22 ou t(9;22). Esta fusão é denominada translocação
BCR/ABL existente nas formas p190 e p210, encontradas em tipos distintos de
leucemias Ph positivas. Neste teste não é feita a quantificação do transcrito
p190, frequentemente associado aos casos de Leucemia Linfoide Aguda (LLA).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os benzodiazepínicos se apresentam como sólidos cristalinos com
coloração amarelo-esbranquiçado. Esta classe de farmaco, é a fusão de benzeno
com um anel diazepínico, atuam aumentando o efeito do neurotransmissor natural
(congênito), o ácido gama-aminobutírico? (GABA). Portanto, os benzodiazepínicos
aumentam (potencializam) efeitos já existentes no homem e em outros animais.
Estas substâncias químicas funcionam como inibidoras; atenuam as reações
químicas provocadoras da ansiedade. Os benzodiazepínicos seriam, assim,
agonistas (fortalecedores) do sistema GABA.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Aumentos na excreção urinária de ß2microglobulina têm-se observado numa
grande variedade de condições, inclusive na doença de Wilson, na síndrome de
Fanconi, galactosemia congênita não tratada, nefrocalcinose, cistinose, deficiência
crônica de potássio, nefrite intersticial, doenças dos tecidos conjuntivos tal
como a artrite reumatóide e síndrome de Sjogren, exposição de profissional a
metais pesados como cádmio e mercúrio, infecções no trato urinário superior,
transplantes renais e nefrotoxicidade resultante da terapia com ciclosporina,
aminoglicosídeos ou cisplatina. Elevadas concentrações no soro, na presença de
um nível de filtração glomerular normal, sugerem produção excessiva de
ß2microglobulina. Níveis elevados poderão ser encontrados em doenças
linfoproliferativas tais como, mieloma múltiplo, leucemia crônica das células
linfocitárias. Doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin, lúpus sistêmicos,
artrite reumatóide, síndrome de Sjogren, doença de Crohn e algumas infecções virais,
inclusive por citomegalovírus, hepatites não A e não B e mononucleose
infecciosa. Também se têm observado elevados níveis no soro em alguns pacientes
de hemodiálise e em rejeições de transplante renal. A dosagem da
ß2microglobulina é considerada um meio sensível no diagnóstico da disfunção
tubular. É reportado como o teste mais fidedigno para distinguir as infecções
no trato urinário superior das do trato inferior e um método muito útil para
estabelecer os resultados da terapia e diagnóstico de recorrências da
pielonefrite aguda usando determinações periódicas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Anticorpos contra a beta 2 glicoproteínas estão presentes em cerca de
75% a 80% dos pacientes com síndrome antifosfolípide (SAF) e se mostram mais
específicos e reprodutíveis que os tradicionais anticorpos anticardiolipina,
tendo sido, por isso, recentemente incluídos nos critérios de classificação
dessa síndrome. Em até 10% dos casos de SAF, os anticorpos anti-ß2-glicoproteína
I (anti-ß2-GPI) são os únicos marcadores diagnósticos presentes.
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: Autoanticorpos contra ß2-glicoproteina I são descritos em várias
doenças autoimunes. A presença de anti-ß2GPI pode ser relatada no
desenvolvimento de trombose venosa e arterial, tromboembolismo venoso,
trombocitopenia e aborto.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é uma glicoproteína com duas subunidades ligadas de forma não-covalente. A subunidade alfa é similar à do hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH), e hormônio estimulador da tireóide (TSH). A subunidade beta do hCG difere de outros hormônios glicoprotéicos da hipófise, sendo responsável por suas propriedades bioquímicas e imunológicas distintas. O hCG é sintetizado pelas células da placenta e está envolvido na manutenção do corpo lúteo durante a gestação. Ele já pode ser detectado uma semana após a concepção. Durante a gravidez, os níveis de hCG aumentam exponencialmente por volta de 8 a 10 semanas após o último ciclo menstrual. Por volta de 12 semanas após a concepção, a concentração de hCG começa a cair à medida que a placenta inicia a produção de hormônios esteróides. Outros fatores responsáveis por valores elevados de hCG são gravidez ectópica, ameaça de aborto e aborto recente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O beta-caroteno é um carotenóide antioxidante, proveniente dos
vegetais. É uma das formas de obter-se indiretamente a vitamina A. É
responsável pela elasticidade da pele, brilho dos cabelos e fortalecimento das
unhas. Atua ainda no metabolismo das gorduras e beneficia a visão noturna.
Valores aumentados: hipercarotenemia (carotenoderma), diabetes mellitus,
mixedema, nefrite crônica, síndrome nefrótica, doença hepática,
hipotireoidismo, hiperlipoproteinemias. Valores diminuídos: condições que
induzam à má absorção intestinal de gorduras; hipovitaminose A.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O beta-hidroxibutirato é um corpo cetônico produzido quando ocorre o
consumo de gorduras acumuladas ao invés de utilizar-se dos carboidratos
consumidos. Por isto, é considerado uma fonte alternativa de energia para o
organismo, visto que é o mais produzido (78%), quando comparado ao acetoacetato
(20%) e a acetona (2%). A análise deste corpo cetônico é importante na
avaliação de condições que causam a cetoacidose, tais como o diabetes mellitus
descompensado e alguns erros inatos do metabolismo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Exame utilizado para a avaliação do equilíbrio ácido-básico. Valores aumentados são encontrados em alcalose metabólica e acidose respiratória. Valores diminuídos são encontrados em acidose metabólica e alcalose respiratória.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: De 80 - 85% da bilirrubina produzida diariamente tem origem na hemoglobina libertada pela decomposição de eritrócitos senescentes e o restante de 15 - 20% resultam da ruptura de proteínas que contêm hemoglobina tais como: mioglobina, citocromos, catalases e da medula óssea, em resultado de eritropoiese ineficaz. Diversas doenças afetam uma ou mais etapas envolvidas na produção, absorção, armazenamento, metabolismo e excreção de bilirrubina. Dependendo da desordem, as bilirrubinas não conjugadas ou conjugadas, ou ambas, contribuem em grande parte para a hiperbilirubinemia resultante. As doenças com hiperbilirubinemia podem ser classificadas da seguinte forma:
Icterícia pré-hepática: anemias hemolíticas corpusculares como, talassemia e anemia falciforme; anemia hemolítica extracorpuscular como reação a transfusão de sangue devido a incompatibilidade de ABO e Rh;
Icterícia neonatal e doença hemolítica do recém-nascido.
Icterícia hepática: hepatite aguda e viral crônica, cirrose do fígado e carcinoma hepatocelular.
Icterícia pós-hepática: colestase extra-hepática e rejeição do transplante do fígado. A diferenciação entre hiperbilirubinemias congênitas crônicas e os tipos adquiridos de bilirrubinemia é conseguida através da medição de frações de bilirrubina e a detecção de atividades de enzimas do fígado normais. Atendendo a que a icterícia pré-hepática está associada, sobretudo a um aumento na bilirrubina não conjugada, a avaliação da bilirrubina direta revela-se útil na determinação da icterícia hepática e pós-hepática.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A
Vitamina H é também conhecida como Biotina ou Vitamina B8. Funciona no
metabolismo de proteínas e carboidratos. Ela atua diretamente na formação da
pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono. Tem como principal
função neutralizar o colesterol. É uma vitamina hidrossolúvel.
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A biotinidase é a enzima responsável pela absorção
e regeneração orgânica da biotina (vitamina B7) liberando-a da ligação com as
carboxilases quando elas são degradadas. Quando ocorre a deficiência da
biotinidase, uma doença autossômica recessiva considerada um erro inato do
metabolismo, há elevação na excreção urinária de biotina, e consequentemente
carência deste nutriente, que culmina em diversas manifestações clínicas, tais
como: alopécia, atraso no desenvolvimento, hipotonia muscular, crises
epilépticas, rash cutâneo, infecções de pele, ataxia, conjuntivite, deficiência
auditiva, letargia, problemas respiratórios, anormalidades visuais,
inapetência, diarréia, maior probabilidade de ser acometido por infecções
fúngicas, e em casos mais graves, até mesmo o coma.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O poliomavírus BKV pertence à família Polyomaviridae e possui genoma
circular de dupla fita e está presente em 90% da população. A transmissão do
BKV ainda não foi completamente esclarecida, mas suspeita-se que ela ocorra por
via respiratória ou oral. A infecção primária em crianças saudáveis é
geralmente assintomática, mas pode se manifestar como um resfriado comum.
Depois da viremia primária, o vírus estabelece uma fase latente, persistindo
indefinidamente em diferentes tecidos, em especial no trato urinário. Por causa
do tropismo do vírus BK para as células uroepiteliais, a forma mais comum de
manifestação da infecção são as doenças do trato urogenital. Em 5% a 10% da
população saudável, o BKV pode ser reativado a partir de variações no estado
imunológico e ser excretado em baixos níveis pelas vias urinárias de forma
assintomática.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Paracoccidioides brasiliensis é o agente etiológico da
paracoccidioidomicose, a principal micose sistêmica no Brasil. A exposição a
este fungo está relacionada com o manejo do solo contaminado, sendo as vias
aéreas a principal forma de contaminação. Os órgãos mais frequentemente
afetados são os pulmões, seguidos da pele, mucosas, linfonodos, adrenais,
sistema nervoso central, fígado e ossos. Consideram-se significativos títulos
maiores que 1/16, porém, se a doença estiver em atividade, títulos mais
elevados podem ser facilmente encontrados. Após tratamento específico,
observa-se queda em tais valores.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Bordetella pertussis é o agente causador da Coqueluche, doença que
acomete predominantemente crianças, mas que também atinge adultos causando
tosse persistente. É uma doença altamente contagiosa e sua sorologia é
utilizada no esclarecimento em casos de suspeita de infecção, e/ou para
investigação do estágio imunológico em que o paciente se encontra.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Boro é um elemento químico muito leve, puro não é tóxico, mas
quando é ingerido em quantidades superiores a 50 mg leva a indisposição. Seus
compostos hidrogenados são muito mais prejudiciaise também inflamáveis. Boro
auxilia no bom funcionamento de nossas estruturas ósseas porque influencia a
absorção de nutrientes como o magnésio, a vitamina D e o cálcio.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Borrelia burgdorferi é uma espécie de bactéria patogênica, transmitida
por carrapatos, e responsável pela Borreliose, também conhecida como Doença de
Lyme, uma patologia infecciosa, não contagiosa, que pode desencadear
manifestações clínicas diversas como: lesões cutâneas, manifestações
articulares, neurológicas, oftalmológicas e cardíacas. O teste de confirmação é
realizado quando IgG e IgM são positivas ou quando o resultado é inconclusivo
devido à falso-positivos. Porém, se os testes de IgM e IgG por Imunblot
permaneçam positivos, é provável que o indivíduo tenha a doença de Lyme e/ou a
infecção está numa fase tardia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A doença de Lyme decorre de infecção por Borrelia burgdorferi, uma
bactéria espiroquetídea que é transmitida para o homem através da picada
(saliva) do carrapato. Muito variadas, suas manifestações clínicas incluem
eritema migrans, bloqueio atrioventricular, meningite asséptica, neuropatia
periférica e artrite.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Aproximadamente 5-15% dos casos de câncer de mama hereditário
relacionados com os genes BRCA exibem alterações no numero de cópias de um ou
mais éxons destes genes. Estas deleções e duplicações podem não ser detectadas
pela análise de sequenciamento dos genes BRCA1 e BRCA2. Este exame realiza a
detecção de deleções e duplicações dos genes BRCA1 e BRCA2.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Zoonose transmitida ao homem por contato direto ou indireto com animais
infectados ou seus produtos. O principal meio de infecção é a ingestão de leite
ou queijo não pasteurizados que estejam contaminados com Brucela; a prevalência
das infecções encontra-se entre os agricultores, trabalhadores de matadouros,
açougueiros e médicos veterinários. Os sintomas são variados, e não
específicos, portanto, uma combinação na dosagem sorológica de IgG e IgM é de
grande valor para diagnóstico definitivo da brucelose.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O CA 125 é marcador mais conhecido e utilizado na condução clínica de
pacientes com tumores epiteliais de ovário. Este marcador tem sido estudado
para o rastreamento de mulheres assintomáticas, no diagnóstico diferencial de
mulheres com massas pélvicas, no monitoramento de resposta ao tratamento
adjuvante e na detecção precoce de recorrência do tumor após tratamento.
A sensibilidade para o diagnóstico de câncer de ovário é de 80% a 85% no tipo epitelial,
variando de acordo com o estadiamento. Outras neoplasias também podem
apresentar elevação do Ca-125, entre eles os originários no endométrio,
trompas, pulmões, mama e trato gastrointestinal. Em mulheres normais, as
concentrações plasmáticas do Ca-125 estão um pouco mais elevadas na ovulação e
significativamente mais elevadas durante a menstruação. Podem ocorrer ligeiros
aumentos deste marcador no início da gravidez e em várias doenças benignas,
como pancreatite aguda e crônica, doenças gastrointestinais benignas,
insuficiência renal e doenças autoimunes.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em
tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no
mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Descrição: O CA15-3 é um marcador tumoral utilizado para auxiliar na detecção do
câncer de mama. Estudos indicam que a elevação do CA15-3 varia de acordo com o
estadiamento da paciente. A sensibilidade varia de acordo com a massa tumoral e
o estadiamento clínico, sendo de 88% a 96% na doença disseminada. Apenas 23% dos
casos apresentam aumento deste marcador na fase inicial. Aumento superior a 25%
na concentração do CA15-3 correlaciona-se com a progressão da doença em 80% a
90% dos casos, e a diminuição em sua concentração está associada à regressão em
70% a 80%. Níveis séricos muito elevados estão associados à pior sobrevida. O
CA15-3 é utilizado para diagnóstico precoce de recidiva, precedendo os sinais
clínicos em até 13 meses. Níveis elevados de CA15-3 foram observados também, em
várias outras neoplasias, como câncer de ovário, pulmão, colo uterino,
hepatocarcinoma e linfomas. E observados também em várias outras doenças, como
hepatite crônica, tuberculose, sarcoidose e lúpus eritematoso sistêmico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em
tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no
mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Descrição: O CA19-9 é indicado no auxílio ao estadiamento e monitoramento no tratamento
em primeira escolha de câncer de pâncreas e trato biliar e, em segunda escolha
no câncer colo retal. É obtida maior sensibilidade diagnóstica quando um teste
para CA 19-9 é combinado com análise de imagem, como ultrassonografia ou
tomografia. Essa combinação é útil na obtenção de diagnóstico em pacientes
suspeitos de câncer de pâncreas que tiveram resultado negativo ou indeterminado
em estudos de imagem. Em menor frequência, positiva-se também no câncer de
mama, pulmão, cabeça e pescoço. Algumas doenças como cirrose hepática,
pancreatite, doença inflamatória intestinal e doenças auto imunes podem elevar
os níveis sanguíneos de CA19-9.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em
tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no
mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Descrição: O marcador tumoral CA242 é encontrado no soro no mesmo complexo mucino
de CA50 e CA19-9, portanto está relacionado, mas não idêntico ao epítopo de
CA19-9. Os níveis de CA242 no soro são baixos em pessoas saudáveis e em casos
de doenças benignas, enquanto que níveis elevados são comumente encontrados em
pacientes com câncer gastrointestinal. O marcador CA242 pode ser usado como um
auxílio no diagnóstico e monitoramento de pacientes com carcinoma
gastrointestinal ou com suspeita. O CA242 não deve ser usado isoladamente para
estabelecer uma rova clínica de malignidade, mas pode ser usado como um
complemento de outros diagnósticos laboratoriais e clínica existente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Similarmente ao antígeno CA 15-3, o CA 27-29 é encontrado no sangue da
maioria dos pacientes de câncer de mama. Exames seriados de CA 27-29 podem
auxiliar o médico a verificar se o tratamento está funcionando. Após o término
do tratamento, auxiliam na detecção da recorrência da doença. O nível de CA
27-29 pode ser usado juntamente com outros procedimentos, tais como mamografias
e medidas de outros níveis de marcadores tumorais, para controlar a recorrência
em mulheres previamente tratadas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: É uma glicoproteína relacionada com CA 19-9, expressa na maioria dos
carcinomas epiteliais, como câncer gastrointestinal e de pâncreas. Níveis
elevados podem estar presentes no pâncreas normal e em outros tecidos, o que
exclui seu uso em imuno-histoquímica. Níveis elevados são observados no câncer
de mama, ovário e tumores gastrointestinais, além de doenças benignas como
pancreatite, doenças hepáticas e de vias biliares. A sensibilidade e
especificidade do CA-50 para câncer de pâncreas e gastrointestinal são
semelhantes àquelas do CA 19-9, o que contra-indica o uso simultâneo destes
marcadores. Pacientes em risco de câncer colorretal ou pancreático com CA 19-9
normal, é obrigatório determinar o CA 50.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O CA 72-4, também denominado TAG-72 é um marcador tumoral utilizado no
controle de remissão e recidiva de carcinomas de estômago e ovários. Este
marcador tem elevada sensibilidade para cancro, mas sem sensibilidade de órgão.
Para fins de diagnóstico, o CA 72-4 apresenta 55% de sensibilidade para câncer
de cólon, 50% para câncer de estomago, 45% para câncer de pâncreas e trato
biliar e 63% para carcinoma mucinoso de ovário. 50% dos pacientes com câncer
gástrico apresentam níveis elevados de CA 72-4. A vantagem mais importante do
marcador CA 72-4 relativamente a outros é a respectiva especificidade de
diagnóstico para doenças benignas, que é particularmente elevada.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em
tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no
mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Descrição: Estruturalmente, as imunoglobulinas normais são compostas de unidades
menores denominadas cadeias pesadas e cadeias leves e juntas formam um grande
complexo. Existem dois tipos de cadeias leves e nos referimos a elas como kappa
e lambda. Cada plasmócito produz apenas um tipo de cadeia pesada e um tipo de
cadeia leve. Ao todo existem 10 subtipos de imunoglobulinas normais. As cadeias
pesadas e leves são produzidas separadamente dentro do plasmócito e se juntam
para formar uma imunoglobulina completa (intacta). Quando as cadeias leves se
unem às cadeias pesadas, as cadeias leves são denominadas cadeias leves unidas.
Entretanto quando as cadeias leves não se unem às cadeias pesadas, se denominam cadeias leves
livres. Por razões desconhecidas os plasmócitos produzem tipicamente mais
cadeias leves do que são necessárias para criar as imunoglubulinas completas ou
as Proteínas Monoclonais. O excesso de cadeias leves passa ao sangue periférico
como cadeias leves livres proteína monoclonal anormal (proteína-M). As cadeias
leves livres produzidas pelas células de mieloma são exclusivamente kappa ou
lambda, dependendo do tipo de mieloma. Assim, se as células de mieloma produzem
cadeias leves kappa, o nível de cadeias leves livres kappa aumentará no sangue.
Se, por outro lado, as células de mieloma produzem cadeias leves lambda, o
nível de cadeias leves livres lambda aumentará no sangue.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O exame permite a detecção de dois terços dos mielomas não secretores,
detectados anteriormente apenas através de investigações de clonalidade de
medula óssea. Este teste possibilitou também a identificação dos Mielomas
Múltiplos (MM) de cadeia leve. A dosagem das cadeias leves livres
possibilita a monitoração quantitativa dos pacientes com doença plasmocitária
oligosecretora, incluindo amiloidose, MM oligosecretor.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descirção: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima
de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico
próprio, ou seja, não indica doença, nem está associada a um efeito ou
disfunção de qualquer sistema biológico. O cádmio é um agente tóxico
acumulativo e suas principais vias de absorção são: pulmonar e pelo trato
gastrointestinal. O metal acumula-se nos pulmões, fígado e rins, sendo muito
lentamente excretado pela urina. A inalação de altas concentrações de cádmio
causa danos aos pulmões, podendo levar o paciente a óbito. Já a inalação a
baixas concentrações, por um período prolongado, está associada à danos renais
e pulmonares, podendo resultar em câncer. A população em geral é exposta ao
cádmio através de alimentos e do cigarro.
Instruções:
- Dieta: Evitar consumo de peixes, farinhas refinadas, chás e
cafés.
- Outros: Evitar uso de cigarro no dia da coleta.
Descrição: O Cádmio é um elemento que ocorre naturalmente na crosta terrestre. Na
forma pura é um metal leve de cor prata. É utilizado na produção de ligas
metálicas, de baterias, pigmentos, revestimentos metálicos, plásticos e em
acumuladores. É um metal pesado que produz efeitos tóxicos nos organismos
vivos, mesmo em concentrações muito pequenas. A exposição ao cádmio nos humanos
ocorre geralmente através de duas fontes principais: a primeira é por via oral
(por água e ingestão de alimentos contaminados), e a segunda por inalação. Os
fumantes são os mais expostos ao cádmio porque os cigarros contêm este
elemento. Alguns órgãos vitais são alvos da toxicidade do cádmio. Em organismos
intensamente expostos, o cádmio ocasiona graves enfermidades ao atuar sobre
estes órgãos. Existem atualmente algumas descrições de possíveis mecanismos de
toxicidade do cádmio, entretanto, o modo real pelo qual este elemento age como
agente tóxico tem sido pouco estudado.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: É a forma biologicamente ativa do cálcio. É
mantido em níveis constantes por um complexo sistema de controle envolvendo o
PTH e a 1,25 (OH)2D. No sistema neuromuscular, o cálcio ionizado facilita a
condução nervosa, a contração e o relaxamento muscular. A redução da
concentração do cálcio ionizado causa aumento da excitabilidade neuromuscular e
tetania. O aumento da concentração reduz a excitabilidade neuromuscular.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: A medição do cálcio é usada no diagnóstico
e no tratamento da doença da paratiróide, diversas doenças ósseas, doença renal
crônica, urolitíase e tetania (contrações musculares intermitentes ou
espasmos). O cálcio sérico total é composto por três frações: cálcio livre ou
ionizado, 50%; cálcio ligado a proteínas, a maioria do qual ligado à albumina
com uma pequena parte ligado a globulinas, 45%; e cálcio ligado a complexos,
principalmente a fosfatos, citrato e bicarbonatos, 5%. Os ions de cálcio são
importantes na transmissão dos impulsos nervosos, como um cofator em diversas reações
enzimáticas, na preservação da contractilidade muscular normal, e no processo
de coagulação. Uma redução significativa na concentração do ion cálcio resulta
em tetania muscular. Uma concentração de ions de cálcio acima do normal produz
uma excitabilidade neuromuscular diminuída e fraqueza muscular juntamente com
outros sintomas mais complexos.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: A concentração do cálcio total na urina reflete: a absorção intestinal,
a reabsorção óssea, a filtração e a reabsorção tubular renal. A medida do
cálcio urinário é indicada no acompanhamento das terapias de reposição e na
avaliação do metabolismo do cálcio nas doenças ósseas, na nefrolitíase, na
hipercalciúria idiopática e nas doenças da paratireoide. O excesso de excreção
de cálcio urinário é a causa mais comum de formação de cálculo renal. Outras
causas significativas são: hiperoxalúria, hiperuricosúria, volume urinário baixo
e hipocitratúria. Outras causas de hipercalciúria incluem o hipertireoidismo, a
acidose tubular renal, a sarcoidose e outras doenças granulomatosas, a
intoxicação por vitamina D, os excessos de glicocorticoides, a doença de
Paget, a acidose tubular de Albright, várias síndromes paraneoplásicas, a
imobilização prolongada, os estados hipofosfatêmicos induzidos, o mieloma
múltiplo, o linfoma, a leucemia, os tumores metastásicos, especialmente ósseos,
a doença de Addison e a síndrome leite-álcali. A hipercalciúria contribui para
formação de cálculos renais e osteoporose. Hipocalciúria: deficiência de
vitamina D, hipocalciúria familiar, hipoparatireoidismo, esteatorreia,
pseudoparatireoidismo, metástases de câncer de próstata, osteodistrofia renal,
osteomalacia, pré-eclâmpsia e diuréticos tiazídicos.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de água
mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O significado fisiológico da calcitonina é incerto, mas tem um efeito
modesto no decréscimo do cálcio e fósforo. Sua secreção é normalmente modulada
pelo aumento e queda dos níveis de cálcio, com um aumento do cálcio circulante
surge um aumento dos níveis de calcitonina. São encontrados níveis elevados
(maiores que 100 pg/mL) em uma variedade de condições patológicas,
acentuadamente no carcinoma medular da tireóide, um tumor das células
secretoras de calcitonina. O peptídeo está também frequentemente elevado em
leucemias e doenças mieloproliferativas. Adicionalmente, pode ser produzido
ectopicamente por tumores, por exemplo, de mama e pulmão. A sua dosagem,
contudo, não parece ter significado no diagnóstico destas doenças. Valores
elevados podem ser vistos associados ao hiperparatiroidismo, hipergastrinemia,
falência renal e doença inflamatória crônica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Outros: Amostras matinais em jejum são usadas para estabelecer
valores basais. Se as amostras tiverem sido colhidas como parte de um teste
provocativo, o tempo de colheita deve ser anotado relativamente as infusões de
cálcio ou pentagastrina.
Descrição: Os cálculos urinários, geralmente, são formados nos rins pela
precipitação e aderência de cristais da urina, e, podem ou não, deslocarem-se
para o ureter e bexiga. A formação de cálculos pode ocorrer por várias causas:
alterações anatômicas do trato urinário (má-formações congênitas) falta de
inibidores da cristalização, infecção urinária, diminuição do volume urinário,
infecções crônicas, hereditariedade, entre outras. A prevalência da litíase
urinária, na população em geral, varia de 2% a 5%. A análise físico-química do
cálculo renal é de grande importância clínica na orientação preventiva de novas
formações. O conjunto de reagentes permite a identificação rápida, simples e
segura de carbonato, oxalato, amônio, fosfato, cálcio, magnésio, urato e
cistina.
Instruções:
Descrição: A doença do intestino irritável (DII) é uma patologia crônica que
inclui a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Os sintomas do doente consistem
em episódios crônicos ou recorrentes de dor abdominal e diarreia. As
manifestações clínicas de DII não são específicas e os sintomas assemelham-se
aos de outras doenças não orgânicas como a síndrome do intestino irritável,
sendo necessário efetuar uma endoscopia para confirmar o diagnóstico. A medição
não invasiva da calprotectina fecal é considerada uma ferramenta de rastreio
útil para a diferenciação entre DII e SII (síndrome do intestino irritável). A
calprotectina constitui mais de 60% do total de proteínas no citosol dos
neutrófilos, que se infiltram na mucosa intestinal como parte da resposta
inflamatória. Consequentemente, as doenças orgânicas do intestino resultam em níveis
elevados de calprotectina fecal. A concentração de calprotectina nas fezes
reflete o número de neutrófilos presente e fornece um indicador da gravidade da
inflamação intestinal. A medição da calprotectina fecal como parte do
diagnóstico (e da gestão da doença) de doenças intestinais orgânicas como a DII
é um parâmetro em rápido crescimento. O paciente com DII oscila entre as fases
ativa (inflamatória) e inativa da doença. Estas fases devem ser consideradas ao
interpretar os resultados do teste de calprotectina fecal. Outras doenças
intestinais, incluindo muitas infecções gastrointestinais e cancro colorretal,
podem resultar em níveis elevados de calprotectina. Um diagnóstico de DII só
poderá ser feito correlacionando outros exames de diagnóstico e do estado
clínico geral do paciente. A calprotectina fecal é um indicador da presença de
neutrófilos nas fezes e não é específica para a DII.
Instruções:
- Medicação: Usar laxativos somente quando houver orientação
médica.
Descrição: As mutações somáticas no gene CALR são detectadas no sangue periférico
em ~ 65-85% da trombocitemia essencial (TE) e mielofibrose primária (PMF) dos
pacientes que são negativos para a mutação em JAK2 e MPL. A análise molecular
destes três genes permite que estes marcadores de doença sejam identificados em
> 90% dos pacientes da MPN, ajudando a classificar a doença e
diferenciando-a de um processo reagente. As mutações em CALR também possuem um
valor prognóstico já que estão associadas a uma maior sobrevida e um menor
número de eventos trombóticos quando comparados às mutações do JAK2.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As medições de canabinóides na urina são utilizadas para o diagnóstico
e tratamento do uso e sobredosagem de canabinóides. O principal constituinte
psicoativo da marijuana e do haxixe é o 9-tetrahidrocanabinol, vulgarmente
designado por 9-THC. A marijuana (maconha) é, tipicamente, auto administrada
por via oral ou inalada. Pode produzir uma diversidade de efeitos
farmacológicos incluindo sedação, euforia, alucinações, dificuldades de
memória, aprendizagem e distorção temporal. Foram observados efeitos
fisiológicos adicionais, incluindo efeitos reprodutivos, cardiovasculares,
pulmonares e imunológicos em caso de utilização crônica. O 9-THC é rapidamente
absorvido por inalação ou a partir do aparelho gastrointestinal. Os níveis
plasmáticos máximos ocorrem nos 10 minutos seguintes à inalação e
aproximadamente 1 hora após ingestão oral. O metabolismo ocorre, sobretudo, no
fígado. Aproximadamente 70% de uma dose de THC são excretadas no espaço de 72
horas na urina (30%) e nas fezes (40%). A concentração de canabinóides
detectada depende da quantidade de 9-THC absorvida, da frequência de
utilização, do tempo de libertação dos tecidos e da hora da colheita da amostra
relativamente à sua utilização. O 9-THC é altamente solúvel nos lipídios e pode
acumular-se nos tecidos adiposos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A Candida albicans é um fungo oportunista encontrado na pele e mucosas
de indivíduos normais que após o estímulo de algum fator pode tornar-se
patogênico. A candidíase ocorre em crianças e adultos, acarretando sintomas
variados leves, mas que em casos raros podem atingir pulmões, intestino e
sistema nervoso. Sua sorologia é utilizada no esclarecimento em casos de
suspeita de infecção, e/ou para investigação do estágio imunológico em que o
paciente se encontra.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Representa a porção total de ferro ligado a transferrina (proteína que
carrega este metal), resultados aumentados encontram-se em patologias que
reduzem as reservas de ferro (deficiência do metal ou perda sanguínea) ou que elevam
a produção hepática de transferrina (gestação ou uso de anticoncepcional oral).
A TIBC sérica varia nas desordens do metabolismo do ferro.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: A Carbamazepina é um derivado do iminostilbene usado para o tratamento
da epilepsia, da neuralgia trigeminal e convulsões generalizadas. É
administrada tanto isoladamente como em combinação com outras drogas
antiepilética. A Carbamazepina é rapidamente absorvida na circulação sanguínea,
onde se encontra altamente ligada à proteína (60 a 80%). A droga é metabolizada
por oxidação hepática na forma de epóxido de 10,11-apóxido, que é tão ativo
quanto à droga principal. A forma de epóxido é ainda metabolizada para o
hidróxido 10,11-dihidróxido, que é eliminadona urina. A presença de outras
drogas pode alterar significativamente a taxa de formação de epóxido,
fenitoína, fenobarbital e felbamate e induzem a atividade metabólica da enzima,
enquanto a eritromicina e o propoxifeno inibem esta atividade. A zona
terapêutica para a carbamazepina situa-se entre 4 a 15 µg/ mL, com níveis
tóxicos acima de 15 µg/mL. Contudo, as diferenças individuais na absorção e
metabolismo podem resultar em respostas altamente variáveis à carbamazepina.
Níveis de monitorização auxiliam o médico na otimização da dosagem e
minimização de efeitos secundários tóxicos para cada doente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Manter uso de medicação conforme prescrição médica.
Descrição: O cloreto de metileno ou diclorometano é um líquido incolor, não
inflamável, volátil, com odor semelhante ao do éter. É utilizado
industrialmente como solvente na produção de fibras sintéticas, filmes para
fotografia e em processos de extração de óleos e gorduras, como propelente em
aerossóis, como agente desengordurante e como componente de praguicidas. Pode
ser absorvido por vias pulmonar e cutânea sendo parcialmente biotransformado
formando CO2 e monóxido de carbono (CO). O CO se combina irreversivelmente com
a hemoglobina formando o pigmento carboxihemoglobina que é incapaz de
transportar o oxigênio pelo organismo.
Instruçoes:
- Outros: Tabagismo pode interferir no resultado do exame.
Descrição: A cardiolipina é um fosfolipídio aniônico. A maioria dos anticorpos
anticardiolipina (ACA) reage cruzadamente com outros fosfolipídios. Por essa
característica e por sua maior facilidade de detecção, são utilizados na
investigação da presença de anticorpos antifosfolipídios. Assim como os
anticorpos anticardiolipina, os anticoagulantes lúpicos (ACL) são também
anticorpos antifosfolipídios. Interferem nos procedimentos de screening de
coagulação, sendo uma causa comum de prolongamento do tempo de tromboplastina
parcial ativado (PTT). Existem algumas características clínicas comuns aos
pacientes com a síndrome de antifosfolipídio (AFL): trombose venosa, trombose
arterial, abortos recorrentes e trombocitopenia. Esses anticorpos são,
hoje, reconhecidos como uma das causas mais importantes de hipercoagulabilidade
e trombose. Aproximadamente 50% dos pacientes apresentam a síndrome AFL
primária, isto é, não-associada a doenças sistêmicas, enquanto o restante
apresenta a forma secundária. A trombose é a apresentação mais comum da síndrome
de AFL, e o local da trombose (arterial ou venosa) pode definir síndromes com
diferentes características clínicas e laboratoriais: anticardiolipina (AFL-ACA)
-positivo e anticoagulante lúpico (AFL-ACL) positivo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Citomegalovírus (CMV) pertencente à família Herpesviridae, pode ser
transmitido através do sangue, fluídos corporais ou órgãos transplantados sendo
hoje considerado o agente de maior importância em infecções congênitas no
homem. O vírus está presente na maior parte da população sem morbidade
significante em indivíduos imunocompetentes. No entanto, este risco é aumentado
na presença de imunossupressão, como por exemplo em transplantados e infectados
pelo HIV. Para estes casos, o monitoramento dos níveis virais é fundamental
para diferenciar a infecção da doença ativa. Este teste também pode confirmar
infecções no recém-nascido nas três primeiras semanas de vida. O teste
qualitativo é utilizado quando há a suspeita de infeccção ativa ou prévia pelo
CMV.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Consiste no estudo das alterações cromossômicas das células de medula
óssea. Sendo a indicado para diagnóstico, classificação e monitoramento de
tratamento de pacientes com leucemias ou outras desordens hematológicas
malignas.
Instruções:
- Pacientes que receberam transfusão sanguínea devem esperar um prazo
mínimo de 60 dias para coletar a amostra para este exame.
Descrição: Exame utilizado para investigar a
deficiência de carnitina neonatos e lactentes com alterações metabólicas.
Indicações: Identificação da deficiência de carnitina Interpretação clínica:
Níveis inferiores aos valores de referência encontrados em determinada
população sugerem deficiência de carnitina. Sugestão de leitura complementar:
Rubio-Gozalbo ME, Bakker JA, Waterham HR, Wanders RJ. Carnitine-acylcarnitine
translocase deficiency, clinical, biochemical and genetic aspects. Mol
Aspects Med 2004; 25(5-6):521-32. Siqueira MC, Morgado F. Determinação dos
Níveis da Carnitina no Plasma. Sua importância no estudo em doentes com
doenças neuromusculares. Acta Med Portug 2002; 15: 11-5. |
||||
Instruções: - Jejum não obrigatório. |
Descrição: Utilizada para o diagnóstico e avaliação de feocromocitoma, diagnóstico
de tumores produtores de catecolaminas e de hipotensão postural. As
catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso
simpático (epinefrina pela medula adrenal e norepinefrina e dopamina pela
medula adrenal e neurônios simpáticos pós-ganglionares).Circulam no plasma em
formas livres e ligadas a proteínas como albumina, globulinas e lipoproteínas.
As dosagens plasmáticas podem ser realizadas após estimulação. Em pacientes com
hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando
a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de
tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina,
paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem
dopamina. As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem
para feocromocitoma. Os níveis de catecolaminas e metanefrinas podem ser
interpretados em relação à concentração de creatinina da amostra. As
catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos
(metanefrinas e ácido vanilmandélico).A determinação quantitativa das
catecolaminas plasmáticas também é útil mo diagnóstico diferencial de
hipertensão e na avaliação da insuficiência cardíaca congestiva, doenças
coronarianas, diabetes mellitus, arteriosclerose e asma aguda.Valores
aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress severo,
hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil,
hidralazina), tabagismo, consumo de café.Valores diminuídos: hipotensão
postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.
Instruções:
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nos 5 dias que antecedem
o teste.
- Dieta: Não é recomendado ingerir durante 5 dias antes da coleta
os seguintes alimentos: banana, laranja, abacaxi, queijo, café, chá, chocolate,
caramelos, marmeladas, doces, sorvetes, nozes e bebidas alcoólicas. Não fumar
nas 4 horas que antecederem a coleta.Medicação: A critério médico, suspender
por 7 dias antes da coleta os medicamentos: alfa-metil-dopa, antidepressivos
tricíclicos, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, bromocriptina,
broncodilatadores, clonidina, clorpromazina, descongestionantes nasais,
fenotiazina, haloperidol, inibidores da ECA (enzima conversora de
angiotensina), inibidores da MAO (Monoamina oxidase), levodopa, moderadores de
apetite, prazosina, quinidina, reserpina, teofilina, tetraciclina,
vasodilatadores.
Descrição: As Catecolaminas (norepinefrina, epinefrina e dopamina) são importantes
neurotransmissores e hormônios circulantes, controladoras do sistema nervoso
central e autônomo. São responsáveis pelas funções de uma variedade de
sistemas, como por exemplo, regulação da resposta ao stress, atividade
psicomotora, processo emocional, sono e memória. Seu maior uso clínico é no
diagnóstico do feocromocitoma, que se origina em 90% dos casos na supra-renal.
Esses tumores são causa de hipertensão severa de difícil controle, sendo, em
10% dos casos, malignos. Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua
determinação influenciada por uma série de variáveis pré-analíticas com dieta e
drogas. Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma,
pós-operatórios, frio, ansiedade, suspensão de clonidina e doenças graves
intercorrentes.
Instruções:
- Medicação: À critério médico, suspender o uso dos seguintes
medicamentos: acetominofen, guafenesin, imipramina, inibidores da MAO, lítio,
metildopa, morfina, naproxeno (naprosyn), reserpina.Dieta: Dois dias antes da
coleta de urina o paciente deverá evitar a ingestão de chocolate, baunilha,
bananas, frutas cítricas e café.
- Dados: Informar o volume da diurese.
Descrição: A Caxumba é uma doença viral causada por um membro da família
paramixovírus e é transmitida por gotículas respiratórias. Tem um período de
incubação de 14 a 25 dias, após os quais ocorrem os sintomas prodrómicos que
duram entre três a cinco dias. A situação mais comum é a parotidite, que ocorre
em 30-40% dos doentes. Outros locais de infecção referidos são os testículos,
pâncreas, olhos, ovários, sistema nervoso central, articulações e rins.
Considera-se que um paciente é contagioso cerca de três dias antes do início
dos sintomas e até quatro dias após o início da parotidite ativa. As infecções
podem ser assintomáticas em cerca de 20% das pessoas. Antes da existência da
vacina, cerca de 50% das crianças contraíam Caxumba, mas os programas de
vacinação (que fazem parte da vacinação contra o sarampo, caxumbaa e rubéola
[MMR]) tiveram um efeito acentuado na incidência da doença e nas complicações a
ela associadas. Quando a Caxumba era uma doença infantil comum, o diagnóstico
era estabelecido sobretudo com bases clínicas. Com a diminuição da incidência,
muitos médicos já não reconhecem prontamente os sintomas. Além disso, os sinais
e sintomas clínicos típicos podem não se manifestar em indivíduos
sub-imunizados ou imunocomprometidos. Sabe-se agora que a parotidite, a
característica distintiva do diagnóstico clínico, também está presente em
outras doenças e condições virais e não-virais. Os sintomas como os da caxumba
presentes em crianças com doença aguda, que receberam anteriormente a vacina
MMR, têm sido associados com o vírus de Epstein-Barr, vírus da parainfluenza
humana (VPIH), adenovírus e vírus do herpes humano tipo 6. No entanto,
atualmente, é mais importante a confirmação laboratorial da infecção pelo vírus
da Caxumba para o estabelecimento do diagnóstico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Caxumba é uma doença viral causada por
um membro da família paramixovírus e é transmitida por gotículas respiratórias.
Tem um período de incubação de 14 a 25 dias, após os quais ocorrem os sintomas
prodrómicos que duram entre três a cinco dias. A situação mais comum é a
parotidite, que ocorre em 30-40% dos doentes. Outros locais de infecção
referidos são os testículos, pâncreas, olhos, ovários, sistema nervoso central,
articulações e rins. Considera-se que um paciente é contagioso cerca de três
dias antes do início dos sintomas e até quatro dias após o início da parotidite
ativa. As infecções podem ser assintomáticas em cerca de 20% das pessoas. Antes
da existência da vacina, cerca de 50% das crianças contraíam Caxumba, mas
os programas de vacinação (que fazem parte da vacinação contra o sarampo,
caxumba e rubéola [MMR]) tiveram um efeito acentuado na incidência da doença e
nas complicações a ela associadas. Quando a Caxumba era uma doença infantil
comum, o diagnóstico era estabelecido sobretudo com bases clínicas. Com a
diminuição da incidência, muitos médicos já não reconhecem prontamente os
sintomas. Além disso, os sinais e sintomas clínicos típicos podem não se
manifestar em indivíduos sub-imunizados ou imunocomprometidos. Sabe-se agora
que a parotidite, a característica distintiva do diagnóstico clínico, também
está presente em outras doenças e condições virais e não-virais. Os sintomas
como os da caxumba presentes em crianças com doença aguda, que receberam anteriormente
a vacina MMR, têm sido associados com o vírus de Epstein-Barr, vírus da
parainfluenza humana (VPIH), adenovírus e vírus do herpes humano tipo 6. No
entanto, atualmente, é mais importante a confirmação laboratorial da infecção
pelo vírus da Caxumba para o estabelecimento do diagnóstico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Detecção de Anticorpos IGG anti-CCP3 (3 peptídeos citrulinado cíclico),
útil no diagnóstico de Artrite Reumatóide (AR), especialmente em soros
negativos para fator reumatóide. Deve ser avaliado junto a outros testes
laboratoriais e clínica do paciente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais. A presença de CD19 é um marcador de diagnóstico em
doenças de células B, principalmente os linfomas e leucemias linfoblásticas.
Auxiliando no diagnóstico e na monitoração de imunodeficiência, leucemias e
linfomas, entre outros.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descirção: O primeiro anticorpo aprovado para uso clínico no câncer foi o
rituximab, um anticorpo monoclonal quimérico que reconhece a molécula CD20,
presente na superfície de células linfóides de linhagem B de diversos tipos de
linfomas não-Hodgkin, entre eles o linfoma folicular e o linfoma difuso de
grandes células. Assim, a ligação do rituximab à molécula de CD20 ativa
mecanismos imunológicos que levam à destruição das células tumorais. O que
ocorre é que quando o paciente utiliza RITUXIMAB, que é um anticorpo monoclonal
ANTI CD20, diminui muito os linfócitos B (normais ou anormais) do sangue. A
dosagem de linfócitos CD20 positivos portanto serve para acompanhamento após
essa medicação.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais. O CD3 está presente em todas as fases de
desenvolvimento dos linfócitos T do tipo auxilar (T4) e citotóxico (T8). Atua
como marcador de diferenciação entre as leucemias/linfomas do tipo B. Também é
indicado para acompanhar quadros de imunodeficiência, como decorrentes de
infecção pelo vírus HIV, e doenças autoimunes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. Moléculas ou estruturas de
interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou anticorpos
monoclonais. O CD56 é expresso por células malignas em diversos tipos de tumores
malignos, incluindo leucemias e linfomas com origem nas células NK, mieloma
múltiplo, cancro do pulmão de pequenas células e neuroblastoma.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais. A presença de CD19 é um marcador de diagnóstico em
doenças de células B, principalmente os linfomas e leucemias linfoblásticas.
Auxiliando no diagnóstico e na monitoração de imunodeficiência, leucemias e
linfomas, entre outros.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais acoplados a fluorocromos. A contagem dos
linfócitos T helper (CD3+ CD4+) é extremamente útil na caracterização e
monitoramento de algumas imunodeficiências e doenças autoimunes. A determinação
dos LT helper permite o monitoramento dos indivíduos infectados pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou estruturas
de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou anticorpos
monoclonais. Teste utilizado na avaliação do estado imunológico do paciente com
imunodeficiencia e auxílio no acompanhamento terapêutico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O antígeno carcinoembrionário (CEA) é produzido pelas células da mucosa
gastrointestinal. Encontra-se sobretudo no trato gastrointestinal e no soro do
feto. A principal indicação da dosagem de CEA é no monitoramento da terapêutica
em pacientes com carcinoma colo retal. Níveis elevados de CEA são também
encontrados em neoplasias de pulmão, pâncreas, trato gastrointestinal, trato
biliar, tireoide, cérvice, mama e em fumantes. Devido a sua baixa especificidade
não é utilizado como teste diagnóstico, sendo atualmente mais aplicado no
monitoramento pós-operatório ou avaliação do tratamento quimioterápico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. Moléculas ou estruturas de
interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou anticorpos
monoclonais. O CD56 é expresso por células malignas em diversos tipos de tumores
malignos, incluindo leucemias e linfomas com origem nas células NK, mieloma
múltiplo, cancro do pulmão de pequenas células e neuroblastoma.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os anticorpos anticentrômero ocorrem em 55% a 80% dos pacientes com a
forma limitada de Esclerose sistêmica (ES). São mais freqüentes em
pacientes brancos e naqueles com mais de 50 anos. Embora altamente relacionados
com a ES, os anticorpos anticentrômero não são totalmente exclusivos dessa
enfermidade, podendo ser encontrados raramente em pacientes com cirrose biliar
primária, síndrome de Sjögren e nos lúpus eritematoso sistêmico (LES). Este
exame está clinicamente associado à esclerose sistêmica forma CREST (calcinose,
fenômeno de Raynaud, disfunção motora do esôfago, esclerodactilia e
telangiectasia). Quando presentes em pacientes com fenômeno de Raynaud isolado
representam um risco aumentado 63 vezes para ulterior desenvolvimento de doença
reumática auto-imune. O aspecto observado na IFI em células HEp-2 é
suficientemente específico para permitir a identificação definitiva dos
anticorpos anticentrômero. Existe também a possibilidade de detecção por ELISA
e immunoblot, sendo que a Imunofluorescência Indireta o ensaio mais sensível e
específico para este auto-anticorpo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
A ceruloplasmina é a mais importante proteína de transporte do cobre no
sangue. Tem, além disso, atividade enzimática, como oxidase de diferentes
substratos. Na doença de Wilson, síndrome de Menkese nos distúrbios
hereditários do metabolismo do cobre, a concentração sérica de ceruloplasmina
mostra-se fortemente diminuída, sobretudo nos portadores homozigóticos.
Diminuições de ceruloplasmina dão-se na insuficiência hepática e síndromes de
perda proteica. Aumentos observam-se nas reações da fase aguda, após uso de
contraceptivos hormonais, assim como nas colestases.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O SNP Array é uma técnica de citogenética molecular de alta resolução
que permite identificar alterações cromossômicas submicroscópicas não
balanceadas ao longo de todo o genoma em um único ensaio. A análise é capaz de
detectar ganhos (duplicações) ou perdas (deleções) de segmentos cromossômicos
no genoma muitas vezes não identificados pela cariotipagem tradicional
(Cariótipo por bandeamento G). O SNP array também analisa regiões de perda de
heterozigosidade (LOH) que podem estar relacionadas a Dissomia Uniparental,
sendo uma avaliação importante quando existe suspeita de desordens autossômicas
recessivas ou por "imprinting" genômico.
O SNP Array pós-natal é indicado em casos de suspeita de: Transtorno do
Espectro Autista;
Atraso do Desenvolvimento Neuropsicomotor; Atraso do Crescimento; Atraso da
Linguagem;
Anormalidades congênitas; Entre outros.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A doença de Chagas ou Tripanossomiase Americana é uma infecção
endêmica, de evolução essencialmente crônica, causada por um protozoário, o
Trypanosoma cruzi, e transmitida ao homem por um inseto, o triatomíneo.
Imunologicamente 3 estágios podem ser considerados: agudo, latente ou
indeterminado e crônico. Na fase aguda, verificam-se febre, miocardiopatia,
linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia e parasitemia. A multiplicação
intracelular dos parasitas nos músculos lisos e estriados e células do sistema
retículo endotelial acarreta a formação de pseudocistos. Na fase intermediária
ou latente não há sintomas. A doença pode evoluir para a fase crônica com
sinais de miocardiopatia, degeneração das células ganglionares do sistema
nervoso central e periférico, hipertrofia e dilatação de certos órgãos, tais
como esôfago e cólon, constituindo os mega. Pelos altos índices de prevalência
e morbidade, ela se tornou um dos maiores problemas de saúde pública em toda a
América Latina.
Como a minoria dos indivíduos com sorologia positiva para T. cruzi desenvolve
evidências clínicas da doença crônica, as informações prestadas pelo
laboratório clínico tornam-se decisivas no diagnóstico etiológico.
Os métodos mais utilizados para diagnóstido da doença são as reações de
hemaglutinação indireta (HAI), as reações de imunofluorescência indireta (IFI)
e os imunoenzimáticos (ELISA).
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos anti-T. cruzi IgG em conjunto com outros testes
sorológicos e conclusões clínicas auxiliam na investigação da Doença de Chagas.
Essa patologia se desenvolve a partir da infecção com o protozoário T. cruzi
tendo o inseto triatomíneo como vetor. A partir do ponto de vista imunológico,
a doença se distingue em 3 etapas: aguda, latente ou indeterminado e crônica;
em cada uma se tem uma sintomatologia e evidências clínicas diferentes.
No estado agudo os sintomas são geralmente o aumento de fígado, baço, gânglios
linfáticos e coração. Meningoencefalite também pode ocorrer em crianças.
Durante a manifestação crônica, o coração, o músculo e o esôfago são afetados.
O envolvimento do coração é caracterizado por distúrbios, arritmias,
cardiomegalia e insuficiência cardíaca. Na fase aguda o resultado é positivo
para IgM e negativos para IgG em uma fase bem inicial ou positivos para IgM e
positivos para IgG em um período mais tardio da fase aguda. Já na fase crônica,
o IgM é negativo, enquanto o IgG é positivo. Na América Latina é considerada um
problema de saúde pública devido aos altos níveis de prevalência e morbidade.
De acordo com o II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas (2015), considera-se
indivíduo infectado na fase crônica aquele que apresenta anticorpos anti-T.
cruzi de classe IgG detectados por meio de dois testes sorológicos realizados
por métodos distintos. O diagnóstico diferencial com outras doenças (por
exemplo, leishmaniose visceral, hanseníase na forma clínica virchowiana,
doenças autoimunes, entre outras) deve ser considerado, uma vez que podem
ocorrer resultados falso-positivos para Chagas por reação cruzada com estas
doenças.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Chikungunya é uma infecção causada pelo Vírus Chikungunya (CHIKV),
transmitido através de mosquitos infectados. A maioria das pessoas infectadas
com a doença apresenta febre que pode ser acompanhada de dor nas articulações
ou inchaço, dores na cabeça e no corpo, náuseas e erupção cutânea. Óbitos são
incomuns, mas são mais prováveis em pacientes idosos ou pessoas com algum tipo de
imunodepressão. O virus apresenta um período de incubação de 2-12 dias e os
sintomas podem aparecer geralmente de 3-7 dias após a infecção.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As clamídias são parasitas intracelulares obrigatórios, Gram-negativos,
sem motilidade, das células eucarióticas. A C. trachomatis, uma das três
espécies de clamídias, é o agente causador da IST (Infeccções Sexualmente
Transmissíveis) clamídia. As infecções por clamídia do trato urogenital estão
associadas a salpingite, gravidez ectópica e infertilidade de fator tubário na
mulher, assim como uretrite não gonocócica e epididimite no homem. O resultado
deste teste deve ser analisado em um contexto juntamente à clínica do paciente
e outros achados laboratoriais.
Instruções:
- Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas
vaginais ou cremes 48 horas antes da coleta e de preferência não estar
menstruada; não efetuar exame digital (toque), colposcopia ou assepsia prévia;
A presença de sangue (não menstrual) ou de conteúdo vaginal não altera o
resultado.
Descrição: É utilizado auxiliando no diagnóstico da infecção primária ou da
re-infecção na determinação imunológica da Chlamydia. Chlamydia é um grande
grupo de parasitas intracelulares obrigatórios de células eucarióticas. Existem
quatro espécies: Chlamydia psitacci, principalmente um patógeno animal (embora
possa causar pneumonia no homem); Chlamydia trachomatis, principalmente um
patógeno humano; e mais recentemente foi estabelecida a Chlamydia pneumoniae. A
quarta espécie, Chlamydia pecorum, foi descrita, mas seu papel como patógeno
ainda não está bem claro. As maiores infecções causadas pela Chlamydia são a
pneumonia, o linfogranuloma venéreo, o tracoma, as inclusões conjuntivais e as
infecções do trato genital. A C. trachomatis tem sido descrita como o maior
agente etiológico das doenças sexualmente transmissíveis. Em homens, Chlamydia
está associada com uretrite não gonocócica (NGU), uretrite pós-gonocócica e
epididimite.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Chlamydia é uma bactéria intracelular obrigatória, que infecta as
superfícies das mucosas do trato genito-urinário, nasofaringe ou conjuntiva. A
infecção do trato genital por Chlamydia é muito comum, podendo ser
assintomática e, portanto, não diagnosticada ou tratada. Nos homens ela causa
uretrite não gonocóccica podendo levar a epididimite e prostatite, e também
ocasionar a Síndrome de Reiter (tríade formada por conjuntivite, poliartrite e
infecção genital). Infecções em mulheres podem causar complicações mais sérias,
como salpingites e doenças inflamatórias pélvicas e gravidez ectópica. No recém
nascido pneumonia intersticial e conjuntivite são contraídas durante o parto.
As técnicas sorológicas mais comuns, como a fixação do complemento e a
imunofluorescência indireta, são frequentemente recomendadas para estudos
epidemiológicos e infecções sistêmicas, em que os títulos de anticorpo IgG são
frequentemente elevados (maiores ou iguais a 1:256). Entretanto, não são
recomendadas para o diagnóstico de infecções urogenitais por causa da
frequência de exposição aos sorotipos da Chlamydia trachomatis e pela ocorrência
de reações cruzadas com outras espécies.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Chlamydia trachomatis é o agente causador de infecções sexualmente
transmissíveis, podendo causar inflamações pélvicas. Essas inflamações têm
consequências graves em longo prazo, como infertilidade e gravidez ectópicas.
Muitos casos são assintomáticos ou com sintomas mínimos, porém podem causar
danos permanentes nas trompas; portanto a sorologia para Chlamydia trachomatis
ajuda na prevenção destas consequências em longo prazo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, causada pela
bactéria denominada Chlamydia trachomatis. A clamídia pode ser
transmitida por duas maneiras: pela via sexual (anal, vaginal ou oral) ou de
mãe para filho, durante a passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do parto.
O IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno de infecção aguda,
pois os pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies
de clamídias, porém é útil no diagnóstico de pneumonia por Chlamydia
trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100 % dos casos. Quadros
com infecções genitais possuem a sensibilidade de apenas 19%.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae são bactérias
gram-negativas associadas à IST´s (Infeccções Sexualmente Transmissíveis). As
infecções por clamídia do trato urogenital estão associadas a salpingite,
gravidez ectópica e infertilidade de fator tubário na mulher, assim como
uretrite não gonocócica e epididimite no homem.
A infecção por gonorreia no homem resulta normalmente, em uretrite anterior
aguda acompanhada por secreção. Na mulher, a infecção é frequentemente
encontrada no colo do útero, vagina e útero e geralmente é assintomática. Sem
tratamento, podem ocorrer complicações, como a Doença Inflamatória Pélvica
(DIP), salpingite aguda na mulher e epididimite no homem.
Instruções:
- Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas
vaginais ou cremes 48 horas antes da coleta e de preferência não estar
menstruada; não efetuar exame digital (toque), colposcopia ou assepsia prévia;
A presença de sangue (não menstrual) ou de conteúdo vaginal não altera o
resultado.
Descrição: O chumbo é um metal alcalino terroso que se apresenta em estado sólido
na forma metálica ou inorgânica. É utilizado na indústria de baterias, tintas,
cerâmicas, explosivos, retíficas de radiadores de automóveis. Na forma de
chumbo tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente da gasolina. As vias de
penetração do chumbo no organismo são as respiratórias, as cutâneas e as
digestivas. Sua exposição pode ocorrer através da inalação dos fumos de solda
envolvendo estruturas que contêm o metal como liga. O chumbo é nefrotóxico e
também exerce efeitos tóxicos sobre os sistemas hematopoiético, SNC, aparelho
digestivo e sistemas enzimáticos.
Instruções:
- Medicação: Agentes quelantes podem interferir no resultado.
Descrição: O chumbo é um metal
alcalino terroso que se apresenta em estado sólido na forma metálica ou
inorgânica. É utilizado na indústria de baterias, tintas, cerâmicas,
explosivos, retíficas de radiadores de automóveis. Na forma de chumbo
tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente da gasolina. As vias de penetração
do chumbo no organismo são as respiratórias, as cutâneas e as digestivas. Sua
exposição pode ocorrer através da inalação dos fumos de solda envolvendo
estruturas que contêm o metal como liga. O chumbo é nefrotóxico e também exerce
efeitos tóxicos sobre os sistemas hematopoiético, SNC, aparelho digestivo e
sistemas enzimáticos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O chumbo é um metal alcalino terroso que se apresenta em
estado sólido na forma metálica ou inorgânica. É utilizado na indústria de
baterias, tintas, cerâmicas, explosivos, retíficas de radiadores de automóveis.
Na forma de chumbo tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente da gasolina. As
vias de penetração do chumbo no organismo são as respiratórias, as cutâneas e
as digestivas. Sua exposição pode ocorrer através da inalação dos fumos de
solda envolvendo estruturas que contêm o metal como liga. O chumbo é
nefrotóxico e também exerce efeitos tóxicos sobre os sistemas hematopoiético,
SNC, aparelho digestivo e sistemas enzimáticos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O chumbo é um contaminante ambiental, é um metal alcalino terroso que
se apresenta em estado sólido na forma metálica ou inorgânica. É utilizado na
indústria de baterias, tintas, cerâmicas, explosivos, retíficas de radiadores
de automóveis. Na forma de chumbo tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente
da gasolina. A exposição e a absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer
rota, contudo a ingestão parece ser a via mais importante. A absorção
intestinal é variada e sua excreção se dá primariamente por filtração renal. Há
dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os
tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode
atingir 20 anos,
enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Acúmulo
significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso
periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série
de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir
da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função.
Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas,
etc., são documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para
evitar a contaminação com chumbo. A dosagem do chumbo na urina é mais indicada
para a validação de processos de intoxicação aguda.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O chumbo é um contaminante ambiental, é um
metal alcalino terroso que se apresenta em estado sólido na forma metálica ou
inorgânica. É utilizado na indústria de baterias, tintas, cerâmicas,
explosivos, retíficas de radiadores de automóveis. Na forma de chumbo
tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente da gasolina. A exposição e a
absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer rota, contudo a ingestão parece
ser a via mais importante. A absorção intestinal é variada e sua excreção se dá
primariamente por filtração renal. Há dois compartimentos principais onde o
chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o
esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos
tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Acúmulo significativo pode
ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e
central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e
sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação
com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações
comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são
documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para evitar a
contaminação com chumbo. A dosagem do chumbo na urina é mais indicada para a
validação de processos de intoxicação aguda.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A Ciclosporina é um undecapeptídeo cíclico de origem fúngica e um
potente imunossupressor. É utilizado como um agente primário durante a terapia
imunossupressora para transplantes de órgãos sólidos. A terapia com Ciclosporina
melhorou formidavelmente a sobrevivência do órgão transplantado em transplantes
de coração, fígado e rim. A Ciclosporina pode ser administrada via endovenosa
ou oralmente. A biodisponibilidade aumenta durante o tratamento, portanto as
doses orais devem ser reduzidas gradualmente para manter uma concentração
constante de Ciclosporina no sangue. A avaliação das concentrações de
ciclosporina no sangue auxilia no ajuste das dosagens de paciente e evita a
ineficácia por baixa dosagem de ciclosporina ou a toxicidade por superdosagem.
Muitas drogas afetam as concentrações de Ciclosporina no sangue, pela indução
do metabolismo, pela interferência com o metabolismo, ou afetando a absorção da
droga. O uso de Ciclosporina é associado a sérios efeitos colaterais tóxicos,
principalmente nefrotoxicidade e hepatotoxicidade. Outros efeitos adversos
incluem diarreia, hiperplasia da gengiva, náusea, vômito, hirsutismo, tremor e
hipertensão.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Anotar medicamentos e dosagem em uso.
- Outros: Anotar data e horário da coleta e da última dose.
Descrição: O isolamento de qualquer bactéria é um forte indício de meningite, entretanto a recuperação de patógenos pouco frequentes (ex.: estafilococos coagulase-negativo) requer uma melhor correlação clínico-laboratorial para que seja afastada a possibilidade de contaminação da amostra em uma etapa qualquer do processamento.
Instruções:
- A amostra é colhida através de punção lombar ou derivações ventriculares (procedimento médico).
Descrição: A Cistatina C é uma proteína cuja concentração sérica depende quase que
exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Sua concentração
independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Diversos estudos
clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da Cistatina C, em
comparação com a creatinina sérica, na detecção de alterações discretas da
função glomerular. É importante citar que elevações da Cistatina C, sem
correlação com diminuição da taxa de filtração glomerular, foram descritas em
pacientes com mieloma múltiplo, tumores malignos, cirrose hepática e alguns
hipertensos e diabéticos com proteinúria.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A cisticercose é adquirida ao ingerir ovos viáveis de Taenia através de
água e alimentos contaminados. Após atravessar a mucosa gástrica o embrião
atinge a corrente sanguínea alcançando diversos tecidos inclusive o cérebro,
onde se desenvolve a cisticerco. No cérebro causa a neurocisticercose, forma
mais grave da doença. A sorologia para cisticercose é utilizada na detecção de
anticorpos IgG contra Taenia solium e seus cisticercos, esses anticorpos são
formados pela reação do sistema imunitário após uma infecção. O teste é
realizado em casos de suspeita de infecção ou para o esclarecimento do estado
imune do paciente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Existem dois diferentes distúrbios do metabolismo da cistina que
apresentam manifestações renais. Ambos são herdados, sendo um o defeito no
transporte tubular renal de aminoácidos (cistinúria) e o outro um erro inato no
metabolismo (cistinose). Um forte odor de enxofre pode estar presente na urina
nos distúrbios do metabolismo da cistina.
A cistinúria é marcada por elevada quantidade do aminoácido cistina na urina. A
presença do aumento da cistina urinária não se deve a um aumento no metabolismo
da cistina, mas sim à incapacidade dos túbulos renais para reabsorver a cistina
filtrada pelo glomérulo. A demonstração de que não só a cistina, mas também a
lisina, arginina e orinitina não são reabsorvidas exclui a possibilidade
de erro no metabolismo, ainda que seja uma condição herdada.
A cistinose é considerado como um verdadeiro EIM, que pode ocorrer em três
variações, que vão de uma enfermidade mortal desenvolvida na infância até uma
forma benigna que aparece na vida adulta. A doença tem duas categorias gerais,
denominadas nefropática e não nefropática. Na cistinose nefropática há
progressão para insuficiência renal total. Transplante renal e uso de
medicações que reduzem a concentração da cistina para evitar o acúmulo de
cistina em outros tecidos prolongam a vida. Cistinose não nefropática é
relativamente benigna, mas pode causar algumas doenças oculares. O diagnóstico
laboratorial inclui a análise do sedimento urinário na primeira urina da manhã,
pesquisa dos cristais hexagonais de cistina e cromatografia de
aminoácidos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O estudo da citologia nasal é utilizado para orientar a distinção de
rinopatias inflamatórias e não inflamatórias, distinguir entre rinite alérgica,
não-alérgica e infecciosa, distinguir entre infecção viral e bacteriana,
acompanhar a evolução de uma doença e a resposta ao seu tratamento. A medida
das alterações na citologia nasal pode também garantir informação confiável
sobre outras partes menos acessíveis do sistema respiratório, pois as mucosas
das vias aéreas superiores e inferiores, como também das cavidades paranasais,
podem estar acometidas na doença. Rinites são as enfermidades que mais
frequentemente acometem o ser humano. Entre elas destacam-se a rinite alérgica
e a rinite da infecção das vias aéreas superiores (IVAS). Surpreendentemente,
não existem recursos objetivos para o seu diagnóstico, para quantificar o
processo inflamatório subjacente ou monitorizar a resposta à terapêutica
Instruções:
- Medicação: Não utilizar medicação tópica 24 horas antes da
coleta do material.
Descrição: O Citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus. A infecção
primária na maioria dos indivíduos permanece assintomática, mas em alguns casos
é possível observar sintomas semelhantes à mononucleose infecciosa, que consiste
em febre aguda com acentuada linfocitose e atipia linfocitária em 10% das
células. Em pacientes imunodeprimidos e neonatos pode causar infecções
sistêmicas graves. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição
prévia. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no diagnóstico da CMV
aguda ou recente.
Instruções:
- Aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Citomegalovírus (CMV) pertencente à família Herpesviridae, pode ser
transmitido através do sangue, fluídos corporais ou órgãos transplantados sendo
hoje considerado o agente de maior importância em infecções congênitas no
homem. O vírus está presente na maior parte da população sem morbidade
significante em indivíduos imunocompetentes. No entanto, este risco é aumentado
na presença de imunossupressão, como por exemplo em transplantados e infectados
pelo HIV. Para estes casos, o monitoramento dos níveis virais é fundamental
para diferenciar a infecção da doença ativa. Este teste também pode confirmar
infecções no recém-nascido nas três primeiras semanas de vida. O teste
qualitativo é utilizado quando há a suspeita de infeccção ativa ou prévia pelo
CMV.
Instruções:
Descrição: O Citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus. A infecção
primária na maioria dos indivíduos permanece assintomática, mas em alguns casos
é possível observar sintomas semelhantes à mononucleose infecciosa, que
consiste em febre aguda com acentuada linfocitose e atipia linfocitária em 10%
das células. Em pacientes imunodeprimidos e neonatos pode causar infecções
sistêmicas graves. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição
prévia. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no diagnóstico da CMV
aguda ou recente. Em alguns pacientes, é possível a detecção de IgM anti-CMV
até 2 anos após a infecção primária. Esta característica dificulta o
diagnóstico de infecção primária, pois deixa o clínico na dúvida se a IgM
é oriunda da infecção recente ou é apenas uma IgM residual. Dessa forma,
a alternativa para resolver a questão é o imunoensaio de avidez da IgG, uma vez
que, até os três primeiros meses após a infecção primária, as IgG produzidas
apresentam uma baixa avidez ao reagir com os antígenos do CMV. Assim, a
detecção de IgG antiCMV de baixa avidez evidencia uma infecção recente. Caso
seja detectada IgG anti-CMV de alta avidez, em concomitância com a IgM
anti-CMV, fica caracterizada uma infecção de longo prazo com a presença de IgM
residual.
Instruções:
- Aconselhável de 4 horas.
Descrição: Exame utilizado para o diagnóstico d einfecção pelo
citomegalovírus (CMV), membro do grupo dos beta-herpesvírus. Assim como outros
herpesvirus, o CMV está associado com infecção persistente, latente e
recorrente (reativação de vírus latente), uma vez que permanece latente em
monócitos, células progenitoras granulócitos-monócitos e talvez outros tipos
celulares. Indicação: Diagnóstico de infecção agura, infecção recorrente ou
reinfecção por CMV. Interpretação clínica: IgM positiva sugere infecção primária,
porém já foram observadas IgM específica persistentes até 18 meses após a
infecção primária. Amostras coletadas numa fase muito precoce podem não conter
quantidade detectável de anticorpos IgM; nestes casos o exame deverá ser
repetido após 7 dias de evolução. Durante a reativação do CMV pode não ser
detectada a IgM. Em recém nascidos, pode-se observar IgM falso positivo devido
à transferência materna de anticorpos. Quanto ao IgG, na fase aguda detecta-se
estes anticorpos a partir de uma semana do início dos sintomas. Em casos de
suspeita clínica de doença aguda, com IgG negativa o exame deve ser repetido
após 10 a 14 dias do primeiro resultado. Aumentos significativos de anticorpos
Ig G sugerem, mas não comprovam reativação de infecção. A positividade destes
anticorpos também não garante proteção contra a doença, pois o CMV se
caracteriza pela possibilidade de reinfecção por vírus exógenos ou reativação
de vírus latente. Valores positivos de IgG também podem indicar infecção
passada.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento médico
Descrição: Exame utilizado para o diagnóstico d einfecção pelo citomegalovírus
(CMV), membro do grupo dos beta-herpesvírus. Assim como outros herpesvirus, o
CMV está associado com infecção persistente, latente e recorrente (reativação
de vírus latente), uma vez que permanece latente em monócitos, células
progenitoras granulócitos-monócitos e talvez outros tipos celulares. Indicação:
Diagnóstico de infecção agura, infecção recorrente ou reinfecção por CMV.
Interpretação clínica: IgM positiva sugere infecção primária, porém já foram
observadas IgM específica persistentes até 18 meses após a infecção primária.
Amostras coletadas numa fase muito precoce podem não conter quantidade detectável
de anticorpos IgM; nestes casos o exame deverá ser repetido após 7 dias de
evolução. Durante a reativação do CMV pode não ser detectada a IgM. Em recém
nascidos, pode-se observar IgM falso positivo devido à transferência materna de
anticorpos. Quanto ao IgG, na fase aguda detecta-se estes anticorpos a partir
de uma semana do início dos sintomas. Em casos de suspeita clínica de doença
aguda, com IgG negativa o exame deve ser repetido após 10 a 14 dias do primeiro
resultado. Aumentos significativos de anticorpos Ig G sugerem, mas não
comprovam reativação de infecção. A positividade destes anticorpos também não
garante proteção contra a doença, pois o CMV se caracteriza pela possibilidade
de reinfecção por vírus exógenos ou reativação de vírus latente. Valores
positivos de IgG também podem indicar infecção passada.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento médico
Descrição: O Citomegalovírus (CMV) pertencente à família Herpesviridae, pode ser
transmitido através do sangue, fluídos corporais ou órgãos transplantados sendo
hoje considerado o agente de maior importância em infecções congênitas no
homem. O vírus está presente na maior parte da população sem morbidade
significante em indivíduos imunocompetentes. No entanto, este risco é aumentado
na presença de imunossupressão, como por exemplo em transplantados e infectados
pelo HIV. Para estes casos, o monitoramento dos níveis virais é fundamental
para diferenciar a infecção da doença ativa. Este teste também pode confirmar
infecções no recém-nascido nas três primeiras semanas de vida. O teste
qualitativo é utilizado quando há a suspeita de infeccção ativa ou prévia pelo
CMV.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento médico
Descrição: Os anticorpos Anticorpos anti-citosol hepático tipo 1 são detectados na
hepatite auto-imune tipo 2. O exame detecta Auto-anticorpos anti-citosol
hepático tipo 1.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O ácido cítrico previne a formação de cálculos renais uma vez que forma
complexos solúveis com o cálcio, diminuindo o cálcio livre. Nos casos em que
seus níveis estão diminuídos, hipocitratúria, são verificados em 20-40% dos
pacientes formadores de cálculos, seja como distúrbio isolado ou em combinação
com outras anormalidades metabólicas. A hipocitratúria pode ser idiopática ou
secundária a doença sistêmica como acidose tubular renal, doença diarréica
crônica, acidose metabólica, hipocalemia e hipomagnesemia. O citrato
administrado via oral leva a um aumento na reabsorção tubular renal de cálcio,
promovendo hipocalciúria. A elevação do pH urinário, que acompanha a
administração de citrato, aumenta a solubilização do ácido úrico. A
suplementação de citrato reduz a taxa de formação de novos cálculos e o
crescimento dos cálculos já existentes.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que for
urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte,
finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando também data e
hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco não for o
suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de água
mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Outros: Não fazer esforço físico durante a coleta.
Descrição: Define-se clearance (depuração) como o volume mínimo de plasma
sanguíneo que contém a quantidade total de determinada substância excretada na
urina em 1 minuto. Valores baixos de clearance de creatinina são indicadores de
redução da taxa de filtração glomerular. Ocorrem em choque, hipovolemia, drogas
nefróticas, nefropatias agudas e crônicas, hipertensão maligna, eclampsia,
pielonefrite, nefrosclerose hipertensiva, rins policísticos. Valores aumentados
ocorrem em diabetes mellitus, hipertireoidismo, acromegalia.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
- Outros: Informar ao laboratório dados precisos referentes ao
peso, altura do paciente e volume urinário referente às 24 horas.
Descrição: Define-se clearance (depuração) como o volume mínimo de plasma
sanguíneo que contém a quantidade total de determinada substância excretada na
urina em 1 minuto. Valores diminuídos de clearance de ureia ocorrem em: choque,
hipovolemina, drogas nefróticas, nefropatias agudas e crônicas, hipertensão
maligna, eclampsia, pielonefrite, nefrosclerose hipertensiva, rins
policísticos. Valores aumentados ocorrem em: diabetes mellitus incipiente,
hipertireoidismo, acromegalia.
Instruções:
- Dados: Informar o volume da diurese, peso e altura.
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O clonazepam é um derivado benzodiazepínico, utilizado como
anticonvulsivante, síndrome do pânico, transtorno bipolar e crises de ansiedade.
Mais de 80% do clonazepam encontrado no soro está ligado a proteínas, e seu
metabolismo é hepático, com excreção urinária. A sua quantificação é realizada
para auxiliar o médico a estabelecer a dosagem ideal para cada tipo de paciente
individualmente, por isso ao realizar o exame é necessário informar dosagem,
medicamentos em uso, dia e hora da última dose.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O cloro atua juntamente com o sódio na manutenção da distribuição da
água no organismo, da neutralidade elétrica e da pressão osmótica. A
hipocloremia ocorre em casos de alcalose metabólica, acidose metabólica,
insuficiência adrenal, nefropatias, perda gastrointestinal de bicarbonato
(falta de ingestão de sal, diarreia intensa, drenagem gástrica ou vômito
prolongado), hiperaldosteronismo primário e queimaduras. Valores aumentados
(hipercloremia) estão geralmente associados a casos de aumento de sódio no
organismo. Ocorrem na acidose metabólica, desidratação, acidose tubular renal,
insuficiência renal aguda, diabetes insípido.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Utilizado na
identificação de alcaloses cloro-responsivas, o cloreto urinário avalia o
metabolismo hidro-salino e a atividade de medicamentos diuréticos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado
preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas
após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a
miccção, coletar o jato médio.
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O Clostridium difficile é um bacilo anaeróbio formador de esporos e
gram-positivo, sendo um importante causa de diarreia e colite associadas aos
antibióticos. Trata-se do agente causador da maioria dos casos de colite
pseudomembranosa. A Doença associada a Clostridium difficile (CDAD) pode variar
desde a diarreia não complicada até à sepse ou mesmo a morte. O C. difficile é
reconhecido como a causa primária de colite adquirida no hospital em pacientes
colonizados por C. difficile que recebem antibióticos, quimioterapia ou outros
fármacos que alteram a flora normal e que permitem sua proliferação. A infecção
por C. difficile consiste numa doença predominantemente transmitida por
práticas de higiene deficientes pelos técnicos de saúde, sendo as
epidemias hospitalares bastante frequentes. A forma primária de transmissão se
dá através da via fecal-oral mediante ingestão das bactérias ou de esporos
bacterianos a partir das superfícies contaminadas. Os principais fatores de
virulência para CDAD consistem na toxina A (TcdA) e toxina B (TcdB). A toxina A
é um enterotoxina potente e a toxina B é uma citotoxina extremamente potente
que provoca lesão da mucosa intestinal. Quando as duas toxinas se ligam à
superfície das células epiteliais intestinais e entram na célula mediante
endocitose, têm por alvo as proteínas reguladoras da GTPase celular através de
uma glicosilação irreversível, provocando a inativação permanente das vias
essenciais de sinalização celular.
Instruções:
- Medicação: Usar laxativos somente quando houver orientação
médica.
- Outros: Evitar o uso de antiácidos e de contraste oral (utilizado em exames
radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme
orientação médica.
Descrição: O uso primário desta medicação é para o tratamento de sintomas agudos e
crônicos da Esquizofrenia. A Clozapina tem sido efetiva também em outros
transtornos psicóticos, incluindo psicose em Doença de Parkinson, Transtorno
Bipolar e Transtornos Cerebrais Orgânicos. A dosagem de clozapina permite
avaliar a adesão ao tratamento e detectar níveis tóxicos. Os principais efeitos
colaterais são crises epilépticas e agranulocitose, que necessita ser
constantemente monitorada, portanto a realização de exames de hemograma é
também importante.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Exame realizado visando avaliar toxicidade pelo cobalto. Também é
utilizado na cobaltoterapia em substituição ao rádio no tratamento de alguns
tipos de câncer.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O cobalto é um elemento
essencial. Do cobalto absorvido diariamente, cerca de 86% é excretado na urina
e 14% nas fezes. Sua absorção é regida por mecanismos similares aos do ferro,
com quem compete, inibindo sua absorção. Sua toxicidade é relativamente baixa,
podendo haver sintomas irritativos e alérgicos após sua inalação. Em toxicidade
crônica, podem ocorrer patologias pulmonares, alergias, irritações
gastrointestinais, náusea, miocardiopatia, insuficiência renal, displasias de
medula óssea e lesão tireoidiana. Níveis alterados tendem a retornar a níveis
normais em torno de 7-10 dias após a exposição.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã
ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro
jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O cobalto é um elemento
essencial. Do cobalto absorvido diariamente, cerca de 86% é excretado na urina
e 14% nas fezes. Sua absorção é regida por mecanismos similares aos do ferro,
com quem compete, inibindo sua absorção. Sua toxicidade é relativamente baixa,
podendo haver sintomas irritativos e alérgicos após sua inalação. Em toxicidade
crônica, podem ocorrer patologias pulmonares, alergias, irritações
gastrointestinais, náusea, miocardiopatia, insuficiência renal, displasias de
medula óssea e lesão tireoidiana. Níveis alterados tendem a retornar a níveis
normais em torno de 7-10 dias após a exposição.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O cobre é um elemento essencial para a síntese de hemoglobina, colágeno
e melanina e compõem muitas metalo-enzimas. É transportado pela ceruloplasmina.
A deficiência de cobre em crianças é encontrada na prematuridade, má absorção,
desnutrição e diarreia crônica. Acontece também na Síndrome de Menkes e Doença
de Wison. A deficiência de cobre no organismo é caracterizada pela redução do
crescimento, anemia microcítica hipocrômica e redução da pigmentação da pele.
Valores aumentados são em geral decorrentes de intoxicação que é caracterizada
por náuseas, vômitos, queimaduras epigástricas, diarreia, icterícia, hemólise,
necrose hepática, sangramento digestório e falência renal. Podem também ocorrer
em hemocromatose, hipertireoidismo, hemopatias malignas, colagenoses.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Carbamazepina, estrógenos, contraceptivos orais,
fenobarbital, fenitoína.
- Dieta: Evitar a ingestão de sais de cobre (frutos do mar,
gérmen de trigo, carne vermelha e oleaginosas).
Descrição: O cobre é um elemento essencial para a síntese de hemoglobina, colágeno
e melanina e compõem muitas metalo-enzimas. É transportado pela ceruloplasmina.
A deficiência de cobre em crianças é encontrada na prematuridade, má absorção,
desnutrição e diarreia crônica. Acontece também na Síndrome de Menkes e Doença
de Wison. A deficiência de cobre no organismo é caracterizada pela redução do
crescimento, anemia microcítica hipocrômica e redução da pigmentação da pele.
Valores aumentados são em geral decorrentes de intoxicação que é caracterizada
por náuseas, vômitos, queimaduras epigástricas, diarreia, icterícia, hemólise,
necrose hepática, sangramento digestório e falência renal. Podem também ocorrer em
hemocromatose, hipertireoidismo, hemopatias malignas, colagenoses.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O cobre é um elemento essencial para a síntese de hemoglobina, colágeno
e melanina e compõem muitas metalo-enzimas. É transportado pela ceruloplasmina.
A deficiência de cobre em crianças é encontrada na prematuridade, má absorção,
desnutrição e diarreia crônica. Acontece também na Síndrome de Menkes e Doença
de Wilson. A deficiência de cobre no organismo é caracterizada pela redução do
crescimento, anemia microcítica hipocrômica e redução da pigmentação da pele.
Valores aumentados são em geral decorrentes de intoxicação que é caracterizada
por náuseas, vômitos, queimaduras epigástricas, diarréia, icterícia, hemólise,
necrose hepática, sangramento digestório e falência renal. Podem também ocorrer em hemocromatose,
hipertireoidismo, hemopatias malignas, colagenoses.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A cocaína é um estimulante potente, de origem natural, do sistema
nervoso central e um anestésico local obtido a partir das folhas da planta
Erythroxylon coca. Como droga de abuso, pode ser auto-administrada de diversas
formas. O cloridrato de cocaína é solúvel em água e pode ser administrado por
via nasal ou intravenosa. A base livre da cocaína (crack) é frequentemente
fumada devido ao fato de não ser solúvel em água e de vaporizar a baixa
temperatura. A cocaína crack é extremamente viciante devido à rapidez do
desencadeamento e do desaparecimento do seu efeito desejado. A cocaína é
rapidamente absorvida através das membranas mucosas e do sangue, especialmente
quando fumada. Os padrões da taxa de excreção variam de indivíduo para
indivíduo e conforme o modo de administração. A cocaína é metabolizada
principalmente no fígado em diversos metabolitos farmacologicamente inativos. A
benzoilecgonina pode ser detectada na urina menos de 4 horas após a
administração. Aproximadamente 85-90% de uma dose de cocaína é recuperada na
urina no espaço de 24 horas como cocaína (1-9%), benzoilecgonina (35-54%) e
éstermetílico de ecgonina (32-49%).
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A coenzima Q10 é um co-fator lipossolúvel, presente nas vias
metabólicas e essencial para a produção de energia e para o funcionamento
adequado do sistema de oxidação mitocondrial.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O cofator II da heparina é um inibidor da trombina. O Cofactor II da
heparina (HCII) é uma glicoproteína do plasma humano que inativa rapidamente a
trombina na presença de sulfato de dermatano. Níveis reduzidos de HCII
foram detectados em diferentes condições clínicas, como insuficiência hepática,
coagulação intravascular disseminada, talassemia, anemia falciforme. Aumento
dos níveis fisiológicos foram encontrados em mulheres grávidas e contracepção
oral. A inibição da trombina do HCII possivelmente ocorre em locais
extravasculares onde o sulfato de dermatano está presente. A atividade do HCII
seria importante na regulação da cicatrização de feridas, inflamação ou
desenvolvimento neuronal. Observou-se que a deficiência de CHII está associada
a fenômenos trombóticos recorrentes, sendo provável que o HCII iniba a trombina
no espaço extra vascular e esteja relacionado à regulação de processos
inflamatórios e reparo tecidual.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O HDL (lipoproteína de densidade alta) faz
o transporte reverso do colesterol, transportando-o dos tecidos para o fígado,
onde será metabolizado. A prevalência das doenças vasculares é maior em
pacientes que apresentam níveis baixos de HDL. Níveis reduzidos estão presentes
na arteriosclerose, diabetes melito, doença de Tangier, doença renal,
hepatopatia, hipercolesterolemia, hiperlipoproteinemia tipo IV,
hipertrigliceridemia, hipolipoproteinemia, após infarto do miorcardio,
obesidade, fumo, sedentarismo. Valores muito elevados podem indicar alcoolismo,
cirrose biliar, hepatite crônica, hiperalfalipoproteinemia familiar.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12
horas.
Descrição: É a lipoproteína que faz o transporte do
colesterol para os tecidos, onde ele exerce uma função fisiológica, como por
exemplo, a síntese de esteroides. Sua concentração em relação direta com o
aumento do risco de aterosclerose. Valores aumentados: doença arterial
coronária, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada,
apoproteina B familiar defeituosa, hipotireoidismom hipopituitarismo, síndrome
nefrótica. Valores diminuídos: disbetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, má
nutrição, crianças.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12
horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Descrição: O colesterol é sintetizado de modo
permanente em todo o organismo e é um componente essencial das membranas das
células e lipoproteínas, além de ser um precursor para a síntese de hormônios
esteróides e ácidos biliares. O colesterol é, sobretudo, transportado em duas
classes de lipoproteínas (LDL e HDL), as quais desempenham um papel contraditório
na patogênese das perturbações lipídicas. É o principal lipídeo associado à
doença vascular aterosclerótica.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12 horas.
Descrição: O VLDL (do inglês very low density
lipoprotein, lipoproteínas de muito baixa densidade) é uma subclasse de
lipoproteína. O VLDL é fabricado no fígado a partir de colesterol e
apolipoproteínas. Na corrente sanguínea o colesterol VLDL é convertido em LDL.
O VLDL transporta produtos endógenos como triglicerídeos, fosfolipídios,
colesterol e ésteres de colesterol. A função do VLDL no organismo é o
transporte interno para lipídeos. Valores séricos aumentados de VLDL são
indicativos de risco de aterosclerose
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12
horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72
horas que antecedem o teste.
Descrição: Existem duas formas de colinesterase. A Acetilcolinesterase ou colinesterase I é a responsável pela hidrólise da acetilcolina nas terminações nervosas para mediar a transmissão do impulso nervoso através da sinapse. Estão presente nos eritrócitos, baço, pulmões e terminações nervosas. A pseudocolinesterase ou colinesterase II é encontrada no fígado e no soro. É responsável pela hidrólise de ésteres não colina e também da acetilcolina (inativando-a). Valores aumentados estão presentes no alcoolismo, câncer de mama, síndrome nefrótica, obesidade, hiperlipoproteinemia do tipo IV e psicose. Valores reduzidos ocorrem em anemias, dermatomiosite, desnutrição, doença renal crônica, embolia pulmonar, gravidez tardia, intoxicação por inseticidas organofosforados, anticoncepcionais orais, estrogênios e doenças hepáticas parenquimatosas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Também conhecido como colinesterase verdadeira. Sua dosagem é utilizada
para controle biológico de exposição à organofosforados e carbamatos onde se
encontram diminuídas. Outras condições podem cursar com diminuição da
colinesterase eritrocitária: hemoglobinúria paroxística noturna e anemia
megaloblastica. O aumento da colinesterase é encontrado em Talassemia,
esferocitose, hemoglobina SS e anemias hemolíticas adquiridas.
Instruções:
- A amostra pode ser coletada em qualquer dia e horário, desde que o
trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 (quatro) semanas sem
afastamento maior que 4 (quatro) dias.
Descrição: Existem duas formas de colinesterase. A Acetilcolinesterase ou
colinesterase I é a responsável pela hidrólise da acetilcolina nas terminações
nervosas para mediar a transmissão do impulso nervoso através da sinapse. Estão
presente nos eritrócitos, baço, pulmões e terminações nervosas. A
pseudocolinesterase ou colinesterase II é encontrada no fígado e no soro. É
responsável pela hidrólise de ésteres não colina e também da acetilcolina
(inativando-a). Valores aumentados estão presentes no alcoolismo, câncer de
mama, síndrome nefrótica, obesidade, hiperlipoproteinemia do tipo IV e psicose.
Valores reduzidos ocorrem em anemias, dermatomiosite, desnutrição, doença renal
crônica, embolia pulmonar, gravidez tardia, intoxicação por inseticidas
organofosforados, anticoncepcionais orais, estrogênios e doenças hepáticas
parenquimatosas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Sistema Complemento é composto por proteínas de membrana plasmática e
solúveis no sangue e participam das defesas inatas (natural) e adquiridas (memória).
Essas proteínas reagem entre elas para opsonizar os patógenos e induzir uma
série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção. A
deficiência congênita do componente C5 é considerada uma entidade clínica
bastante rara. Está associada à predisposição a infecções recorrentes, doenças
autoimunes e podem estar associadas a esta deficiência. A função de C5 pode ser
medida usando-se hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita
está associada a infecções de repetição (frequentemente por Neisseria
meningitidis) e sintomas de LES. A deficiência por consumo de complemento
é devida a infecções bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia
ou terapia esteroide com altas doses.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A dosagem do C1q é utilizada para a detecção de deficiência ou consumo
de C1q e avaliação da via clássica do complemento. Encontra-se diminuída em doenças
autoimunes (lupus eritematoso sistêmico em atividade, vasculites
urticariformes, crioglobulinemias, etc.), processos infecciosos,
hipogamaglobulinemia associada ao X, e imunodeficiência severa combinada. Uma
limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso
signifique processo de doença. Embora rara, é possível a ocorrência de
deficiência genética do C1q.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A dosagem do complemento C2 possui grande importância, pois sua
diminuição está relacionada à suscetibilidade à infecções, como o Lúpus
Eritematoso Sistêmico, artralgia e nefrite. A diminuição de C2 ocorre nas
doenças associadas a imunocomplexos, sendo sua dosagem útil na avaliação da
ativação da via clássica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O sistema do complemento é parte integrante da defesa imunitária
antígeno-inespecífica e pode ser ativado por duas vias reacionais: a via
clássica, desencadeada, sobretudo por imunocomplexos ligados às células, e pela
via alternativa, ativada, sobretudo por corpos estranhos, tais como os
micro-organismos. O componente complementar C4 é exclusiva da via clássica. A
quantificação de C4 é utilizada para avaliação de indivíduos com suspeita de
deficiência congênita deste fator e de patologias que evoluam com a ativação da
via clássica do complemento. Componentes do complemento reage como proteína da
fase aguda, podendo por isso apresentar concentrações aumentadas nas doenças
inflamatórias.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O sistema do complemento é parte integrante da defesa imunitária
antígeno-inespecífica e pode ser ativado por duas vias reacionais: a via
clássica, desencadeada, sobretudo por imunocomplexos ligados às células, e pela
via alternativa, ativada, sobretudo por corpos estranhos, tais como os
micro-organismos.Esse sistema é composto por uma série de proteínas em
circulação no sangue que servem como mediadoras da reação inflamatória. O C3
inclui cerca de 70% das proteínas totais do sistema de complementos, e é
central para a ativação tanto da via clássica quanto da via alternativa. As
medições dessa proteína ajudam no diagnóstico de distúrbios imunológicos,
especialmente aqueles associados com deficiências de componentes de
complementos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A determinação de proteínas do complemento ou da sua atividade é
utilizada para indicar se o sistema do complemento foi ativado por um mecanismo
imunológico e/ou patogênico. A medição do CH50 é utilizada para avaliar
pacientes quando se suspeita de uma doença ativadora do complemento ou para a
pesquisa de uma deficiência hereditária. As proteínas do complemento aumentam
em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta inflamatória de
fase aguda.) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência
hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus
eritematoso sistêmico, artrite reumatóide).
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Desoxicortisol é um esteroíde de origem adrenal, precursor do
cortisol, pela ação enzimática da 11-beta-hidroxilase. Níveis séricos elevados
de 11-desoxicortisol podem indicar defeito na enzima 11-beta-hidroxilase,
servindo como marcador para o diagnóstico. Os sintomas associados à esta
condição são hipertensão arterial, secreção aumentada de andrógenos e
consequentemente virilização do organismo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hematúria é a presença de sangue na urina, em concentrações maiores do que a normalidade. É um sinal de possíveis doenças renais, podendo ser classificada em microscópicas ou macroscópicas. Quando encontrado valores superiores a 5.000/mL é caracterizado a hematúria microscópica. Já a macroscópica é reconhecida a olho nu pela cor vermelha ou marrom na urina, alguns pigmentos podem alterar a cor da urina e dar uma falsa impressão de hematúria como a beterraba, páprica e ruibarbo. Qualquer hematúria deve ser investigada, independente da intensidade, pois geralmente a intensidade não é proporcional à gravidade da doença. Como as causas de sangramento urinário são muitas, procura-se identificar inicialmente aquelas mais simples e mais frequentes como: Infecção urinária, cálculo urinário, traumatismo renal, glomerulonefrites, nefrites hereditárias e rins policísticos, além de tumores nos rins, bexiga ou próstata.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: As plaquetas são fragmentos de células produzidas na medula óssea fundamentais para o processo de coagulação sanguínea. Sua análise baseia-se na avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas. Exame útil na avaliação da hemostasia, monitoramento do tratamento de leucemias e púrpuras, acompanhamento de tromboses e trombocitopenias.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: O teste é utilizado para o diagnóstico de anemia autoimune, pois quando
positivo, confirma que o anticorpo foi fixado a hemácea do paciente. Auxilia
também no diagnóstico diferencial da anemia hemolítica, causada por alterações
da hemoglobina ou destruição de hemaceas, anemia hemolitica do recém-nato e nas
anemias induzidas por drogas. O teste possui uma alta sensibilidade, porém, um
resultado negativo não exclui a presença de anticorpos ligados à hemáceas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O teste permite a identificação de anticorpos anti eritrocitários no
soro do paciente, e tem a importância na avaliação de gestantes com sorotipo Rh
(-), nas fases pré e pós transfusionais, especialmente em pacientes que já
passaram por transfusões, onde pode ter ocorrido sensibilização para Rh e
outros sistemas. O teste identifica diferentes anticorpos, de acordo com a fase
do teste que apresentou positividade. A ocorrência de aglutinação durante
qualquer etapa do teste indica a possibilidade da presença de anticorpos
irregulares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O conhecimento do patógeno causador de
gastroenterite pode elucidar melhor a fonte de contaminação e direcionar o
tratamento da diarreia, bem como a implantação de medidas preventivas para
bloquear a cadeia de transmissão de enteropatógenos. É considerado somente o
desenvolvimento de bactérias patogênicas na amostra analisada.
Instruções:
- Necessário envio
de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco.
Descrição: O estudo coprológico das fezes visa o estudo das funções digestivas,
abrangendo provas de digestibilidade macro, microscópica e exame químico, cujos
resultados permitem estabelecer determinadas síndromes coprológicas. A
principal função do trato alimentar é garantir ao organismo o suprimento de
água, eletrólitos e nutrientes. O alimento deve ser conduzido ao longo do tubo
digestivo a uma velocidade apropriada para que as funções digestivas e
absortivas se realizem.
Instruções:
- Nos dias que precederem a coleta do material, não utilizar medicamentos
como antiácidos, antiespasmódicos, laxantes, antiflatulentos ou enzimas
digestivas, antiinflamatórios, corticóides, aspirina, compostos de ferro e
vitamina C, sem orientação médica.
Descrição: A pesquisa de coproporfirina relaciona-se com a patologia denominada
porfiria, onde se verificam problemas com enzimas específicas na biossíntese do
HEME. As porfirias são doenças relativamente raras ligadas a uma única
sequência fisiológica, a produção do HEME, com manifestações muito variadas e
de difícil diagnóstico. As porfirias constituem um grupo de doenças geralmente
hereditárias, devido às alterações durante o processo de formação das
porfirinas. As três porfirinas de importância clínica são: protoporfirina,
uroporfirina e coproporfirina. A protoporfirina está amplamente distribuída
pelo corpo e desempenha a função de precursor do grupo heme na composição da
hemoglobina e mioglobina, bem como da catalase e dos citocromos. A
uroporfirina e a coproporfirina, que são precursoras da protoporfirina, são
normalmente excretadas em pequenas quantidades pelas fezes e urina. Os
eritrócitos contêm pequena concentração de protoporfirina e coproporfirina. A
coproporfirina pode estar aumentada em porfiria ALAD, porfiria variegata, Coproporfirina
hereditária e na porfiria Aguda Intermitente. As coproporfirinas também podem
aumentar na intoxicação por chumbo.
Descrição: A pesquisa de coproporfirina relaciona-se com a patologia denominada
Porfiria, onde se verificam problemas com enzimas específicas na biossíntese do
HEME. As porfirias são doenças relativamente raras ligadas a uma única
seqüência fisiológica, a produção da heme, com manifestações muito variadas e
de difícil diagnóstico. As porfirias constituem um grupo de doenças geralmente
hereditárias, devido às alterações durante o processo de formação das
porfirinas. As três porfirinas de importância clínica são: protoporfirina,
uroporfirina e coproporfirina. A protoporfirina está amplamente distribuída
pelo corpo e desempenha a função de precursor do grupo heme na composição da
hemoglobina e mioglobina, bem como da catalase e dos citocromos. A
uroporfirina e a coproporfirina, que são precursoras da protoporfirina, são
normalmente excretadas em pequenas quantidades pelas fezes e urina. Os
eritrócitos contêm pequena concentração de protoporfirina e coproporfirina. A
coproporfirina pode estar aumentada em Porfiria ALAD, Porfiria variegata,
Coproporfirina hereditária e na Porfiria Aguda Intermitente. As coproporfirinas
também podem aumentar na intoxicação por chumbo.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O ensaio Elecsys anti-SARS-CoV-2 foi desenvolvido para detectar
anticorpos totais contra a proteína N (nucleocapsídeo) do SARS-CoV-2, de
pacientes com sinais e sintomas suspeitos de COVID-19 ou em indivíduos que
possam ter sido infectados previamente pelo SARS-CoV-2. Define-se COVID-19 como
a doença causada pelo novo coronavírus designado agora SARS-CoV-2 (síndrome
respiratória aguda grave causada pelo coronavírus 2), primeiramente
identificada em dezembro de 2019 durante um surto de doenças respiratórias na
China. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febres, cansaço e tosse seca,
podendo evoluir para quadros com pneumonia, dificuldade respiratória grave e
óbito. O sistema imune do hospedeiro reage à infecção pelo SARS-CoV-2
produzindo anticorpos específicos. A pesquisa de anticorpos totais por este
método utiliza o princípio de duplo antígeno para realizar a captura conjunta
de todas as classes de imunoglobulinas anti-SARS-CoV-2 num único ensaio,
privilegiando aquelas de elevada afinidade e desta forma garantindo alta
especificidade ao método, de 98,1%. A sensibilidade deste teste é de 65,5%
entre 0 e 6 dias após a confirmação da doença, 88,1% entre 7 e 13 dias e 100%
para 14 dias ou mais. A detecção de anticorpos totais em indivíduos normais,
sem nenhuma apresentação clínica atual, ou que apresentaram quadro clínico
sugestivo de COVID-19 há pelo menos duas semanas atrás, indica exposição prévia
ao vírus e possível desenvolvimento de imunidade protetora.
Instruções:
- Aconselhável de 4 horas.
Descrição: O coronavírus 2019 (2019-nCoV) é um novo vírus que causa doenças
respiratórias em humanos e pode se espalhar de pessoa para pessoa. Este vírus
foi identificado pela primeira vez durante uma investigação sobre um surto de
doença respiratória em Wuhan, China. O Coronavírus Covid-19 é uma doença
altamente contagiosa de natureza viral grave, transmitida por via respiratória
(gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como
toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas,
seguido de contato com a boca, nariz ou olhos). Os sintomas do Covid-19 são
febres, tosse e dificuldade para respirar. O período de incubação da COVID-19
varia de 1 a 14 dias, com a maioria dos casos manifestando-se dentro de 3 a 5
dias. Anticorpos IgG específicos contra o SARS-CoV-2 são detectáveis em
pacientes com COVID-19 durante a fase sintomática da doença depois que o RNA
não é mais detectável. A sensibilidade da combinação dos resultados de RNA e de
anticorpos foi reportada em > 99%. A persistência de anticorpos IgG permite
a identificação de pessoas que foram infectadas no passado, se recuperaram da
doença e possivelmente se tornaram imunes. A detecção de IgG e outros testes
sorológicos irão desempenhar um papel importante na pesquisa e na vigilância. A
sensibilidade deste teste é de 0% para menos de 3 dias após o início dos
sintomas, 25% entre 3 e 7 dias, 86,36% de 8 a 13 dias e 100% para 14 dias ou
mais. Os estudos clínicos tem mostrado a detecção dos anticorpos IgM em geral a
partir de 7 dias após o início dos sintomas, podendo em alguns casos ocorrer em
prazos mais longos. Devido a este período de janela imunológica, resultados
falso negativos podem ocorrer nos testes realizados em amostras obtidas neste
momento. Resultados falsos positivos ocasionados por reações imunológicas
cruzadas induzidas por outras condições clínicas também são possíveis, mas
ainda não estão bem caracterizados no contexto da COVID-19. Testes sorológicos,
não devem ser usados como critério único para o diagnóstico de infecções por
2019-nCoV.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O coronavírus 2019 (2019-nCoV) é um novo vírus que causa doenças respiratórias
altamente contagiosa de natureza viral grave em humanos e pode ser transmitido
de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva, espirros, tosse, seguido
de contato com a boca, nariz e olhos, ou objetos e superfícies contaminados.
Este vírus foi identificado pela primeira vez durante uma investigação sobre um
surto de doença respiratória em Wuhan, China.
Os sintomas do Covid-19 são febres, tosse e dificuldade para respirar. Para
aumentar a probabilidade de detecção da infecção por 2019-nCoV, recomenda-se a
coleta de amostras biológicas do trato respiratório superior e/ou inferior.
Instruções:
- Evitar o uso de sprays nasais, ou outros medicamentos de uso local no
dia da coleta. O paciente deve ser informar ao coletador se houve alimentação
em um período inferior há 2 horas devido a possibilidade de regurgitar, porém o
jejum não é obrigatório.
Descrição: O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide secretado pelo córtex
adrenal. Suas funções fisiológicas incluem a regulação do metabolismo de
carboidrato e distribuição de água e eletrólitos. O cortisol também tem
atividade imunossupressora e antiinflamatória. Em indivíduos normais, os níveis
de cortisol são regulados por meio de uma retro-alimentação negativa na qual o
córtex adrenal responde a níveis aumentados de hormônio adrenocorticotrópico
(ACTH) aumentando a secreção de cortisol, e a pituitária responde a níveis
elevados de cortisol por meio de regulação para diminuição da produção de ACTH.
Os níveis plasmáticos de cortisol são maiores durante a manhã, e as
concentrações diminuem para cerca da metade até a noite. A gravidez ou
tratamento com estrogênio eleva notadamente os níveis de cortisol. Outros
estímulos, tal como estresse, também podem causar um aumento na produção de
cortisol. Devido ao padrão diurno da secreção, uma avaliação dos níveis de
cortisol no soro em um determinado ponto no tempo possui baixo valor diagnóstico.
O cortisol é frequentemente medido em conjunto com testes de função dinâmica.
Níveis elevados de cortisol estão associados a tumores adrenais, tumores
pituitários ou tumores ectópicos que produzem ACTH. Concentrações subnormais de
cortisol podem indicar hipofunção generalizada da adrenal ou um defeito no
trajeto metabólico para biossíntese de cortisol.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A dosagem do cortisol salivar avalia a fração livre do hormônio. Esta
técnica tem se mostrado útil no estudo do ritmo circadiano do cortisol e na
avaliação de insuficiência adrenal, nos primeiros dias de vida de
recém-nascidos. Adicionalmente, tem sido utilizada para avaliar o eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) em alterações da função cognitiva, em
situações de estresse, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, na avaliação
da privação de sono em pacientes trabalhadores noturnos e naqueles com fadiga
crônica. Recentemente, a dosagem de cortisol salivar tem sido empregada no
diagnóstico da síndrome de Cushing. Normalmente, a secreção de cortisol mais
elevada ocorre na segunda metade da noite, sendo que o pico da produção de
cortisol ocorre de manhã cedo. Em seguida, os níveis de cortisol baixam ao
longo do dia, atingindo os níveis mais baixos durante a primeira metade da
noite. Assim sendo, as variações circadianas da secreção de cortisol têm de ser
consideradas nas condições de colheita de amostras na saliva. As amostras de
saliva são obtidas por procedimento não invasivo, podendo ser coletadas no
ambulatório ou na própria residência do paciente.
Instruções:
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que
antecedem o teste.
- Exercícios: Evitar a realização de atividade física.
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Outros: A escovação é permitida até duas horas antes da
realização da coleta, evitando que o sangramento gengival interfira na amostra
de saliva.
Descrição: A maioria do cortisol plasmático está ligada a proteínas e
aproximadamente 1% é secretado intacto na urina. O cortisol urinário
normalmente é tido como um reflexo do nível de cortisol plasmático não-ligado
(livre), que é biologicamente ativo. Em casos de superprodução de cortisol, a
globulina de ligação do cortisol torna-se saturada, tanto que o cortisol
plasmático não-ligado aumenta desproporcionalmente, assim como a secreção
urinária. A medição de cortisol urinário é um meio sensível de determinação da
hiperfunção adrenocortical, como a síndrome de Cushing. O cortisol urinário de
coleta de 24 horas representa a integração após um dia inteiro e não é afetado
pela variação diurna evidente em níveis de cortisol plasmático.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: A cortisona é util no esclarecimento de casos de hipertensão com baixos
níveis de renina.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O teste é um imunoensaio quantitativo para a detecção de anticorpos
humanos no soro ou no plasma dirigidos contra a toxina diftérica. O exame é
recomendado para a determinação da anti difteria para o controle da vacinação e
para a determinação individual para prevenção de reações hiperimune.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Após a entrada da nicotina no organismo é formada a cotinina, portanto,
este é um excelente biomarcador para a avaliação da exposição ao tabaco. A
exposição crônica ao tabaco eleva o risco de lesões que podem se transformar em
câncer, asma e doenças coronarianas, para fumantes ativos. Os fumantes passivos
e as crianças também são afetados de forma indireta. As crianças são
especialmente sensíveis à cotinina, a qual pode provocar doenças respiratórias.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As infecções virais causadas por herpes são complicações comuns depois
dos transplantes, associadas com alta morbidade e a mortalidade, sendo
importante o diagnóstico precoce para o início do tratamento. Também são
infecções de grande relevância em pacientes portadores de HIV, gestantes, idosos
e pacientes submetidos à imunoterapia para doenças malignas. A principal
característica dos herpesvírus é a habilidade do agente infeccioso de
permanecer em estado latente em um hospedeiro após a infecção preliminar e
serem reativados após imunossupressão. O alto índice de reativação, reinfecção
ou mesmo infecção primária nos grupos de pacientes com imunossupressão pode
causar graves consequências. As infecções por Enterovírus são comuns
principalmente em pacientes pediátricos causando desde quadros de febres até
meningites, miocardites e sepse neonatal.
A infecção por Eritrovírus B19 se associa com eritema infeccioso, artropatia,
infecções persistentes associadas a anemias graves. Em gestantes, pode-se
associar com hidrópsia fetal e aborto espontâneo.
Este painel detecta os seguintes patógenos: Adenovírus, Herpes 1 e 2,
Citomegalovirus, Epstein Barr, Varicela Zoster, Herpes 6, Herpes 7,
Enterovírus, Coxsackievirus, Echovirus, Parechovírus e Parvovírus (Eritrovirus
B19).
Descrição: A creatina é uma proteína produzida naturalmente pelo fígado e rim ou
ingerida como proteína na dieta, sendo transportada principalmente para o
músculo esquelético e armazenada na forma de fosfato de creatina, onde restaura
ATP após contração muscular, antes de ser convertida em creatinina por
desidratação não enzimática. A creatinina é filtrada principalmente nos
glomérulos, com uma pequena proporção excretada pela secreção tubular ativa.
Sua concentração depende da massa muscular e da atividade da creatinoquinase. Níveis
elevados são encontrados nas dietas ricas em proteínas, gravidez, indivíduos
com massa muscular elevada, necrose muscular, miopatias, corticoterapia e no
hipotireoidismo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A creatinina é um produto metabólico da
creatina e fosfocreatina, que se encontram ambos quase exclusivamente nos
músculos. Por conseguinte, a produção de creatinina é proporcional à massa
muscular e varia pouco de dia para dia. As medições de creatinina são usadas no
diagnóstico e tratamento de doenças renais e revelam-se úteis na avaliação da
função glomerular dos rins e na monitorização da diálise renal. Todavia, o
nível de soro não é sensível a lesões renais prematuras e reponde mais
lentamente que a uréia à hemodiálise durante o tratamento da disfunção renal.
Tanto a creatinina do soro como a ureia são utilizados para diferenciarem a
azotemia (obstrutiva) pré-renal e pós-renal. Um aumento de uréia no soro sem
aumento concomitante da creatinina do soro é imprescindível para identificar a
azotemia pré-renal. Em condições pós-renais quando existe obstrução do fluxo
urinário, ex.: malignidade, nefrolitíase e prostatismo, os níveis de creatinina
do plasma e de ureia serão aumentados. A creatinina do soro varia em função da
idade, peso corporal e sexo do indivíduo. Por vezes é baixa em indivíduos com
massa muscular relativamente reduzida, doentes caquéticos, amputados e em
pessoas de idade avançada. Um nível de creatinina do soro que seria
habitualmente considerado normal não exclui a presença de um quadro de
insuficiência renal.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: As medições de creatinina são usadas no diagnóstico e tratamento de
doenças renais e revelam-se úteis na avaliação da função glomerular dos rins e
na monitorização da diálise renal. Valores altos de creatinina urinária estão
presentes na hipertrofia de massa muscular, - Jejum prolongado, distrofia
muscular, poliomielite, atrofia muscular ativa, hipertireoidismo, miopatia
secundária a corticosteroides, necrose muscular aguda, queimadura de 2° e 3°
grau afetando músculos. Valores baixos são encontrados em hipotrofia de massa
muscular.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A creatinofosfoquinase (CK), catalisa a fosforilação reversível da creatina por ATP. As medidas de CK são sobretudo utilizadas no diagnóstico e tratamento do infarte do miocárdio, revelando-se também o indicador mais sensível de lesões musculares. A CK aumenta sempre que se verifica necrose ou regeneração muscular sendo, por conseguinte, elevada na maioria das miopatias como é o caso da distrofia muscular de Duchenne e em condições associadas à necrose muscular. A CK total também pode aumentar em doenças do sistema nervoso central, como por exemplo, na Síndrome de Reyes, no qual um aumento de 70 vezes na atividade da CK é indicador da gravidade da encefalopatia.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: A CK-MB está presente em diversos graus no miocárdio e também, mas em
menor quantidade, na musculatura esquelética. A atividade da CK aumenta após
danos no miocárdio, com um aumento significativo nas frações CK-MM e CK-MB. Em
certa medida, o aumento proporcional na fração CK-MB depende da dimensão dos
danos no miocárdio e do histórico de danos no miocárdio. As alterações da
proporção de CK-MB para CK-MM podem ser utilizadas no diagnóstico de Infarte do
miocárdio (IM), onde a proporção atinge um pico num período de 1,5 horas após o
IM. A sensibilidade do diagnóstico e a especificidade da avaliação do total de
CK para o diagnóstico de um IM podem ser melhoradas determinando a relação do
aumento de CK em amostras de série obtidas quando da admissão e 4, 8 e 12 horas
após a mesma. Um aumento de 50% por hora durante esse período de tempo permite
distinguir um IM agudo da ausência de infarto com uma eficiência global de
94%.No caso de doentes que necessitam de um diagnóstico precoce do infarto do
miocárdio, recomendase, para confirmação do diagnóstico, um biomarcador de
resultado rápido, como por exemplo, CK-MB, mais um biomarcador que proporcione
resultados numa fase posterior, como por exemplo, troponina cardíaca.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Lactantes: coletar no intervalo das mamadas.
- Outros: Enviar amostras únicas (de soro e sangue) para a
realização deste exame.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
É utilizado nas indústrias
de aço, galvanização, produção de ligas cromo-ferro, curtumes, soldagens,
produção de tinturas e vernizes, máquinas e peças automotivas. A ingestão
resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou
coma.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã
ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro
jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio
Descrição: O Cromo é irritante e corrosivo para pele e
mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteinas e ácidos nucléicos. A
dosagem de cromo na urina é útil na avaliação de toxicidade decorrente de
exposição, geralmente ocupacional. Podem ocorrer dermatites de contato,
eczemas, ulceracões, rinite, asma brônquica e principalmente o câncer do trato
respiratório, uma vez que sua principal via de absorção é a pulmonar. Os
compostos de cromo atingem o trato respiratório nas formas de vapores, névoas,
fumos e poeiras, nos seus diversos estados. O cromo é transportado pelo sangue
para vários órgãos e tecidos, concentrando- se, especialmente, no fígado, rim,
baço e pulmão. É utilizado nas
indústrias de aço, galvanização, produção de ligas cromo-ferro, curtumes,
soldagens, produção de tinturas e vernizes, máquinas e peças automotivas.
A ingestão resulta em vertigens, dor
abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro
jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O cromo é um elemento geralmente abundante
na crosta terrestre. Entre as fontes de contaminação na atividade humana estão
as fundições, manufatura de aço e ligas, lâmpadas, cinzas de carvão, curtumes,
fertilizantes, fabricação de cimento, galvanoplastia, entre outros. As
principais vias de exposição ao cromo e compostos de cromo são a inalação,
ingestão e contato dérmico. As indústrias de aço envolvem a maior exposição
ocupacional ao Cr6+.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Instruções: A Síndrome de Turner é uma das anormalidades genéticas mais comuns.
Acomete 1 em cada 2.000 nascidos vivos do sexo feminino. As manifestações
clínicas mais frequentes são baixa estatura, disgenesia gonadal, malformação
renal e anormalidades cardiovasculares. Esta síndrome é caracterizada por
monossomia do cromossomo X (45X), presente em 50 a 60 % dos casos, ao passo que
o restante dos pacientes tem uma grande variabilidade de anomalias do
cromossomo X, incluindo vários mosaicismos. os pacientes estudados por
citogenética, 6% apresentam o cromossomo Y ou resíduos dele, sendo que em
outros 3% só se encontra este cromossomo através da técnica de PCR. A presença
deste cromossomo, ou parte dele, tem uma forte associação com o risco
(> 35%) de desenvolvimento do gonadoblastoma, que corresponde a um tumor do
ovário de células indiferenciadas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O teste de crossmatch deve ser entendido de forma diferente para
mulheres com aborto recorrente e para mulheres com infertilidade. Nas mulheres
com aborto habitual a falta de produção dos anticorpos bloqueadores significa
que o casal tem um excesso de compatibilidade imunológica. Isto resulta em uma
dificuldade em iniciar a resposta de adaptação à gravidez. Essa dificuldade
pode ser corrigida pela imunização da mulher com leucócitos do seu companheiro.
Nos casais com falhas de implantação em reprodução assistida, o resultado do
crossmatch negativo não significa uma patologia, mas é interpretado como um
desequilíbrio na resposta imune em que a mulher estaria tendo uma resposta
imune com tendência a agressão imune contra a unidade feto-placentária (Th 1) e
não de aceitação da gravidez (Th 2).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Criptosporidiose é uma doença causada por coccídios do gênero Cryptosporidium,
zoonose com ampla distribuição geográfica, descrita nos animais e no homem, não
possuindo especificidade de hospedeiro. Estudos têm demonstrado a ocorrência de
diferentes espécies de Cryptosporidium causando doença diarreica em humanos,
sendo C. parvum e C. hominis as duas mais prevalentes. A principal forma de
transmissão é fecal-oral. O parasito acomete pessoas imunodeficientes nas quais
a afecção provoca manifestações sérias e prolongadas. Em 1982 a infecção foi
associada a índices significativos de mortalidade em pacientes com AIDS e
descrita como a primeira epidemia clínica em pacientes imunocompetentes. As
manifestações da criptosporidiose podem ser agrupadas em dois tipos, dependendo
do estado do portador: gastroenterite transitória, em pacientes
imunocompetentes, e manifestações persistentes, com sinais e sintomas clínicos
marcados em imunodeprimidos. Nesses pacientes, a diarreia caracteriza-se por
evacuações coleriformes, alternadas com períodos de constipação e de evacuação
normal, podendo durar de semanas a meses, resultando em distúrbios
hidroeletrolíticos e desnutrição grave. Outros sintomas complementam o quadro
clínico, tais como anorexia, diarreia aquosa, perda de peso, náuseas, vômitos,
dores abdominais, cefaléia e febre. Crianças até 4 anos mesmo sem alterações
imunitárias podem apresentar quadros mais graves de diarreia, acompanhados de
vômitos e desidratação.
Instruções:
- Medicação: Evitar o uso de laxantes, antidiarreicos,
antiácidos e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 72
horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica.
Descrição: Através do exame cultura bacteriana
em diversos materiais biológicos é possível verificar, com
precisão, a existência ou não de infecções em um determinado indivíduo,
permitindo também a identificação das bactérias que precisam ser combatidas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Neisseria gonorrhoeae é um diplococo com oxidase positiva,
Gram-negativo, não-flagelado associado à IST (Infeccção Sexualmente
Transmissivel). No homem, a infecção por gonorreia resulta normalmente, em
uretrite anterior aguda acompanhada por secreção. Na mulher, a infecção é
frequentemente encontrada no colo do útero, vagina e útero e geralmente é
assintomática. Sem tratamento, podem ocorrer complicações, como a Doença
Inflamatória Pélvica (DIP), salpingite aguda na mulher e epididimite no homem.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O exame auxilia no diagnóstico de infecções em que
microrganismos anaeróbios possam estar envolvidos. As
bactérias anaeróbias vivem, na sua maioria, no trato gastrintestinal
e provocam abscessos profundos, mas algumas estão presentes em forma de esporos
no ambiente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A difteria é uma patologia causada pelo bacilo Corynebacterium diphthriae,
que tem como habitat o trato respiratório superior ou a pele. A transmissão se
dá pelo contato direto, através de secreções respiratórias, e o período de
incubação varia entre 1 a 6 dias podendo ocorrer transmissão até 2 semanas após
o início dos sintomas. Ela se manifesta com febre, odinofagia e tosse, sendo a
principal manifestação clínica a presença de placas pseudomembranosas
branco-acinzentadas e linfonodomegalia cervical. As complicações podem ocorrer
desde o início da doença até a 6ª ou 8ª semana, quando os sintomas iniciais já
desapareceram. As principais complicações podem ser miocardite, neurite e problemas renais.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A tuberculose pulmonar
continua sendo um sério problema de saúde pública. A chave para o controle da
tuberculose pulmonar é a rápida detecção e a cura de casos novos. O diagnóstico
definitivo depende do isolamento e identificação do agente etiológico, o
Mycobacterium tuberculosis; sendo que as medidas de controle, principalmente no
que diz respeito à terapêutica, dependem dos resultados dos testes de
sensibilidade aos quimioterápicos utilizados no tratamento.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O estreptococo
beta-hemolítico do grupo B (SGB) é a principal causa de sepse e meningite em
recém-nascidos e também causa frequente de pneumonia nestes pacientes. O
principal fator de risco para infecção de início precoce pelo recém-nascido é a
colonização materna pelo SGB transmitido ao RN no momento do parto e que pode
ser prevenida pela identificação e tratamento da gestante colonizada.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Sulfato de desidroepiandorsterona (DHEA-S) é o mais abundante
androgênio supra-renal e também funciona como um neuroesteróide que é produzido
pelo córtex adrenal. DHEA-S é um excelente indicador de produção de androgênio
supra-renal. DHEA-S exibe somente fraca atividade androgênica, mas pode ser metabolizado
para androgênios de mais atividade tais como testosterona e androstenediona.
Concentrações séricas declinam com a idade e podem servir como um fator de
prognóstico nas enfermidades críticas e progressão do câncer de mama. Níveis
elevados de DHEA-S são encontrados no plasma de pacientes com tumores adrenais
ou hiperplasia adrenal congênita. DHEA-S também pode estar levemente elevado em
paciente com ovários policísticos. Tumores em homens que produzem hCG podem
levar a níveis aumentados de DHEA-S testicular.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas
Descrição: Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são
controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites
exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o
aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de
carboidratos. A queda de glicose no sangue para um nível crítico
(aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se
manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular,
problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de
glucose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no
sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e
do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda
maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos
nos quais a glucose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida
(hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de
uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida
por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no
sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina
(glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de
rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia;
monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos
carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda;
pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama
de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência
respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos
enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores
pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina,
neoplasmas não pancreáticas, septicemia e insuficiência renal crônica.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Os tempos devem ser coletados de acordo com a solicitação médica.
- Bebida alcoólica: Evitar a ingestão nas 24 horas antes da realização do exame.
Descrição: A Insulina é um hormônio polipeptídico composto por duas cadeias
não-idênticas, A e B, que estão unidas por duas ligações dissulfídicas. A
Insulina é formada a partir de um precursor, a pró-Insulina, nas células beta
do pâncreas. Níveis elevados de Insulina são encontrados em indivíduos obesos,
com Síndrome de Cushing, que utilizam contraceptivos orais e que possuem
cromegalia, insulinoma e hipertiroidismo. Níveis baixos de insulina são
encontrados na diabetes mellitus manifestada (embora isto não possa ser
claramente expresso nos estágios iniciais da ondição) e por parte de um
mecanismo complexo envolvendo catecolaminas. Imunoensaios para insulina têm
sido amplamente utilizados para fornecer informação suplementar, primeiro, no
diagnóstico do diabetes mellitus e, segundo, no diagnóstico diferencial da
hipoglicemia de - Jejum para discernir a causa entre um Insulinoma ou o próprio
- Jejum. Nessas aplicações a razão da insulina imunorreativa pela glicose
sanguínea (I/G) pode ser mais valiosa que somente o nível de insulina. Além
disso, uma simples amostra de sangue coletada ao acaso pode não fornecer
informações suficientes devido às largas variações nos tempos de resposta dos
níveis de insulina e de glicose no sangue entre os indivíduos e as distintas
condições clínicas. Outros usos dos ensaios de insulina têm sido sugeridos devido
à descoberta de um aumento nos fatores de risco na doença arterial coronariana
entre indivíduos sadios com hiperinsulinemia e tolerância normal à glicose.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O dímero D é um produto da degradação da fibrina, podendo estar elevado na presença de trombos, também em outras situações, como no pós-operatório, na gestação, na doença vascular periférica, no câncer, na insuficiência renal, na sepse e em várias doenças inflamatórias, deve ser analisado em conjunto com a avaliação de probabilidade clínica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O teste da D-xilose é atualmente a mais confiável medida quantitativa da função absortiva intestinal, podendo ser utilizado para a avaliação da má absorção do intestino delgado em diversas circunstâncias clínicas. A absorção da xilose é um processo passivo, refletindo a área absortiva total do jejuno ao invés da absorção de carboidrato em si. A D-xilose é uma pentose encontrada em plantas e sua absorção correlaciona-se com a integridade gastrointestinal. A absorção diminuída de D-xilose sugere diminuição da área absortiva do intestino. Por isto, o teste é útil no diagóstico diferencial das síndromes de má absorção intestinal.
Instruções:
- Jejum por 8 a 12 horas antes do teste (pacientes pediátricos mínimo 4
horas).
Descrição: O DHEA é um esteróide produzido no córtex adrenal, serve como precursor
na testosterona e estrógenos sintéticos. Os níveis sorológicos de DHEA são
relativamente altos em fetos e neonatos, baixos durante a infância e crescem
durante a puberdade até a terceira década da vida. Não ocorre mudança nos
níveis sorológicos durante o ciclo menstrual ou gravidez. Sua utilização está
indicada na avaliação do hiperandrogenismo, como ocorre no hirsutismo, acne,
hiperplasia congênita da supra-renal, carcinoma de supra-renal e puberdade
precoce. É também utilizado na avaliação de respostas da supra-renal aos testes
dinâmicos de estímulo e supressão. A hiper-resposta do DHEA ao estímulo com
ACTH é utilizada para o diagnóstico de defeito de síntese da supra-renal.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Informar o uso de medicamentos, principalmente
corticosteróide.
Descrição: A DHEA (dehidroepiandrosterona) é sintetizada nas glândulas suprarrenais do precursor esteróide pregnenolona oriundo do colesterol. DHEA é o precursor principal para estradiol e testosterona. Sua excessiva produção leva ao hirsutismo e virilização. Quando elevado geralmente está associado à hiperplasia adrenal, doença de Cushing e tumores adrenais. Quando diminuída ocorrem na doença de Addison.
Instruções:
- Medicação: Suspender medicamentos de uso oral, transdérmico ou
injetável a critério clínico.
- Outros: Realizar a coleta antes de escovar os dentes, comer ou
beber. Enviar amostra única para a realização deste exame.
Descrição: Sulfato de desidroepiandorsterona (DHEA-S) é o mais abundante
androgênio supra-renal e também funciona como um neuroesteróide que é produzido
pelo córtex adrenal. DHEA-S é um excelente indicador de produção de androgênio
supra-renal. DHEA-S exibe somente fraca atividade androgênica, mas pode ser
metabolizado para androgênios de mais atividade tais como testosterona e
androstenediona. Concentrações séricas declinam com a idade e podem servir como
um fator de prognóstico nas enfermidades críticas e progressão do câncer de
mama. Níveis elevados de DHEA-S são encontrados no plasma de pacientes com
tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita. DHEA-S também pode estar
levemente elevado em paciente com ovários policísticos. Tumores em homens que
produzem hCG podem levar a níveis aumentados de DHEA-S testicular.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O DHT é um esteróide similar a testosterona e a androstenediona,
pertencente à classe dos andrógenos. Nos homens 70% do DHT são derivados da
testosterona periférica, porém nas mulheres a maioria da dehidrotestosterona se
deriva da androstenediona. Encontra-se diminuído nos casos de síndrome de
Klinefelter, e anorquia. Já valores aumentados são encontrados nos casos de
hirsutismo, ovário policístico e em pessoas jovens devido à puberdade. Sua
dosagem também é utilizada nos casos de câncer de próstata, onde a determinação
de DHT pode ser útil para a valiação da resposta terapêutica dos
antiandrogênios.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A NS1 é uma glicoproteína não estrutural, que é essencial à replicação
viral. Durante a fase aguda da infecção, a NS1 é encontrada circulando no soro
de pacientes em concentrações detectáveis por métodos imunológicos, sendo
considerado atualmente como um marcador de infecção pelo vírus da dengue antes
do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG, permitindo detecção
precoce do vírus, 24 horas após o início dos sintomas, além de ser encontrado
nas infecções primárias e secundárias.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A enzima lactato desidrogenase (LDH) encontra-se em todas as células do organismo, mais concretamente no citoplasma. Visto a concentração de LDH nos tecidos ser 500 vezes superior à existente no plasma, a ocorrência de danos numa pequena porção de tecido pode conduzir a um aumento significativo na atividade de LDH no soro. Por conseguinte, o principal papel do LDH total reside na detecção de pequenas lesões nos tecidos. Atividades de elevada especificidade da enzima podem ser observadas no fígado, músculo cardíaco, sistema músculo esquelético, rins e eritrócitos. O infarto do miocárdio está habitualmente associado a uma elevação de 3 a 4 vezes do total de LDH; aumentos semelhantes no LDH podem ocorrer na miocardite, arritmias cardíacas, cardioversão elétrica e substituição de prótese de válvula. Após substituição de prótese de válvula, existe uma correlação estreita entre o nível de LDH e o reduzido tempo de sobrevivência dos eritrócitos. A determinação do LDH representa um método confiável na quantificação da extensão da hemólise. Nas lesões do fígado podem ser observadas elevações da atividade de LDH, não sendo, no entanto, tão importantes como os aumentos na atividade da aminotransferase. As concentrações são, sobretudo, elevadas (10 vezes acima do limite normal) na hepatite tóxica acompanhada de icterícia; níveis ligeiramente inferiores podem ser observados na hepatite viral e mononucleose infecciosa. A relação LDH/AST pode ser utilizada para diferenciar a icterícia pré-hepática, provocada pela hemólise ou diseritropoesis, da icterícia hepática. Um nível elevado de LDH também pode ser observado na atrofia muscular espinal de Aran-Duchenne e Kugelberg-Welander, dermatomiosite, polimiosite e como resultado de exercício físico intenso. Outras doenças que podem originar níveis elevados de LDH incluem infarte renal, febre hemorrágica coreana, doença glomerular crônica, síncope, embolia/insuficiência pulmonar e anemias hemolíticas e megaloblásticas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O gene HLA-B, classificado como HLA classe I, está situado dentro do
sistema HLA, no braço curto do cromossomo 6, região altamente polimórfica. A
presença do Alelo B51 pode ser utilizada como estratégia diagnóstica para
Doença de Behçet, entretanto, é fundamental a anamnese, um exame clínico
rigoroso e os exames complementares de diagnóstico, os quais nunca deverão ser
entendidos separadamente. Outras doenças parecem estar associadas ao alelo B51,
entretanto mais estudos precisam ser realizados.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Vírus Varicela zoster (VZV) é o agente etiológico da Varicela
(catapora) e do Herpes zoster. Após a primo-infecção, o VZV permanece latente
nas raízes nervosas sensoriais por toda a vida.
Quando ocorre reativação, o vírus migra para a pele, causando uma erupção
cutânea dolorosa que pode seguir o trajeto de um dermátomo. Após a resolução do
quadro, alguns indivíduos podem continuar apresentando dor. Além disso, a reativação
do VZV pode levar a um largo espectro de manifestações clínicas atípicas, desde
dor radicular autolimitada a acometimento do sistema nervoso central com
fraqueza. As manifestações clínicas incluem dor e parestesia incialmente, com
posterior erupção vesicular. Durante a doença aguda, 90% dos pacientes
apresentam dor, 20% descrevem depressão e 12% tem sintomas influenza-like. Pacientes
imunocomprometidos podem apresentar a evolução desfavorável com infecção
disseminada, pneumonite, hepatite e encefalite.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O vírus da Influenza pertence à família Orthomyxoviridae. São
classificados em A, B e C, sendo que os dois primeiros são causadores de
infecções no homem. O subtipo A é o causador de pandemias e quadros mais
severos, afetando também outras espécies. O período de incubação varia de 3 a 5
dias. A infecção ocorre no trato respiratório, causando febre, cefaléia, tosse
e em alguns casos sintomas gastrointestinais. O vírus Influenza A é subtipado
com base em duas proteínas (H hemaglutinina e N neuraminidase), sendo que o
isolado A H1N1 identificado em 2009 foi responsável pela pandemia do mesmo ano.
O teste é capaz de detectar e diferenciar os vírus Influenza A, Influenza B e
Influenza A (H1N1 2009). Também é capaz de detectar o H3N2, assim como outras
linhagens sazonais, sendo que nestes casos o resultado é liberado como
Detectado para Influenza A.
Instruções:
- Evitar o uso de sprays nasais, ou outros medicamentos de uso local no
dia da coleta. O paciente deve ser informar ao coletador se houve alimentação
em um período inferior há 2 horas devido a possibilidade de regurgitar, porém o
jejum não é obrigatório.
Descrição: O Zika Virus (ZIKV) pertence à família Flaviviridae e gênero
Flavivírus. Na maioria dos casos, a infecção cursa assintomática, porém quando
presente os sintomas mais frequentes são: febre, erupções cutâneas
maculopapulares, artralgia ou conjuntivite. O vírus também é transmitido via
placenta, e o principal efeito é causar falhas no desenvolvimento embrionário,
como a microcefalia. O teste molecular permite a detecção do RNA viral durante
o período de viremia, entre 4 e 7 dias após o aparecimento dos primeiros
sintomas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O DHT é um esteróide similar a testosterona e a androstenediona,
pertencente à classe dos andrógenos. Nos homens 70% do DHT são derivados da
testosterona periférica, porém nas mulheres a maioria da dehidrotestosterona se
deriva da androstenediona. Encontra-se diminuído nos casos de síndrome de
Klinefelter, e anorquia. Já valores aumentados são encontrados nos casos de
hirsutismo, ovário policístico e em pessoas jovens devido à puberdade. Sua
dosagem também é utilizada nos casos de câncer de próstata, onde a determinação
de DHT pode ser útil para a valiação da resposta terapêutica dos
antiandrogênios.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A ataxia de Friedreich (FRDA) é caracterizada por uma lenta e
progressiva ataxia que começa a surgir antes dos 25 anos. Geralmente associada
à ausência de reflexos nos tendões, disartria, respostas de Babinski e perda
dos sentidos de posição e vibração. Estima-se que 96% dos casos desta ataxia
têm uma repetição demonstrável de trinucleotídeos (GAA) homozigóticos. A
maioria dos portadores da ataxia de Friedriech apresenta um alelo expandido e
outro dentro dos limites. Em pacientes em que o histórico familiar apresenta
esta ataxia, é recomendado determinar o estado do portador. O diagnóstico
pré-natal é possível em famílias em que foi demonstrada a presença de repetição
de trinucleotídeos. Aproximadamente 1% de alelos expandidos não é detectável
por análise de PCR, portanto, são usadas as técnicas Southern Blot e/ou TP-PCR;
e a PCR somente detectam amostras com um tamanho normal.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos e possui propriedades
ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos
amnésicos. Suas ações são devidas ao reforço da ação do ácido
gama-aminobutírico (GABA) inibidor da neurotransmissão no cérebro. Sua absorção
é rápida. O diazepam possui um tempo de meia-vida de aproximadamente 20 - 50
horas, sendo eliminado principalmente pela urina, a eliminação pode ser
prolongada no recém-nascido, nos idosos e nos pacientes com comprometimento
renal ou hepático.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Digoxina é um fármaco utilizado no tratamento de problemas cardíacos.
É um digitálico, ou seja, um glicosídeo cardiotônico, e é proveniente da planta
Digitalis lanata. Tem efeito inotrópico positivo, ou seja, aumenta a força de
contração cardíaca. A dosagem de Digoxina é útil para esclarecer situações onde
os sintomas do doente possam ser causados tanto por doença cardíaca intrínseca
ou intoxicação digital, quando existirem dúvidas relativas ao tipo de
preparação digital que o doente está a tomar (a dosagem de digitoxina torna-se
também necessária neste caso), para medir a ingestão de digoxina em doentes com
uma história inadequada de dosagens anteriores, na documentação de casos de
carência assim como de excesso de digitais, na monitorização da resposta tóxica
em doentes com doença do miocárdio associadas com hipocalcemia, hipomagnesemia,
hipercalcemia, hipóxia ou alcalose, que são particularmente sensíveis a
digitais, e na prevenção de excesso de digitais, particularmente em doentes
cuja função renal está em deterioração ou para quem uma dosagem superior de
digoxina está indicada.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Conforme prescrição médica.
Descrição: O teste DNADP é um ensaio de anticorpos fluorescentes que utiliza o
hemoflagelo Crithidia luciliae como substrato. Este contém uma massa altamente
concentrada de dsDNA circular, conhecida como cinetoplasto. Serve como um
substrato sensível e específico para detectar anticorpos dsDNA. Os
autoanticorpos para dsDNA ocorrem quase exclusivamente em acometidos com Lúpus
Eritomatoso Sistêmico (LES), e como tal, são considerados anticorpos marcadores
de importância vital. Apesar do teste ser um ensaio de rastreio de
sensibilidade para LES e outras doenças do tecido conjuntivo, não deve ser
considerado específico para LES. Em alguns casos (cerca de 30%), apesar de as
evidências clínicas e laboratoriais indicarem lúpus eritematoso sistêmico, o
anticorpo anti-DNA nativo pode não ser detectado. Acredita-se que, nesses
casos, os auto-anticorpos estejam sob a forma de imunocomplexos. Indica-se
utilizar em conjunto outros testes sorológicos e conclusões clínicas para
auxiliar no diagnóstico de LES.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Detecção por PCR em tempo real de Chamydia trachomatis, Neisseria
gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Trichomonas vaginalis, Mycoplasma hominis,
Ureaplasma urealyticum e Ureaplasma parvum.
Instruções:
- Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas
vaginais ou cremes 48 horas antes da coleta e de preferência não estar
menstruada.
Descrição: A serotonina ou 5 Hidroxitriptamina (5HT) desempenha um importante
papel no organismo, é uma molécula envolvida na comunicação entre os neurônios
e possui diversas funções, entre elas, o controle de liberação de alguns
hormônios e a regulação do ciclo cicardiano, do sono e do apetite. A serotonina
é sintetizada a partir do aminoácido triptofano através do intermediário
5-hidroxitriptofano (5-HTP). As principais doenças associadas a elevação nas
concentrações de serotonina são os tumores neuroectodérmicos, particularmente
os derivados das células enterocromafins, como o tumor carcinóide. Ligeiro
aumento pode ser visto na síndrome de Dumping, obstrução intestinal aguda,
fibrose cística e infarto agudo do miocárdio. Alguns teratomas ou cistos
dermóides benignos podem conter serotonina. Níveis baixos podem ser observados
na síndome de Down, fenilcetonúria não tratada e doença de Parkinson.
Atualmente, alguns fármacos estão sendo utilizados em diversas patologias, como
a ansiedade, obesidade, depressão, enxaqueca e esquizofrenia, fazendo o
controle da ação da serotonina como neurotransmissor. No entanto, apenas 1% da
serotonina está contida no sistema nervoso central, o restante se encontra
principalmente no sistema digestivo, nas células enterocromafins, a partir das
quais a substância é liberada para a circulação, podendo ser catabolizada em
ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA), cuja dosagem é feita na urina, ou
capturada pelas plaquetas. Em sua primeira passagem pelo fígado, 30% a 80% da
serotonina é metabolizada 5-HIAA, que é excretado pelos rins, sendo assim a
dosagem sérica pode ser útil quando a dosagem de 5-HIAA está normal ou
limítrofe em pacientes com evidências clínicas de síndrome carcinóide. Drogas
como LSD e Ecstasy mimetizam alguns efeitos da serotonina em algumas células
alvo.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é obrigatória nas 24 horas que
antecedem o exame.
- Dieta: Não ingerir nas 24 horas que antecedem o exame: café,
chá, chocolate, mate, refrigerante, abacate, abacaxi, ameixa, banana,
berinjela, picles, kiwi, manga, nozes, tomate e alimentos aromatizados com
baunilha.
Medicação: De acordo com orientação médica, interromper o uso de inibidores da
MAO (monoamina oxidase), lítio, imipramina, metildopa, paracetamol, morfina,
naproxeno e reserpina.
Descrição: O arsênico (As) é um elemento paradoxal, pois é um componente natural
do organismo e é considerado comprovadamente carcinogênico. O Arsênio é
empregado na metalurgia de minérios arsenicais, na indústria farmacêutica e
eletrônica, na produção de vidros, tintas, lacas (gás arsina), pesticidas:
raticidas, parasiticidas, inseticidas e herbicidas, ligas com chumbo, pigmentos
cromáticos, como agentes de descoloração do bronze, na estamparia de tecidos,
preservação de peles e plumas, contimentos e/ou taxidermia. Processos
industriais com desprendimento de arseniato de hidrogênio. Em animais e
plantas, o arsênio combina-se com carbono e hidrogênio formando os compostos de
arsênio orgânico. Os compostos de arsênio inorgânico são usados principalmente
como preservativos para madeira enquanto os compostos de arsênio orgânico são
usados como pesticidas. As exposições crônicas e agudas ao As têm sido
associadas com o aparecimento de cânceres, doenças cardiovasculares
(hipertensão e aterosclerose), desordens neurológicas, distúrbios
gastrointestinais, doenças renais e hepáticas, efeitos reprodutivos e outro.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Dieta: Não ingerir frutos do mar
três dias antes da coleta.
Descrição: O cromo é um indicador biológico capaz de indicar uma exposição
ambiental acima do Limite de tolerância, mas não possui, isoladamente,
significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Este
elemento natural está presente em rochas, animais, vegetais, solo e poeira e
gases de origem vulcânica. Pode ser encontrado em diversas formas: as mais
comuns são o cromo metálico (Cr0), cromo trivalente (Cr3+) e cromo hexavalente
(Cr6+). O cromo metálico é usado para a fabricação de aço, enquanto as formas
Cr3+ e Cr6+ são empregadas na fabricação de corantes e pigmentos, em curtumes,
nos processos de galvanização, na produção de tijolos e revestimento de fornos
e na preservação de madeiras. O Cr6+ tem sido usado pela indústria de
eletrônicos como tratamento anti-corrosivo bem como para blindagem elétrica
para alguns componentes. As principais vias de exposição ao cromo e compostos
de cromo são a inalação, ingestão e contato dérmico. As indústrias de aço
envolvem a maior exposição ocupacional ao Cr6+.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O etanol é uma substância depressora do SNC, anestésica e diurética. É absorvido principalmente no intestino delgado, e também no estômago e no cólon. Os efeitos sobre o SNC variam de acordo com a concentração sanguínea, passando pela euforia e redução de inibições, prejuízo da memória e da concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos, insuficiência respiratória, coma e até a morte.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Outros: Não utilizar antisséptico à base de álcool para a
antissepsia durante a coleta, podendo este interferir no resultado do exame.
- Bebida alcoólica: O uso de bebida alcoólica altera o resultado do exame.
Descrição: Álcool Etílico ou etanol é absorvido principalmente pela via oral e a mais importante manifestação da intoxicação é a depressão do sistema nervoso central. Quando o indivíduo tem alterações digestivas e nervosas dizemos que está ocorrendo uma intoxicação aguda, enquanto na intoxicação crônica temos alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas endócrinas e psíquicas. A concentração de etanol ingerida, a velocidade de ingestão e a presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção deste álcool, não havendo, um prazo ideal para a realização da coleta para análise. O exame é útil para avaliar a exposição ao etanol, mas não possui valor forense.
Instruções:
- Bebida alcoólica: O uso de bebida alcoólica altera o resultado do exame.
- Outros: Não utilizar antisséptico à base de álcool para a antissepsia durante a coleta, podendo este interferir no resultado do exame.
Descrição: A haptoglobina fixa a hemoglobina secretada na lise de eritrócitos. O
complexo haptoglobina/hemoglobina é eliminado rapidamente da circulação. Uma
secreção de hemoglobina aumentada por hemólise intravascular leva a uma queda da
concentração de haptoglobina e, em hemólises graves, mesmo ao seu completo
consumo. Nas crianças, a determinação de haptoglobina não se presta ao
diagnóstico hemolítico, pois a haptoglobina não se encontra fisiologicamente no
soro delas senão em fraca concentração. Haptoglobina é uma proteína da fase
aguda, cuja concentração sérica pode se apresentar fortemente aumentada nos
estados inflamatórios.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A hipolactasia, ou deficiência de lactase, é a condição que leva à má
absorção de lactose e pode ser classificada em três formas: congênita, primária
ou secundária. Uma vez que a lactose deixa de ser hidrolisada pela lactase, a
primeira não é absorvida pelo intestino delgado, passando rapidamente para o
cólon, onde é metabolizada pelas bactérias da flora intestinal. Essa
fermentação da lactose pela flora bacteriana intestinal pode levar ao aumento
da motilidade intestinal e da pressão intracolônica, provocando dor e inchaço
abdominal. O teste de intolerância à lactose é capaz de identificar duas
variantes no gene MCM6 (C/T -13910 e G/A-22018) que estão associadas à
deficiência de lactase primária, ou seja, quando há uma diminuição dos níveis
de lactase nas células intestinais.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O manganês é um metal de cor cinzenta, empregado na produção de ligas,
baterias, vidros, tintas, borrachas, cerâmicas, ligas de solda, como
preservativo para madeira e borracha, como fungicida. O manganês é amplamente
encontrado na natureza. A inalação do metal pode provocar irritação, infecções
do trato respiratório e pneumonite. Os fumos de óxido de manganês podem levar
ao quadro de febre dos metais. A monitoração do manganês no sangue e na urina
auxilia a confirmação da exposição ao metal, mas não se correlaciona com
exposição passada ou intoxicação crônica pelo metal.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O manganês (Mn) é um metal de cor cinzenta, empregado na produção de
ligas, baterias, vidros, tintas, borrachas, cerâmicas, ligas de solda, como
preservativo para madeira e borracha, como fungicida. O manganês é amplamente
encontrado na natureza. A inalação do metal pode provocar irritação, infecções
do trato respiratório e pneumonite. Os fumos de óxido de manganês podem levar
ao quadro de "febre dos metais". Apesar de ser um elemento
essencial ao homem, com ação na formação dos ossos e tecidos, função
reprodutiva e metabolismo de carboidratos e lipídios, a exposição crônica ao Mn
afeta, principalmente, o sistema nervoso central. A monitoração do manganês no
sangue e na urina auxilia a confirmação da exposição ao metal, mas não se correlaciona
com exposição passada ou intoxicação crônica pelo metal.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Fármacos narcóticos os opióides, são usados no tratamento sintomático
da dor. São derivados do ópio. Estas drogas funcionam como depressores do SNC,
isto é, diminuem atividades cerebrais. Todas essas drogas causam analgesia
(diminuem a dor) e causam hipnose (aumentam o sono), daí recebem o nome de
narcóticos ou substâncias hipoanalgésicas. Os opiáceos atuam no centro
respiratório e podem causar severas depressões respiratórias e cardíacas, além
da morte.
Instruções:
A urina deve ser coletada em um recipiente limpo e seco. A urina
coletada em qualquer momento do dia pode ser utilizada.
Descrição: O principal canabióide
encontrado na planta Cannabis sativa é o delta9-tetrahidrocanabinol (THC),
sendo excretado via urina na forma do ácido
11-nor-delta9-tetrahidrocanabinol-9-carboxilico (THC-COOH) e seu glucoronídeo
conjugado. Esta substância pode ser detectada após 6 horas de uso se mantendo
positiva de 1 a 3 dias caso uso seja eventual ou até um mês se o uso for
crônico. O uso é confirmado pela quantificação urinária de THC-COOH.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Echovirus pertence ao grupo dos enterovírus, onde as manifestações
clínicas mais comuns desse patógeno se apresentam através de infecções
intestinais e erupções cutâneas. O soro é testado através da técnica de
imunofluorescência indireta, para detectar a presença de anticorpos IgM e IgG
contra antígenos do Echovirus sorotipos 4, 6, 11 e 30.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Elastase pancreática é uma enzima proteolítica produzida
exclusivamente pelo pâncreas, com isso sua presença nas fezes reflete a função
pancreática, as patologias ligadas ao pâncreas podem ser: pancreatite crônica,
fibrose cística, câncer de pâncreas, diabetes tipo I, calculo biliar e etc.
Este exame é considerado padrão ouro para avaliação da função pancreática, por
ser um teste não especifico e não invasivo.
Instruções:
- Medicação: Evitar a utilização de laxantes ou supositórios.
Descrição: A eletroforese de hemoglobinas é importante no diagnóstico diferencial
de anemias e talassemias, permite análises familiares em parentes de portadores
de hemoglobinas anormais. Auxilia no estabelecimento ou a exclusão de
hemoglobinopatias e talassemias, constituindo amplo procedimento diagnóstico. A
presença de variantes de hemoglobina e alterações nas quantidades de
hemoglobinas normais pode ser diagnosticado no presente exame.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Lipoproteínas são complexos macromoleculares circulantes que
transportam os lipídios para vários tecidos onde irão desempenham suas funções
metabólicas. A eletroforese de frações de lipoproteínas, em gel de agarose em
pH alcalino, produz bandas: Alfa, Pre-Beta e Beta. Este perfil de distribuição
lipoproteínas revela as interações entre lipídios plasmáticos e
lipoproteínas. Os padrões encontrados de eletroforese de lipoproteínas
são úteis na caracterização das dislipidemias.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12 a 14 horas.
Descrição: Lipoproteínas são complexos macromoleculares circulantes que
transportam os lipídios para vários tecidos onde irão desempenham suas funções
metabólicas. A eletroforese de frações de lipoproteínas, em gel de agarose em
pH alcalino, produz bandas: Alfa, Pre-Beta e Beta. Este perfil de distribuição
lipoproteínas revela as interações entre lipídios plasmáticos e
lipoproteínas. Os padrões encontrados de eletroforese de lipoproteínas
são úteis na caracterização das dislipidemias.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12 a 14 horas.
Descrição: Utilizada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Através
da capilaridade é possível separar as proteínas em frações, onde percorrem
distâncias diferentes, formando bandas denominadas: albumina, alfa-1-globulina,
alfa-2-globulina, beta-1 globulina, beta-2 globulina e gamaglobulina.
Observa-se a diminuição da concentração de albumina em situações que promovam
sua perda, como baixa ingesta proteica ou elevado catabolismo. As frações
alfaglobulinas apresentam níveis aumentados em processos inflamatórios,
infecciosos e imunes. O aumento da betaglobulina é observado em situações de
perturbação do metabolismo lipídico ou na anemia ferropriva. A ausência ou
diminuição da banda gama indica imunodeficiências congênitas ou adquiridas; e o
seu aumento sugere elevação policlonal das imunoglobulinas associado a
condições inflamatórias, neoplásicas ou infecciosas, além de sugestões de banda
monoclonal observada no mieloma múltiplo. Para todos estes casos sugere-se
testes complementares para identificação dos clones, como exemplo a
Imunofixação.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Eletroforese de proteínas é um teste de laboratório baseada na
separação das proteínas através de uma corrente elétrica contínua. Uma de suas
principais funções é o diagnóstico do Mieloma Múltiplo. A quantidade de
proteína produzida ou liberada na urina reflete a quantidade de mieloma
presente no organismo em um dado momento. O rim funciona como um filtro,
eliminando apenas algumas moléculas e deixando a maioria das proteínas na
corrente sanguínea. Apesar de algumas pequenas proteínas passarem pelo filtro
do rim, elas são posteriormente reabsorvidas e recicladas em forma de
aminoácidos. Assim, normalmente a urina contém apenas traços de proteínas.
Diferentes proteínas podem aparecer na urina em diferentes doenças. Se o
rim estiver danificado, várias proteínas séricas podem passar para a urina, e
os resultados da eletroforese de urina podem ser semelhantes à eletroforese de
proteínas séricas, com todas as cinco (ou seis) frações visíveis. A
Eletroforese de Proteínas Urinárias é usada para pesquisar a proteína de Bence
Jones e monitorar a sua concentração. Pode também ajudar a avaliar os danos nos
rins (que é uma complicação comum no caso de pacientes com mieloma múltiplo).
Sua dosagem ajuda na avaliação inicial da quantidade e tipo do mieloma, monitoramento
de série para documentar a velocidade e o nível de resposta e avaliação da
progressão da doença ou possível recaída.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: Eletroforese de proteínas é um teste de laboratório baseada na separação
das proteínas através de uma corrente elétrica contínua. Uma de suas principais
funções é o diagnóstico do Mieloma Múltiplo. A quantidade de proteína produzida
ou liberada na urina reflete a quantidade de mieloma presente no organismo em
um dado momento. O rim funciona como um filtro, eliminando apenas algumas
moléculas e deixando a maioria das proteínas na corrente sanguínea. Apesar de
algumas pequenas proteínas passarem pelo filtro do rim, elas são posteriormente
reabsorvidas e recicladas em forma de aminoácidos. Assim, normalmente a urina
contém apenas traços de proteínas. Diferentes proteínas podem aparecer na
urina em diferentes doenças. Se o rim estiver danificado, várias proteínas
séricas podem passar para a urina, e os resultados da eletroforese de urina
podem ser semelhantes à eletroforese de proteínas séricas, com todas as cinco
(ou seis) frações visíveis. A Eletroforese de Proteínas Urinárias é usada para
pesquisar a proteína de Bence Jones e monitorar a sua concentração. Pode também
ajudar a avaliar os danos nos rins (que é uma complicação comum no caso de
pacientes com mieloma múltiplo). Sua dosagem ajuda na avaliação inicial da
quantidade e tipo do mieloma, monitoramento de série para documentar a
velocidade e o nível de resposta e avaliação da progressão da doença ou
possível recaída. São avaliadas as frações: Albumina, alfa-1, alfa-2, beta e
gama-globulina.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Doença celíaca (DC) é uma enteropatia imunomediada, precipitada pela
ingestão de alimentos contendo glúten em indivíduos geneticamente
predispostos. A doença resulta da interaçao de fatores ambientais
(exposiçao ao glúten), predisposiçao genética (presença de HLA DQ2/DQ8) e uma
resposta imunológica. É necessária a expressao do HLA DQ2 e/ou HLA DQ8 na
superfície das células apresentadoras de antígenos, mas isso nao é suficiente
para causar a doença, pois 30 a 40% da populaçao em geral pode ter expressao
destas moléculas, mas somente 1% irá apresentar a doença. Na DC há produçao de
autoanticorpos contra o endomísio, elemento do tecido conjuntivo que reveste a
musculatura lisa, e mais especificamente para a transglutaminase tecidual, que
é uma enzima intracelular detectada em todas as camadas do intestino delgado,
com predomínio na submucosa. A presença de anticorpos IgA e IgG mostram melhor
associação clínica no diagnóstico laboratorial da doença celíaca.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A relevância clínica da detecção de anticorpos anti-Endomísio IgM não
está definida. A presença de anticorpos IgA e IgG mostram melhor associação
clínica no diagnóstico laboratorial da doença celíaca. A Doença celíaca é uma
doença autoimune que ocorre em indivíduos pré-dispostos, como a reação de
sensibilidade ao glúten. Em indivíduos com pré-disposição genética, uma extensa
reação imunológica é acionada, causando mudanças patológicas nos tecidos,
particularmente danos ao intestino delgado.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A enzima conversora de angiotensina I (ECA) tem importância na
homeostasia circulatória, cliva a angiotensina I produzindo o potente vaso
constritor angiotensina II e inativa o vasodilatador bradicinina. A
angiotensina II é um potente vasoconstritor e estimula a produção de
aldosterona, que promove a retenção de sódio e consequentemente de água. A ECA
está amplamente distribuída pelos tecidos sendo também encontrada em fluidos
biológicos. A dosagem da ECA elevada no soro humano auxilia no diagnóstico e
monitoramento de importantes doenças granulomatosas como sarcoidose, silicose e
asbestose, histoplasmose aguda, hipertireoidismo, cirrose alcoólica,
hiperparatireoidismo, cirrose biliar primária, além de ser de interesse no
monitoramento da pressão arterial de pacientes hipertensos, tratados com
inibidores da enzima. Seus valores diminuídos podem ser sugestivos de
hipotireoidismo e diabetes mellitus.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus Epstein- Barr (EBV) pertence à família do herpesvírus. O vírus
é transmitido principalmente pela saliva; no entanto, a transmissão sexual, por
transplante ou produtos de sangue contendo linfócitos foi observada. O EBV é o
agente causador da mononucleose infecciosa, sendo também associado com o
linfoma de Burkitt e o carcinoma de nasofaringe. Durante a infância, a infecção
primária em geral é assintomática, já na adolescência e na idade adulta,
contrai-se, em geral, uma mononucleose infecciosa sintomática. Após a infecção
primária, o vírus fica latente durante toda a vida. Para determinar o estágio
da infecção, são utilizados testes para a detecção de anticorpos IgG e IgM
contra o capsídeo viral (VCA) e de anticorpos IgG contra o antígeno
nuclear 1 (EBNA-1).
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Vírus Epstein-Barr (EBV) é um y-herpesvírus, com genoma de DNA de
dupla fita presente em mais de 90% da população do mundo, provocando na maioria
dos indivíduos uma infecção assintomática ao longo da vida. Embora a maioria
das infecções primárias por EBV sejam assintomáticas, o vírus é o principal
fator predisponente para o desenvolvimento de ampla gama de alterações
linfoproliferativas de células B (linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, e
linfoma Hodgkin e não-Hodgkin), principalmente em indivíduos imunocomprometidos
(como receptores de transplante e pacientes portadores de HIV). A detecção
precoce do EBV é crucial para o manejo eficaz de pacientes sob terapia
imunossupressora após transplantes e em situações de doença
imunoproliferativa. A quantificação da carga viral de EBV em leucócitos de
sangue periférico é usada em pacientes de alto risco e para monitorar a
resposta à terapia no grupo de pacientes anteriormente descrito. A técnica PCR
é um dos métodos mais sensível e específico para a detecção desse agente infeccioso
e está indicada em casos suspeitos de síndrome de fadiga crônica e após
transplantes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Instruções: A análise eletroforética das proteínas do LCR é utilizada primariamente
para detecção de bandas oligloconais na avaliação de esclerose múltipla, tem
grande importância no diagnóstico e no seguimento de processos inflamatórios do
sistema nervoso central. Pode indicar alterações da integridade da barreira
hemato-encefálica e ainda o funcionamento celular do sistema nervoso central,
existência ou ausência da síntese intratecal de proteínas. Em algumas doenças o
líquor apresenta aumento da gama-globulina (particularmente IgG) enquanto os
níveis plasmáticos são normais. Nestes casos há evidência de que foram
sintetizados no LCR, como exemplo: esclerose múltipla; panencefalite
esclerosante subaguda (doença pós-sarampo), neurossífilis, encefalopatias virais
entre outras doenças degenerativas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O vírus Epstein- Barr (EBV) pertence à família do herpesvírus. O vírus é transmitido principalmente pela saliva; no entanto, a transmissão sexual, por transplante ou produtos de sangue contendo linfócitos foi observada. O EBV é o agente causador da mononucleose infecciosa, sendo também associado com o linfoma de Burkitt e o carcinoma de nasofaringe. Durante a infância, a infecção primária em geral é assintomática, já na adolescência e na idade adulta, contrai-se, em geral, uma mononucleose infecciosa sintomática. Após a infecção primária, o vírus fica latente durante toda a vida. Para determinar o estágio da infecção, são utilizados testes para a detecção de anticorpos IgG e IgM contra o capsídeo viral (VCA) e de anticorpos IgG contra o antígeno nuclear 1 (EBNA-1).
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Utilizado na avaliação quantitativa e qualitativa da série vermelha, analisando os parâmetros: CHCM, ERITRÓCITOS, HCM, HEMATOCRITO, HEMOGLOBINA, RDW e VCM, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento de anemias e policitemias, além da avaliação da morfologia eritrocitária.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: A Eritropoetina é o principal regulador da eritropoiese, estimulando a
proliferação e diferenciação de células precursoras eritróides na medula óssea.
Em mamíferos, o fígado fetal produz quase totalidade do hormônio. Em adultos a
produção hepática baixa para menos de 10% e a secreção renal é responsável por
mais de 90%. Acredita-se que o local de produção seja nas células tubulares
renais proximais ou nas células endoteliais capilares peritubulares do córtex
renal e medula externa. A clearence de Eritropoetina circulante não tem sido
totalmente explicada, mas é realizada, em uma pequena parte, pela excreção
urinária, e possivelmente também pela eliminação hepática e pela captação em
células alvo na medula óssea. A Eritropoetina ajusta a produção de células
vermelhas para satisfazer as exigências de oxigênio nos tecidos. Exerce seu
efeito através de um sistema complexo de feedback, no qual a secreção renal do
hormônio é controlada por um sensor de oxigênio no rim que responde à pressão
parcial de oxigênio no sangue. Sob condições de aumento de oxigênio periférico,
os níveis de Eritropoetina diminuem. Isto é observado após a correção da
hipóxia em indivíduos saudáveis (como uma descida de uma elevação alta) e após
a hipertransfusão.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Outros: Colher as amostras à mesma hora do dia, principalmente
no período matutino das 7:30 ao 12:00 (meio dia).
Descrição: Os erros inatos do metabolismo são distúrbios de natureza genética que
geralmente correspondem a um defeito enzimático capaz de acarretar a interrupção
de uma via metabólica. Tais defeitos, ocorrem devido a uma falha de síntese,
degradação, armazenamento ou transporte de moléculas no organismo. Os erros
metabólicos são considerados a causa das Doenças Metabólicas Hereditárias em
que a ausência de um produto esperado, acúmulo de substrato da etapa anterior a
interrompida ou o surgimento de uma rota metabólica alternativa pode levar ao
comprometimento dos processos celulares. O teste de triagem visa à detecção de
doenças de fundo genético e metabólico e cada teste que compõe o perfil é
utilizado especificamente para a determinação de uma desordem.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Medicação: Necessário informar medicamentos em uso.
- Realizar higienização da região genital com água e sabão; iniciar a
micção, desprezando o primeiro jato de urina no vaso sanitário sem interromper
a micção, coletar a urina do jato médio. Encaminhar o frasco para o laboratório
mantendo-o em local fresco e ao abrigo da luz.
Descrição: O Espermograma é um exame laboratorial que analisa a qualidade dos espermatozoides e a saúde de todo o sistema reprodutivo masculino, segundo alguns critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir de uma amostra de sêmen.
Instruções:
O paciente deverá
ficar em abstinência (por 3 a 5 dias) anteriores ao exame não manter relação
sexual ou automasturbação.
No dia da coleta
urinar e lavar as mãos e o órgão genital com água e sabonete, secar com toalha
de papel.
A amostra (líquido
seminal) deve ser obtida por automasturbação (este é o único modo de colher uma
amostra correta). Coletar diretamente no frasco, tendo o cuidado para não
perder material, o volume é importante para o resultado final do exame.
Fechar o frasco
rapidamente.
O material não
poderá ser colhido se o paciente estiver com sangramento ou secreção.
Descrição: O Estradiol é o mais potente estrógeno natural em humanos. Ele regula a
função reprodutiva em mulheres e, com a progesterona, mantém a gravidez. A maior
parte do estradiol é secretada pelos ovários (em mulheres não-grávidas), embora
os testículos (em homens) e o córtex adrenal (em homens e mulheres) secretam
pequenas quantidades. Durante a gravidez, a placenta produz a maior parte do
estradiol circulante. Em mulheres não-grávidas normais, o estradiol sintetizado
pelo ovário é a origem predominante tanto de estrona como de estriol. Níveis
normais de estradiol são mais baixos na menstruação e no início da fase
folicular e se elevam no final da fase folicular exatamente antes do avanço do
LH, que, normalmente, é imediatamente seguida pela ovulação. Quando o LH atinge
o pico, o estradiol começa a diminuir antes de aumentar novamente durante a
fase lútea. Se a concepção não ocorrer, o estradiol cai até seus níveis mais
baixos e a menstruação inicia-se logo em seguida. Se a concepção ocorrer, os
níveis de estradiol continuam a aumentar, alcançando níveis de 1.000 a 5.000
pg/ mL durante o primeiro trimestre, 5.000 a 15.000 pg/mL durante o segundo
trimestre e 10.000 a 40.000 pg/mL durante o terceiro trimestre. Na menopausa,
os níveis de estradiol permanecem baixos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Estradiol é o mais potente estrógeno natural em humanos. Ele regula a função reprodutiva em mulheres e, com a progesterona, mantém a gravidez. A maior parte do estradiol é secretada pelos ovários (em mulheres não-grávidas), embora os testículos (em homens) e o córtex adrenal (em homens e mulheres) secretam pequenas quantidades. Durante a gravidez, a placenta produz a maior parte do estradiol circulante. Em mulheres não-grávidas normais, o estradiol sintetizado pelo ovário é a origem predominante tanto de estrona como de estriol. Níveis normais de estradiol são mais baixos na menstruação e no início da fase folicular e se elevam no final da fase folicular exatamente antes do avanço do LH, que, normalmente, é imediatamente seguida pela ovulação. Quando o LH atinge o pico, o estradiol começa a diminuir antes de aumentar novamente durante a fase lútea. Se a concepção não ocorrer, o estradiol cai até seus níveis mais baixos e a menstruação inicia-se logo em seguida. Se a concepção ocorrer, os níveis de estradiol continuam a aumentar, alcançando níveis de 1.000 a 5.000 pg/ mL durante o primeiro trimestre, 5.000 a 15.000 pg/mL durante o segundo trimestre e 10.000 a 40.000 pg/mL durante o terceiro trimestre. Na menopausa, os níveis de estradiol permanecem baixos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A maior parte do estriol circulante excretado durante o terceiro
trimestre de gravidez é resultado da produção do feto e da placenta, originado
de um precursor sintetizado no feto pelas cápsulas supra renais e transformado
pelo fígado fetal e placenta em estriol. Ao transpor a placenta este é
rapidamente metabolizado, de início pelo fígado materno em formas conjugadas:
sulfatos de estriol e glucoronidos. Como resultado obtemos o estriol livre,
forma não conjugada que representa cerca de 9% do estriol total em circulação;
os sulfatos de estriol, que tem uma vida média relativamente longa, representam
aproximadamente metade desse valor. Em geral, à medida que o feto se desenvolve
a produção de estriol aumenta, no ultimo trimestre o nível de estriol na
circulação aumenta cerca de três vezes; há também um aumento dos níveis de
estriol urinário. Há um pico característico na 36° semana. Após a 40° semana os
níveis de estriol diminuem gradativamente. Níveis persistentemente baixos ou
com acentuada queda podem indicar problemas fetais.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O estriol é um hormônio esteróide estrogênico menos potente que o
estradiol. Durante a gravidez normal é produzido pela placenta a partir de
precursores produzidos pela adrenal fetal. Aumenta durante a gestação normal
constituindo um parâmetro de avaliação da função e integridade da unidade
feto-placentária. Sua determinação está indicada no acompanhamento da gestação
de alto risco.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A estrona é um esteróide como o estriol e o estradiol, pertencente à
classe dos estrógenos. Os estrógenos estão relacionados com o desenvolvimento
dos órgãos sexuais femininos e às características sexuais secundárias. Antes da
fertilização do óvulo, a principal ação dos estrógenos é o crescimento e
funcionamento do trato reprodutivo para preparação do óvulo a ser fertilizado.
Durante a fase folicular do ciclo menstrual o nível de estrona demonstra-se um
pouco aumentado. Após esse período, a produção de estrona aumenta, marcando seu
pico por volta do 13° dia. O pico é de pequena duração e por volta do 16° dia
do ciclo o nível será baixo. Um segundo pico ocorre por volta do 21° dia do
ciclo e se a fertilização não ocorrer, a produção de estrona diminui.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O sistema imunológico do intestino é o maior e o mais importante de
todo o organismo. Mais de 80% das reações imunológicas tem sua origem no
intestino que garantem uma barreira quase instransponível contra bactérias,
vírus e outros agentes patogênicos, assim como, contra proteínas de alimentos
ou frações de proteínas que podem ser reconhecidas como substâncias estranhas.
No entanto, a integridade desta parede intestinal pode estar, muitas vezes
danificada, por medicamentos, infecções, microrganismo, estresse e toxinas
ambientais, permitindo a entrada de partes de nutrientes ou proteínas entre as
células. Estas substâncias e ou
fragmentos de proteínas são reconhecidas pelo sistema imunológica como elemento
estranho e agressor e identificados pelo sistema imunológico que produzirão
anticorpos contra substância. Ao ingerir este alimento regularmente ocorrem
reações imunológicas repetitivas que estimulam processos inflamatórios. A
experiência demonstra que na maioria dos casos os alimentos ingeridos
diariamente são os que causam estas inflamações e as chamamos de
hipersensibilidade alimentar ou alergias tardias. As alergias tardias são
mediadas pela imunoglobulina G, que produzem um anticorpo chamado IgG e
denominamos genericamente o teste como Intolerância Alimentar mediada por IgG.
As manifestações de hipersensibilidade ou intolerância alimentar são geralmente
tardia e podem iniciar-se muito tempo depois do primeiro contato com o alimento
ou alérgeno. Diferentemente das alergias
clássicas - reações imediatas - mediadas por IgE, com sinais e sintomas
bastante conhecidos e relativamente de fácil identificação, como reações cutâneas,
urticárias, e edemas, as alergias tardias mediadas por IgG são caracterizadas
por processos inflamatórios e poderão ser revelados através de sinais e
sintomas pela deposição de imunocomplexos por tecidos ou órgãos.
Alimentos testados: Aveia,
trigo, arroz, milho, centeio, trigo duro, glúten, amêndoa, castanha do Pará /
Noz do Brasil, caju, chá, noz, leite de vaca, ovo, frango, cordeiro / borrego,
carne vermelha (boi / vaca), carne de porco, Mix de peixe de carne branca
(hadoque, bacalhau, solha), Mix de peixe de água doce (salmão , truta), atum,
Mix de crustáceos (gamba ou lagostim, camarão, caranguejo, lagosta e mexilhão),
brócolis/brócolos, repolho, cenoura, alho poró / alho porró, batatas, aipo,
pepino, pimentões / pimentos (vermelhos, verdes e amerelos), Mix de leguminosas
(lentilhas, ervilha e feijão), grapefruit / toranja, Mix de melão (melão,
cantalupe, melância), amendoim, soja, cacau, maçã, groselha preta, azeitonas,
laranja e limão, morango, tomate, gengibre, alho, cogumelos e fermento.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hemocromatose caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de ferro em
determinados tecidos do corpo, em níveis muito acima da quantidade necessária.
Na maioria das vezes, isso ocorre devido à deficiência na proteína reguladora
do mineral a hepcidina. Como nosso corpo não tem um mecanismo de eliminação
natural do excesso de ferro, na falta deste peptídeo produzido pelo fígado, o
mineral se acumula e fica depositado nos órgãos.
A hemocromatose pode ter diversas origens como: genética e hereditária;
secundária, que resulta da ingestão exagerada de alimentos ricos em ferro; ou
como resultado de doenças e infecções. Este estudo realiza a análise do gene
HJV.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A síndrome de Gilbert é uma alteração hereditária multifatorial
associada a um elevado nível de bilirrubina (hiperbilirrubinemia não conjugada)
no sangue e, em geral, não apresenta sintomas, ainda que possa aparecer uma
leve icterícia em condições de esforço excessivo, estresse, insônia, cirurgias,
- Jejum, quando há infecções ou depois da ingestão de alguns medicamentos como
o paracetamol, já que a concentração de bilirrubina no sangue aumenta nestas
situações. Foi descrito que a homozigose para a variação A(TA)7TAA no promotor
do gene da UGT1A1 está associada à hiperbilirrubinemia neonatal. Este
polimorfismo, associado com a síndrome de Gilbert, é o único alelo que foi
encontrado até agora na população branca, enquanto que outras duas variantes
(TA)5 e (TA)8 foram identificadas na população negra. Recentemente, foram
descritos vários casos de sujeitos afetados pela síndrome de Gilbert que são
heterozigotos para o alelo (TA)8 na região promotora do gene da UGT1A1. Este
polimorfismo, assim como o (TA)7, está associado a um maior nível de
bilirrubina e uma redução significativa da atividade da transcrição do gene
UGT1A1. A síndrome de Gilbert é uma alteração hereditária multifatorial
associada a um elevado nível de bilirrubina (hiperbilirrubinemia não conjugada)
no sangue e, em geral, não apresenta sintomas, ainda que possa aparecer uma
leve icterícia em condições de esforço excessivo, estresse, insônia, cirurgias,
- Jejum, quando há infecções ou depois da ingestão de alguns medicamentos como
o paracetamol, já que a concentração de bilirrubina no sangue aumenta nestas
situações. Foi descrito que a homozigose para a variação A(TA)7TAA no promotor
do gene da UGT1A1 está associada à hiperbilirrubinemia neonatal. Este
polimorfismo, associado com a síndrome de Gilbert, é o único alelo que foi
encontrado até agora na população branca, enquanto que outras duas variantes
(TA)5 e (TA)8 foram identificadas na população negra. Recentemente, foram
descritos vários casos de sujeitos afetados pela síndrome de Gilbert que são heterozigotos
para o alelo (TA)8 na região promotora do gene da UGT1A1. Este polimorfismo,
assim como o (TA)7, está associado a um maior nível de bilirrubina e uma
redução significativa da atividade da transcrição do gene UGT1A1.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Síndrome de Turner é uma das anormalidades genéticas mais comuns.
Acomete 1 em cada 2.000 nascidos vivos do sexo feminino. As manifestações
clínicas mais frequentes são baixa estatura, disgenesia gonadal, malformação
renal e anormalidades cardiovasculares. Esta síndrome é caracterizada por
monossomia do cromossomo X (45X), presente em 50 a 60 % dos casos, ao passo que
o restante dos pacientes tem uma grande variabilidade de anomalias do
cromossomo X, incluindo vários mosaicismos. os pacientes estudados por
citogenética, 6% apresentam o cromossomo Y ou resíduos dele, sendo que em
outros 3% só se encontra este cromossomo através da técnica de PCR. A presença
deste cromossomo, ou parte dele, tem uma forte associação com o risco
(> 35%) de desenvolvimento do gonadoblastoma, que corresponde a um tumor do
ovário de células indiferenciadas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hemocromatose hereditária (HH) é a doença genética mais comum na
população caucasiana. A doença promove o aumento da absorção de ferro da
alimentação, tal fato leva ao acúmulo de ferro em vários órgãos e tecidos.
Entre os principais sintomas pode ocorrer alterações na pigmentação da pele,
aumento do fígado acompanhado ou não de desconforto abdominal, cardiomiopatias,
cirrose hepática, entre outros. Este exame realiza a análise das mutações
C282Y, H63D, S65C e E168Q do gene HFE.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O painel para Ataxias Espinocerebelares identifica SCA1, SCA2, SCA3,
SCA6, SCA7, SCA8, SCA10 e SCA17. As ataxias espinocerebelares (AECs) fazem
parte de um grupo de doenças neurodegenerativas que apresentam grande
heterogeneidade clínica e genética. As formas hereditárias estão entre as
causas mais frequentes de ataxia e se manifestam pela incoordenação da marcha,
das mãos, da gala e do movimento ocular. Ao contrário do que ocorre com as
ataxias hereditárias recessivas, nas formas dominantes uma única mutação em um
dos alelos que já é suficiente para que o indivíduo desenvolva a doença. Os
mecanismos pelos quais a heterozigose seria suficiente para o desenvolvimento
fenotípico da doença podem seguir duas vias: haploinsuficiência (ou seja, a
necessidade da funcionalidade dos dois alelos para manutenção da homeostasia)
ou a do "ganho de função tóxica", provocada pela expressão do alelo
mutante. As ataxias dominantes são em sua maior parte SCA, que podem ser
divididas em quatro grupos de acordo com o mecanismo molecular, mas também há a
atrofia dentato-rubro-pálido-luysiana (DRPLA), quatro formas de ataxias
episódicas (EAs) e uma ataxia espástica. Este painel estuda as mutações
relacionadas as SCA´s mais predominantes nos casos de ataxia, de primeiro grupo
causadas por expansões de repetições CAG codificadoras de tratos de glutamina e
de segundo grupo, expansões de sequências repetitivas fora da matriz de leitura
do gene, não codificadoras.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As porfirias são um grupo de distúrbios provenientes de uma deficiência
enzimática, causada pela mutação na biossíntese do grupo heme da cadeia da
hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. A
sua detecção pode ser realizada através da dosagem das porfirinas e seus
precursores no sangue, nas fezes e na urina.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Everolimo (everolimus) é a substância ativa de um medicamento
imunossupressor de uso oral conhecido comercialmente como Certican, indicado
para o tratamento de indivíduos que fizeram transplante de coração, rim ou
fígado.
O Certican é indicado para a profilaxia da rejeição de órgãos em pacientes adultos
receptores de transplante alogênico renal ou cardíaco com risco imunológico
baixo a moderado. No transplante de coração e rim, Certican deve ser utilizado
em combinação com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides. Também é
indicado para a profilaxia da rejeição de órgãos em pacientes receptores de
transplante hepático. No transplante hepático, deve ser utilizado em combinação
com tacrolimo e corticosteroides. É recomendado o monitoramento rotineiro das
concentrações terapêuticas de everolimo no sangue, tanto para verificar sua
eficácia quanto para evitar efeitos tóxicos de uma superdosagem. O exame
EVEROLIMUS, SANGUE TOTAL, permite a avaliação da concentração dessa substância
no sangue, podendo auxiliar no acompanhamento clínico do paciente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O estudo coprológico das fezes visa o estudo das funções digestivas,
abrangendo provas de digestibilidade macro, microscópica e exame químico, cujos
resultados permitem estabelecer determinadas síndromes coprológicas. A
principal função do trato alimentar é garantir ao organismo o suprimento de
água, eletrólitos e nutrientes. O alimento deve ser conduzido ao longo do tubo
digestivo a uma velocidade apropriada para que as funções digestivas e
absortivas se realizem.
Instruções:
- Nos dias que precederem a coleta do material, não utilizar
medicamentos como antiácidos, antiespasmódicos, laxantes, antiflatulentos ou
enzimas digestivas, antiinflamatórios, corticóides, aspirina, compostos de
ferro e vitamina C, sem orientação médica.
Descrição: A triagem toxicologia serve para dar uma resposta qualitativa de
emergência a diversas drogas lícitas (tratamentos medicamentosos) e ilícitas
(abuso de drogas/ toxicologia social). Drogas dosadas nesta triagem são:
Fenciclidina (PCP, Pó de Anjo), Benzodiazepínicos, Cocaína (Cocaína, Crack
Merla), Anfetaminas (Ecstasy, Femproporex) Tetrahidrocanabinol (maconha),
Opiáceos (Opióides, Codeína, Heroína, Morfina) e Barbituricos.
Instruções:
- A urina deve ser coletada em um recipiente limpo e seco. A urina
coletada em qualquer momento do dia pode ser utilizada.
Descrição: Os papilomavírus são agentes causadores de hiperproliferações
epiteliais, conhecidas como verrugas. Alguns tipos de HPV estão relacionados ao
câncer cervical em mulheres, câncer de pênis em homens, e carcinomas anais e de
orofaringe em ambos os sexos. O uso de métodos moleculares levou à descrição de
cerca de 150 tipos de HPV, e estudos epidemiológicos de larga escala permitiram
determinar o risco oncogênico da maioria destes HPV. Na prática clínica, os HPV
são hoje divididos em alto e baixo risco oncogênico. O teste de HPV alto e
baixo risco está indicado para diagnosticar a infecção pelo HPV e em caso de
positividade realizar a determinação de genótipo. Indica-se que seja realizado
por mulheres que tiveram alguma alteração em exame ginecológico de rotina ou
que estejam dentro do grupo de risco do HPV. O exame também pode ser realizado
por homens.
Instruções:
Coleta tem que ser realizada fora do período menstrual da paciente. Abstinência
sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas vaginais ou cremes 48
horas antes da coleta. Não realizar exame colposcópico imediatamente anterior à
coleta da amostra de material endocervical.
Não realizar ultrassonografia trans-vaginal antes da coleta da amostra.
Descrição: Avaliação qualitativa que determina a presença ou ausência de
hemoglobina S (HbS) nos eritrócitos. A principal doença associada a falcização
das hemácias é a anemia falciforme, onde o indivíduo possui deficiência no
transporte de oxigênio. O teste de falcização é o menos indicado devido ao
baixo grau de resolução, pois quando positivo não diferencia o genótipo da Hb S
(Hb SS, Hb SF, Hb SC, Hb AS, Hb SD). Para desenvolver essa doença o
indivíduo deve ser homozigoto para a falcização, ou seja, deve ser SS.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A determinação do fator anti-X ativado (anti -Xa) objetiva monitorar a
terapêutica com heparina de baixo peso molecular ou fracionadas. Este teste
pode dar informações úteis sobre a farmacocinética das heparinas de baixo peso
molecular, quando utilizadas no tratamento da trombose em pacientes com
insuficiência renal, obesos, gestantes, crianças e recém-nascidos. Pode também
ter valor em pacientes tratados que apresentam manifestações hemorrágicas.
A heparina acelera consideravelmente a inativação do fator de coagulação Xa e
da trombina através da antitrombina III. Por essa razão, os preparados de
heparina não fracionados e de peso molecular baixo são amplamente utilizados
como anticoagulante. Devido às múltiplas influências, o efeito da heparina
oscila de paciente para paciente, apesar da mesma dosagem, sendo possível
monitorizar a terapia com os preparados de heparina de baixo peso molecular e
os preparados não fracionados.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os anticorpos antinúcleo são importantes marcadores diagnósticos de
algumas doenças reumáticas autoimunes (DRAI), especialmente dos lúpus
eritematoso sistêmico (LES), da síndrome de Sjögren (SS), da esclerose
sistêmica (ES), da dermatomiosite/polimiosite (DM/PM) e da doença mista do
tecido conjuntivo (DMTC). Conhecido como fator antinúcleo (FAN), o exame para
pesquisa de anticorpos antinúcleo pela técnica de imunofluorescência indireta
(IFI) é atualmente denominado Pesquisa de Anticorpos contra Antígenos Celulares
(PAAC-IFI), visto que o mesmo permite a detecção de uma gama de anticorpos que
reagem com antígenos não apenas do núcleo, mas do nucléolo, do citoplasma e do
aparelho mitótico celular. Entretanto, o termo FAN continua a ser largamente
empregado na prática clínica por razões históricas. Pela elevada sensibilidade
diagnóstica, a IFI utilizando células HEp-2 como substrato, e é considerada o
método padrão ouro para a pesquisa do FAN (FAN HEp-2). Contudo, uma porcentagem
significativa de indivíduos portadores de várias outras doenças autoimunes,
para as quais o teste não possui importância diagnóstica, pode apresentar
resultados positivos no teste. Resultados positivos também podem ocorrer no
contexto de doenças infecciosas, neoplásicas ou mesmo em indivíduos sem evidência
clínico-laboratorial de doença autoimune.
O laudo do exame FAN encontra-se em adequação aos critérios do V Consenso
Brasileiro de FAN Hep-2.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A determinação do fator anti-X ativado (anti -Xa) objetiva monitorar a
terapêutica com heparina de baixo peso molecular ou fracionadas. Este teste
pode dar informações úteis sobre a farmacocinética das heparinas de baixo peso
molecular, quando utilizadas no tratamento da trombose em pacientes com
insuficiência renal, obesos, gestantes, crianças e recém-nascidos. Pode também
ter valor em pacientes tratados que apresentam manifestações hemorrágicas.
A heparina acelera consideravelmente a inativação do fator de coagulação
Xa e da trombina através da anti trombina III. Por essa razão, os preparados de
heparina não fracionados e de peso molecular baixo são amplamente utilizados
como anticoagulante. Devido às múltiplas influências, o efeito da heparina
oscila de paciente para paciente, apesar da mesma dosagem, sendo possível
monitorizar a terapia com os preparados de heparina de baixo peso molecular e
os preparados não fracionados.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Diagnóstico de deficiências congênitas e adquiridas do fator XI. A
deficiência está associada a manifestações hemorrágicas, porém há uma baixa
correlação entre o nível de atividade do fator XI e a gravidade das
hemorragias. Associado com a via intrínseca da coagulação.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As funções biológicas do TNF alfam são a proliferação e a diferenciação
celular, tumorigénese, morte celular apoptótica ou necrótica (incluindo certas
linhas de células tumorais), atividades imunorreguladoras, metabolismo
lipídico, coagulação e função endotelial. Causa a inflamação e estimula a
resposta de fase aguda. A desregulação pode estar relacionada a alguns tipos de
câncer, lúpus sistêmicos (LES), psoríase, doenças pulmonares como fibrose
cística e asma, doenças do colágeno como artrite reumatoide, rejeição de
transplantes, arteriosclerose, resistência à insulina, obesidade e doenças
degenerativas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Doença de Von Willebrand é uma doença de caráter hemorrágica
hereditária causada pela diminuição ou disfunção de uma proteína fator de Von
Willebrand, que atinge 2% de toda a população mundial. Essa doença pode causar
hematomas, sangramentos menstruais prolongados, sangramentos nasais,
sangramentos excessivos após pequenos cortes, sangramentos após extração
dentária ou outra cirurgia, gengivorragia, equimoses facéis, entre outros,
podendo ser de leve a moderada intensidade, de acordo com o quadro da doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O fator intrínseco é uma glicoproteína produzida pelas células
parietais gástricas. Os anticorpos anti-fator intrínseco são usados na
diferenciação de anemia perniciosa das outras anemias megaloblásticas, sendo a
frequência do anticorpo alta em crianças e jovens com anemia perniciosa. Os
anticorpos são de 2 tipos: Tipo I que impede a ligação do fator intrínseco com
a vitamina B12, Tipo II que se liga tanto ao fator intrínseco livre quanto ao
ligado à vitamina B12. O teste pode ser especialmente útil para detectar a má
absorção senil da vitamina B12. A carência congênita de fator intrínseco causa
uma absorção inadequada de vitamina B12 que se inicia mais ou menos aos seis
meses de idade, enquanto que o tipo juvenil tende a se manifestar em idades
superiores a 10 anos. Existe um padrão de genética autossômica recessiva
sugerida na forma congênita da doença. A anemia perniciosa é a causa mais comum
de deficiência de vitamina B12 em adultos. Esta patologia está associada com
gastrite crônica atrófica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Uma das principais proteínas da cascata de coagulação. Trata-se de uma
enzima da classe da serina protease. A deficiência dessa proteína é a principal
causa da hemofilia B. É uma doença de herança genética ligada ao X. Esse fator
é o componente catalítico da via intrínseca da coagulação.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os "fatores reumatóides" (FR) são autoanticorpos dirigidos
contra o fragmento Fc das IgG humanas. A detecção de fatores reumatóides
constitui um dos elementos para o diagnóstico da artrite reumatóide. Estes
assumem um papel importante no diagnóstico diferencial entre a artrite
reumatóide e as outras doenças reumáticas e permitem, além disso, enunciados
diagnósticos sem relação à artrite reumatóide, como hepatite, endocardite,
infecções parasitárias ou virais. Com o aumento da idade, cresce a porcentagem
de diagnósticos positivos de FR, sem os correspondentes sintomas da doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Diagnóstico específico da deficiência congênita do fator V da
coagulação, uma doença de herança autossômica recessiva. Apresenta significado
clínico quando em valores diminuídos, onde podemos achar: deficiência da
alfa-globulina, coagulação intravascular disseminada, deficiência do valor V,
inibidores circulantes, fibrinólise, doença hepática, leucemia, entre outros.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A presença da variante G1691A no gene do Fator V de Leiden está
associado à resistência do fator V à clivagem pela proteína C ativada,
constituindo importante fator no aumento de risco para o desenvolvimento de
tromboembolismo venoso. Indivíduos heterozigotos para esta variante possuem de
três a dez vezes maior risco de desenvolver trombose venosa, enquanto que nos
indivíduos homozigotos este risco é aumentado em até oitenta vezes. O resultado
Normal para este teste não exclui outros fatores assim como outros
polimorfismos associados ao risco trombótico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A presença da variante
G1691A no gene do Fator V de Leiden está associado à resistência do fator V à
clivagem pela proteína C ativada, constituindo importante fator no aumento de
risco para o desenvolvimento de tromboembolismo venoso. Indivíduos heterozigotos
para esta variante possuem de três a dez vezes maior risco de desenvolver
trombose venosa, enquanto que nos indivíduos homozigotos este risco é aumentado
em até oitenta vezes. O resultado Normal para este teste não exclui outros
fatores assim como outros polimorfismos associados ao risco trombótico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A presença da variante G1691A no gene do Fator V de Leiden está
associado à resistência do fator V à clivagem pela proteína C ativada,
constituindo importante fator no aumento de risco para o desenvolvimento de
tromboembolismo venoso. Indivíduos heterozigotos para esta variante possuem de
três a dez vezes maior risco de desenvolver trombose venosa, enquanto que nos
indivíduos homozigotos este risco é aumentado em até oitenta vezes.
A protrombina é a proteína precursora da trombina. A presença da variante
G20210A no gene da protrombina (Fator II) está associado ao aumento das
concentrações de protrombina plasmática, e consequentemente o risco em até três
vezes de desenvolver trombose venosa. Os resultados destes testes não excluem
outros fatores assim como outros polimorfismos associados ao risco trombótico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Diagnóstico de doença autossômica recessiva, onde o quadro clínico pode
ser muito grave, com ocorrências precoces de hemorragias inter cerebrais ou
hemartroses recorrentes. Em quadros de deficiência adquirida as causas podem ser
determinadas por insuficiência hepática, anticorpos contra o fator VII em
pacientes com doenças autoimunes, neoplasias e anticoagulação oral.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
1.Diagnóstico de doença de von Willebrand (DVW) do tipo 2N
2.Avaliação e aconselhamento genético para pacientes com hemofilia A
moderada ou leve e padrão de herança atípico
3.Avaliação de pacientes com hemofilia A e meia vida de fator VIII
(transfundido) encurtada, sem a presença de inibidor
4.Avaliação de paciente do sexo feminino com diminuição da atividade do fator
VIII e sem história familiar de hemofilia A
5.Avaliação de pacientes com DVW e atividade do fator VIII desproporcionalmente
menor do que a quantidade de antígeno de fator de von WiIlebrand (FVW) Hemofilia
A e doença de von Willebrand (DVW) são doenças hemorrágicas causadas por
alterações quantitativas ou qualitativas no fator VIII (FVIII) ou no fator de
von Willebrand (FVW).
A hemofilia A é uma doença genética recessiva ligada ao X e a DVW apresenta
diferentes subtipos, a maioria de herança autossômica dominante. Ligação não
covalente do FVIII ao FVW é necessária para sobrevida normal do FVIII
circulante e, em pacientes com deficiência grave de FVW, a sobrevida do FVIII
endógeno ou infundido é menor.
Mutações genéticas nas regiões que codificam os sítios de ligação do FVW ao
FVIII podem levar a um fenótipo de "deficiência" isolada de FVIII
associada a sangramento leve a moderado, levando ao diagnóstico incorreto de
hemofilia A. Este fenótipo foi descrito inicialmente na Normandia, França, e é
chamado de DVW tipo 2N ou Normandy. É uma doença autossômica recessiva.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Fator VIII é um fator de coagulação essencial, onde sua deficiência
causa a hemofilia A, também conhecida como hemofilia clássica. Cerca de 85% dos
pacientes com hemofilia são portadores da hemofilia A por deficiência da via
intrínseca da coagulação. Por ser uma proteína de fase aguda, o fator VIII deve
ser realizado na ausência de processos inflamatórios.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Avaliação da deficiência do fator XII. Doença rara de herança
autossômica recessiva. Deficiência associada a distúrbios tromboembólicos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Doença caracterizada por febre aguda, de curta duração, a gravidade é
variável. Apresenta-se como infecções subclínicas e/ou leves, ate formas
graves, fatais. O diagnóstico depende da realização de exames, como a pesquisa
de anticorpos contra o flavivírus ou o isolamento desse agente em uma cultura
ou de exames moleculares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: É um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo, portanto,
um dos componentes das proteínas dos seres vivos. A fenilalanina é um composto
natural presente em todas as proteínas, tanto animais como vegetais, porém o
nosso organismo não consegue sintetizar esse composto, logo o mesmo é
necessário fazer parte da nossa dieta diária. Existe um grupo de pessoas que
sofrem da uma doença hereditária chamada fenilcetonúria (PKU). A estas pessoas
falta uma enzima que é necessária para digerir a fenilalanina. Esta, como não é
absorvida, passa a acumular-se no organismo até ser convertida em compostos
tóxicos, designados por fenilcetonas (como o fenilacetato e a fenetilamina),
que são expelidos pela urina. Os doentes com PKU que ingerem a fenilalanina
sofrem de diferentes sintomas de toxicidade, incluindo atrasos mentais
especialmente em crianças, e distúrbios intelectuais nos adultos. É um erro
inato do metabolismo localizado no braço longo do cromossomo 12, sendo herança
autossômica recessiva. O tratamento consiste na regulação alimentar que deve
iniciar após o nascimento da criança com a alteração genética.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Fenitoína é uma droga anti-epilética usada para tratar vários tipos
de convulsão. É administrada tipicamente por via oral como fenitoína sozinha ou
intra muscular na forma de fosfenitoína de pródroga. Dependendo da via de
administração, a conversão de fosfenitoína para fenitoína espera-se que esteja
essencialmente completa dentro de 2 a 4 horas. A maioria da Fenitoína na
circulação é ligada intimamente às proteínas plasmáticas, principalmente à
albumina. Normalmente cerca de 10% circula de forma livre ativa
farmacologicamente, embora em algumas condições, como na insuficiência renal,
essa fração possa aumentar para 30% ou mais. A quantia que circula livremente
prevêse que esteja aumentada na hipoalbuminemia e em condições onde outros
compostos competem com a Fenitoína por locais de ligação com proteínas. A
Fenitoína é eliminada pelo fígado, onde é convertida, glucoronizada e excretada
na urina. Embora esses metabólitos sejam inativos, são estruturalmente
semelhantes à Fenitoína e podem competir com a esta por locais de ligação de
proteínas. A taxa de excreção declina um pouco com a idade, e é reduzida com a
insuficiência renal. As drogas que impedem ou inibem a capacidade do fígado de
metabolizar Fenitoína podem ser suscetíveis de afetar os níveis circulatórios.
Além disso, a capacidade metabólica é limitada; uma vez que o relacionamento entre
as dosagens e os níveis de circulação não são uniformes, mesmo dentro da faixa
terapêutica, pequenos aumentos na dose administrada podem resultar em grandes
aumentos nos níveis circulatórios.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Fenobarbital é utilizado principalmente no tratamento de todos os
tipos de convulsões, exceto ausências epiléticas, em conjunto com outras
drogas. Esta droga reduz a transmissão sináptica e, consequentemente, reduz a
excitabilidade de toda a célula nervosa, embora o uso prolongado possa criar
resistência. O Fenobarbital é absorvido devagar, mais eficazmente após
administração por via oral. Atinge o nível de concentração de pico entre 4 a 10
horas após administração. Os efeitos comuns mais nocivos dessa terapia é a
sedação. O Fenobarbital é entre 40 a 60% ligado à proteína plasmática. Isto
contribui para a eliminação de outras drogas, estimulando o metabolismo através
da indução de enzimas metabolizantes de medicamentos e/ou inibindo o metabolismo
através de competição de uma quantidade limitada de enzimas. O monitoramento
das concentrações séricas de fenobarbital mostrou-se capaz de melhorar o
tratamento do paciente por fornecer aos médicos uma ferramenta de ajuste de
dosagem. Além disso, devido ao estreito índice terapêutico e à grande
variabilidade interindividual no metabolismo e clearance do fenobarbital, a
determinação dos níveis sanguíneos de fenobarbital de pacientes em tratamento é
essencial.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O fenol é uma substância química que pode ser sólida ou líquida com
odor característico, nauseante, aromático e pungente. É utilizado na produção
de resinas fenólicas, outros produtos fenólicos e caprolactama, em
desinfetantes e agentes anti-sépticos. Na indústria tem diversos usos: como
solvente, na fabricação de explosivos, fertilizantes, gás de iluminação,
tintas, removedores, borrachas, resinas sintéticas, produtos têxteis, de
perfumaria e farmacêuticos, baquelite, plásticos e desinfetantes. Após a
exposição, o fenol é prontamente absorvido pelas vias cutânea, digestiva e
respiratória. Em sua maior parte, é oxidado ou conjugado com ácido sulfúrico,
glucorônico e outros ácidos, sendo eliminado na urina na forma conjugada. Os
vapores do fenol são irritantes das vias respiratórias e corrosivo para os
tecidos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Bebida alcoólica: Consumo de
etanol aumenta a excreção do Fenol.
- Dieta: Ingestão de Benzoato de
Sódio (conservante de alimentos) aumenta a excreção de fenol.
- Medicação: Fenilsalicilatos,
Barbitúricos e Fenolato de Sódio interferem no resultado do exame.
Descrição: O fenol é uma substância química que pode ser sólida ou líquida com
odor característico, nauseante, aromático e pungente. É utilizado na produção
de resinas fenólicas, outros produtos fenólicos e caprolactama, em
desinfetantes e agentes anti-sépticos. Na indústria tem diversos usos: como
solvente, na fabricação de explosivos, fertilizantes, gás de iluminação, tintas,
removedores, borrachas, resinas sintéticas, produtos têxteis, de perfumaria e
farmacêuticos, baquelite, plásticos e desinfetantes. Após a exposição, o fenol
é prontamente absorvido pelas vias cutânea, digestiva e respiratória. Em sua
maior parte, é oxidado ou conjugado com ácido sulfúrico, glucorônico e outros
ácidos, sendo eliminado na urina na forma conjugada. Os vapores do fenol são
irritantes das vias respiratórias e corrosivo para os tecidos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Bebida alcoólica: Consumo de
etanol aumenta a excreção do Fenol.
- Dieta: Ingestão de Benzoato de
Sódio (conservante de alimentos) aumenta a excreção de fenol.
- Medicação: Fenilsalicilatos,
Barbitúricos e Fenolato de Sódio interferem no resultado do exame.
Descrição: A ferritina é uma proteína de alto peso molecular que contém ferro e que atua no organismo como um composto armazenador de ferro. Foi demonstrado que a molécula de ferritina, quando está completamente saturada, pode conter mais de 20% de seu peso em ferro. Aproximadamente 25% do ferro no adulto normal está presente em várias formas de armazenamento. Cerca de 2/3 das reservas de ferro no corpo humano encontram-se na forma de ferritina. Os depósitos de ferro restantes encontram-se na forma de hemosiderina insolúvel, a qual representa provavelmente uma forma de ferritina desnaturada. A literatura recente sugere que a ferritina proporciona determinações mais sensíveis, específicas e confiáveis para determinar uma deficiência de ferro nos estágios iniciais. As determinações de ferritina sérica têm demonstrado ser úteis no controle da recuperação dos depósitos férricos em pacientes, nos quais se administra ferro oralmente, e para determinar quando se pode interromper a terapia. Nos distúrbios inflamatórios crônicos, nas infecções, na doença neoplásica e na insuficiência renal crônica, observa-se um aumento desproporcional dos níveis de ferritina sérica em relação aos depósitos férricos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O ferro participa numa variedade de processos vitais no organismo, desde os mecanismos de oxidação celular ao transporte e alimentação de oxigênio para as células do organismo. É um elemento constituinte das cromoproteínas transportadoras do oxigênio, hemoglobina e mioglobina, bem como de várias enzimas, nomeadamente citocromo oxidase e peroxidases. O restante de ferro no organismo está presente nas flavoproteínas, nas proteínas enxofre-ferro, bem como no armazenamento de ferro-ferritina e no transporte de ferro-transferrina. A concentração medida de ferro no soro é principalmente a aglutinação de Fe (III) com transferrina de soro e não inclui o ferro existente no soro como hemoglobina livre. A concentração de ferro no soro é reduzida em grande parte dos indivíduos com anemia por insuficiência de ferro; em doenças inflamatórias agudas ou crônicas, nomeadamente infecção aguda, imunização e enfarte do miocárdio; hemorragia aguda ou recente; doença maligna; gravidez tardia; menstruação e nefrose. A concentração de ferro no soro diminui acentuadamente em doentes que estejam a iniciar reação a uma terapia específica para anemias ou outras causas, por exemplo: tratamento de anemia perniciosa com Vitamina B12. Concentrações superiores às normais de ferro no soro ocorrem em doenças por sobrecarga de ferro, nomeadamente hemocromatose e no envenenamento agudo por ferro após administração de ferro por via oral ou parenteral. Os níveis de ferro também podem ser elevados no caso de hepatite aguda, envenenamento por chumbo, leucemia aguda, talassemia ou contracepção oral.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O fibrinogênio é uma glicoproteína que se converte em fibrina pela ação
da trombina. Os níveis altos de fibrinogênio estão relacionados com tromboses,
independente se arterial ou venosa. Existem dois tipos de alterações
hereditárias: afibrinogenemia e disfibrinogenemia. A primeira trata-se de uma
doença rara, herdada com caráter autossômico recessivo. A clínica varia em
hemorragias que podem ser de intensidade leve a grave. Já nas
hipofibrinogenemias geralmente apresenta manifestações clínicas quando
associadas a trauma ou quando a concentrações baixas de fibrinogênio.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos antifilagrina podem surgir precocemente no curso da
artrite reumatóide (AR), quando freqüentemente ainda não apareceram fatores
reumatóides. Na prática, fazem parte de um sistema de anticorpos dirigidos a
resíduos citrulinados e podem ser detectados por três tipos de teste:
imunofluorescência em esôfago de rato, imunofluorescência em células da mucosa
oral, também chamado de antifator perinuclear (APF), e Elisa antipeptídeo
citrulinado cíclico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A filariose é uma doença parasitaria crônica causada pelo verme
nematoide Wuchereria bancrofti, sendo também conhecida como bancroftose. Sua
transmissão se da pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus, infectado
com larvas do parasito. Os vermes adultos causam lesões nos vasos linfáticos
onde se desenvolvem e as lesões provocadas pela presença dos parasitos serão
responsáveis pelo quadro clinico do paciente. Uma característica deste parasito
é a periodicidade noturna das microfilarias no sangue periférico do hospedeiro,
durante o dia, essas formas se localizam nos capilares profundos,
principalmente nos pulmões e, durante a noite, aparecerem no sangue periférico,
com maior concentração em torno da meia-noite, decrescendo novamente ate o
final da madrugada, independente da densidade parasitaria (microfilaremia) do
hospedeiro. O pico da microfilaremia periférica coincide, na maioria das
regiões endêmicas, com o horário preferencial de repasto do principal inseto
transmissor, o Culex quinquefasciatus. A filariose manifesta clinicamente de
forma variada. Os vermes adultos lesam primariamente o vaso linfático, enquanto
as ações das microfilarias são, em sua maioria, extralinfaticas. Entre os
fatores que determinam a variedade de manifestações clínicas estão o estagio do
parasito, a resposta imunológica apresentada pelo paciente, o número de vermes
adultos e sua localização no sistema linfático, bem como o tratamento prévio
com drogas antifilariais.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O flúor elementar é um
gás amarelo que combinado ácido sulfúrico produz ácido fluorídrico que é a
molécula básica na síntese da maioria dos compostos de flúor. É empregado em processos
de fluoração na indústria do alumínio, na fabricação de vidros, ladrilhos,
telhas, cerâmica, esmalte e fibra de vidro, como componentes de soluções de
limpeza de ferro, cobre, latão, bronze e no polimento de
metais.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Dieta: Concentrações
elevadas de flúor na água potável, bem como o consumo de chá, frutos do mar e
cremes dentais podem acarretar em valores elevados.
Descrição: O flúor elementar é um
gás amarelo que combinado ácido sulfúrico produz ácido fluorídrico que é a
molécula básica na síntese da maioria dos compostos de flúor. É empregado em
processos de fluoração na indústria do alumínio, na fabricação de vidros,
ladrilhos, telhas, cerâmica, esmalte e fibra de vidro, como componentes de
soluções de limpeza de ferro, cobre, latão, bronze e no polimento de metais.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Dieta: Concentrações
elevadas de flúor na água potável, bem como o consumo de chá, frutos do mar e
cremes dentais podem acarretar em valores elevados.
Descrição: A fosfatase ácida é composta por um grupo de 5 isoenzimas localizadas
principalmente na próstata e suas secreções. Pequenas quantidades podem ser
encontradas na medula óssea, baço, fígado, rins, hemácias e plaquetas. A
Fosfatase Ácida Prostática (FAP) é encontrada em grandes quantidades na próstata
e no fluido seminal. Pode agir como uma hidrolase para separar a colina
fosforila no sêmen e funcionar como uma transferase. Elevações da
FAP podem decorrer da manipulação prostática, prostatite e outras neoplasias.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Cefoxitina e doxiciclina podem provocar resultados
falsamente elevados.
Descrição: A fosfatase é uma enzima presente nos osteoclastos, no fígado, no baço,
nos eritrócitos, nas plaquetas e na próstata, com atividade cerca de 1000 vezes
maior que nos outros tecidos. Valores aumentados ocorrem na hipertrofia
prostática benigna, após cirurgia ou terapia antiandrogênica, palpação retal e
também em enfermidades ósseas: enfermidade de Paget, hiperparatireoidismo com
envolvimento esquelético, invasão maligna óssea, anemia hemolítica e
megaloblástica, mononucleose, policitemia vera, leucemia mielocítica, mieloma
múltiplo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Cefoxitina e doxiciclina podem provocar resultados
falsamente elevados.
Descrição: A fosfatase alcalina encontra-se em quase todos os
tecidos do organismo, mais concretamente nas membranas celulares. Apresenta-se,
sobretudo em elevados níveis no epitélio intersticial, túbulos renais, ossos
(osteoblastos), fígado e placenta. A enzima encontra-se associada ao transporte
de lipídios a nível intestinal e à calcificação dos ossos. Os aumentos resultam
de causas fisiológicas ou são provocados por doenças do fígado ou dos ossos.
Aumentos fisiológicos são detectados a partir do segundo trimestre de gravidez
devido à fosfatase alcalina placentária, em crianças na fase de crescimento
devido à fosfatase alcalina óssea e após as refeições em indivíduos com os
grupos de sangue B e O, que são secretores da substância H do grupo de sangue
(fosfatase alcalina intestinal). A causa mais comum de fosfatase alcalina
elevada é a doença hepatobiliar. Também podem ser encontrados níveis elevados
em doenças primárias dos ossos, nomeadamente osteomalacia, osteogenese
imperfeita, intoxicação por vitamina D e tumores ósseos primários, metástases
esqueléticas e em doenças como o mieloma múltiplo, acromegalia, insuficiência
renal, hipertiroidismo, ossificação ectópica, sarcoidose, tuberculose óssea e
fraturas em processo de consolidação, hiperparatiroidismo, osteopenia ou
osteoporose. São detectados níveis reduzidos em hipofosfatasia familiar,
hipoparatiroidismo, acondroplasia, doença óssea dinâmica em doentes em diálise,
nanismo pituitário, doença crônica por radiação e má nutrição.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A Fosfatase Alcalina Óssea (BAP) consiste em um marcador sérico para a
formação de osso osteoblástico. A concentração de BAP no soro humano
correlaciona-se com a taxa de formação de osso osteoblástico no esqueleto. A
medição da BAP é útil no diagnóstico da doença de Paget e da osteoporose, bem
como na monitorização da resposta à terapêutica anti-resorptiva nestes
pacientes. Os estudos in vitro mostram a participação da BAP na iniciação da
mineralização da matriz óssea, onde é liberada como uma forma tetraédrica,
ligada à cavidade da matriz e insolúvel. Estudos indicam que a BAP desempenha
um papel significativo no desenvolvimento e mineralização do esqueleto ao atuar
como uma pirofosfatase. A clivagem do pirofosfato, um potente inibidor da
mineralização, promove a deposição mineral in vivo. A BAP também é utilizada
para monitorar a formação óssea em pacientes com doença renal, dado que é um
dos poucos marcadores que não é influenciado por variações na função renal.
Verifica-se um aumento da utilidade clínica da BAP na discriminação de doença
óssea adinâmica (produção óssea baixa) de osteíte fibrosa (produção óssea
alta), na qual o teste atual de segunda geração da PTH (hormônio paratireoide),
não é diagnóstico. A BAP também é útil na monitorização da eficácia de
intervenções terapêuticas que monitorizem os pacientes com Paget tratados com
medicamentos que previnem a perda de densidade óssea (bisfosfonatos) ou
mulheres osteoporóticas em fase de pós-menopausa tratadas com bisfosfonatos ou
terapêutica de substituição de estrogênio.
Instruções:
- Aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os autoanticorpos antifosfatidiletanolamina pertencem à classe dos
anticorpos antifosfolípides. O contexto clínico é o da síndrome do anticorpo
antifosfolípide (SAF), que se traduz basicamente por episódios tromboembólicos
de repetição e perdas fetais recorrentes. Podem também estar associados a
plaquetopenia, anemia hemolítica e raros casos de hepatite fulminante. A
maioria dos portadores dessa síndrome apresenta anticorpos anticardiolipina,
anti-ß2 glicoproteína e/ou anticoagulante lúpico. Esses são os autoanticorpos
recomendados pelo consenso de SAF para diagnóstico da doença. A pesquisa de
anticorpos antifosfatidiletanolamina pode ser positiva em raros casos negativos
para os demais anticorpos antifosfolípides.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Fosfatidilglicerol é um fosfolípide sintetizado pelos pneumócitos na
composição do surfactante pulmonar.
Instruções:
-
Jejum não obrigatório.
Descrição: Fosfolipídios são um componente fundamental nas membranas celulares,
são compostos por lipídios que em sua estrutura possuem, além de ácidos graxos
e glicerol, ácido fosfórico e uma molécula nitrogenada. Seus níveis séricos
diminuídos são sugestivos de Tangier ou beta/hipobeta lipoproteinemia, enquanto
seus níveis elevados sugerem doenças obstrutivas hepáticas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As concentrações de fosfato no soro dependem da dieta
e da variação na secreção de hormônios tais como o PTH. O fosfato intracelular
ocorre, sobretudo sob a forma de fosfato orgânico, contudo, existe uma pequena,
mas extremamente importante fração sob a forma de fosfato inorgânico que, por
se tratar de um substrato para fosforilação oxidativa, participa de reações
relacionadas com a produção de energia metabólica. A hipofosfatemia é
relativamente comum em doentes hospitalizados, sendo registada em 30% dos doentes
submetidos a intervenções cirúrgicas. Ocorre em casos de deficiência de
Vitamina D, má absorção, utilização de aglutinadores de fosfato orais,
antiácidos, diuréticos, corticoides, glicose endovenosa, excesso de PTH,
transplante pós-renal, diálise, desordens tubulares renais, hiperalimentação,
recuperação de ceto acidose diabética, alcalose respiratória e sepse. A
hiperfosfatemia é provocada por terapia intravenosa, insuficiência renal aguda
ou crônica, PTH baixo ou resistência a PTH e intoxicação por vitamina D,
destruição celular neoplásica, rabdomiolise, insolação, hipovolemia,
acromegalia, metástases ósseas, sarcoidose, hepatopatias, embolismo pulmonar,
trombocitose.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: Os valores de fósforo urinário variam com a hora do dia, dieta, idade,
massa muscular, função renal e nível de PTH (paratormônio). Valores baixos são
encontrados na Síndrome de Fanconi, hiperparatireoidismo, hipoparatireoidismo,
hipovitaminose D, raquitismo, osteomalácia, hemodiálise, doença hepática,
alimentação parenteral prolongada e tratamento de cetoacidose diabética.
Valores altos ocorrem na insuficiência renal, hipoparatireoidismo,
pseudohipoparatireoidismo, hipervitaminose D, osteoporose, metástase óssea,
hipocalcemia, leucemia mieloide crônica, mieloma múltiplo, diabetes melittus
descompensado, exercícios, desidratação e hipovolemia.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: A hepatite autoimune (HAI) é doença necroinflamatória crônica do
fígado, cujos agentes desencadeantes ainda não estão estabelecidos. A
fisiopatogenia da doença é pouco conhecida, provavelmente, decorrente da
interação entre predisposição genética e agente desencadeador externo
(infecciosos, drogas ou toxinas). O antimicrossoma de fígado e rim tipo 1
(ALKM-1) é o marcador mais importante da HAI-2, presente em cerca de 90% dos
casos. É também o marcador de cerca de 10% dos casos de HAI.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A dosagem de frutosamina é útil para avaliar as alterações do controle
de diabetes em intervalos menores e para julgar a eficácia de mudança
terapêutica já que mede a quantidade de proteínas glicadas no plasma. Os
valores de frutosamina se alteram em intervalos menores (1 a 3 semanas) do que
os de glicohemoglobina (6 a 8 semanas), alertando mais cedo sobre a
deterioração do controle glicêmico, além de diminuírem mais rapidamente que os
da HbA1, no caso de o controle da terapia do diabético melhorar.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A dosagen da frutose avalia a função da próstata e da vesícula seminal,
pois ela é o principal elemento do metabolismo e motilidade dos
espermatozóides. Ela é produzida nas vesículas seminais, e níveis diminuídos no
esperma podem indicar ausência ou obstrução dos vasos deferentes ou vesículas
seminais.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Infecção com Treponema pallidum, doenças associadas: várias formas de
sífilis. O diagnóstico da Sífilis é baseado nos achados clínicos de acordo com
o estágio da doença, na detecção microscópica do agente infeccioso (campo
escuro) e detecção sorológica de anticorpos anti-Treponema pallidum.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os testes sorológicos para sífilis são classificados como
nãotreponêmicos, usados mais comumente para a triagem, como o VDRL e o RPR
(Rapid Plasma Reagin), e treponêmicos, usados como testes confirmatórios para
os soros reativos nos testes de triagem, como o TPHA, FTA e ELISA. O FTA-ABS é
um dos mais sensíveis e específicos testes empregados na sorologia da sífilis.
Entretanto, podem ocorrer reações falso-positivas em cirrose, herpes genital,
lúpus sistêmicos e, raramente, em mulheres grávidas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A galactosemia é caracterizada pela incapacidade do organismo de
metabolizar a galactose em glicose. O defeito no metabolismo da galactose na
doença é causado principalmente pela deficiência em três enzimas que participam
da via metabólica das galactoses, sendo elas: galactoquinase,
galactose-1-P-uridil transferase e uridina-difosfogalactose epimerase. As
manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes galactosêmicos são vômito,
hepatomegalia (aumento do fígado), falhas renais, danos cerebrais, falhas
ovarianas, deficiência de aprendizagem e galactosuria.
Instruções:
- O paciente deve ingerir leite de três a quatro horas antes da coleta
do material biológico.
Descrição: O GGT existe em todas as células do organismo, exceto nas dos músculos; contudo, a enzima existente no soro parece originar essencialmente do sistema hepatobiliar. Um aumento da GGT constitui sempre um sinal de danos hepáticos se os valores de enzimas específicas do fígado, tais como ALT, LDH ou colinesterase, também forem considerados anormais. No entanto, a GGT é pouco determinante para tentar distinguir diferentes tipos de doença hepática O GGT aumenta acentuadamente nos casos de obstrução biliar intra-hepática ou pós-hepática. É mais sensível que a fosfatase alcalina na detecção de icterícia obstrutiva, colangite e colecistite, e a sua elevação ocorre mais cedo e persiste durante mais tempo. O GGT aumenta em doentes com hepatite infecciosa, fígado gorduroso, pancreatite aguda e crônica e doentes medicados com drogas anticonvulsivas, nomeadamente fenitoina e fenobarbital. Como os níveis elevados de GGT são registrados em doentes com cirrose alcoólica e na maioria dos soros de indivíduos que consumam grandes quantidades de álcool, o GGT desempenha um papel na detecção do alcoolismo, lesões do fígado provocadas pelo álcool e na monitorização de abstinência do álcool. A enzima é também útil numa proporção com o colesterol HDL em casos de alcoolismo, fosfatase alcalina em casos de doença do fígado provocada pelo álcool e aspartato aminotransferase para isolar a hepatite do recém-nascido da atresia biliar.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A Gasometria Arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
Instruções:
- Jejum não necessário.
Descrição: Um exame de gasometria venosa é um teste que mede os níveis de gases como o oxigênio e o dióxido de carbono presentes no sangue. Ou seja, é um teste que mede o equilíbrio ácido-base no organismo, a oxigenação e a concentração de dióxido de carbono no organismo.
Instruções:
- Jejum não necessário.
Descrição: Os imunoensaios da gastrina desempenham um papel fundamental na
identificação de tumores de Zollinger-Ellison (gastrinomas). Estes tumores são
tipicamente, embora não invariavelmente, associados a níveis elevados de
gastrina, hipersecreção de ácidos gástricos e doença ulcerosa péptica. Em
indivíduos em - Jejum, a gastrina circula normalmente a níveis inferiores a 100
pg/mL, com algum grau de variabilidade de dia para dia. Os níveis de gastrina em
- Jejum em pacientes com síndrome de Zollinger- Ellison são tipicamente muito
elevados, significativamente superiores à faixa de referência para indivíduos
saudáveis. Podem também ser encontrados níveis elevados em outros estados
clínicos. Sempre que a secreção de ácidos gástricos se encontrar de algum
modo diminuída, como, por exemplo, nos casos de anemia perniciosa, os níveis de
gastrina sofrem um aumento característico e adequado. Hipergastrinemia e
hipersecreção de ácidos gástricos podem ser detectadas também na ausência de
tumores pancreáticos ou duodenais. Assim, hipergastrinemia sem gastrinoma pode
ser detectada em casos de obstrução pilórica com distensão do antro, após
vagotomia e em alguns pacientes com doença ulcerosa péptica comum. Visto que cerca
de metade dos pacientes com tumores de Zollinger-Ellison apresentam níveis de
gastrina em jejuns inferiores a 500 pg/mL, a faixa para gastrinoma apresenta
uma sobreposição significativa à gama de outras formas de hipergastrinemia.
Instruções:
- Jejum por uma noite, preferencialmente 12 horas ou mais.
- Outros: Devem ser suspensos medicamentos a base de atropina e
cálcio (à critério médico).
Descrição: O vírus da hepatite C atualmente é classificado em 6 genótipos baseados
em sua similaridade genética. Este teste é capaz de identificar os 6 genótipos
e diferenciar os subtipos 1a e 1b. O teste de genotipagem para HCV é
recomendado para determinar a melhor abordagem terapêutica. O genótipo do HCV é
preditivo na resposta à terapia combinada.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A caracterização molecular do genoma HBV permite a identificação dos
principais genótipos circulantes em determinadas regiões além das mutações
associadas à resistência a medicamentos antivirais. É sabido que alguns
genótipos estão associados às formas mais graves da infecção pelo HBV e outros
por formas mais brandas. Estes dados são essenciais na interpretação do quadro
clínico do paciente e conseqüente seguimento do tratamento. Este método
identifica os seis subtipos denominados de A a F, para determinação dos
mutantes pré-core/core. Realiza-se a amplificação por PCR de dois segmentos
virais e seqüenciamento das regiões. O teste detecta também mutações no gene da
DNA polimerase do HBV que levam à resistência aos antivirais, permitindo o
reaparecimento do DNA do vírus no soro, principalmente em indivíduos submetidos
a uma terapia prolongada.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O câncer de colo de útero é a quarta causa mais comum de câncer em
mulheres no mundo, sendo que representa 7,5% de óbito em mulheres por esta
doença. Medidas de prevenção e controle incluem vacinação e triagem/tratamento
de lesões pré-cancerosas. Sabe-se que a infecção persistente pelo Papilomavírus
Humano (HPV) é responsável por lesões cervicais intraepiteliais, sendo que os
tipos classificados como alto risco, especialmente os genótipos 16 e 18 são
responsáveis por 70% dos casos de câncer. A infecção com certos tipos de HPV
também provoca uma proporção de cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.
Os tipos de HPV de baixo risco estão associados a lesões benignas da mucosa e
do epitélio escamoso (verrugas de pele). Este painel é capaz de detectar 19
genótipos de HPV, sendo 16 ,18,31,33,35,39,45,51,52,56,58,59, 66 e 68 de alto
risco e 6,11,40,42 e 44 de baixo risco. Limitação técnica: este painel
não é capaz de diferenciar os tipos de alto risco
31,33,35,39,45,51,52,56,58,59,66 e 68 e os de baixo risco 40 e 44.
Instruções:
- Coleta tem que ser realizada fora do período menstrual da paciente. Abstinência
sexual de 72 horas antes da coleta, não utilizar duchas vaginais ou cremes 48
horas antes da coleta. Não realizar exame colposcópico imediatamente anterior à
coleta da amostra de material endocervical.
Não realizar ultrassonografia trans-vaginal antes da coleta da amostra.
Descrição: A doença celíaca consiste numa patologia para toda a vida, na qual a
ingestão de glúten, gliadina do trigo insolúvel em água, prolaminas do centeio
e cevada provocam uma inflamação crônica, causando lesões na mucosa do
intestino delgado. Os anticorpos anti Gliadina (AAG) são predominantemente das
classes IgA e IgG e detectados no soro da maioria dos celíacos não tratados e
também naqueles assintomáticos. Após a introdução da dieta isenta de glúten
observa-se um declínio gradual de seus níveis séricos. Estudos mostram uma
queda dos títulos dos anticorpos IgA após três meses de restrição de glúten,
queda esta que se mantém, até que, com um ano de aderência ao tratamento,
praticamente todos os títulos estão negativos, isto é, dentro dos parâmetros dos
indivíduos normais. Entretanto, a determinação dos AAG é válida e de grande
utilidade para selecionar os pacientes para a biópsia intestinal, nos quais se
suspeita a presença de doença celíaca, assim como no seguimento dos pacientes
celíacos em relação à adesão à dieta sem glúten. Títulos altos dos AAG também
são encontrados em pacientes com enteropatias não-celíacas como, por exemplo,
na alergia à proteína do leite de vaca, na síndrome pós-enterite, atualmente
denominada diarréia persistente, e na doença de Crohn. Títulos positivos destes
anticorpos também são relatados em outras doenças não do trato gastrointestinal
como, por exemplo, na síndrome de Sjögren e na artrite reumatóide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença celíaca consiste numa patologia para toda a vida, na qual a
ingestão de glúten, gliadina do trigo insolúvel em água, prolaminas do centeio
e cevada provocam uma inflamação crônica, causando lesões na mucosa do
intestino delgado. Os anticorpor anti-Gliadina (AAG) são predominantemente das
classes IgA e IgG e detectados no soro da maioria dos celíacos não tratados e
também naqueles assintomáticos. Após a introdução da dieta isenta de glúten
observa-se um declínio gradual de seus níveis séricos. Estudos mostram uma
queda dos títulos dos anticorpos IgA após três meses de restrição de glúten,
queda esta que se mantém, até que, com um ano de aderência ao tratamento,
praticamente todos os títulos estão negativos, isto é, dentro dos parâmetros dos
indivíduos normais. Entretanto, a determinação dos AAG é válida e de grande
utilidade para selecionar os pacientes para a biópsia intestinal, nos quais se
suspeita a presença de doença celíaca, assim como no seguimento dos pacientes
celíacos em relação à adesão à dieta sem glúten. Títulos altos dos AAG também
são encontrados em pacientes com enteropatias não-celíacas como, por exemplo,
na alergia à proteína do leite de vaca, na síndrome pós-enterite, atualmente
denominada diarréia persistente, e na doença de Crohn. Títulos positivos destes
anticorpos também são relatados em outras doenças não do trato gastrointestinal
como, por exemplo, na síndrome de Sjögren e na artrite reumatóide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença celíaca consiste numa patologia para toda a vida, na qual a
ingestão de glúten, gliadina do trigo insolúvel em água, prolaminas do centeio
e cevada provocam uma inflamação crônica, causando lesões na mucosa do
intestino delgado. Os anticorpos anti-Gliadina (AAG) são predominantemente das
classes IgA e IgG e detectados no soro da maioria dos celíacos não tratados e
também naqueles assintomáticos. Após a introdução da dieta isenta de glúten
observa-se um declínio gradual de seus níveis séricos. Estudos mostram uma
queda dos títulos dos anticorpos IgA após três meses de restrição de glúten,
queda esta que se mantém, até que, com um ano de aderência ao tratamento, praticamente
todos os títulos estão negativos, isto é, dentro dos parâmetros dos indivíduos
normais. Entretanto, a determinação dos AAG é válida e de grande utilidade para
selecionar os pacientes para a biópsia intestinal, nos quais se suspeita a
presença de doença celíaca, assim como no seguimento dos pacientes celíacos em
relação à adesão à dieta sem glúten. Títulos altos dos AAG também são
encontrados em pacientes com enteropatias não-celíacas como, por exemplo, na
alergia à proteína do leite de vaca, na síndrome pós-enterite, atualmente
denominada diarréia persistente, e na doença de Crohn. Títulos positivos destes
anticorpos também são relatados em outras doencas não do trato gastrointestinal
como, por exemplo, na síndrome de Sjögren e na artrite reumatóide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A medida da glicemia após sobrecarga corresponde a dosagem de glicose algum tempo após o consumo do dextrosol.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8
horas.
- Os tempos devem ser coletados de acordo com a solicitação médica.
- Bebida alcoólica: Evitar a ingestão nas 24 horas antes da realização do exame.
Descrição: Em - Jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glicose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glicose no sangue conduz à coma hiperglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glicose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais freqüência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasias não pancreáticas, septicemia e insuficiência renal crônica.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: Geralmente, a
glicosúria está presente no diabetes mellitus. Porém pode acontecer em: dietas
ricas em glicose antes da coleta, uso de glicose parenteral, glicosúria renal,
diabetes Insípido nefrogênico, feocromocitoma, pancreatite aguda,
hipertireoidismo, acromegalia e síndrome de Cushing. Em geral, a glicose é
detectada na urina quando os valores séricos são maiores que 180mg/dL.
Entretanto, na glicosúria renal, a glicose é excretada na urina mesmo com
valores normais de glicose no soro, devido a uma disfunção nos túbulos renais.
Também ocorre glicosúria sem hiperglicemia em casos de gravidez, distúrbios da
tireóide e lesões do sistema nervoso central.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: A medida da glicemia pós-prandial corresponde a dosagem de glicose algum tempo após o consumo de alimentos contendo carboidratos. Este exame serve para avaliar como está a sua secreção de insulina após uma carga de glicose e para triar pacientes portadores de diabetes mellitus. Pacientes com valores acima de 200mg/dL são sugestivos de diabetes. O resultado depende basicamente da quantidade de carboidratos ingeridos, da idade e da condição física do paciente.
Instruções:
- Marcar o horário em que foi
iniciada a refeição, e caso houver a ingestão de sobremesa, esta deve ser
realizada imediatamente após a refeição. A coleta deve ser realizada 2 horas
após este horário.
Descrição: A glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima que catalisa
diversas reações enzimáticas entre elas, manter a glutationa na sua forma
reduzida, responsável pela eliminação dos metabólitos oxidativos das células. A
sua deficiência é uma doença genética de herança autossômica recessiva ligada
ao cromossomo X, apesar de afetar predominantemente os homens, as mulheres
heterozigotas podem apresentar crises hemolíticas. A maioria dos pacientes é
assintomático. Nos primeiros dias de vida, recém-nascidos podem apresentar
icterícia por anemia hemolítica aguda. As crises são desencadeadas por estresse
oxidativo, exposição a medicamentos, substâncias químicas, infecção ou ingestão
de alguns alimentos.
Instruções:
- Dieta: Coletar preferencialmente após 48 horas da primeira
mamada.
- Medicação: Uso de corticoides pela mãe e pelo bebê devem ser
sinalizados no cartão de coleta.
- Outros: Realização de transfusão sanguínea deve ser sinalizada
no cartão de coleta.
Descrição: A concentração da SHBG no plasma é regulada, entre outros fatores, pelo
balanço androgênio/estrogênio, hormônios da tireóide, insulina e dieta. É a
proteína de transporte mais importante para estrogênios e androgênios no sangue
periférico. A concentração de SHBG é o fator principal regulando suas
distribuições entre os estados ligados à proteína e livres. As concentrações
plasmáticas de SHBG são afetadas por um diferente número de doenças,
encontrando-se altos valores no hipertireoidismo, no hipogonadismo, na
insensibilidade androgênica e na cirrose hepática em homens. Baixas
concentrações são encontradas no mixedema, hiperprolactinemia e síndromes de
atividade androgênica excessiva. A medição da SHBG é útil na avaliação das
desordens leves do metabolismo do androgênio e permite a identificação das
mulheres com hirsutismo que são mais propensas a responder à terapia com
estrógeno.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A globulina ligadora do cortisol (CBG ou transcortina) está ligada a
mais de 90% do cortisol circulante. O cortisol é responsável por regular o
ritmo circadiano. Seus valores encontram-se elevados na gravidez, no uso de
estrogênios e contraceptivos orais. Por outro lado, valores diminuídos cortisol
pode estar relacionados à diminuição da CBG, síndrome nefrótica e doença
hepática crônica. Sendo assim, níveis isolados de cortisol podem não ser úteis
para o diagnóstico inicial de síndrome de Cushing, pois sua elevação pode
corresponder a uma reação de estresse ou a uma variação da globulina ligadora
do cortisol (CBG), da mesma forma que valores normais não afastam a
possibilidade da doença.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas e atua como antagonista da insulina, aumentando os níveis plasmáticos de glicose, cetoácidos, ácidos graxos livres e diminuindo os níveis de aminoácidos. É controlado fisiologicamente pelo organismo através da hipoglicemia, baixos níveis de ácidos graxos, hiperaminoacidemia, estímulo vagal e estímulos do sistema adrenal, como estresse ou exercício. Após ser produzido, pode ficar estocado em vesículas secretórias das células a ou ser diretamente secretado. Possui um metabolismo pulsátil de secreção, pois desta forma ele é mais ativo. Esses pulsos são regulados pela ação do sistema nervoso nas ilhotas de Langerhans. O glucagon é antagonista da insulina, estimulando o fígado (órgão mais afetado por este hormônio) e os músculos a degradarem o glicogênio e liberar glicose. O fígado é responsável pela gliconeogênese e o glucagon desempenha importante função de regulação deste processo, evitando também a hipoglicemia. Promove a utilização de combustíveis, ao invés de armazenamento e isso ocorre principalmente com a glicose. Além disso, o glucagon diminui a síntese de colesterol pelo fígado, inibe a reabsorção de sódio pelos rins, aumenta sensivelmente o débito cardíaco, podendo também agir regulando o apetite e diminuindo o nível de aminoácidos. Tumores nas células a podem causar excesso de glucagon, aumentando os níveis plasmáticos de glicose e cetoácidos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A enzima glutationa peroxidase
participa dos processos de proteção intracelular contra a formação de compostos
oxidantes, sendo extremamente importante a sua presença nos eritrócitos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A principal função do trato gastrointestinal é digerir e absorver uma
grande variedade de nutrientes. Ela pode ser afetada por diversas condições,
resultando na absorção insuficiente de alguns ou de todos os nutrientes
ingeridos. A gordura da dieta é composta especialmente por triglicerídeos e é
considerada uma fonte vital de energia para o organismo. A gordura fecal é
composta por uma mistura de gordura ingerida, de gordura da bile, de secreção
intestinal, de células descamadas e de bactérias. Indivíduos normais com dieta
isenta de gordura ainda assim excretam, pelo menos, 0,5 a 1g de gordura por
dia. A medida de excreção de gordura nas fezes é considerada o melhor teste
para a avaliação de má absorção ou de má digestão. O aumento da gordura
fecal está comumente associado à insuficiência pancreática ou biliar, trânsito
acelerado a partir do duodeno, condições psicossomáticas, doença celíaca,
enteropatias bacterianas, virais, parasitárias e medicamentos irritantes do
intestino.
Instruções:
- Medicação: Evitar o uso de laxantes, supositórios, contrastes
ou substâncias digestivas.
Descrição: A grelina é um novo hormônio gastrointestinal sendo uma das principais
funções desse peptídeo o aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH.
Ela foi, primeiramente, isolada da mucosa oxíntica do estômago, sendo
produzida, predominantemente, pelas células Gr do trato gastrointestinal. É
também produzida em menores quantidades no sistema nervoso central, rins,
placenta e coração. O hormônio grelina é um potente estimulador da liberação de
GH, nas células somatotróficas da hipófise e do hipotálamo, sendo o ligante
endógeno para o receptor secretagogo de GH (GHS-R). Assim, a descoberta da
grelina permitiu o aparecimento de um novo sistema regulatório para a secreção
de GH. Além de sua ação como liberador de GH, a grelina possui outras
importantes atividades, incluindo estimulação da secreção lactotrófica e
corticotrófica, atividade orexígena acoplada ao controle do gasto energético;
controle da secreção ácida e da motilidade gástrica, influência sobre a função
endócrina pancreática e metabolismo da glicose e ainda ações cardiovasculares e
efeitos antiproliferativos em células neoplásicas. Estudos em modelos animais
indicam que esse hormônio desempenha importante papel na sinalização dos
centros hipotalâmicos que regulam a ingestão alimentar e o balanço energético.
A grelina, independentemente do GH, diminui a oxidação das gorduras e aumenta a
ingestão alimentar e a adiposidade. Assim, esse hormônio parece estar envolvido
no estímulo para iniciar uma refeição. Sabe-se ainda que os níveis de grelina
são influenciados por mudanças agudas e crônicas no estado nutricional,
encontrando-se elevados em estado de anorexia nervosa e reduzidos na obesidade.
A grelina está diretamente envolvida na regulação a curto prazo do balanço
energético. Níveis circulantes de grelina encontram-se aumentados durante -
Jejum prolongado e em estados de hipoglicemia, e têm sua concentração diminuída
após a refeição ou administração intravenosa de glicose.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: No sistema ABO existem quatro tipos
sanguíneos: A, B, AB e O. Esses tipos são caracterizados pela presença ou não
de aglutinogênios, na membrana das hemácias, e pela presença ou ausência de
aglutininas, no plasma sanguíneo. Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e
dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuem
aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm
aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB
têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e pessoas
do grupo O não tem aglutinogênios nas hemácias, mas possuem as duas
aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma. O fator Rh é de essencial
importância em bancos de sangue para as transfusões sanguíneas, onde deve-se
verificar se o receptor é Rh-, se for, só poderá receber sangue Rh-, pois se
ele receber Rh+ pode causar uma reação em seu sistema imunológico, causando
hemólise. Porém se o paciente for Rh+, ele pode receber o sangue Rh-. A
condição essencial para que ocorra eritroblastose fetal é que o pai seja Rh+ e
a mãe Rh-, logo o feto será Rh+, uma vez que cumpre as leis da hereditariedade,
sendo que o fator Rh positivo é um fator dominante sobre o Rh negativo. Uma vez
que a mulher Rh- entra em contato como o sangue do feto e este é Rh+, produzirá
anticorpos contra o sangue do bebê, na maioria das vezes na primeira gestação
passará despercebido, porém em
uma próxima gestação de outro bebê Rh+ poderá provocar desde o aborto até a
eritroblastose fetal.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da Influenza pertence à família Orthomyxoviridae. São
classificados em A, B e C, sendo que os dois primeiros são causadores de
infecções no homem. O subtipo A é o causador de pandemias e quadros mais
severos, afetando também outras espécies. O período de incubação varia de 3 a 5
dias. A infecção ocorre no trato respiratório, causando febre, cefaléia, tosse
e em alguns casos sintomas gastrointestinais. O vírus Influenza A é subtipado
com base em duas proteínas (H hemaglutinina e N neuraminidase), sendo que o
isolado A H1N1 identificado em 2009 foi responsável pela pandemia do mesmo ano.
O teste é capaz de detectar e diferenciar os vírus Influenza A Influenza B e
Influenza A (H1N1 2009). Também é capaz de detectar o H3N2, assim como outras
linhagens sazonais, sendo que nestes casos o resultado é liberado como
Detectado para Influenza A.
Instruções:
- Coleta Secreção Orofaringe/Nasofaringe
- Evitar o uso de sprays nasais, ou outros medicamentos de uso local no
dia da coleta.
Descrição: A hantavirose é causada pelo vírus Hantavírus. A infecção humana ocorre
mais frequentemente pela inalação de aerossóis, formados a partir da urina,
fezes e saliva de roedores infectados. Seu período de incubação é de
aproximadamente 2 a 3 semanas. A sintomatologia da fase inespecífica é febre,
dor, mialgia, dor dorso-lombar, dor abdominal, cefaleia intensa e sintomas
gastrointestinais. Na fase cardiopulmonar ocorre o início da tosse seca
acompanhada por taquicardia, taquidispinéia e hipoxemia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hantavirose é causada pelo vírus Hantavírus. A infecção humana ocorre
mais frequentemente pela inalação de aerossóis, formados a partir da urina,
fezes e saliva de roedores infectados. Seu período de incubação é de
aproximadamente 2 a 3 semanas. A sintomatologia da fase inespecífica é febre,
dor, mialgia, dor dorso-lombar, dor abdominal, cefaleia intensa e sintomas
gastrointestinais. Na fase cardiopulmonar ocorre o início da tosse seca
acompanhada por taquicardia, taquidispinéia e hipoxemia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A haptoglobina fixa a hemoglobina secretada na lise de eritrócitos. O
complexo haptoglobina/hemoglobina é eliminado rapidamente da circulação. Uma
secreção de hemoglobina aumentada por hemólise intravascular leva a uma queda
da concentração de haptoglobina e, em hemólises graves, mesmo ao seu completo
consumo. Nas crianças, a determinação de haptoglobina não se presta ao
diagnóstico hemolítico, pois a haptoglobina não se encontra fisiologicamente no
soro delas senão em fraca concentração. Haptoglobina é uma proteína da fase
aguda, cuja concentração sérica pode se apresentar fortemente aumentada nos
estados inflamatórios.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A presença de H. pylori é correlacionada com idade, raça, localização
geográfica e condições clínicas. O H. pylori está associado como fator de risco
para o câncer gástrico. Uma proporção relativamente grande de doentes que
possuem níveis positivos de anticorpos é colonizada, porém em muitos casos,
assintomáticos. Portanto, os níveis de anticorpos não se correlacionam
necessariamente com a severidade dos sintomas clínicos. Indivíduos com uma
infecção aguda por H. Pylori podem não apresentar nenhum anticorpo IGG
detectável na fase inicial da infecção. A presença de anticorpos IgG para H.
pylori é uma indicação da exposição anterior ao organismo. Deve ser usada uma
única amostra para determinar o estado imune do indivíduo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Helicobacter pylori é responsável por 80-90% dos casos de gastrite e é
suspeito de ser um importante cofator para o desenvolvimento de úlceras
gástricas e duodenais. Pacientes com exposição confirmada ao H. pylori, muitas
vezes mostram resultados sorológicos positivos. Uma vez que os anticorpos
persistem por um tempo de retardo após uma infecção, soropositivos também são
encontrados em pacientes livres de sintomas. A razão entre os valores
soropositivos aumenta com a idade. A detecção de anticorpos anti H. pylori é de
interesse para controle de terapia antimicrobiana.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O hematócrito é o volume de células vermelhas do sangue, baseado no
volume total de sangue. Exame utilizado na avaliação quantitativa do volume
globular, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento de anemias e policitemias.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A presença de micro-organismos viáveis no
sangue do paciente sugere infecção da corrente sanguínea, o que torna a
hemocultura um exame crítico e de grande importância no tratamento destes
pacientes. O isolamento de qualquer bactéria é significativo, uma vez que o
sangue é um líquido estéril. Entretanto uma recuperação de patógenos pouco
frequentes (ex: estafilococos não produtores de coagulase, bacillus sp. e
corinebactérias) requer uma melhor correlação clínico-laboratorial para que
seja afastada a possibilidade de contaminação da amostra em uma etapa qualquer
do processamento (por exemplo: coleta). Quanto maior o número de frascos com
cultura positiva, maior a probabilidade de infecção.
Instruções:
Descrição: A Hemoglobina existe nos glóbulos vermelhos e serve para transportar
Oxigênio e Dióxido de Carbono. A dosagem de hemoglobina é um importante
parâmetro na avaliação de anemias, perdas de glóbulos vermelhos e metabolismo
da hemoglobina.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hemoglobina fetal predomina ao nascimento, e seus níveis decaem até
os 6 primeiros meses de vida. Em algumas alterações hereditárias, a Hb F
permanece aumentada, como na beta talassemia e persistência hereditária de Hb
F. A hemoglobina fetal aumentada em pacientes portadores da doença falciforme é
benéfica, pois inibe a polimerização da HbS, evitando a falcização dos
eritrócitos, as crises dolorosas, a anemia hemolítica e melhorando a clínica do
paciente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Hemoglobina Glicada ou Glicosilada, também abreviada como HbA1c e até A1c, é uma hemoglobina presente nos eritrócitos humanos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. Este tipo de hemoglobina é formado a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a glicose. O exame de hemoglobina glicada é o mais importante na avaliação do controle do diabetes. Ele resume, para o médico e para o paciente, como adoença esteve controlada nos últimos 60 a 90 dias permitindo uma avaliação fiel deste período.
Instruções:
- Jejum obrigatório
de 8 horas.
Descrição: O hemograma corresponde a um conjunto de
testes laboratoriais que estabelece os aspectos quantitativos e qualitativos
dos eritrócitos (eritrograma), dos leucócitos (leucograma) e das plaquetas
(plaquetograma). O eritrograma inclui os testes laboratoriais que determinam o
perfil hematológico da série vermelha no sangue periférico. É constituído por
contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito, índices
hematimétricos e avaliação da morfologia eritrocitária. O leucograma engloba os
testes laboratoriais que determinam o perfil hematológico da série branca no
sangue periférico onde é feito a contagem global e diferencial de leucócitos
juntamente com a análise das alterações morfológicas no sangue. Já o plaquetograma envolve a
contagem de plaquetas, avaliação de sua morfologia feita por microscopia e as
determinações do volume plaquetário médio e da variação entre seus volumes. O
hemograma auxilia na elucidação do estado geral da saúde como, por exemplo,
casos de anemias, inflamações, infecções, hematomas, hemorragias, leucemias,
síndromes (doenças hereditárias) bem como, acompanhamento em tratamentos.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: Hemossiderina é o resultado da polimerização do grupo heme da
hemoglobina. Originada da análise de hemácias, de dieta rica em ferro ou da
hemocromatose idiopática (alteração da concentração da hemoglobina nos
eritrócitos). É uma espécie de armazenagem do íon ferro cristalizada, que se
acumula nas células, principalmente do retículo endotelial. Quando há sobrecarga de ferro, ocorre um
aumento na excreção urinária, caracterizando o estado denominado
hemossiderinúria. As doenças que promovem aumento da excreção urinária de ferro
incluem hemacromatose, anemia hemolítica, hemoglobinúria paroxística noturna e
reduzida depuração biliar de ferro.
Instruções:
- Colher, preferencialmente, a primeira urina da manhã ou com intervalo
mínimo de 02 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina, e
sem interromper a micção, coletar o segundo jato de urina.
Descrição: O vírus da Hepatite A (HAV) é um vírus RNA da família Piconarviridae,
sendo o homem como único hospedeiro. O período de incubação varia de 15 a 45
dias. A principal via de contágio do HAV é a fecal-oral, por contato
inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados. A transmissão
parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do período
de incubação. Na maioria dos casos, a hepatite A é assintomática e de caráter
benigno. Normalmente, os pacientes mais velhos apresentam doença sintomática e
de resolução mais lenta, podendo apresentar na fase aguda queixas de fadiga,
dor ou desconforto abdominal, hiporexia, náuseas, vômitos, podendo ser
observadas icterícia e/ou elevação das transaminases. A presença de anticorpos
IgG indica infecção passada ou vacinação. Pacientes com suspeita clínica de
hepatite aguda por infecção pelo HAV pode ser realizada a quantificação de
anticorpos IgM no soro do paciente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da Hepatite A (HAV) é um vírus RNA da família Piconarviridae,
sendo o homem como único hospedeiro. O período de incubação varia de 15 a 45
dias. A principal via de contágio do HAV é a fecal-oral, por contato
inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados. A transmissão
parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do
período de incubação. Na maioria dos casos, a hepatite A é assintomática e de
caráter benigno. Normalmente, os pacientes mais velhos apresentam doença
sintomática e de resolução mais lenta, podendo apresentar na fase aguda queixas
de fadiga, dor ou desconforto abdominal, hiporexia, náuseas, vômitos, podendo
ser observadas icterícia e/ou elevação das transaminases. A presença de
anticorpos IgG indica infecção passada ou vacinação. Pacientes com suspeita
clínica de hepatite aguda por infecção pelo HAV pode ser realizada a
quantificação de anticorpos IgM no soro do paciente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O anticorpo contra o antígeno do core (anti-HBc) é útil no diagnóstico
de contato com o vírus. A fração IgM do anti-HBc marca a fase aguda da doença,
surgindo no início dos sintomas e é progressivamente substituída pela fração
IgG, que permanece por tempo prolongado, marcando a infecção crônica ou
pregressa. Os anticorpos anti-HBc são detectados logo após o surgimento do
antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) em infecções agudas pelo vírus da
Hepatite B (HBV), persistindo após o desaparecimento do HBsAg e antes do
surgimento do anti-HBs.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Anticorpos IgM anti-HBc para o vírus da Hepatite B (HBV) ocorrem no
soro durante a proliferação ativa do vírus e podem ser detectados por semanas
ou mesmo meses após a proliferação viral terminar. Altos níveis de anticorpos IgM
anti-HBc são detectados em pacientes com infecção aguda pelo vírus da hepatite
B (HBV). Na fase de convalescença, os anticorpos IgM anti-HBc persistem após o
desaparecimento do HBsAg e diminuem aos poucos com o tempo. Na ausência de
informações sobre qualquer outro marcador do HBV, deve-se considerar que
indivíduos com níveis detectáveis de anticorpos IgM anti-HBc podem estar
ativamente infectados pelo HBC ou que a infecção pode ter sido resolvida. Os
anticorpos IgM anti-HBc também podem ser encontrados em pacientes com hepatite
B crônica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O aparecimento de anticorpos anti-Hbe ocorre após a soroconversão do
HBeAg durante a hepatite B aguda geralmente indica resolução da infecção e um
nível reduzido de infectividade. O HBeAg é detectado na fase inicial da
infecção, as concentrações deste antígeno aumentam rapidamente durante o
período de replicação viral na infecção aguda após a aparição do antígeno de
superfície do vírus da hepatite B (HBsAg).
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Anticorpos anti-HBs são utilizados para monitorar o sucesso da
vacinação contra a hepatite B, a presença desses anticorpos é importante na
proteção contra o vírus da hepatite B. A dosagem de anticorpos anti-HBs nos
vacinados é essencial para determinar a duração da proteção dada pelo ciclo de
vacinação e a necessidade de novas doses de vacina. Utilizado também para
monitorar o período de convalescência e a recuperação de indivíduos infectados
pelo vírus da hepatite B (HBV). A presença de anticorpos anti-HBs após infecção
aguda pelo HBV e a ausência do antígeno de superfície do vírus da hepatite B
(HBsAg) podem ser um indicador útil de resolução da doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da hepatite B (HBV) é o agente causador de uma infecção no
fígado, está associado a quadros agudos ou crônicos. Cerca de 10% evoluem para
quadro crônico e de 20 a 25% evoluem para doença hepática avançada (cirrose ou
carcinoma hepatocelular). Este teste é recomendado para a confirmação
diagnóstica da infecção e para o monitoramento terapêutico através da
quantificação do DNA viral.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O HBeAg marcador da Hepatite B, caracteriza a fase de replicação viral
e, quando reagente, indica alta infecciosidade. O HBeAg é detectado na fase
inicial da infecção, após a aparição do antígeno de superfície do vírus da
hepatite B (HBsAg). O HBeAg surge durante infecções agudas por HBV, sendo detectável
durante um curto período de tempo, desaparecendo em poucas semanas, dando lugar
ao aparecimento do anti-HBe. Sua persistência, além de 3 meses no sangue, pode
indicar evolução para a cronicidade.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O agente causador da hepatite B é o vírus da Hepatite B (HBV). A
transmissão do HBV se faz fundamentalmente através das vias parenteral e
sexual. Durante a infecção, o HBV produz o antígeno de superfície da hepatite B
(HBsAg), também conhecido como antígeno Austrália. A presença de HBsAg indica
que o indivíduo pode transmitir o vírus e sua persistência é um marcador de
cronicidade. O HBsAg pode ser detectado entre a primeira e a décima semana após
a exposição ao vírus. O HBsAg persiste durante a fase aguda e desaparece
tardiamente no período de convalescência.
A persistência do HBsAg após 6 meses indica que o paciente é crônico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da hepatite C (HCV) é um membro da família dos Flaviviridae e
tem genoma com cadeia simples de RNA. É uma das principais causas de doença
hepática, sendo de difícil diagnóstico clínico, pois na grande maioria os
pacientes são assintomáticos. A infecção por HCV pode dar origem a hepatites
agudas e crônicas. Aproximadamente 70 a 85% das infecções progridem para doença
crônica, que pode dar origem a cirrose e a carcinoma hepatocelular. Os
principais fatores de risco referentes a esta doença abrangem a transfusão de
hemoderivados por doadores infectados, uso de drogas injetáveis, transplante de
órgãos, hemodiálise, transmissão vertical, relação sexual e exposição
ocupacional.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da hepatite C (HCV) é o agente causador de uma infecção no
fígado que possui grande tendência para cronificação. Cerca de 85% dos casos
progridem para um quadro crônico e destes, 20% progridem para cirrose e ao
aumento do risco de carcinoma hepatocelular. Este teste é recomendado para a
confirmação diagnóstica da infecção e para o monitoramento da resposta à
terapia antiviral. Usado em conjunto com a apresentação clínica e com outros
marcadores laboratoriais como um indicador da progressão para a Hepatite C.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O vírus da hepatite C atualmente é classificado em 6 genótipos baseados
em sua similaridade genética. Este teste é capaz de identificar os 6 genótipos
e diferenciar os subtipos 1a e 1b. O teste de genotipagem para HCV é
recomendado para determinar a melhor abordagem terapêutica. O genótipo do HCV é
preditivo na resposta à terapia combinada.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O RNA viral é um marcador direto da infecção ativa por HCV. A sua
detecção pode ser feita poucos dias após a exposição ao vírus, por meio das
técnicas de reação em cadeia da polimerase e transcrição reversa (rt-PCR). O
uso desta técnica possibilita a detecção do genoma viral antes do soro
conversão imunológica e permite o diagnóstico diferencial entre a hepatite
autoimune severa e a hepatite C.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O vírus da hepatite D ou delta é um dos menores vírus RNA animais. Tão
pequeno que é incapaz de produzir seu próprio envelope proteico e de infectar
uma pessoa. Para isso, ele precisa utilizar a proteína do vírus B. Portanto, na
grande maioria dos casos a hepatite D ocorre junto com a hepatite B, ambas com
transmissão parenteral (sangue contaminado e sexual). O vírus D normalmente
inibe a replicação do B, o qual fica latente. Na fase aguda da infecção, ocorre
esteatose micro vesicular e necrose granulomatosa eosinofílica por ação
citotóxica direta do vírus. Na fase aguda, a atividade necroinflamatória
costuma ser severa. Em pacientes já portadores do vírus B que apresentam
infecção aguda pelo vírus D, pode ser severa com hepatite fulminante. Ao
contrário da Hepatite B, não apresenta manifestações extra-hepáticas. A
sorologia IgG ajuda no diagnóstico da forma crônica da doença, porém o
anticorpo IgG da hepatite D não é protetor.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hepatite E tem uma ocorrência rara no Brasil e é mais comum na Ásia e
África. Considerada uma doença infecciosa viral, transmitida por contágio
fecal-oral, contato entre indivíduos ou por água ou alimentos contaminados pelo
vírus. A pesquisa de anticorpos IgG contra o vírus da hepatite E é indicativa
de infecção passada pelo vírus, está presente na fase de convalescência e
persiste indefinidamente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Exame utilizado no diagnóstico de hepatite E, doença rara no continente
americano. Indicação: Diagnóstico de Hepatite E Interpretação clínica: A
presença de IgM para Hepatite E significa fase aguda de doença, permanecendo
positiva por 4 a 6 meses. A detecção de IgG representa fase de convalescença da
doença aguda ou exposição prévia ao vírus.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Utilizado para diagnóstico de infecção pelo vírus Herpes Simples tipo 1
e tipo 2. Os dois tipos de vírus causam infecções humanas, as quais variam em
gravidade desde leves afecções cutâneas (vesículas) à encefalite. O Herpes
simples tipo 1 em geral infecta as membranas mucosas do olho, a boca e as
junções muco cutâneas da face. O Herpes simples tipo 2 está associado com
lesões genitais muco cutâneas: o herpes genital é, hoje em dia, uma das doenças
sexualmente transmitidas mais comuns. Uma vez que ocorre a infecção, o Herpes
persiste num estado latente nos gânglios sensoriais, de onde ele pode reemergir
e causar a recorrência periódica da infecção induzida por vários estímulos, o
que pode ou não resultar em lesões clínicas. Os doentes imunocomprometidos
estão mais suscetíveis a recorrências. Isto sugere que, quer os anticorpos,
quer a imunidade mediada por células contribuam para o restabelecimento. Um
diagnóstico rápido e exato da infecção pelo HSV (herpes-vírus simples) é
indispensável para aplicar uma quimioterapia antivírica específica e para
minimizar a propagação da infecção. A detecção da IgG permite determinar o
estado imunitário do doente e fornece a prova serológica da exposição passada
ao HSV.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Utilizado para diagnóstico de infecção pelo vírus Herpes Simples tipo 1
e tipo 2. Os dois tipos de vírus causam infecções humanas, as quais variam em
gravidade desde leves afecções cutâneas (vesículas) à encefalite. O Herpes
simples tipo 1 em geral infecta as membranas mucosas do olho, a boca e as
junções muco cutâneas da face. O Herpes simples tipo 2 está associado com
lesões genitais muco cutâneas: o herpes genital é, hoje em dia, uma das doenças
sexualmente transmitidas mais comuns. Uma vez que ocorre a infecção, o Herpes
persiste num estado latente nos gânglios sensoriais, de onde ele pode reemergir
e causar a recorrência periódica da infecção induzida por vários estímulos, o
que pode ou não resultar em lesões clínicas. Os doentes imunocomprometidos estão
mais suscetíveis a recorrências. Isto sugere que, quer os anticorpos, quer a
imunidade mediada por células contribuam para o restabelecimento. Um
diagnóstico rápido e exato da infecção pelo HSV (herpes-vírus simples) é
indispensável para aplicar uma quimioterapia antivírica específica e para
minimizar a propagação da infecção. A primeira resposta imunitária humoral à
infecção é a síntese de IgM específica anti-HSV, que alcança níveis detectáveis
uma semana após a infecção. Normalmente, a presença de IgM é uma prova de
infecção recente ou recorrente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Hidroxiprolina é um aminoácido presente no colágeno, sendo abundante
na matriz ossea. Sua excreção urinária reflete o metabolismo ósseo, estando
elevado na ocorrência de reabsorção e destruição óssea.
Instruções:
- Desprezar a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta
a partir da 2ª urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o
volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no
mesmo horário que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material
colhido na geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que
continuar a coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar
para coleta da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para
o frasco. No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: Histonas são proteínas encontradas no núcleo celular, juntamente com o
DNA genômico. A presença de anticorpos anti-histona é observada em doenças como
lúpus eritematoso sistêmico, lúpus induzidos por drogas e mais raramente na
artrite reumatóide.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Histoplasmose é uma infecção causada pelo Histoplasma Capsulatum. A
técnica aplicada pode detectar duas precipitinas no soro do paciente contra os
antígenos "M" e "H". Os anticorpos contra o "M"
são os primeiros a aparecer na histoplasmose pulmonar aguda e constitui a base
de um determinado imunodiagnóstico, enquanto o antígeno-anticorpo "H"
aparece tardiamente e com menos frequência, e sua presença é frequentemente
relacionada com disseminação extrapulmonar.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A quantificação de partículas virais no sangue periférico, que define a
carga viral, pode ser estimada pela quantificação direta do RNA viral através
de tecnologias de reação da polimerase em cadeia (PCR). Esta avaliação não é
recomendada como confirmatória de triagem sorológica. A carga viral está
correlacionada ao estágio da infecção, risco de evolução para a síndrome de
imunodeficiência adquirida (AIDS) e, quando associada a dados clínicos e outros
parâmetros laboratoriais, permite ao clínico estabelecer condutas adequadas no
acompanhamento do tratamento anti-retroviral.
Indicação: Utilizado como parâmetro para acompanhamento da evolução da infecção
pelo HIV.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A genotipagem (sequenciamento de DNA) é o método de escolha para a
identificação de mutações nos genes da protease e da transcriptase reversa do
HIV-1, podendo predizer um possível fracasso terapêutico e relacionando que
drogas não devem ser utilizadas na terapia anti-retroviral. Os resultados são
interpretados em associação a dados referentes a tratamentos prévios e outras
informações clínicas e laboratoriais relevantes. Sinônimos: Resistência a
inibidores de protease e inibidores de transcriptase reversa; detecção de
mutações associadas a resistência aos inibidores da protease e da RT.
Indicação: Pacientes infectados por HIV-1 que exibem fracasso à terapia
anti-retroviral e apresentam níveis de RNA viral superiores a 1.000 cópias por
mililitro de sangue. Amostras com valores inferiores podem apresentar
quantidades insuficientes de cDNA para as reações de amplificação e
sequenciamento nucleotídico. Heterogeneidade genética viral e inibidores
endógenos também podem impedir a obtenção de resultados favoráveis. O paciente
deve estar usando a medicação, pois as mutações deixam de ser detectadas após a
suspensão do medicamento. Interpretação clínica: O teste é capaz de detectar
mutações que estejam presentes em pelo menos 30% da população virais presente
no paciente. O resultado deve ser interpretado em conjunto com a história dos
medicamentos usados pelo paciente. Quando uma droga é suspensa, as mutações que
geram resistência a ela podem diminuir proporcionalmente em relação ao vírus
selvagem, e por este motivo deixam de ser detectadas. As cepas resistentes
permanecem no individuo, porém em proporção menor que a sensibilidade do teste
que é de 30%. A proporção da cepa resistente aumenta quando a droga é
reintroduzida. Por este motivo o teste indica as drogas em que o paciente não
vai responder (para as quais mutações foram detectadas) do que as drogas que
ele vai responder.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Trata-se de ensaio imunoenzimático utilizado na caracterização de
frações antigênicas imunodominantes. O imunoblot a que se refere este perfil é
relacionado ao vírus HIV.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada
pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual
e sanguínea, por meio de objetos perfuro-cortantes contaminados e infecção
pré-natal do feto ou perinatal do recém-nascido. O vírus do HIV se reproduz no
corpo humano nos linfócitos T CD4+, tornando o corpo vulnerável à infecção por
doenças oportunistas. A AIDS é causada por dois tipos de vírus da
imunodeficiência humana, HIV tipo-1 e HIV tipo-2. O exame é utilizado para
detecção simultânea do antígeno p24 e de anticorpos contra o HIV-1 e/ou HIV-2.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A sigla HLA (antígeno leucocitário humano) se refere a um grupo de
antígenos presentes em membranas celulares, os quais são codificados pelos
genes do sistema HLA, também conhecidos como genes MHC (Major
Histocompatibility Complex) ou CPH (Complexo Principal de
Histocompatibilidade). Estas moléculas são expressas nas membranas de
praticamente todos os tipos celulares humanos e tem por função a apresentação de
antígenos aos linfócitos T. Uma das principais características deste complexo
de genes/antígenos está relacionada ao seu extremo polimorfismo na população. O
HLA-B27 é um dos antígenos deste sistema, codificado por um dos possíveis
alelos (B27) no locus B do sistema HLA (HLA-B). Sua principal relevância
clínica e laboratorial está relacionada à sua comprovada associação com
diversas espondiloartropatias como a Espondilite Anquilosante (EA), Uveíte
Anterior Aguda e Síndrome de Reiter, dentre outras.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A doença celíaca (enteropatia glúten-induzida) é uma doença que afeta o
intestino delgado de indivíduos geneticamente predispostos, precipitada pela
ingestão de alimentos que contêm glúten. A doença causa atrofia das vilosidades
da mucosa do intestino delgado, causando prejuízo na absorção dos nutrientes,
vitaminas, sais minerais e água.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A homocisteína (Hcy) é um aminoácido não essencial, cuja única fonte
conhecida advém do metabolismo da metionina, aminoácido de origem alimentar.
Defeitos no metabolismo da homocisteína, seja deficiência enzimática,
distribuição inadequada de alguns cofatores, ou a combinação destes fatores
resultam em hiperhomocisteinemia.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é
produzido na hipófise e atua como estimulante na produção de esteroides pelo
córtex adrenal. A secreção de ACTH, por sua vez, é controlada pelo fator de
liberação de hormônio corticotrófico no hipotálamo (CRF) e por feedback
negativo da hidrocortisona. As determinações de ACTH são importantes no
diagnóstico diferencial de insuficiência adrenal e hipersecreção. Na doençade
Addison (insuficiência adrenal primária), níveis elevados são típicos, enquanto
níveis reduzidos são a regra quando a insuficiência adrenal é secundária à
deficiência da hipófise. As determinações de ACTH também podem auxiliar a
identificar a causa de hipersecreção de hidrocortisona na síndrome de
Cushing. Os níveis de ACTH são tipicamente reduzidos quando esta condição é
causada por lesões ou hiperplasia do córtex adrenal, e elevados quando a causa
é a produção ectópica de ACTH ou hipersecreção de ACTH pela hipófise. Os níveis
plasmáticos de ACTH exibem uma variação diurna significativa. Portanto, é
importante uniformizar a hora da coleta. Os valores de referência foram
estabelecidos para as 9 horas da manhã, aproximadamente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Hormônio Anti-Mulleriano (AMH), também chamado de Substância
Inibidora Mulleriana (MIS), é uma glicoproteína dimérica pertence à família do
TGFb (Transforming Growth Factor b). Durante o desenvolvimento do feto, as
gônadas apresentam um duplo potencial de transformação, pois os dutos de Muller
são precursores do útero, das trompas de Falópio e dos dois terços superiores
da vagina; os canais de Wolf formam o epidídimo, os canais deferentes e as
vesículas seminais. No menino, o AMH, fator testicular secretado pelas células
de Sertoli, causa a regressão dos dutos de Muller e continuará a ser produzido
até a puberdade. Após este período, os níveis decrescem lentamente até
atingirem valores residuais. Na menina, o AMH começa a ser produzido em pequenas
quantidades pelas células da granulosa ovariana logo após o nascimento até a
menopausa, tornando-se indetectável no soro após este período. O AMH age por
meio de uma diminuição da atividade da enzima aromatase nas células da
granulosa ovariana. A dosagem de AMH constitui um instrumento útil para o
diagnóstico de várias entidades clínicas, tais como a puberdade precoce (AMH
baixo), a puberdade tardia (AMH alto); o pseudo-hermafroditismo masculino, a
Síndrome da Persistência do Ducto Mulleriano (PMDS), a suspeita de anorquia ou
ectopia testicular.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Vasopressina é um hormônio antidiurético (ADH). Este hormônio
controla a taxa de excreção de água na urina e dessa forma ajuda a controlar a
quantidade de água nos líquidos do organismo. Esse nome vasopressina é devido à
capacidade de aumentar a pressão arterial pelo seu efeito vasoconstritivo.
Instruções:
- Jejum de 12 horas.
Descrição: A dosagem de hGH é principalmente de interesse no diagnóstico do
tratamento de várias formas de secreção inapropriada de hormônio do
crescimento. As desordens clínicas de hiposecreção incluem nanismo e
crescimento potencial não obtido. A hipersecreção é associada com gigantismo e
acromegalia. Deve-se ter cuidado na interpretação clínica dos níveis de
hormônio do crescimento. Estes variam durante todo o dia, dificultando a
definição de uma faixa de referência ou a avaliação do estado de um indivíduo
baseado em uma única determinação. Muitos fatores são conhecidos na influência
da taxa de secreção do hormônio do crescimento, incluindo períodos de sono e
estado de alerta, exercício, stress, hipoglicemia, estrógenos, corticosteróides,
L-dopa e outros. Devido à sua semelhança com a prolactina e o lactogênio
placentário, os imunodoseamentos iniciais do hormônio do crescimento estavam em
geral repletos de valores falsamente elevados nas mulheres lactantes e
grávidas. Como nem todos os indivíduos acromegálicos possuem níveis basais
elevados, os testes de supressão baseados na carga de glicose são valiosos
neste contexto. Apesar da hiperglicemia induzida, existe raramente uma redução
dos níveis basais na acromegalia. Indivíduos com deficiência do hormônio do
crescimento possuem níveis de jejum/repouso semelhantes àqueles
encontrados em indivíduos saudáveis.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Nas mulheres, o FSH estimula o crescimento folicular e, juntamente com o LH, estimula a secreção de estrógenos e a ovulação. Após a ovulação, acredita-se que o FSH e o LH sejam responsáveis pela transformação do folículo rompido em corpo lúteo e influenciam a secreção da progesterona. A FSH humana é segregada pelas células gonadotrópicas do lobo anterior da hipófise em resposta ao hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) secretado pelo hipotálamo médio basal. Tanto o FSH quanto o LH são secretados de forma pulsátil; contudo, isso é menos evidente no FSH, talvez por causa da sua meia-vida mais prolongada na circulação. Os níveis de FSH em circulação variam em resposta ao estradiol e à progesterona. Em um ciclo menstrual normal, um ligeiro pico de FSH é observado por volta do fim da fase lútea (provavelmente desencadeado por uma queda no estradiol e na progesterona que eliminou o efeito de feedback negativo). Isto dá início ao crescimento e à maturação dos folículos ovarianos. Em seguida, os níveis da FSH caem e permanecem baixos por toda a fase folicular (devido ao feedback negativo do estradiol e da progesterona produzidos pelo folículo em desenvolvimento). Na metade do ciclo, a GnRH gera um aumento nos níveis de FSH. A função deste pico de FSH na metade do ciclo é desconhecida. Após este aumento, o FSH é inibido durante a fase lútea pelo feedback negativo do estradiol.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: As inibinas são hormônios glicoprotéicos que circulam como dímeros e são produzidos, principalmente, pelo tecido gonadal. Apresentam-se como marcadores da integridade das funções ovariana e testicular, pois no sexo feminino refletem a atividade folicular, e no sexo masculino, na fase infantil estão associados à função das células de Sertoli, e na fase adulta à função das células germinativas. Sua dosagem elevada pode estar relacionada a tumores ovarianos, de células de Sertoly, de Células de Leydig, de supra-renais e à síndrome de resistência androgênica. E sua diminuição, pode estar associada ao climatério, obesidade, anovulação, síndromes dos ovários policísticos, e a alterações testiculares como: anorquia, orquipexia, disgenesia, entre outras.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Nas mulheres, o LH estimula a maturação final do folículo, a ruptura folicular e a ovulação. O LH humano é secretado pelas células gonadotróficas do lobo anterior da hipófise em resposta ao hormônio de liberação de gonadotrofina (GnRH) secretado pelo hipotálamo. Em um ciclo menstrual normal, o feedback negativo produzido pelo estradiol inibe a secreção de LH na fase folicular. À medida que o folículo se desenvolve (em resposta ao FSH), aumenta a produção de estradiol, determinando um aumento na GnRH e uma maior sensibilidade da hipófise ao GnRH. Um aumento de GnRH provoca uma produção maior de LH na fase pré-ovulatória (metade do ciclo) e a ovulação. Após este aumento, o LH é inibido durante a fase lútea por causa do feedback negativo da progesterona e do estradiol. Nas mulheres em idade fértil, as variações nas durações dos ciclos são causadas pelas variações na duração da fase folicular. Em mulheres na menopausa, os níveis de LH são elevados por causa da produção menor de estrógenos e progesterona ovarianos, que elimina o mecanismo de feedback negativo na hipófise. Nos homens o LH é freqüentemente chamado de hormônio estimulante das células intersticiais e influencia a produção de testosterona pelas células de Leydig dos testículos.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: O Vírus Linfotrópico para células T Humanas (HTLV), pertence à família
dos retrovírus. As vias de transmissão deste vírus incluem: aleitamento
materno, contato sexual sem proteção, transfusão de sangue e compartilhamento
de seringas contaminadas. Existem dois subtipos capazes de infectar seres
humanos, o HTLV-I e HTLV-II. O tipo I é endêmico na região do Caribe, Japão,
América do Sul e partes da África, o tipo II é encontrado em alguns grupos
nativos americanos. O HTLV pode ocasionar sérias patologias ao portador:
Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV (PET/MAH),
Leucemia-Linfoma de Células T do adulto (LLCTA). Além destas doenças o HTLV
também pode estar relacionado à Dermatite Infecciosa, Artropatia, Uveíte e a
Síndrome de Sjögren.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O teste A200 é destinado ao diagnóstico de Intolerância alimentar e
sensibilizações contra alimentos e aditivos alimentares que podem levar a problemas
de saúde inespecíficos causando disfunções gastrointestinais, doenças
inflamatórias da pele, enxaqueca, síndrome da fadiga crônica, entre outras.
Esses sintomas podem ser causados por reações imunes extravagantes que causam
um aumento mensurável da concentração de IgG.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indica a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
-Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido
significantemente ao passar das décadas. A principal característica das
alergias é o envolvimento de imunoglobulinas da classe E (IgE). Assim a
detecção da IgE específica para corante amarelo é uma importante ferramenta
para o diagnostico moderno da alergia.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser
associada a anamnese e outros exames complementares do paciente. A presença de
IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua
ausência a
exclui. Na alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada
proteína alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa
proteína não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas
exista apenas no alimento processado ou digerido. No caso das alergias
alimentares podem existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses
serem da mesma família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e outros
exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de inseto.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de inseto.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Pode observar um resultado negativo em pacientes que são hipersensíveis a
alérgenos ocupacionais, nas seguintes circunstâncias: Os sintomas são mediados
sem o envolvimento de IgE; A amostra foi colhida menos de 2 semanas depois da
reação alérgica. Nesse caso, o teste deve ser repetido passadas 2 semanas para
confirmar o resultado. A amostra foi colhida passado um longo período temporal
após ter ocorrido a última reação alérgica, pois têm se verificado que a
concentração do anticorpo IgE diminui ao longo do tempo. No teste de alergia ao
látex há a possibilidade de reações cruzadas com algumas frutas como: o
abacate, Kiwi, banana. Como é medido a concentração de IgE específica ao látex,
reações retardadas tipo IV ou irritações não são detectáveis.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
Não é necessário jejum ou preparos especiais.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As reações de hipersensibilidade a medicamentos (fármacos) são comuns
na prática clínica. O diagnóstico é acaba sendo complexo, principalmente em
pacientes que fazem uso de vários medicamentos.
A presença de anticorpos IgE específicos a um fármaco com uma história clínica
compatível, possui um importante valor preditivo. Esta abordagem, porém, tem
valor limitado quando aplicado à maioria das drogas, pois reações a medicamentos
podem se apresentar como urticária, angioedema, broncoespasmo, etc., sem ter a
participação de IgE.
Desta forma, a interpretação dos resultados precisa ser criteriosa. Um teste
negativo não exclui a alergia, assim como um resultado positivo demonstra
a sensibilização, mas nem sempre indica a doença alérgica.
O ácido benzóico é frequentemente utilizado como conservante alimentício, de
fármacos e cosméticos, devido à sua propriedade antimicrobiana e antifúngica.
Por isto, pessoas em uso de produtos que o contenham, podem, clinicamente
desenvolver alergias alimentares ou cutâneas através de mecanismos mediados
pela Imunoglobulina E (IgE).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos
alérgenos dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os pólens são os alergênicos mais importantes do ambiente exterior que
induzem sintomas de doença alérgica. A gravidade das manifestações alérgicas
depende da quantidade de pólen libertado e da exposição do indivíduo durante a
estação do ano específica; por isso, podem variar de ano para ano, sendo mais
graves quando há níveis de pólens elevados. Os principais indutores de sintomas
de alergia são algumas espécies de árvores (como é o caso da oliveira, plátano,
bétula), ervas (como é o caso da parietária, artemísia, plantago) e arbustos. O
pólen das gramíneas, também conhecidas como fenos, é de longe o principal
responsável por alergias respiratórias.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica,
tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE
específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Resultados
classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica ou níveis
de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não excluem a
possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e outros
exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido significantemente
ao passar das décadas. A principal característica das alergias é o envolvimento
de imunoglobulinas da classe E (IgE). Assim a detecção da IgE específica para
corante amarelo é uma importante ferramenta para o diagnostico moderno da
alergia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido
significantemente ao passar das décadas. A principal característica das
alergias é o envolvimento de imunoglobulias da classe E (IgE). Assim a detecção
da IgE específica para Diclofenaco é uma importante ferramenta para o
diagnóstico moderno da alergia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido
significantemente ao passar das décadas. A principal característica das
alergias é o envolvimento de imunoglobulias da classe E (IgE). Assim a detecção
da IgE específica para Dipirona é uma importante ferramenta para o diagnóstico
moderno da alergia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos
alérgenos dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior na ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indica a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada à anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior à ligação antígeno anticorpo em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido
significantemente ao passar das décadas. A principal característica das
alergias é o envolvimento de imunoglobulinas da classe E (IgE). Assim a
detecção da IgE específica para Ibuprofeno é uma importante ferramenta para o
diagnóstico moderno da alergia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IGE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IGE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Pode observar um resultado negativo em pacientes que são hipersensíveis a
alérgenos ocupacionais, nas seguintes circunstâncias os sintomas são mediados
sem o envolvimento de IgE; A amostra foi colhida menos de 2 semanas depois da
reação alérgica. Nesse caso, o teste deve ser repetido passadas 2 semanas para
confirmar o resultado. A amostra foi colhida passado um longo período temporal
após ter ocorrido a última reação alérgica, pois têm se verificado que a
concentração do anticorpo IgE diminui ao longo do tempo. No teste de alergia ao
látex há a possibilidade de reações cruzadas com algumas frutas como: o
abacate, Kiwi, banana. Como é medido aconcentração de IgE específica ao látex,
reações retardadas tipo IV ou irritações não são detectáveis.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não
exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de
inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A soja é uma leguminosa que pode ser usada na alimentação e na obtenção
óleo de cozinha. A leguminosa é rica em proteínas e os principais alérgenos são
a glicina (Gly m 1- 7 kDa), beta-conglicinina (Gly m 2), profilina (Gly m 3),
inibidor de tripsina (Gly m 4 ), Glicinina legumina (Gly m 5) e
betaconglicinina vicilina (Gly m6).
As alergias alimentares constituem uma reação exagerada do sistema imunitário
contra algumas proteínas dos alimentos e podem ser IgE mediadas, não-IgE
mediadas ou mistas. A alergia IgE mediada resulta da produção de anticorpos de
tipo IgE contra o alimento; os sintomas surgem nos primeiros 30 minutos ou até
2 horas após o contato com o alimento; pode ser muito grave e capaz de pôr a
vida em risco em poucos minutos. A alergia não-IgE mediada envolve outros
mecanismos imunológicos, que envolve outros tipos de anticorpos ou células que
reagem contra as proteínas dos alimentos; normalmente os sintomas são digestivos
e geralmente é uma reação tardia, com início mais de 2 horas após a ingestão do
alimento, o que torna o diagnóstico mais difícil. A alergia mista envolve IgE e
outros mecanismos imunológicos, como é o caso da esofagite eosinofílica, por
exemplo. Os principais alimentos que causam alergia mais frequentemente são: na
criança as proteínas do leite, o ovo, o peixe, frutos secos, soja e trigo; no
adulto os mais comuns são mariscos, peixes, frutos secos e frutos frescos
(muitas vezes em doentes alérgicos com rinite e/ou asma, por reatividade
cruzada com componentes de alérgenos respiratórios). Não é preciso ingerir para
se ter uma reação alérgica, basta o contato com a pele e/ou mucosas ou a
simples inalação dos vapores de cozimento ou simplesmente passear no supermercado.
Outra verdade que pode parecer estranha é que uma pessoa pode ser alérgica a um
alimento cru e não ser alérgica ao mesmo alimento quando cozido. Isso acontece
porque alguns alérgenos alimentares são pouco resistentes ao calor e, por isso,
são facilmente destruídos durante a cocção dos alimentos. Mas não é aplicado
para todos, por isso na dúvida esclareça bem com o seu médico alergologista.
A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica,
tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE
específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Detecção de possíveis respostas
alérgicas a substâncias sintéticas; diagnóstico diferencial de eczema
atópico, alergias respiratórias e asma. A imunoglobulina E é uma classe de
anticorpos que medeia uma variedade de reações de hipersensibilidade, por
degranulação de basófilos e mastócitos. A presença de IgE específica para
determinado alérgeno, em quantidades superiores ao referencial, pode estar
associada a um aumento de risco relativo para o desenvolvimento de sintomas
de hipersensibilidade mediada por IgE, principalmente em indivíduos atópicos.
Os níveis de IgE específica nem sempre estão associados à severidade dos
quadros. |
||||
Instruções: - Jejum não obrigatório. |
Descrição: Há pessoas que são muito sensíveis à picada de insetos. Existem vários
tipos de reações de hipersensibilidade possíveis após a picada de insetos, que
se dividem em dois grandes grupos: as de causa imunológica (que são realmente
as reações alérgicas), e reações não imunológicas. Uma reação imunológica é uma
reação 'exagerada' do nosso sistema imunitário (sistema de defesa do nosso
organismo). A alergia a insetos é, portanto, uma reação imunológica à picada.
As reações não-imunológicas são respostas dos tecidos aos componentes
farmacológicos e enzimáticos do veneno do inseto. Diversos insetos podem
provocar reações alérgicas. Os principais insetos que causam alergia são os
himenópteros: abelha, vespa e formiga. O veneno de himenópteros pode
causar reações muito graves, mesmo fatais. Outros insetos frequentes, como os
mosquitos, melgas, moscas, pulgas, percevejos, etc., provocam reações alérgicas
à própria picada, em pessoas sensíveis. Algumas destas reações de
hipersensibilidade não são imunológicas, e por isso são mais ligeiras. A
presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica,
tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE
específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A lactose é um carboidrato presente no leite, que não tem associação
com o desenvolvimento de manifestações alérgicas desencadeadas por IgE
específicas a este produto. Por este motivo, nas solicitações de IgE específica
para lactose serão realizadas as IgEs específicas para as principais proteínas
do leite capazes de induzir alergia: alfa lactoalbumina (F76), beta
lactoglobulina (F77) e caseína (F78). Em caso de suspeita de intolerância à
lactose (deficiência de lactase), recomenda-se a realização do Teste de
Tolerância à Lactose ou do Teste Genético de Intolerância à Lactose.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido
significantemente ao passar das décadas. A principal característica das
alergias é o envolvimento de imunoglobulinas da classe E (IgE). Assim a
detecção da IgE específica para corante amarelo é uma importante ferramenta
para o diagnostico moderno da alergia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A frequência ao redor do mundo de alergias tem crescido
significantemente ao passar das décadas. A principal característica das
alergias é o envolvimento de imunoglobulias da classe E (IgE). Assim a detecção
da IgE específica para Aspirina é uma importante ferramenta para o diagnóstico
moderno da alergia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade
maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos dosados em
conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE
específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior na ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indica a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos
alérgenos dosados em conjunto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade
maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos dosados em
conjunto. Valores negativos indica a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE
específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior à ligação antígeno anticorpo em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada componente.
Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade
maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos dosados em
conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE
específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos
dosados em conjunto. Valores negativos indica a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para os
painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou mais
componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra. Para
identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada componente.
Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade
maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos dosados em
conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE
específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os pólens são os alergênicos mais importantes do ambiente exterior que
induzem sintomas de doença alérgica. A gravidade das manifestações alérgicas
depende da quantidade de pólen libertado e da exposição do indivíduo durante a
estação do ano específica; por isso, podem variar de ano para ano, sendo mais
graves quando há níveis de pólens elevados. Os principais indutores de sintomas
de alergia são algumas espécies de árvores (como é o caso da oliveira, plátano,
bétula), ervas (como é o caso da parietária, artemísia, plantago) e arbustos. O
pólen das gramíneas, também conhecidas como fenos, é de longe o principal
responsável por alergias respiratórias.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A lactose é um carboidrato presente no leite, que não tem associação
com o desenvolvimento de manifestações alérgicas desencadeadas por IgE específicas
a este produto. Por este motivo, nas solicitações de IgE específica para
lactose serão realizadas as IgEs específicas para as principais proteínas do
leite capazes de induzir alergia: alfa lactoalbumina (F76), beta lactoglobulina
(F77) e caseína (F78). Em caso de suspeita de intolerância à lactose
(deficiência de lactase), recomenda-se a realização do Teste de Tolerância à
Lactose ou do Teste Genético de Intolerância à Lactose.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Phadiatop contém alérgenos inaláveis responsáveis por 90% das
alergias em indivíduos acima de 5 anos de idade. A interpretação de IgE
específica deve ser associada a anamnese e outros exames complementares do
paciente. A presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença
alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para os painéis de alergia um
resultado positivo indica que o anticorpo para um ou mais componentes do painel
está presente em uma elevada quantidade na amostra. Para identificar o alérgeno
específico caberá dosar individualmente cada componente. Vale ressaltar que
componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade maior há ligação
antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos dosados em conjunto. Valores
negativos indicam a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica
exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno
(substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos
susceptíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados. A sensibilização aos
gatos e cães é uma das causas mais frequentes da doença alérgica por animais no
mundo inteiro. Os pelos de animais (uma combinação de pele, pelos e saliva) é
considerada um fator de risco para o desenvolvimento, principalmente, de asma e
rinite alérgica. Casas com animais domésticos propiciam maior presença de
ácaro, além disso, os pelos podem permanecer em móveis, tapetes, colchões,
estofados ou suas roupas, assim, pessoas que têm animais de estimação podem
transportar pelos com elas aonde vão, sem saber, incluindo a escola ou o
trabalho.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 ou
Somatomedina C) é um hormônio produzido principalmente pelo fígado, e
estimulada pelo hormônio do crescimento humano (GH) e retardada pela má
nutrição. O IGF-1 é utilizado no rastreio da deficiência e excesso de GH.
Níveis baixos são encontrados em crianças com deficiência de GH com
craniofaringioma e na síndrome de Laron. Embora níveis normais sugiram que não
exista deficiência de GH, um valor baixo em uma criança com atraso no
crescimento não constitui diagnóstico de hipopituitarismo. Níveis elevados
estão associados na gavidez, em pacientes com acromegalia e em crianças com
gigantismo. Contudo, deve-se ter cuidado ao interpretar os valores séricos do
IGF-1 na puberdade, pois os níveis encontram-se normalmente aumentados, podendo
estar 4 a 5 vezes superiores à concentração nos adultos. As taxas mais elevadas
de produção ocorrem na puberdade e os níveis mais baixos ocorrem na infância e
na velhice. O IGF-1 foi implicado como um possível agente neuroprotetor no
combate aos efeitos adversos da esclerose lateral amiotrófica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os fatores de crescimento insulinóides (IGF I e IGF II) são uma família
de peptídeos envolvidos na regulação do crescimento celular, ações que são
mediadas por ligação das proteínas ao fator de crescimento insulinóide. Seis
proteínas de ligação foram descritas (IGFBP-1 até IGFBP-6). A IGFBP-3 é a
predominante, com aproximadamente 95% de IGF I e IGF II ligadas à IGFBP-3. A
função das proteínas de ligação é prolongar a vida média dos fatores de
crescimento em circulação durante várias horas. A determinação da IGFBP-3 é
usada no estudo das desordens de crescimento, e depende do hormônio de
crescimento GH, por isso é útil também no estudo da secreção de
GH.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrições: Os fatores de crescimento insulinóides (IGF I e IGF II) são uma família
de peptídeos envolvidos na regulação do crescimento celular, ações que são
mediadas por ligação das proteínas ao fator de crescimento insulinóide. Seis
proteínas de ligação foram descritas (IGFBP-1 até IGFBP-6). A IGFBP-3 é a
predominante, com aproximadamente 95% de IGF I e IGF II ligadas à IGFBP-3. A
função das proteínas de ligação é prolongar a vida média dos fatores de
crescimento em circulação durante várias horas. A determinação da IGFBP-3 é
usada no estudo das desordens de crescimento, e depende do hormônio de
crescimento GH, por isso é útil também no estudo da secreção de GH.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os anticorpos humanos de IgG compõem-se em quatro subclasses
IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. As características bioquímicas das subclasses da IgG
foram descritas pormenorizadamente. As diferenças entre as subclasses da IgG
refletem-se em várias funções biológicas importantes, tais como a detecção de
antígenos, a ativação complementar e a ligação dos receptores superficiais da
célula. Vários estudos mostraram que os desvios na curva de referência das
concentrações das subclasses da IgG no soro podem estar associados a várias
situações de doença. Uma concentração baixa de IgG1 tem antes a ver com uma
imunodeficiência geral, do que com uma deficiência específica das subclasses.
Enquanto as concentrações absolutas das subclasses de
IgG estão sujeitas a uma grande variância biológica, a sua percentagem relativa
é de aproximadamente 60 - 75 % para a IgG1.Os aumentos policlonais das
subclasses de IgG podem ocorrer em caso de estimulação antigênica crônica, mas
possuem, apenas, uma importância subalterna para o diagnóstico. Os aumentos
monoclonais de IgG baseiam-se no aumento da produção de uma das classes de
IgG.A determinação das subclasses de IgG está indicada para clarificação dos
pacientes com maior susceptibilidade de infecções. A constatação de uma
deficiência das subclasses de IgG é um indicador para os distúrbios da defesa
imunitária e requer um diagnóstico mais amplo.
A IgG1 produz a resposta timo-dependente dominante
contra antígenos protéicos/polipeptídicos. A IgG1 se liga aos receptores Fc das
células fagocitárias e pode ativar a cascata do complemento ao se ligar ao C1q.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos humanos de IgG compõem-se em quatro subclasses
IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. As características bioquímicas das subclasses da IgG
foram descritas pormenorizadamente. As diferenças entre as subclasses da IgG
refletem-se em várias funções biológicas importantes, tais como a detecção de
antígenos, a ativação complementar e a ligação dos receptores superficiais da
célula. Vários estudos mostraram que os desvios na curva de referência das
concentrações das subclasses da IgG no soro podem estar associados a várias
situações de doença. A deficiência de IgG2 seletiva, que se manifesta
pela ocorrência frequente de infecções virais e bacterianas, indica uma
imunoresposta perturbada. Enquanto as concentrações
absolutas das subclasses de IgG estão sujeitas a uma grande variância
biológica, a sua percentagem relativa é de aproximadamente 15- 25% para a
IgG2.Os aumentos policlonais das subclasses de IgG podem ocorrer em caso de
estimulação antigênica crônica, mas possuem, apenas, uma importância subalterna
para o diagnóstico. Os aumentos monoclonais de IgG baseiam-se no aumento da
produção de uma das classes de IgG.A determinação das subclasses de IgG está
indicada para clarificação dos pacientes com maior susceptibilidade de
infecções. A constatação de uma deficiência das subclasses de IgG é um
indicador para os distúrbios da defesa imunitária e requer um diagnóstico mais
amplo. A deficiência de IgG2 é a deficiência de subclasse mais frequente. Ela é
particularmente associada a infecções respiratórias recorrentes na infância
devidas a bactérias com cápsulas polissacarídicas como o Haemophilus influenzae
tipo b e o Streptococcus pneumoniae.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os anticorpos humanos de IgG compõem-se em quatro subclasses
IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. As características bioquímicas das subclasses da IgG
foram descritas pormenorizadamente. As diferenças entre as subclasses da IgG
refletem-se em várias funções biológicas importantes, tais como a detecção de
antígenos, a ativação complementar e a ligação dos receptores superficiais da
célula. Vários estudos mostraram que os desvios na curva de referência das
concentrações das subclasses da IgG no soro podem estar associados a várias
situações de doença. A deficiência de IgG3 foi observada nas infecções das vias
urinárias provocadas por um vírus. Enquanto as concentrações absolutas
das subclasses de IgG estão sujeitas a uma grande
variância biológica, a sua percentagem relativa é de aproximadamente <10%
para a IgG3.Os aumentos policlonais das subclasses de IgG podem ocorrer em caso
de estimulação antigênica crônica, mas possuem, apenas, uma importância
subalterna para o diagnóstico. Os aumentos monoclonais de IgG baseiam-se no
aumento da produção de uma das classes de IgG.A determinação das subclasses de
IgG está indicada para clarificação dos pacientes com maior susceptibilidade de
infecções. A constatação de uma deficiência das subclasses de IgG é um
indicador para os distúrbios da defesa imunitária e requer um diagnóstico mais
amplo. A deficiência de IgG3 pode ocorrer em associação com a deficiência
de IgG1. Baixas concentrações, ou mesmo ausência de IgG2 e IgG3, estão
relacionadas com infecções recorrentes das vias respiratórias, causadas
sobretudo por pneumococos e H. influenzae.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Os anticorpos humanos de IgG compõem-se
em quatro subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. As características bioquímicas
das subclasses da IgG foram descritas pormenorizadamente. As diferenças entre
as subclasses da IgG refletem-se em várias funções biológicas importantes, tais
como a detecção de antígenos, a ativação complementar e a ligação dos
receptores superficiais da célula. Vários estudos mostraram que os desvios na
curva de referência das concentrações das subclasses da IgG no soro podem estar
associados a várias situações de doença. Os pacientes com doenças
bronco-pulmonares crônicas e bronquiectasia têm concentrações muito baixas de
IgG4 no soro. Enquanto as concentrações absolutas
das subclasses de IgG estão sujeitas a uma grande variância biológica, a sua
percentagem relativa é de aproximadamente <10% para a IgG4.Os aumentos
policlonais das subclasses de IgG podem ocorrer em caso de estimulação
antigênica crônica, mas possuem, apenas, uma importância subalterna para o
diagnóstico. Os aumentos monoclonais de IgG baseiam-se no aumento da produção
de uma das classes de IgG.A determinação das subclasses de IgG está indicada
para clarificação dos pacientes com maior susceptibilidade de infecções. A
constatação de uma deficiência das subclasses de IgG é um indicador para os
distúrbios da defesa imunitária e requer um diagnóstico mais amplo. Os níveis
de IgG4 são altos em doenças alérgicas e podem bloquear as IgE. Níveis elevados
podem ser observados na asma, dermatite atópica e também em certas doenças
parasitárias. Como os níveis normais de IgG4 são comparativamente baixos, uma
deficiência muitas vezes é mascarada pelos níveis normais da IgG total.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os imunocomplexos circulantes (CIC) não são normalmente expressos no
soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com artrite
reumatóide (RA) e lúpus eritematoso sistêmico (SLE). Os CIC são particularmente
proeminentes em pacientes com RA e SLE durante fase ativa da doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O principal objetivo das técnicas de imunofixação é definir o tipo de
proteína anormal presente na amostra, identificando as cadeias envolvidas.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Técnica utilizada para determinar qual tipo de imunoglobulina (Ig)
monoclonal os plasmócitos estão secretando. Esse exame é sensível e deve ser
solicitado quando houver pico monoclonal nas gamaglobulinas na eletroforese de
proteínas, para determinar a responsável por esse aumento. Em gamopatias
monoclonais, como no Mieloma Múltiplo, os plasmócitos podem produzir altas
concentrações de um único anticorpo monoclonal. Essas imunoglobulinas
monoclonais podem ser fragmentos, polímeros ou monômeros. A determinação de
qual isotipo está sendo secretado em altas concentrações é muito importante
como marcador tumoral para acompanhamento da evolução da doença e resposta ao
tratamento, e auxilia no diagnóstico de paraproteinemias como doenças proliferativas
e macroglobulinemias. Neste processo também é possível avaliar
quantitativamente as concentrações de IgG, IgM, IgA, Kappa e Lambda.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada
pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual
e sanguínea, por meio de objetos perfuro-cortantes contaminados e infecção
pré-natal do feto ou perinatal do recém-nascido. O vírus do HIV se reproduz no
corpo humano nos linfócitos T CD4+, tornando o corpo vulnerável à infecção por
doenças oportunistas. A AIDS é causada por dois tipos de vírus da
imunodeficiência humana, HIV tipo-1 e HIV tipo-2. O exame é utilizado para
detecção simultânea do antígeno p24 e de anticorpos contra o HIV-1 e/ou HIV-2.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A imunofenotipagem de células da medula óssea e sangue é utilizado para
a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas
neoplasias hematológicas. Essa dosagem possibilita a determinação de linhagem
celular. Além de determinar a linhagem nos grandes grupos, mielóide, células B,
T e NK, a caracterização imunológica contribui sobremaneira para a
classificação em subgrupos mais específicos como a Leucemia Mielóide Aguda
(LMA) com diferenciação mielóide e linfóide mínima (M0 da FAB), LMA sem
maturação, leucemia eritroblástica aguda, leucemia megacarioblástica aguda e
leucemias bifenotípicas. Caracterização do estadio de maturação das células
malignas contribuindo na definição diagnóstica como no caso das doenças
linfoproliferativas crônicas. Definição da linhagem celular na crise blástica
de síndromes mieloproliferativas crônicas. Caracterização da heterogeneidade e
dos aspectos aberrantes das populações de células malignas, permitindo aplicar
estas observações no monitoramento da terapia e detecção de doença residual
mínima.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A imunofenotipagem de células da medula óssea e sangue é utilizado para
a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas
neoplasias hematológicas. Essa dosagem possibilita a determinação de linhagem
celular. Além de determinar a linhagem nos grandes grupos, mielóide, células B,
T e NK, a caracterização imunológica contribui sobremaneira para a
classificação em subgrupos mais específicos como a Leucemia Mielóide Aguda
(LMA) com diferenciação mielóide e linfóide mínima (M0 da FAB), LMA sem
maturação, leucemia eritroblástica aguda, leucemia megacarioblástica aguda e
leucemias bifenotípicas. Caracterização do estadio de maturação das células
malignas contribuindo na definição diagnóstica como no caso das doenças
linfoproliferativas crônicas. Definição da linhagem celular na crise blástica
de síndromes mieloproliferativas crônicas. Caracterização da heterogeneidade e
dos aspectos aberrantes das populações de células malignas, permitindo aplicar
estas observações no monitoramento da terapia e detecção de doença residual
mínima.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A HPN (Hemoglobinúria Paroxistica Noturna) é uma doença rara das células-tronco,
caracterizada por uma anemia hemolítica, ou seja, quando a medula óssea não é
capaz de repor os glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos.
Ainda não se sabe ao certo as causas para o surgimento da doença, mas já é
certeza que ocorre uma mutação de um dos genes das células-tronco, o PIG-A, que
passam a fabricar plaquetas defeituosas, produzindo coágulos no sangue, além de
'quebrarem' com facilidade os glóbulos vermelhos (hemólise intravascular). Os
marcadores CD55 e CD59 são de superfície de leucócitos e inibem a cascata
do complemento em diferentes pontos, protegendo as células hematopoéticas
da lise mediada pelo complemento. Em doenças clonais onde há ausência da
expressão dos genes codificantes para os CD55 e CD59, pode haver quadros de
hemólise. Estes marcadores são importantes no diagnóstico da Hemoglobinúria
Paroxística Noturna (HPN), doença clonal da célula tronco hematopoética,
associada à hemólise intravascular e hemoglobinúria, especialmente em pacientes
transfundidos com freqüência, para os quais as técnicas convencionais de
hemólise (Teste de HAM, Teste da Sacarose), não são úteis, uma vez que somente
as células eritrocitárias são avaliadas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O principal objetivo das técnicas de imunofixação é definir o tipo de
proteína anormal presente na amostra, identificando as cadeias envolvidas.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: Técnica utilizada para determinar qual tipo de
imunoglobulina (Ig) monoclonal os plasmócitos estão secretando. Esse exame é
sensível e deve ser solicitado quando houver pico monoclonal nas gamaglobulinas
na eletroforese de proteínas, para determinar a responsável por esse aumento.
Em gamopatias monoclonais, como no Mieloma Múltiplo, os plasmócitos podem
produzir altas concentrações de um único anticorpo monoclonal. Essas
imunoglobulinas monoclonais podem ser fragmentos, polímeros ou monômeros.
A determinação de qual isotipo está sendo
secretado em altas concentrações é muito importante como marcador tumoral para
acompanhamento da evolução da doença e resposta ao tratamento, e auxilia no diagnóstico de paraproteinemias
como doenças proliferativas e macroglobulinemias.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8
horas.
Descrição: Técnica utilizada para determinar qual tipo de imunoglobulina (Ig) monoclonal os plasmócitos estão secretando. Esse exame é sensível e deve ser solicitado quando houver pico monoclonal nas gamaglobulinas na eletroforese de proteínas, para determinar a responsável por esse aumento. Em gamopatias monoclonais, como no Mieloma Múltiplo, os plasmócitos podem produzir altas concentrações de um único anticorpo monoclonal. Essas imunoglobulinas monoclonais podem ser fragmentos, polímeros ou monômeros. A determinação de qual isotipo está sendo secretado em altas concentrações é muito importante como marcador tumoral para acompanhamento da evolução da doença e resposta ao tratamento, e auxilia no diagnóstico de paraproteinemias como doenças proliferativas e macroglobulinemias. Neste processo também é possível avaliar quantitativamente as concentrações de IgG, IgM, IgA, Kappa e Lambda.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8
horas.
Descrição: O principal objetivo das técnicas de imunofixação é definir o tipo de
proteína anormal presente na amostra, identificando as cadeias envolvidas.
Instruções:
- Colher, preferencialmente, a primeira urina da manhã ou com intervalo
mínimo de 02 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina, e
sem interromper a micção, coletar o segundo jato de urina.
Descrição: As imunoglobulinas são sintetizadas pelas células plasmáticas como
resposta imunitária humoral a um contato do sistema imunitário com antígenos.
Num primeiro contato são produzidos, como reação primária, anticorpos da classe
das IgM, depois anticorpos IgG e IgA. Valores aumentados de IgA estão presentes
na síndrome de Wiscott-Aldrich, mieloma múltiplo de IgA, cirrose hepática e
certos estágios das doenças autoimunes. Valores reduzidos são encontrados na
síndrome nefrótica, gastroenteropatias com severas perdas proteicas, certas
leucemias, ataxia-teleangiecyasia e agamaglobulinemia adquirida.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Imunoglobulina D (IgD) está presente em concentrações muito baixas no
soro, representando menos de 1% do total de imunoglobulinas séricas. Esta
molécula, juntamente com a IgM, está presente na superfície dos linfócitos B
participando da diferenciação desta célula. Concentrações séricas elevadas de
IgD podem ser observadas em infecções crônicas, na Síndrome de
Hiperimunoglobulinemia D (HIDS) e em gamopatias monoclonais como o Mieloma
múltiplo. A produção de IgD monoclonal ocorre em aproximadamente 1% dos casos
de Mieloma múltiplo. Entretanto, como as concentrações nem sempre são elevadas,
pode não ser observado um pico M na eletroforese de proteínas séricas. Em
pacientes que apresentam valores elevados de IgD, a confirmação de uma
produção monoclonal pode ser realizada através de imunofixação de proteínas
séricas contendo antissoro anti-IgD.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A determinação de IgE total costuma ser solicitada na avaliação das
condições alérgicas e outros distúrbios imunológicos Numerosos fatores
contribuem para o nível sérico de IgE Total e devem ser considerados para sua
correta interpretação, tais como: a predisposição genética; fatores ambientais
(ex. exposição a alérgenos); infecções; idade; sexo; poluição; tabagismo; tipo e
intensidade de sensibilizações alérgicas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As imunoglobulinas são sintetizadas pelas células plasmáticas como
resposta imunitária humoral a um contato do sistema imunitário com antígenos.
Num primeiro contato são produzidos, como reação primária, anticorpos da classe
das IgM, depois anticorpos IgG e IgA. Valores altos de IgG são encontrados na
AIDS, mieloma múltiplo por IgG, após hiperimunização, estágios de doenças
autoimunes severas, certos linfomas, infecções crônicas. Valores diminuídos
acontecem na hipogamaglobulinemia congênita e adquirida, mieloma por IgA,
macroglobulinemia IgM de Waldenstrom, má absorção com severas perdas proteicas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As imunoglobulinas são sintetizadas pelas células plasmáticas como
resposta imunitária humoral a um contato do sistema imunitário com antígenos.
Num primeiro contato são produzidos, como reação primária, anticorpos da classe
das IgM, depois anticorpos IgG e IgA. Valores aumentados: macroglobulinemia IgM
de Waldenstrom, cirrose biliar primária, fatores reumatoides, malária,
tripanossomose, certas hepatites infecciosas, fase inicial de vacinações.
Valores diminuídos: agamaglobulinemia, certos mielomas IgA e IgG, leucemia
linfocitária crônica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O estado real dos androgênios pode ser visualizado tanto pela
mensuração da testosterona livre quanto pelo cálculo da taxa de concentração de
testosterona total com a concentração (ou capacidade de ligação) de SHBG. Essa
taxa, que é um indicador muito útil nos estados de anormalidades androgênicas,
é chamada de índice de androgênios livres (FAI), ou às vezes de índice de
testosterona livre. Este é tipicamente calculado numa base molar/ molar e
multiplicado por um fator de 10, 100 ou 1000. O índice de androgênios livres
etá geralmente aumentado em processos de acne severa, alopécia androgênica nos homens
(calvície), hirsutismo e outras condições nas quais o nível de testosterona
total é normal e o nível de SHBG é baixo. Em mulheres não obesas sem
hirsutismo, com pouca menstruação, um nível elevado de FAI é encontrado durante
o início da fase folicular, é reportado ser um indicador específico e sensível
em doenças ovarianas policísticas. Muitos estudos têm encontrado que o FAI
corresponde muito bem com a clínica do paciente, mas não se têm correlacionado
de forma tão adequada com outras mensurações bioquímicas. Além do que,
mensurações do NSBT não dão informação diagnóstica adicional nos pacientes com
hirsutismo estudados.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O índice de HOMA é um cálculo de execução simples, que se fundamenta
nas dosagens da insulinemia e da glicemia, ambas de - Jejum, descrito em 1985
por David Matheus. Sua finalidade é determinar a resistência à insulina. Na
literatura científica, percebe-se que falta um valor de corte estabelecido como
referência para classificar os resultados dos pacientes, havendo variações de
valores propostos por diferentes autores. A fórmula para obtenção deste índice
é a seguinte: (Insulina em jejum (uU/mL) X 20) / ((Glicose em jejum (mg/dL) X
0,0555) -3,5)
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O índice de HOMA é um cálculo de execução simples, que se fundamenta
nas dosagens da insulinemia e da glicemia, ambas de - Jejum, descrito em 1985
por David Matheus. Sua finalidade é determinar a resistência à insulina. Na
literatura científica, percebe-se que falta um valor de corte estabelecido como
referência para classificar os resultados dos pacientes, havendo variações de
valores propostos por diferentes autores. A fórmula para obtenção deste índice
é a seguinte: Insulina jejum (µU/mL) X glicose jejum (mg/dL) X 0,0555/22,5.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A concentração de IgG é utilizada para se determinar a
produção/secreção intra-tecal de anticorpos totais de classe IgG. Para essa
determinação são calculados quocientes de imunoprodução e quocientes de
albumina. Para cálculo desses quocientes é necessário dosar a taxa de IgG
sérica em amostra colhida simultaneamente ao LCR, bem como as dosagens de
albumina no LCR e no soro.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Índice QUICKI (Quantitative Insulin sensitivity Check Index) é um
modo de avaliação da sensibilidade à insulina, baseado numa transformação
matemática dos valores séricos da glicose e da insulina em - Jejum. Diversos
estudos mostram excelente desempenho do QUICKI para avaliação de resistência à
insulina em indivíduos saudáveis, em pacientes com obesidade, diabetes,
hipertensão, e em várias outras situações de insulino-resistência.
QUICKI = 1 ÷ [Log insulinemia - Jejum (µU/mL) + Log glicemia - Jejum (mg/dL)]
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: O IST (índice de saturação da transferrina) representa a razão entre o
ferro sérico e a capacidade total de ligação do ferro. Valores normais são de
15 a 50% dos sítios de ligação da transferrina ocupados pelo ferro, dependendo
do sexo. Valores diminuídos estão presentes na deficiência de ferro, infecções
crônicas, doenças malignas, período menstrual, gravidez, hemossiderose pulmonar
e desnutrição. Valores elevados são encontrados na nefrose, intoxicação com
ferro, anemia hemolítica, hemocromatose, deficiência de piridoxina, anemia
sideroblástica, Talassemia Major, hepatites, gravidez, uso de progesterona.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: A dosagem do IT4 livre deve ser realizada quando os níveis de hormônios
tireoidianos totais estão alterados como: T3, T3L, T4, T4L e TSH, porém sem
repercussão funcional (anormalidade das proteínas transportadoras, terapêutica
com estrógenos, anticonceptivos e gravidez). O índice de tirosina livre pode
ser calculado como o produto da captação de T3 por resina e T4 total.
Usualmente é proporcional ao T4 livre. Apresenta estimativa satisfatória da
concentração de T4 livre nas gestantes e em uma variedade de outras situações
em que a concentrações de TBG encontra-se alterada. Recentemente, os ensaios de
TSH, T4 livre e T3 livre mostram-se mais reprodutíveis, tornando o uso do ITL
menos relevante.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O C1-inibidor é um regulador importante da via clássica de ativação do
complemento, o qual inibe a atividade das serina-proteases C1s e C1r. A
determinação do inibidor de C1 ajuda no diagnóstico de edemas angioneuróticos
hereditários (permeabilidade elevada dos vasos sanguíneos e, por conseguinte,
inflamação do tecido), assim como também, de casos raros de edemas
angioneuróticos associados a linfomas (carcinoma dos gânglios linfáticos). Uma
deficiência de origem genética do Inibidor de C1 conduz à revelação do edema
anglioneurótico (HANE). Uma deficiência adquirida do inibidor de C1 revela
doenças do sistema celular B, as quais podem ter lugar simultaneamente com uma
diminuição do inibidor de C1, por exemplo, em leucemia linfática crônica B,
mieloma múltiplo e outros linfomas malignos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Inibidor do
Ativador do Plasminogênio tipo 1, também chamado de PAI-1, é o principal
inibidor fisiológico do ativador tecidual do plasminogênio (tPA). Sua função é
impedir a ação do tPA que consequentemente inibe a clivagem do plasminogênio em
plasmina, e resulta na falha do processo de fibrinólise. Desta forma, pacientes
com níveis elevados de PAI-1, apresentam deficiência de plasminogênio, e por
isto, estão mais suscetíveis à trombose.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Inibidores são anticorpos originados por reposição hemoterápica de
fatores de coagulação (fator IX e VIII). Como a hemofilia é resultado de
deficiência ou ausência de certos fatores de coagulação, o tratamento envolve
tipicamente a suplementação do fator ausente por administração intravenosa. A
terapia de reposição dofator funciona para a maioria dos pacientes a menos que
eles desenvolvam inibidores aos fatores de coagulação. Os inibidores dificultam
a atuação desses fatores repostos, reduzindo ou anulando os efeitos destes. Os
inibidores podem ser de alta ou de baixa resposta, de acordo com sua resposta
após administração do fator VIII.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As inibinas são hormônios glicoproteícos
que durante a gravidez, são sintetizados, principalmente, pela placenta. A inibina-A é a principal forma dimérica
circulante durante este período. Os níveis de inibina-A são constantes ao longo do
segundo trimestre gestacional. Este hormônio vem sendo incluído no teste
combinado de rastreamento da síndrome de Down por marcadores bioquímicos de soro
materno, por aumentar a taxa de detecção da trissomia do cromossomo 21 e
cromossomo 18.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas
Descrição: As inibinas são hormônios glicoprotéicos
que circulam como dímeros e são produzidos, principalmente, pelo tecido
gonadal. Apresentam-se como marcadores da integridade das funções ovariana e
testicular, pois no sexo feminino refletem a atividade folicular, e no sexo
masculino, na fase infantil estão associados à função das células de Sertoli, e
na fase adulta à função das células germinativas. Sua dosagem elevada pode
estar relacionada a tumores ovarianos, de células de Sertoly, de Células de
Leydig, de supra-renais e à síndrome de resistência androgênica. E sua
diminuição, pode estar associada ao climatério, obesidade, anovulação,
síndromes dos ovários policísticos, e a alterações testiculares como: anorquia,
orquipexia, disgenesia, entre outras. A dosagem deste hormônio vem sendo
incluído no teste combinado de rastreamento da síndrome de Down e de Edwards,
por marcadores bioquímicos de soro materno, por aumentar a taxa de detecção da
trissomia do cromossomo 21 e cromossomo 18.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Insulina é um hormônio polipeptídico composto por duas cadeias não-idênticas, A e B, que estão unidas por duas ligações dissulfídicas. A Insulina é formada a partir de um precursor, a pró-Insulina, nas células beta do pâncreas. Níveis elevados de Insulina são encontrados em indivíduos obesos, com Síndrome de Cushing, que utilizam contraceptivos orais e que possuem cromegalia, insulinoma e hipertiroidismo. Níveis baixos de insulina são encontrados na diabetes mellitus manifestada (embora isto não possa ser claramente expresso nos estágios iniciais da ondição) e por parte de um mecanismo complexo envolvendo catecolaminas. Imunoensaios para insulina têm sido amplamente utilizados para fornecer informação suplementar, primeiro, no diagnóstico do diabetes mellitus e, segundo, no diagnóstico diferencial da hipoglicemia de - Jejum para discernir a causa entre um Insulinoma ou o próprio - Jejum. Nessas aplicações a razão da insulina imunorreativa pela glicose sanguínea (I/G) pode ser mais valiosa que somente o nível de insulina. Além disso, uma simples amostra de sangue coletada ao acaso pode não fornecer informações suficientes devido às largas variações nos tempos de resposta dos níveis de insulina e de glicose no sangue entre os indivíduos e as distintas condições clínicas. Outros usos dos ensaios de insulina têm sido sugeridos devido à descoberta de um aumento nos fatores de risco na doença arterial coronariana entre indivíduos sadios com hiperinsulinemia e tolerância normal à glicose.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: A Insulina é um hormônio polipeptídico composto por duas cadeias não-idênticas, A e B, que estão unidas por duas ligações dissulfídicas. A Insulina é formada a partir de um precursor, a pró-Insulina, nas células beta do pâncreas. Níveis elevados de Insulina são encontrados em indivíduos obesos, com Síndrome de Cushing, que utilizam contraceptivos orais e que possuem cromegalia, insulinoma e hipertiroidismo. Níveis baixos de insulina são encontrados na diabetes mellitus manifestada (embora isto não possa ser claramente expresso nos estágios iniciais da ondição) e por parte de um mecanismo complexo envolvendo catecolaminas. Imunoensaios para insulina têm sido amplamente utilizados para fornecer informação suplementar, primeiro, no diagnóstico do diabetes mellitus e, segundo, no diagnóstico diferencial da hipoglicemia de - Jejum para discernir a causa entre um Insulinoma ou o próprio - Jejum. Nessas aplicações a razão da insulina imunorreativa pela glicose sanguínea (I/G) pode ser mais valiosa que somente o nível de insulina. Além disso, uma simples amostra de sangue coletada ao acaso pode não fornecer informações suficientes devido às largas variações nos tempos de resposta dos níveis de insulina e de glicose no sangue entre os indivíduos e as distintas condições clínicas. Outros usos dos ensaios de insulina têm sido sugeridos devido à descoberta de um aumento nos fatores de risco na doença arterial coronariana entre indivíduos sadios com hiperinsulinemia e tolerância normal à glicose.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: IFN-gama é uma proteína glicosilada é uma potente citoquina
multifuncional. Secretada pelas células NK ativadas, CD4, CD8+TCR alfa/beta+ e TCR
gama/delta+ T células. IFN-gama liga-se a receptores de alta afinidade para
realizar ações biológicas. IFN-gama exerce efeitos anti-virais,
anti-bacterianos e anti-tumorais. Está também envolvido no controle de
proliferação, diferenciação e resposta das células B e T.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Interleucina-10 (IL-10 ou IL10), também conhecida como fator de
inibição da síntese de citocinas (CSIF em sua sigla em Inglês), é uma citocina
anti-inflamatória que inibe a síntese de citocinas pró-inflamatórias pelos
linfócitos T e macrófagos. Sua presença tem sido demonstrada em placas
ateroscleróticas humanas, já que se observou em estudos experimentais que
baixos níveis de IL-10 favorecem o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas
morfologicamente maiores e mais instáveis.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hipolactasia, ou deficiência de lactase, é a condição que leva à má
absorção de lactose e pode ser classificada em três formas: congênita, primária
ou secundária. Uma vez que a lactose deixa de ser hidrolisada pela lactase, a
primeira não é absorvida pelo intestino delgado, passando rapidamente para o
cólon, onde é metabolizada pelas bactérias da flora intestinal. Essa
fermentação da lactose pela flora bacteriana intestinal pode levar ao aumento
da motilidade intestinal e da pressão intracolônica, provocando dor e inchaço
abdominal. O teste de intolerância à lactose é capaz de identificar duas
variantes no gene MCM6 (C/T -13910 e G/A-22018) que estão associadas à
deficiência de lactase primária, ou seja, quando há uma diminuição dos níveis
de lactase nas células intestinais.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Para o funcionamento adequado da tiroide, existe uma dosagem mínima
diária de iodo para seu consumo (aproximadamente 200 microgramas por dia). A
tireoide utiliza o iodo ingerido na dieta para a produção dos hormônios
tireoidianos. O excesso de iodo crônico pode ocasionar o hipotireoidismo,
enquanto que uma sobrecarga aguda de iodo pode causar tanto hipo como
hipertireoidismo. A falta de iodo gera problemas mais graves. Pode ocasionar o
hipotireoidismo e o desenvolvimento do bócio endêmico. As gestantes, em
especial, necessitam de mais iodo, cerca de 250 microgramas de iodo por dia,
pois este iodo será utilizado pela tireoide do feto para a formação dos
hormônios tireoidianos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Sua determinação é utilizada para avaliar a imunidade humoral do
paciente, porém seus níveis são influenciados pela idade, sexo, meio ambiente,
sendo assim difícil estabelecer um valor de referência para a dosagem. Seus
níveis diminuídos podem ser sugestivos de deficiência imunológica. A exposição
a um antígeno que o organismo não possui, pode responder com a produção de um
anticorpo específico para este antígeno. Entretanto, há alguns antígenos que
possuem uma estrutura que se parece muito com antígenos de bactérias e plantas
aos quais estamos constantemente expostos. Nestes casos, ocorre a produção de
anticorpos a partir do contato com as bactérias e plantas. Neste grupo
encontramos os antígenos do sistema ABO. Estes anticorpos são chamados de
isoaglutininas ou aglutininas naturais.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A amilase é uma enzima catalisadora
produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares, que atua na digestão do
amido e do glicogênio. Ela pode ligar-se a proteínas, como as imunoglobulinas,
formando complexos de alto peso molecular denominados macroamilases.
Descrição:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A fosfatase alcalina é uma enzima sintetizada principalmente pelo
fígado, placenta e ossos, sendo disponibilizada pela placenta nos três
primeiros meses de gestação, durante a fase de crescimento dos ossos, em que há
elevada atividade osteoblástica, e também em casos de lesões ósseas. A sua
função consiste em hidrolisar monoésteres de fosfato, pirofosfato e diésteres
de fosfato e catalisar reações de transfosforilação. A fração alterada
sugere a origem patológica da elevação. Sua dosagem é útil no diagnóstico de
patologias hepáticas, pois, níveis elevados de sua concentração podem indicar
colestase, obstrução biliar e hepatite, dentre outras. Além disto, pode estar
aumentado também em alterações ósseas, como fraturas, crescimento,
osteomalácia, neoplasia óssea e na doença de Paget.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Aumento do CPK-MM pode estar associado a traumatismo, pós-operatório,
excesso de exercícios, distrofia muscular, poliomielites, hipotireoidismo,
injeções intramusculares. CPK-MB está aumentado após lesão no miocárdio (4-8
horas). Aumento de CPK-BB está relacionado com origem neurológica. Neste
exame é realizada a pesquisa da macro CK.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O gene KRAS codifica uma proteína envolvida
principalmente na via de proliferação celular. Mutações no gene KRAS são vistas
em 35 à 40% dos casos de cânceres colorretais. A mutação mais frequentemente
observada localiza-se no códon 12 (80% dos casos), secundariamente no códon 13
(15%) e menos frequentemente no códon 61 (5%). A pesquisa de mutações no gene
KRAS é mandatória antes do início do tratamento com inibidores do EGFR nos
pacientes com câncer colorretal.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: É um medicamento indicado como terapia
adjuvante (em conjunto com outro medicamento antiepiléptico) no tratamento de
crises parciais com ou sem generalização secundária em pacientes com epilepsia.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A lactoferrina é uma glicoproteína que se liga fortemente ao ferro,
tendo papel fundamental na inibição do crescimento bacteriano ao captar o ferro
pela mucosa intestinal, o ferro é essencial para o crescimento de bactérias
patogênicas. Outra função importante da lactoferrina é de impedir o acesso das
bactérias e vírus à parede intestinal. Por se tratar de um peptídeo bioativo, a
lactoferrina é encontrada em monócitos, linfócitos, neutrófilos, tecido
intestinal e em certas bactérias. Trata-se de um método não invasivo, o que a
torna um bom marcador de inflamação intestinal.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este exame é útil no acompanhamento de
indivíduos que fazem terapia com lamotrigina, uma droga antiepiléptica usada no
tratamento de epilepsias refratárias. Os efeitos adversos desse medicamento são
brandos e incluem rash cutâneo, sonolência, ataxia e tontura. Acredita-se que
seu mecanismo de ação ocorra pela inibição da liberação de neurotransmissores
excitatórios, como o glutamato. Sua meia-vida é de 30 horas, mas pode ser
reduzida à metade pela administração concomitante de fenitoína ou carbamazepina
e duplicada com a associação de valproato. A adição de lamotrigina ao esquema
terapêutico causa pouca alteração nos níveis de outras drogas antiepilépticas.
O resultado do nível sérico de lamotrigina encontrado em um paciente deve ser
avaliado em conjunto com os dados clínicos.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A LDL é uma lipoproteína de baixa densidade
e é a principal carreadora de colesterol. Sua superfície é envolvida por
colesterol não esterificado e fosfolipídios. Os fosfolipídios são envoltos por
apolipoproteína B-100 (apoB). Sob condições de estresse oxidativo, as
partículas são facilmente oxidadas e a apoB é modificada. Este processo induz a
formação de epítopos imunogênicos na molécula. Auto anticorpos são formados em
pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Presente também em
aterosclerose, endometriose e situações de estresse.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: Nas Américas, a Leishmania chagasi é a espécie comumente
envolvida na transmissão da leishmaniose visceral e anticorpos dirigidos ao
agente podem ser úteis no diagnóstico. Indicação: Confirmação laboratorial em
quadro de leishmaniose visceral Interpretação clínica: Títulos variáveis dos
exames sorológicos podem persistir positivos por longo período, mesmo após o
tratamento. Assim, o resultado de um teste positivo, na ausência de
manifestações clínicas, não autoriza a instituição de terapêutica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Nas Américas, a Leishmania chagasi é
a espécie comumente envolvida na transmissão da leishmaniose visceral e
anticorpos dirigidos ao agente podem ser úteis no diagnóstico. Indicação:
Confirmação laboratorial em quadro de leishmaniose visceral Interpretação
clínica: Títulos variáveis dos exames sorológicos podem persistir positivos
por longo período, mesmo após o tratamento. Assim, o resultado de um teste
positivo, na ausência de manifestações clínicas, não autoriza a instituição de
terapêutica. |
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Instruções: - Jejum não obrigatório. |
Descrição: A Leishmania donovani é um protozoário
transmitido por um inseto hematófago, flebótomo, que causa a leishmaniose
visceral. Anticorpos IGG podem estar presentes por um longo período,
caracterizando imunidade. Os sintomas incluem febre, perda de peso e crescimento
anormal do baço e do fígado. Pode ocorrer reatividade cruzada com
tripanossomíase, malária, filariose, esquistossomose e hanseníase. Títulos
baixos podem ser vistos em imunodeprimidos.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Leishmania é um protozoário flagelado e agente patogênico de
infecções de leishmaniose, é transmitido através da picada de flebótomo fêmea
do gênero Lutzomya e Phlebotomus. A Leishmania causa vários sintomas clínicos,
variando de ataques cutâneos e envolvimento visceral dependendo da espécie e do
estado imunológico do paciente. Testes sorológicos para anticorpos são métodos
de detecção que podem ser usados como triagem em casos de suspeita de
Leishmaniose. Em pacientes imunocomprometidos com altas concentrações de
anticorpos, são geralmente detectados depois da infecção de leishmaniose
visceral. O valor previsível do diagnóstico é em torno de 90%, e um resultado
negativo não exclui a infecção.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As leishmanioses representam um conjunto de enfermidades diferentes
entre si, que podem comprometer pele, mucosas e vísceras, dependendo da espécie
do parasito e da resposta imune do hospedeiro. São produzidas por diferentes
espécies de protozoário pertencente ao gênero Leishmania, parasitas com ciclo
de vida heteroxênico, vivendo alternadamente em hospedeiros vertebrados
(mamíferos) e insetos vetores (flebotomíneos).
As manifestações clínicas são lesões cutâneas que podem regredir
espontaneamente ou evoluir a mutilações, até formas viscerais que podem ser
letais. Este exame identifica as espécies: Leishmania guyanensis, Leishmania
peruviana, L. braziliensis, L. infantum e Leishmania trópica.
Descrição: As leishmanioses representam um conjunto de
enfermidades diferentes entre si, que podem comprometer pele, mucosas e
vísceras, dependendo da espécie do parasito e da resposta imune do hospedeiro.
São produzidas por diferentes espécies de protozoário pertencente ao gênero
Leishmania, parasitas com ciclo de vida heteroxênico, vivendo alternadamente em
hospedeiros vertebrados (mamíferos) e insetos vetores (flebotomíneos).
As manifestações
clínicas são lesões cutâneas que podem regredir espontaneamente ou evoluir a
mutilações, até formas viscerais que podem ser letais.
Este exame
identifica as espécies: Leishmania guyanensis, Leishmania peruviana, L.
braziliensis, L. infantum e Leishmania trópica.
Instruções:
A coleta do
material deve ser feita por profissional devidamente treinado. Procedimento
hospitalar, seguir orientações da equipe médica especializada. Colocar em
frasco estéril com solução salina.
A leishmaniose visceral (calazar) é uma infecção protozoária
intracelular disseminada que atinge principalmente o sistema reticuloendotelial
(fígado, baço, medula óssea) e é causada por Leishmania donovani, L. chagasi ou
L. infantum (complexo L. donovani). O diagnóstico definitivo exigiu a
documentação microscópica de amastigotas intracelulares característicos em
esfregaços corados da cultura de aspirados de tecido (baço, linfonodo) ou
medula óssea. A detecção de anticorpos séricos para o antígeno recombinante K39
de L donovani é um método alternativo não invasivo (95% -100%) para o
diagnóstico de leishmaniose visceral ativa.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A leptina é uma proteína composta por 167 aminoácidos, possui uma
estrutura semelhante às citocinas do tipo interleucina 2 (IL-2), sendo
produzida principalmente no tecido adiposo. Seu pico de liberação ocorre à
noite e nas primeiras horas da manhã, sua meia-vida plasmática é de 30 minutos.
A ação da leptina no sistema nervoso central (hipotálamo), em mamíferos,
promove a redução da ingestão alimentar e o aumento do gasto energético, além
de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e de gorduras.
Ela é sintetizada também na glândula mamária, músculo esquelético, epitélio
gástrico e trofoblasto placentário.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: É uma doença febril aguda causada pela espiroqueta do gênero
leptospira. A leptospirose humana pode apresentar-se nas formas ictéricas (10%)
ou anictérica (90%). Na forma ictérica os sinais clínicos são: febre,
conjuntivite, erupções cutâneas, diarreia, petéquias e meningite imune mediada.
Na forma anictérica os sinais são: febre, mialgia, dor de cabeça intensa,
fraqueza, leucocitose, efusão conjuntival e meningite. Os níveis de anticorpos
podem permanecer detectáveis durante anos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: É uma doença febril aguda causada pela
espiroqueta do gênero leptospira. A leptospirose humana pode apresentar-se nas
formas ictéricas (10%) ou anictérica (90%). Na forma ictérica os sinais
clínicos são: febre, conjuntivite, erupções cutâneas, diarreia, petéquias e
meningite imune mediada. Na forma anictérica os sinais são: febre, mialgia, dor
de cabeça intensa, fraqueza, leucocitose, efusão conjuntival e meningite. Os
níveis de anticorpos podem permanecer detectáveis durante anos.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: É uma doença febril aguda causada pela espiroqueta do gênero
leptospira. A leptospirose humana pode apresentar-se nas formas ictéricas (10%)
ou anictérica (90%). Na forma ictérica os sinais clínicos são: febre,
conjuntivite, erupções cutâneas, diarréia, petéquias e meningite imune mediada.
Na forma anictérica os sinais são: febre, mialgia, dor de cabeça intensa,
fraqueza, leucocitose, efusão conjuntival e meningite. Os níveis de anticorpos
podem permanecer detectáveis durante anos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os leucócitos e piócitos são rapidamente destruídos no conteúdo intestinal e seu aparecimento, em estado mais ou menos íntegro, sugere aceleração do trânsito a partir de lesões do cólon. As infecções entéricas costumam ser de três tipos conforme a abrangência da ação do agente infectante: restrita ao ambiente da luz intestinal; com produção de dano à mucosa e com comprometimento sistêmico. O resultado da agressão aos tecidos pelos patógenos invasivos é a ocorrência de uma infecção e a consequente reação inflamatória, o que desencadeia uma exsudação de leucócitos, além de muco e sangue.
Instruções:
- Necessário envio
de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco.
Descrição: O leucograma engloba os vários tipos de
células nucleadas comumente circulantes: granulócitos (principalmente
neutrófilos maduros, basófilos e eosinófilos), linfócitos e monócitos. Alguns
diagnósticos diferenciais estão comumente associados com determinadas
alterações no leucograma, como por exemplo, infecção/inflamação com
neutrofilia, reações alérgicas e infecções parasitárias com eosinofilia. Além
disso, os aumentos podem ser resultantes de um processo benigno (por exemplo,
infecção) ou maligno (por exemplo, leucemia). Ocasionalmente plasmócitos podem
ser encontrados no sangue periférico.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: É um medicamento antiepiléptico indicado como monoterapia (não
combinado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de crises
convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes com 16
anos ou mais e diagnóstico recente de epilepsia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais. Teste utilizado na avaliação do estado imunológico do
paciente com imunodeficiencia e auxílio no acompanhamento terapêutico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar
simultaneamente diversos parâmetros de células ou partículas em suspensão.
Moléculas ou estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com
fluorocromos ou anticorpos monoclonais. O CD56 é expresso por células malignas
em diversos tipos de tumores malignos, incluindo leucemias e linfomas com
origem nas células NK, mieloma múltiplo, cancro do pulmão de pequenas células e
neuroblastoma.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluoro cromos ou
anticorpos monoclonais acoplados a fluoro cromos. A contagem dos linfócitos T helper (CD3+
CD4+) é extremamente útil na caracterização e monitoramento de algumas imunodeficiências
e doenças autoimunes. A determinação dos LT helper permite o monitoramento dos
indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos parâmetros
de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece dados
relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou estruturas de
interesse podem ser estudadas por marcação com fluoro cromos ou anticorpos
monoclonais. O CD3 está presente em
todas as fases de desenvolvimento dos linfócitos T do tipo auxiliar (T4) e
citotóxico (T8). Atua como marcador de diferenciação entre as
leucemias/linfomas do tipo B. Também é indicado para acompanhar quadros de
imunodeficiência, como decorrentes de infecção pelo vírus HIV, e doenças
autoimunes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais. O teste CD319 é utilizado no monitoramento das
populações de linfócitos T e B em imunodeficiências, doenças autoimunes,
infecções virais e em Sindromes linfoproliferativas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Lipase é produzida nas células acinares do pâncreas e é responsável
pela hidrólise de ésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia longa
insolúveis na água. A medição de lípase no soro e no plasma é utilizada
exclusivamente para a investigação de anomalias do pâncreas, habitualmente
pancreatite. A lipase sérica pode ser elevada na pancreatite aguda, episódios
agudos de pancreatite crônica e pancreatite obstrutiva, com níveis até 80 vezes
mais altos que o limite superior dos valores de referência detectados na
inflamação aguda grave. Não obstante, é de salientar que a destruição grave das
células acinares nas últimas fases da pancreatite crônica resulta numa redução
da quantidade de enzimas que entram na circulação. Por conseguinte, um aumento
marginal ou nulo de lipase não é descartado nesta doença. Na síndrome aguda
abdominal do quadrante superior, uma hiperlipasemia de até cinco vezes o limite
superior dos valores de referência pode ser detectado na úlcera duodenal
perfurante, divertículo duodenal, colecistite e oclusão intestinal, onde existe
envolvimento pancreático. Os níveis de lipase também são elevados na
insuficiência renal, particularmente quando é necessária diálise. A
investigação do trato biliar através de pancreatografia retrógrada endoscópica,
ou tratamento com opiáceos, também pode resultar no aumento da lipase sérica. Também
severificam com frequência ligeiros aumentos na cetoacidose diabética, hepatite
viral, parotidite epidêmica, febre tifóide e sarcoidose, devido ao envolvimento
do pâncreas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: Calculado através da dosagem de colesterol e triglicerídeos, os lípides
totais são usados no diagnóstico das lipemias primárias e secundárias. Valores
elevados são encontrados nas hipertrigliricidemias, hipercolesterolemias e
hiperfosfolipidemias, enquanto valores diminuídos são encontrados na doença de
Tangier, abetalipoproteinemia e má absorção intestinal.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 12 horas
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que
antecedem o teste.
Descrição: O colesterol é sintetizado de modo
permanente em todo o organismo e é um componente essencial das membranas das
células e lipoproteínas, além de ser um precursor para a síntese de hormônios
esteróides e ácidos biliares. O colesterol é, sobretudo, transportado em duas
classes de lipoproteínas (LDL e HDL), as quais desempenham um papel
contraditório na patogênese das perturbações lipídicas. É o principal lipídeo
associado à doença vascular aterosclerótica.
Pesquisa dos
exames: Colesterol Total,
HDL, LDL e Triglicérides.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12
horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Descrição: A Lp(a) é uma lipoproteína idêntica em tamanho e composição a LDL (Low
Density Lipoprotein), que migra na eletroforese entre as bandas VLDL e HDL.
Essa contém uma Apolipoproteína específica: a Apo(a) fortemente ligada a uma
molécula de Apo B100 por uma ponte dissulfeto. A Lp(a) faz parte das lipoproteínas
altamente aterogênicas, ou seja, apresenta grande penetração na parede
arterial, com resposta inflamatória, formação de células espumosas e radicais
livres de oxigênio que levam a formação da placa de aterosclerose. Além disso,
o seu componente estrutural similar ao plasminogênio, se liga competitivamente
aos seus receptores, resultando em redução da fibrinólise e, portanto, maior
risco trombogênico. Altos níveis estão associados ao aumento do risco para
infarto do miocárdio e infarto cerebral.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Lp(a) é uma lipoproteína idêntica em
tamanho e composição a LDL (Low Density Lipoprotein), que migra na eletroforese
entre as bandas VLDL e HDL. Essa contém uma Apolipoproteína específica: a Apo
(a) fortemente ligada a uma molécula de Apo B100 por uma ponte dissulfeto. A Lp
(a) faz parte das lipoproteínas altamente aterogênicas, ou seja, apresenta
grande penetração na parede arterial, com resposta inflamatória, formação de
células espumosas e radicais livres de oxigênio que levam a formação da placa
de aterosclerose. Além disso, o seu componente estrutural similar ao
plasminogênio, se liga competitivamente aos seus receptores, resultando em
redução da fibrinólise e, portanto, maior risco trombogênico. Altos níveis
estão associados ao aumento do risco para infarto do miocárdio e infarto
cerebral.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: Este fluido tem a função de lubrificar a cavidade abdominal, permitindo
um movimento de deslize das alças intestinais entre si à medida que se faz
necessário em virtude da progressão dos alimentos durante a digestão e produção
do Bolo Fecal.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Outros: As amostras de líquidos devem ser encaminhadas com o
volume total coletado pelo médico.
Descrição: Este fluido tem a função de lubrificar a cavidade abdominal, permitindo
um movimento de deslize das alças intestinais entre si à medida que se faz
necessário em virtude da progressão dos alimentos durante a digestão e produção
do Bolo Fecal.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O espaço pleural encontra-se entre o pulmão e a parede torácica.
Normalmente o espaço pleural contém uma pequena quantidade de líquido que
permite o movimento de uma membrana contra a outra. O acúmulo deste é chamado
derrame pleural e pode ser de qualquer origem, exsudativa ou transudativa. A análise do líquido pleural é realizada
quando ocorre derrame pleural em caso de pneumonias, neoplasias, insuficiência
cardíaca, tuberculose pleural, entre outros. O líquido pleural é límpido,
inodoro, amarelo-pálido e não coagula. Entretanto, pode também acontecer em um
acidente durante a punção, sendo o diagnóstico diferencial feito pela presença
de pequenos coágulos e pela característica de ir clareando com a drenagem
continuada. Pode aparecer também em outras situações, como traumas, distúrbios
da coagulação e escape de aneurisma aórtico. A origem, exsudativa ou
transudativa são diferenciados pela dosagem de LDH e proteínas. A redução da
glicose é vista com tuberculose, inflamação reumatoide e infecções purulentas.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento
médico.
Descrição: O líquido sinovial é um dialisado do plasma viscoso, produzido pela
membrana sinovial, com função de lubrificação, nutrição, auxiliando no suporte
mecânico e na absorção de impacto. Ele é livre de material floculento ou
fragmentos, possui coloração de clara à palha amarelada, e contém hialuronato,
eletrólitos, glicose, proteínas e enzimas. A glicose encontra-se diminuída nas
artrites bacterianas. As proteínas encontram-se elevadas em caso de gota,
artrite reumatoide e artrite séptica. LDH aparece elevado na artrite
reumatoide, na gota e nas artrites infecciosas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Outros: As amostras de líquidos devem ser encaminhadas com o
volume total coletado pelo médico.
Descrição: O líquido cefalorraquidiano (LCR) é formado principalmente pelos plexos
coróides, mas ocupa as cavidades ventriculares do sistema nervoso central, os
espaços subaracnóides, espinhal, perivasculares, perineurais e o canal central
da medula. Nos adultos cerca de 20 mL de fluído são produzidos a cada hora. O
líquor desempenha diversas funções: protege contra traumatismos e movimentos
bruscos, exerce função imunológica e representa um veículo para excreção e
difusão de substâncias. O LCR é um fluído límpido e incolor, com raros
elementos figurados e características bioquímicas e imunológicas próprias.
Apresenta-se opalescente e turvo pelo aumento de bactérias, fungos, hemácias e
leucócitos. A cor é resultante da presença de bilirrubina, hemácias, hemoglobina,
leucócitos ou proteínas. Na hemorragia subaracnóidea, o aspecto é hemorrágico,
vermelho turvo. O aspecto do sobrenadante após centrifugação, nas hemorragias
se apresenta xantocrômico, já nos acidentes apresenta-se límpido. A meningite
consiste basicamente na inflamação das meninges, uma fina estrutura anatômica
que cobre intimamente o cérebro e a medula espinhal. Essa infecção ocorre
dentro do espaço subaracnóideo, situado entre as camadas aracnóidea e piamáter,
e que é ocupado pelo LCR. O LCR circula nas cavidades ventriculares e no espaço
subaracnoídeo do cérebro e da medula espinhal, retornando ao sistema
circulatório sanguíneo através das vilosidades subaracnóideas que se projetam dentro
do sinus sagital superior, o qual atravessa o revestimento interno do crânio.
Nos adultos a cada dia são produzidos 400 a 600 mL de LCR. A um dado momento, o
volume normal de LCR é de 10 a 60 mL em récem-nascidos e de 100 a 160 mL nos
adultos. O diagnóstico clínico da meningite bacteriana é feito em função de
sintomas tais como febre, dor de cabeça, vômito, rigidez de nuca, disfunção
cerebral e toxemia. Lesões petéquiais podem ocorrer como prenúncio de infecção
meningocócica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
- Outros: As amostras de líquidos
devem ser encaminhadas com o volume total coletado pelo médico. Este material
não pode ser aliquotado.
Descrição: Bactérias pertencentes ao gênero Listeria são bacilos Gram-positivos
que possuem ampla distribuição e facilidade para contaminar alimentos, sendo
esta a rota mais comum pelo qual os seres humanos adquirem a listeriose. A contaminação se manifesta como bacteremia
ou como meningoencefalite secundária a bacteremia. Por vezes ocorre a infecção
localizada na garganta e tecido circundante e evolui semelhantemente a uma
gripe. A infecção também pode estar localizada nas membranas que revestem o
cérebro, resultando em meningite. A sorologia deve ser interpretada com
cautela, pois podem ocorrer reações cruzadas por causa de determinantes
antigênicos comuns com outras bactérias.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O lítio é utilizado no tratamento da doença bipolar
(maníaco-depressiva). As medições de lítio são utilizadas para monitorizar a
terapêutica e o nível de conformidade do doente em relação à mesma, e para
diagnosticar uma possível superdosagem. Entre os sintomas da intoxicação por
lítio inclui-se a apatia, sonolência, fraqueza muscular e ataxia.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: O ácido dietilamino lisérgico (LSD) é um potente alucinógeno. Após a
administração, o LSD é amplamente metabolizado pelo organismo, que excreta
apenas 1% da dose na urina sem metabolização e pode ser detectado, através de
análises de urina, 24 a 72 horas após o consumo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O ácido dietilamino lisérgico (LSD) é um potente alucinógeno. Após a
administração, o LSD é amplamente metabolizado pelo organismo, que excreta
apenas 1% da dose na urina sem metabolização e pode ser detectado, através de
análises de urina, 24 a 72 horas após o consumo.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato médio.
Descrição: Os anticorpos antimitocôndrias possuem utilidade no diagnóstico da
cirrose biliar primária (CBP), tendo em vista que são detectados em mais de 95%
dos portadores dessa doença. O principal antígeno mitocondrial contra o qual os
auto-anticorpos são dirigidos é a subunidade E2 do complexo piruvato
desidrogenase (PDH).
Como triagem, a pesquisa de AMA pode ser realizada por técnica de
imunofluorescência indireta (IFI), que é bastante sensível, mas pouco específica.
Consideram-se significativos títulos superiores ou iguais a 1:160. Em baixos
títulos, por sua vez, esses anticorpos podem ser encontrados em até 30% dos
portadores de hepatite auto-imune e com freqüência variável na síndrome de
Sjögren, na síndrome Crest, no escleroderma difuso, no fenômeno de Raynaud
idiopático e em tiroidites. O resultado positivo da investigação por IFI
precisa ser confirmado por técnica imunoenzimática, o que é feito por meio da
pesquisa de anticorpos contra o complexo PDH, considerado marcador de cirrose
biliar primária. Convém ressaltar que os níveis de tais anticorpos não têm
relação com a gravidade e com a duração da CBP. Além disso, há relatos de que
eles podem anteceder o aparecimento dessa moléstia por anos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Teste útil no diagnóstico da infecção pelo
Tripanossoma cruzi, que pode corresponder a doença de Chagas ou a quadros de
infecção latente, sem qualquer expressão clínica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os tecidos muscular e cerebral contêm
concentração elevada de fosfocreatina, uma molécula formada de ATP e creatina,
que fornece fosfato de alta energia ao músculo. A enzima catalisadora dessa reação
é a creatinofosfoquinase (CPK), da qual se conhecem três isoenzimas: a MM,
encontrada no músculo esquelético, a BB, presente sobretudo no tecido cerebral
e raramente no sangue periférico, e a forma híbrida, MB, que está
principalmente no músculo cardíaco. Normalmente, a atividade da CPK detectada
no soro humano provém da CK-MM (96%) e da CK-MB (4%).
Instruções:
- Jejum obrigatório
de 3 horas.
MACROAMILASE
Descrição: A macroamilase indica a presença elevada da
atividade sérica da amilase. Seu complexo pode ser formado por imunoglobulinas,
polissacarídeos e amilases normais. Seu diagnóstico é estudado em casos de
doenças hepáticas relacionadas aio consumo de álcool, hepatites ou ainda com a
diabetes melitus.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A macroamilase indica a presença elevada da atividade sérica da
amilase. Seu complexo pode ser formado por imunoglobulinas, polissacarídeos e
amilases normais. Seu diagnostico é estudado em casos de doenças hepáticas
relacionadas aio consumo de álcool, hepatites ou ainda com a diabetes melitus.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A dosagem de macroprolactina sérica é atualmente um teste laboratorial
amplamente disponível. As indicações da dosagem são cada vez mais amplas e
incluem alterações menstruais, amenorréia, infertilidade, e galactorréia em
mulheres, além de problemas relacionados à fertilidade e impotência no homem. Adicionalmente,
a dosagem de prolactina sérica é fundamental no diagnóstico e seguimento de
tumores hipotálamo-hipofisários. Mais do que isso, a dosagem passou a fazer
parte da avaliação basal em qualquer circunstância clínica real, ou presuntiva,
relacionada à função reprodutiva. A prolactina é um hormônio heterogêneo e, no
que se refere ao seu tamanho molecular, encontra-se em circulação em
três formas principais: monômero, dímero, e formas de alto peso molecular.
A forma monomérica é a forma que normalmente predomina (> 90% das formas
circulantes) no soro de indivíduos normais e de pacientes com diagnóstico
clínico e anatômico de prolactinoma. O dímero é conhecido como big prolactina e
a forma de alto peso molecular é usualmente conhecida como macroprolactina.
Estas duas últimas encontram-se em circulação em praticamente todos os
indivíduos, mas em concentrações pouco expressivas, em geral inferiores a 10%
da prolactina total circulante.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas, repouso de 30 minutos.
Descrição: O magnésio é um fator essencial em diversas reações enzimáticas importantes, quer como parte integrante de uma metaloenzima quer como um ativador, e desempenha um papel importante na glicólise, respiração celular e transporte de cálcio transmembrana. O magnésio é regulado sobretudo pela velocidade da excreção renal de magnésio a qual, juntamente com o cálcio, está sujeita aos efeitos do hormônio da paratiróide. Assim, o aumento da reabsorção de cálcio conduz à inibição competitiva da absorção de magnésio. As medições de magnésio são utilizadas no diagnóstico e tratamento da hipomagnesemia (anormalmente baixa) e hipermagnesemia (anormalmente elevada). A manifestação mais bem definida da deficiência de magnésio consiste na diminuição da função neuromuscular; por exemplo, hiperirritabilidade, tetania, convulsões e alterações electrocardiográficas. A hipomagnesemia é observada em casos de diabetes, alcoolismo crônico, diurese forçada, hipertiroidismo, hipoparatiroidismo, hipocalcemia, má absorção e pancreatite aguda. Níveis elevados de magnésio no soro foram detectados em casos de insuficiência renal, desidratação, acidose diabética grave e doença de Addiso
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: Avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos.
O magnésio é um importante íon ativador, participando da função de várias
enzimas envolvidas nas reações de transferência de fosfato, exercendo efeitos
fisiológicos no sistema nervoso (atua diretamente na junção mioneural).
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: Cerca de 40% do consumo diário de magnésio é absorvido e excretado pela
urina. O equilíbrio é mantido pela ação reguladora da reabsorção tubular. A
dosagem de magnésio na urina é importante na avaliação dos valores séricos. Os
níveis na urina diminuem antes do que os valores séricos. Ocorrem em síndromes
disabsortivas, dietas pobres em magnésio e alterações da função tubular renal.
Valores aumentados ocorrem em casos de uso de diuréticos.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 4 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Cerca de 40% do consumo diário de magnésio
é absorvido e excretado pela urina. O equilíbrio é mantido pela ação reguladora
da reabsorção tubular. A dosagem de magnésio na urina é importante na avaliação
dos valores séricos. Os níveis na urina diminuem antes do que os valores
séricos. Ocorrem em síndromes disabsortivas, dietas pobres em magnésio e
alterações da função tubular renal. Valores aumentados ocorrem em casos de uso
de diuréticos.
Instruções:
- Desprezar a 1ª
urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª urina
data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá ser
colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário que
iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na
geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a
coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta
da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco.
No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitida
por vetores. Cada espécie confere características específicas à doença. O teste
imunocromatográfico permite a rápida detecção das proteínas dos protozoários. A
infecção ativa pode ser indicada pela presença das enzimas glicolíticas no
estágio eritrocitário do parasita, produzida apenas por protozoários vivos. O
limiar de detecção é de 100 parasitas/mL quando comparado à gota espessa, que é
de 5 parasitas/ mL.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O dialdeído malônico é o produto final da peroxidação lipídica. Promove
a ativação de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-ß e a IL-8.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O primeiro anticorpo aprovado para uso clínico no câncer foi o
rituximab, um anticorpo monoclonal quimérico que reconhece a molécula CD20,
presente na superfície de células linfóides de linhagem B de diversos tipos de
linfomas não-Hodgkin, entre eles o linfoma folicular e o linfoma difuso de
grandes células. Assim, a ligação do rituximab à molécula de CD20 ativa
mecanismos imunológicos que levam à destruição das células tumorais. O que
ocorre é que quando o paciente utiliza RITUXIMAB, que é um anticorpo monoclonal
ANTI CD20, diminui muito os linfócitos B (normais ou anormais) do sangue. A
dosagem de linfócitos CD20 positivos portanto serve para acompanhamento após
essa medicação.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A melatonina é um hormônio indolaminérgico,
produzido pela glândula pineal, que é essencial no processo de regulação do
sono, vigília e metabolismo energético. Sua síntese diária ocorre de acordo com
o ciclo circadiano, tendo o pico durante a noite, e baixa com a claridade do
dia. Porém, qualquer luz ambiente durante a noite, pode bloquear a sua
produção. À medida que o organismo envelhece, a quantidade de melatonina
produzida pelo corpo diminui, resultando em insônia, ou um sono muito leve ou
pouco reparador, sendo necessária a reposição medicamentosa.
Instruções:
- Realizar a coleta
antes de escovar os dentes, comer ou beber.
- Observar
orientação médica de horário da coleta da amostra.
Descrição: A melatonina é um hormônio que influencia a
regulação do sono sendo produzida naturalmente pelo organismo quando anoitece
em resposta ao escuro da noite. Entretanto, à medida que envelhecemos a
quantidade de melatonina produzida pelo corpo diminui, o que faz com que as
pessoas sofram de insônia, ou tenham um sono muito leve ou pouco reparador.
Devido ao seu caráter anfifílico, pode atravessar facilmente as membranas
celulares por difusão. Em consequência, a melatonina não é armazenada no
interior do pinealócito e é imediatamente liberada dentro dos capilares
sanguíneos que irrigam a glândula pineal após a sua formação. Assim, a secreção
de melatonina depende de sua síntese.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A membrana basal glomerular é a porção da
lâmina basal do glomérulo que realiza a filtração através das fendas de
filtração entre os podócitos, separando o sangue do interior do filtrado do
exterior. É uma fusão da célula endotelial e das lâminas basais dos podócitos.
Auto anticorpos específicos contra membrana basal de glomérulo humano podem ser
detectados nas seguintes condições: síndrome de Goodpasture, glomerulonefrites
e em alguns pacientes com transplantes renais, sobretudo naqueles portadores de
síndrome de Alport. Nas glomerulonefrites humanas, apenas uma percentagem muito
pequena está associada à presença de anticorpos antimembrana basal, mas estes
casos devem ser identificados, e monitorizados, pois indicam prognósticos mais
sérios e necessidade de tratamento vigoroso e imediato. Um transplante renal
realizado na presença de tais anticorpos ainda na circulação pode ter seu
sucesso comprometido. Os títulos tendem a cair lentamente após controle da
enfermidade.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: O Mercúrio é um metal com alta toxicidade. Pode causar toxicidade
sistêmica ou lesão de pele ou mucosas. Concentrações normais de mercúrio no
sangue total, em indivíduos não expostos ocupacionalmente, são geralmente
inferiores a 1mcg/dl. Indivíduos normais, que têm exposição ocupacional leve
podem apresentar rotineiramente níveis acima de 1,5 mcg/dl. Da mesma forma, uma
dieta rica em peixes, frutos do mar e outros alimentos contendo mercúrio é
causa comum de mercúrio moderadamente elevado na ausência de sintomas clínicos.
A determinação de mercúrio em sangue total é o melhor indicador da exposição ao
mercúrio orgânico (metilmercúrio). Considera-se exposição significativa ao
mercúrio orgânico níveis maiores que 5mcg/dl; no caso do mercúrio
inorgânico considera-se valores maiores que 20 mcg/dl como indicativos de
exposição significativa. Uma vez que menos de 10% do metilmercúrio é eliminado
por excreção urinária, o teste urinário tem pouca sensibilidade para detecção
do mercúrio orgânico, sendo utilizado como indicador do mercúrio inorgânico e
elementar. Conforme a NR-7, o mercúrio urinário é o indicador biológico para
exposição ao mercúrio inorgânico. Observa-se que manifestações clínicas de
intoxicação não são comuns quando o mercúrio urinário se encontra inferior a
500mcg/g creatinina. Mercúrio urinário pode ser usado para acompanhar terapia
de quelação, que imobilizando o metal, aumenta a sua excreção urinária.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Mercúrio é um metal com alta toxicidade. Pode causar toxicidade
sistêmica ou lesão de pele ou mucosas.
Instruções:
- Coletar sangue do final do último dia da jornada de trabalho ou após o
período de exposição.
Descrição: O Mercúrio é um metal com alta toxicidade. Pode causar toxicidade
sistêmica ou lesão de pele ou mucosas.
Instruções:
- Coletar urina do final do último dia da jornada de trabalho, ou após o
período de exposição.
Descrição: O Mercúrio é um metal com alta toxicidade. Pode causar toxicidade
sistêmica ou lesão de pele ou mucosas.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado a amostra no início do primeiro dia da
semana da jornada de trabalho, ou antes do período de exposição. Manter a
amostra refrigerada desde o momento da coleta.
Descrição: Os agentes metahemoglobinizantes são
substâncias capazes de induzir a oxidação de um dos átomos de ferro da
hemoglobina, do estado ferroso (Fe2+), para o férrico (Fe3+), o que resulta em
um pigmento chamado metahemoglobina (MHb). A MHb não consegue se ligar ao
oxigênio devido a carga positiva do ferro. O eritrócito dispõe de sistemas
redutores capazes de restaurar eficientemente a função da hemoglobina mantendo
os níveis de MHb ao redor de 1%. Pode-se caracterizar metahemoglobinemia quando
uma concentração superior a 1,5 % da hemoglobina está na forma oxidada. A
metahemoglobinemia é produzida mais frequentemente por agentes químicos
oxidantes. Utilizada para avaliar a exposição ocupacional ao seguintes agentes:
Anilina, Mooca, 2-Nitropropano, Anisidina, Cicloexilamina, Cloratos,
Dimetilanilina, Dinitrobenzenos, Dinitrotolueno, Nitroanilinas, Nitrobenzenos, Nitroclorobenzenos,
Nitrotolueno, n-Metilanilina, Óxido Nítrico, Perclorifluoreto,
Propilenoglicol-nitrato,Tetranitrometano, Toluidinas, Trifluoreto de Nitrogênio,
Trinitrotolueno e Xilidinas.
Instruções:
Coletar sangue do
início do último dia da jornada de trabalho, ou após o período de exposição
(recomenda-se evitar a primeira jornada da semana).
Descrição: A Metanefrina e a Normetanefrina são
metabólitos da Epinefrina e Normetanefrina respectivamente. Têm importância
clínica no diagnóstico do feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas. Suas
concentrações sofrem interferências de alguns alimentos e drogas, devendo a
coleta ser realizada com o mínimo de estresse emocional e físico. O padrão de
catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente
produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e
neuroblastomas também produzem dopamina. As metanefrinas urinárias são
consideradas o melhor teste de triagem para feocromocitoma. As catecolaminas
são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e
ácido vanilmandélico).
Instruções:
- Desprezar a
primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a partir da segunda urina.
Anotar data e hora do início de todas as vezes em que for urinar e todo volume
deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte, finalizando no mesmo
horário que iniciou no dia anterior anotando também data e hora final. Guardar
o material colhido na geladeira. Se um frasco não for o suficiente o paciente
terá que continuar a coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá
utilizar para a coleta da urina (caso seja necessário) uma vasilha limpa e
depois transferir para o frasco. No caso de mulheres, não colher material se
estiver menstruada.
Descrição: A metanefrina é formada, junto com a
normetanefrina, a partir da noradrenalina e adrenalina (catecolaminas), pela
enzima catecol-o-metiltranferase. Seus valores estão aumentados em
feocromocitoma (tumor que se desenvolve na região interna das glândulas
suprarrenais), ganlgioneuroma e outros tumores neurológicos.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A metanefrina é formada, junto com a normetanefrina, a partir da
noradrenalina e adrenalina (catecolaminas), pela enzima
catecol-o-metiltranferase. Seus valores estão aumentados em feocromocitoma
(tumor que se desenvolve na região interna das glândulas suprarrenais),
ganlgioneuroma e outros tumores neurológicos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Metanefrina e a Normetanefrina são metabólitos da Epinefrina e
Normetanefrina respectivamente. Têm importância clínica no diagnóstico do
feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas. Suas concentrações sofrem
interferências de alguns alimentos e drogas, devendo a coleta ser realizada com
o mínimo de estresse emocional e físico. O padrão de catecolaminas difere
segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e
epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também
produzem dopamina.
As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem para
feocromocitoma. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou
como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico).
Valores aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress
severo, hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos,
minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café.
Valores diminuídos: hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia
familiar.
Instruções:
- Medicação: Suspender, à critério médico, o uso dos seguintes
medicamentos: alfa bloqueadores, antidepressivos, diuréticos, estimulantes do
SNC, vasodilatadores, anti-hipertensivos.
- Dieta: 24 horas antes da coleta de urina o paciente deverá
evitar a ingestão de fumo, café, chá, refrigerantes com cola.
- Dados: Informar o volume da diurese.
Descrição: O metanol é o representante quimicamente
mais simples dentre os solventes alcoólicos. É um líquido claro, volátil,
inflamável, adocicado, com odor alcoólico levemente adocicado e de pequena
lipossolubilidade. É utilizado na produção de formaldeído, tintas, vernizes e
tinturas, como combustível, entre outros. Na Indústria do petróleo, é usado na
área do refino das unidades de destilação e nos laboratórios como solvente.
O metanol pode ser um contaminante na produção de bebidas destiladas, quando
estas são produzidas em alambiques clandestinos, podendo levar a morte. O
metanol pode ser rapidamente absorvido pelas vias oral, respiratória e cutânea.
Após absorvido é um depressor moderado do sistema nervoso central e produz, em exposições a
longo prazo, alterações pulmonares. Seu principal efeito tóxico ocorre na
visão, com alterações do tecido óptico que podem resultar em cegueira.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Bebida
alcoólica: Pode alterar ligeiramente a concentração do metanol urinário.
Descrição: O metanol é o representante quimicamente mais simples dentre os
solventes alcoólicos. É um líquido claro, volátil, inflamável, adocicado, com
odor alcoólico levemente adocicado e de pequena lipossolubilidade. É utilizado
na produção de formaldeído, tintas, vernizes e tinturas, como combustível,
entre outros. Na Indústria do petróleo, é usado na área do refino das unidades
de destilação e nos laboratórios como solvente. O metanol pode ser um
contaminante na produção de bebidas destiladas, quando estas são produzidas em
alambiques clandestinos, podendo levar a morte. O metanol pode ser rapidamente
absorvido pelas vias oral, respiratória e cutânea. Após absorvido é um depressor
moderado
do sistema nervoso central e produz, em exposições a longo prazo, alterações
pulmonares. Seu principal efeito tóxico ocorre na visão, com alterações do
tecido óptico que podem resultar em cegueira.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
- Bebida
alcoólica: Pode alterar ligeiramente a concentração do metanol urinário.
Descrição: A metil etil cetona (MEC) é um líquido
volátil, de cor clara, odor pungente e característico de cetona. É empregada na
produção de acrílico e revestimentos de superfícies à base de vinil, produção
de medicamentos e cosméticos, na indústria da celulose, nitrocelulose,
indústria química e do petróleo e como solventes em diversas atividades.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado a urina do final do último dia da jornada de trabalho, ou após o
período de exposição.
Descrição: A metil etil cetona (MEC) é um líquido
volátil, de cor clara, odor pungente e característico de cetona. É empregada na
produção de acrílico e revestimentos de superfícies à base de vinil, produção
de medicamentos e cosméticos, na indústria da celulose, nitrocelulose,
indústria química e do petróleo e como solventes em diversas atividades.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado a amostra no início do primeiro dia da semana da jornada de
trabalho, ou antes do período de exposição.
Descrição: As variantes C677T (rs1801133) e A1298C (rs1801131) no gene MTHFR (METILENOTETRAHIDROFOLATO
REDUTASE) estão associadas à redução da atividade da proteína MTHFR, levando a
hiper-homocistenemia o que acarretaria em aumento do risco para trombose
venosa, doenças coronarianas e abortos repetitivos. Estudos recentes têm
demonstrado baixa correlação clínica entre a baixa atividade de MTHFR e o risco
para trombose venosa. Portanto, a interpretação deste resultado deve ser
realizada com cautela correlacionando com os demais dados clínicos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A visualização de hifas hialinas septadas é
muito sugestiva de fungos dermatófitos quando se trata de escamas de pele,
sub-ungueais ou do couro cabeludo. Os dermatófitos estão entre os patógenos
mais comuns em doenças infecciosas da pele, cabelo e unhas. Geralmente as
micoses causadas por estes fungos são autolimitadas. Entretanto o diagnóstico
laboratorial torna-se importante em casos onde há falha de tratamento, ou
cronicidade da doença e ainda para estabelecer o diagnóstico diferencial de
outras doenças da pele. Células leveduriformes também podem ser visualizadas,
mas geralmente são contaminantes, a não ser em escamas sub-ungueais de
pacientes muito expostos à umidade.
Instruções:
- Sempre que
possível, coletar amostras antes do início da terapia específica e,
particularmente, para lesões cutâneas de pele e unhas, evitar uso de medicação
tópica por aproximadamente uma semana antes da coleta de exames.
Descrição: Microalbuminúria refere-se à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina, com o intuito de diagnosticar e avaliar a evolução de nefropatia diabética por ser um indicador precoce de lesão. A albumina é sintetizada exclusivamente no fígado e funciona como proteína de ligação e veículo de transporte de cálcio, ácidos graxos, bilirrubina, hormônios, vitaminas, microelementos e medicamentos. Em caso de insuficiência funcional da barreira de filtragem glomerular, a concentração de albumina aparece aumentada na urina, o que é um indicador de uma complicação renal ou vascular. Sua determinação é recomendada em casos de detecção precoce de nefropatia diabética, monitoração do diabetes gestacional, gravidez de risco e rastreamento de nefrosclerose hipertensiva. Resultados falso-positivos podem ocorrem em casos de hiperglicemia, exercício físico, infecções do trato urinário, hipertensão arterial sistêmica.
Instruções:
- Desprezar a 1ª urina da manhã no vaso sanitário dia e iniciar a coleta a partir da 2ª urina data e hora início todas as vezes que for urinar e todo o volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco não for suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para coleta da urina caso necessário uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de mulheres não colher o material se estiver menstruada.
Descrição: Microalbuminúria refere-se à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina, com o intuito de diagnosticar e avaliar a evolução de nefropatia diabética por ser um indicador precoce de lesão. A albumina é sintetizada exclusivamente no fígado e funciona como proteína de ligação e veículo de transporte de cálcio, ácidos graxos, bilirrubina, hormônios, vitaminas, microelementos e medicamentos. Em caso de insuficiência funcional da barreira de filtragem glomerular, a concentração de albumina aparece aumentada na urina, o que é um indicador de uma complicação renal ou vascular. Sua determinação é recomendada em casos de detecção precoce de nefropatia diabética, monitoração do diabetes gestacional, gravidez de risco e rastreamento de nefrosclerose hipertensiva. Resultados falso-positivos podem ocorrem em casos de hiperglicemia, exercício físico, infecções do trato urinário, hipertensão arterial sistêmica.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato médio.
Descrição: O mielograma é utilizado no diagnóstico das
leucemias, bem como de citopenias, leucocitose, gamopatias monoclonais,
hipoplásia/aplasia medular, neoplasias, tumores metastáticos ou doenças que
atinjam a medula óssea, como a leishmaniose visceral e a calazar.
Instruções:
- Amostra coletada
através de procedimento médico, por aspiração de medula e sem uso de
anticoagulantes.
Descrição: Exame realizado para avaliar a deficiência
ou o excesso de elementos essenciais, com fins nutricionais, a eficácia e o
controle dos tratamentos de quelação, os níveis endógenos de minerais, de
oligoelementos e de metais tóxicos. É usado também no controle e monitorização
de contaminação ambiental. São dosados os seguintes elementos: Minerais
essenciais - Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Sódio (Na), Potássio (K),
Ferro (Fe), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Enxofre (S),
Selênio (Se), Vanádio (V), Lítio (Li), Molibdênio (Mo), Tugstênio (W),
Estrôncio (Sr), Boro (B), Silício (Si), Germânio (Ge), Níquel (Ni) e Cobalto
(Co).
Elementos tóxicos:
Chumbo (Pb), Berilio (Be), Mercúrio (Hg), Cádmio (Cd), Arsênico (As), Bário
(Ba), Zircônio (Zr), Titânio (Ti), Telúrio (Te) e Alumínio (Al)
Suplementares:
Antimônio (Sb), Escandio (Sc), Ouro (Au), Prata (Ag), Bismuto (Bi) e Estanho
(Sn).
Instruções:
- Cabelos tratados
recentemente com cosméticos (permanentes, tinturas, descoloração, reflexo,
etc): aguardar 10 semanas antes de coletar a amostra, pois tratamentos químicos
podem alterar os níveis de alguns minerais (cálcio, magnésio, zinco, cobre,
chumbo e níquel), podendo levar a uma interpretação equivocada dos resultados.
- Não usar gel ou
similar 24 horas antes da coleta.
- Não lavar os
cabelos no dia da coleta.
- Durante os cinco
dias que antecedem a coleta os cabelos devem ser lavados diariamente com
shampoo neutro (infantil),
- Durante esta
semana o paciente deve proceder normalmente com sua rotina.
Descrição: A mioglobina está presente no músculo
cardíaco e esquelético, responsável pelo transporte de oxigênio dentro das
células musculares, e funciona como reservatório de oxigênio. Quando aumentado,
pode indicar um diagnóstico precoce de infarto do miocárdio, pois o aumento é
evidenciado após 2 horas de sua ocorrência. Pode estar elevado também em casos
de exercícios severos, convulsões, traumas, hipertermia, infecções virais,
sepses, uso de esteroides, intoxicação medicamentosa, imobilização prolongada.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: A mioglobina está presente no músculo cardíaco e esquelético,
responsável pelo transporte de oxigênio dentro das células musculares, e
funciona como reservatório de oxigênio. A mioglobina plasmática pode ser um
indicativo de diagnóstico precoce de infarto do miocárdio. A mioglobina na
urina é solicitada quando há suspeita de lesão muscular traumática extensa e
suspeita de lesão renal.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O molibdênio é facilmente absorvido pela
corrente sanguínea. Uma vez absorvido, o
molibdênio é ligado, mais rapidamente através do corpo e é removido através dos
rins. O mecanismo de excreção é o principal meio para manter a homeostase.
Diagnóstico de toxicidade pelo molibdênio.
Instruções:
- Jejum não
obrigatório.
Descrição: A Mononucleose Infecciosa é uma doença infecciosa aguda, sendo o seu
agente etiológico o Vírus Epstein Barr (EBV). A infecção primária em crianças é
na maioria das vezes assintomática. Adolescentes e adultos, normalmente
desenvolvem Mononucleose Infecciosa como resposta à primo-infecção do EBV. A
transmissão se faz provavelmente pela saliva. O período de incubação é de 5 a
15 dias, podendo ser maior. Como outros Herpesvírus, o EBV pode persistir na
forma de infecção latente, com o DNA viral estocado no núcleo de alguns
linfócitos B. Reativações assintomáticas são comuns, e aproximadamente 20% dos
adultos normais apresentam o EBV na saliva.
O Vírus Epstein Barr é um herpesvírus humano (HHV Tipo 4), que também está
relacionado a etiologia de alguns carcinomas: carcinoma nasofaríngeo, linfoma
de Burkitt, doenças linfoproliferativas na presença de imunossupressão ou
ligada ao fator X (Doença de Duncan). Principais sintomas clínicos, febre,
linfoadenopatia, dor de garganta, sintomas tóxicos (mal-estar, anorexia e
mialgia), esplenomegalia em 50% dos casos. Rash cutâneo em 15% dos casos,
quando administrado ampicilina, ocorre em 90% dos casos. Outras manifestações:
hepatite e envolvimento do SNC.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Mucoproteínas são consideradas proteínas de fase aguda, encontrando-se
valores elevados em episódios de inflamação. Valores aumentados estão presentes
na febre reumática, artrite reumatoide, lúpus eritematosos disseminado,
dermatomiosite, neoplasias malignas, infarto do miocárdio, esclerodermia.
Valores diminuídos ocorrem na desnutrição, enfermidade hepática grave e nas
gastroenteropatias perdedoras de proteínas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A proteína janus kinase 2 (JAK2) pertence a uma família de enzimas
tirosina quinase que pertencem a vias de sinalização envolvidas na regulação da
expressão gênica. JAK2 é predominantemente ativada em resposta a fatores de
crescimento e citocinas, como IL-3, ou a eritropoietina GM-CSF. É associada com
o receptor de prolactina e é necessária em resposta ao interferon gama.
Mutações no gene podem causar uma ativação constitutiva da tirosina quinase
responsável pelo crescimento celular, culminando com o aumento do número de
precursores sanguíneos e ocorrência de desordens mieloproliferativas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hemocromatose hereditária (HH) é a doença genética mais comum na
população caucasiana. A doença promove o aumento da absorção de ferro da
alimentação, tal fato leva ao acúmulo de ferro em vários órgãos e tecidos.
Entre os principais sintomas pode ocorrer alterações na pigmentação da pele,
aumento do fígado acompanhado ou não de desconforto abdominal, cardiomiopatias,
cirrose hepática, entre outros. Este exame realiza a análise das mutações
C282Y, H63D, S65C e E168Q do gene HFE.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A protrombina é a proteína precursora da trombina. A presença da
variante G20210A no gene da protrombina (Fator II) está associado ao aumento
das concentrações de protrombina plasmática, e consequentemente o risco em até
três vezes de desenvolver trombose venosa. O resultado Normal para este teste
não exclui outros fatores assim como outros polimorfismos associados ao risco
trombótico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A associação de JAK2 com desordens mieloproliferativas incluem
policitemia vera, trombocitemia e mielofibrose idiopática. A policitemia vera
está associada ao aumento do número de precursores eritróides (eritrócitos), causando
um aumento no volume sanguíneo, tornando-o mais espesso, de modo que o sangue
passa a fluir com menor facilidade através dos pequenos vasos sanguíneos,
podendo complicar para eventos trombóticos. Na trombocitemia, os megacariócitos
tornam-se anormais e produzem plaquetas em excesso, levando à formação
espontânea de coágulos, que provocam a obstrução do fluxo sanguíneo. Na
mielofibrose ocorre um envolvimento dos fibroblastos (células que produzem
tecido fibroso ou conjuntivo), que parecem ser estimulados por células
precursoras anormais, possivelmente megacariócitos (células que produzem
plaquetas). A troca de um nucleotídeo guanina por uma timina no éxon 12 do gene
Janus Quinase 2 (JAK2) representa uma mutação que pode ser adquirida e está
presente na linhagem mielóide. Ocorre uma substituição do aminoácido
fenilalanina por valina no códon 617, causando uma ativação constitutiva da
Tyrosina kinase, que é responsável por crescimento celular. Esta mutação está
presente em 66% dos casos de policitemia vera, 23,6% de trombocitemia essencial
e 35,6% de mielofibrose crônica, tornando-a um importante auxílio diagnóstico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
MUTAÇÃO V617F NO
GENE JAK-2 – DETECÇÃO
Descrição: A associação de JAK2 com desordens mieloproliferativas
incluem policitemia vera, trombocitemia e mielofibrose idiopática. A
policitemia vera está associada ao aumento do número de precursores eritróides
(eritrócitos), causando um aumento no volume sanguíneo, tornando-o mais
espesso, de modo que o sangue passa a fluir com menor facilidade através dos
pequenos vasos sanguíneos, podendo complicar para eventos trombóticos. Na
trombocitemia, os megacariócitos tornam-se anormais e produzem plaquetas em
excesso, levando à formação espontânea de coágulos, que provocam a obstrução do
fluxo sanguíneo. Na mielofibrose ocorre um envolvimento dos fibroblastos
(células que produzem tecido fibroso ou conjuntivo), que parecem ser
estimulados por células precursoras anormais, possivelmente megacariócitos
(células que produzem plaquetas). A troca de um nucleotídeo guanina por uma
timina no éxon 12 do gene Janus Quinase 2 (JAK2) representa uma mutação que
pode ser adquirida e está presente na linhagem mielóide. Ocorre uma
substituição do aminoácido fenilalanina por valina no códon 617, causando uma
ativação constitutiva da Tyrosina kinase, que é responsável por crescimento
celular. Esta mutação está presente em 66% dos casos de policitemia vera, 23,6%
de trombocitemia essencial e 35,6% de mielofibrose crônica, tornando-a um importante
auxílio diagnóstico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A deficiência de MTHFR resulta no metabolismo intracelular anormal do
ácido fólico e impede a redução de 5-10 metilenotetrahidrofolato a
5-metilenotetrahidrofolato, um doador do grupo metil para a remetilação da
homocisteína em metionina. Como resultado, a doença leva à deficiência de
metiltetrahidrofolato e, consequentemente, a homocistinúria com
hipometioninemia. Pesquisa mutação A1298C e C677T no gene MTHFR e o C536T no
gene TFPI.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Hemocromatose hereditária (HH) é uma alteração genética muito comum
em descendentes de Europeus. A alteração clínica característica é a acúmulo
gradual do ferro no intestino (duodeno e jejuno proximal), que evolui para
lesão orgânica e morte. Três variantes alélicas do gene HFE foram
correlacionados com a Hemocromatose Hereditária (HH): a C282Y,
significativamente associada com a HH; e a H63D e a S65C, que apresentam
correlação com esta doença. A expressão fenotípica da HH é bastante variável e
sofre influência de fatores genéticos, clínicos e ambientais que podem
interferir no metabolismo do ferro e no curso clínico da doença, determinando
que indivíduos heterozigotos para o gene mutante possam expressar o fenótipo de
hemocromatose semelhante aos indivíduos homozigotos. Os estudos
brasileiros publicados estimam que a prevalência da mutação C282Y é cerca de
três a oito vezes menor comparada à observada nos indivíduos caucasianos do
nordeste europeu, enquanto a frequência das mutações H63D e S65C é semelhante
entre estas populações. A ausência destas mutações não exclui o diagnóstico de
Hemocromatose, sendo outros fatores clínicos devem ser investigados.
Descrição: A substituição de uma valina por glutamato ou lisina no códon 600 é a
mutação mais comum e clinicamente relevante nos casos de Melanoma, resultando
nas formas B-Raf (V600E) e B-Raf (V600K).O gene B-Raf, presente no braço longo
do cromossomo 7 (7q34), codifica uma proteína plasmática com propriedades serina/treonina-quinase.Cerca
de 50% dos pacientes com melanoma maligno apresentam mutação ativadora desta
proteína presente na via de sinalização da MAP-quinase, resultando em ativação
constitutiva da via estimuladora para mutação celular. A presença da mutação do
gene B-Raf indica a possibilidade da utilização de vemurafenib (potente
inibidor seletivo da via de sinalização ativada pelo B-Raf mutado) em pacientes
com melanoma metastático, visto que este fármaco se mostrou superior a
dacarbazina. B-Raf mutado está associado a maior risco de metástases cerebrais.
Portanto, o estudo da mutação V600E no gene BRAF é determinante na
sensitividade de inibidores do proteassoma.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As micobactérias são um grupo de bacilos aeróbios que resistem à
descoloração com álcool-ácido, sendo essa uma propriedade característica desse
gênero. A sorologia para o Mycobacterium tuberculosis pode ser utilizada como
um importante complemento diagnóstico. Deve-se lembrar que não podemos
utilizá-la como método único para diagnosticar ou afastar a tuberculose. A
presença de anticorpos não indica necessariamente infecção ativa ou recente, e
crianças tendem a apresentar níveis de anticorpos mais baixos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este teste é capaz de detectar o DNA do complexo Mycobacterium
tuberculosis a partir de amostras frescas de origem respiratória. Para amostras
em que se detecta o Mycobacterium tuberculosis, é realizado também o teste de
resistência à rifampicina. O teste avalia mutações no gene rpoB do complexo
Mycobacterium tuberculosis associadas à resistência a esta droga. A resistência
à rifampicina raramente ocorre isoladamente, portanto é um indicador que agrega
maior peso à resistência aos outros fármacos anti-tuberculose, indicando a
necessidade de testes de sensibilidade completos aos outros agentes, incluindo
os fármacos de segunda linha. O resultado deste teste deve ser interpretado em
conjunto com outros dados clínicos cabendo ao médico a tomada das decisões
terapêuticas do paciente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Micoplasmas e ureaplasmas geralmente não são agentes primários de
vaginites ou uretrites, mas estão entre os vários micro-organismos que
proliferam em pacientes com vaginose bacteriana e contribuem para esta
condição. A vaginose bacteriana pode, em determinadas situações, evoluir para
doença inflamatória pélvica, quadro no qual esse agente pode ter papel
importante. O ureaplasma pode ser também uma das causas de uretrites não
gonocócicas no homem, agente de síndrome uretral feminino, aborto espontâneo e
infecção do trato urinário.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os micoplasmas são os menores organismos capazes de crescer em meios de
cultura acelulares. Infectam homens, animais, plantas, insetos e são
encontrados nos esgotos. O nome micoplasma deriva da aparência fungiforme dos
organismos e da plasticidade da membrana externa que causa pleomorfismo. As
pneumonias, também chamadas pneumonias adquiridas na comunidade (PAC), são
classificadas em típicas e atípicas com base nos sintomas e nos sinais
clínicos. O agente etiológico das classificadas como típicas é o Streptococcus
pneumoniae, enquanto que as atípicas podem ser transmitidas por Mycoplasma
pneumoniae, Chlamydia pneumoniae ou Legionella pneumophila. A infecção é
presente em todo o mundo e, na maioria das áreas, endêmica, com sintomas não
específicos caracterizados por mal-estar geral, mialgia, dor de garganta,
cefaleia e aumento dos sintomas relacionados ao aparelho respiratório de um a
cinco dias. A tosse é tipicamente seca e opressiva e pode tornar-se uma
característica do quadro clínico. Os sinais físicos durante a inspiração,
tornam-se frequentemente aparentes somente depois que os exames radiográficos
demonstram a presença de uma pneumonia. O curso da doença é variável, mas a
tosse, os sintomas do aparelho respiratório e as alterações radiográficas podem
persistir por várias semanas. As crianças estão mais sujeitas à infecção que os
adultos. A doença, em geral, limita-se ao aparelho respiratório. As
manifestações extrapulmonares incluem: síndrome de Stevens-Johnson e outras
erupções cutâneas; artralgia; meningite ou encefalite (e outras complicações
neurológicas); miocardite e pericardite. O Mycoplasma pneumoniae possui uma
estrutura especializada em uma ou em ambas as extremidades, através da qual os microrganismos
aderem à superfície da mucosa do aparelho respiratório e tornam-se
completamente resistentes aos antibióticos que agem sobre a síntese da parede
celular bacteriana (como a penicilina). A presença de anticorpos específicos
anti-Mycoplasma pneumoniae é o indicador principal para o diagnóstico preciso
de doença respiratória aguda por Mycoplasma pneumoniae. Após a infecção
inicial, o sistema imunitário normal responde com a síntese rápida de
anticorpos que alcançam o seu valor máximo de três a seis semanas depois e, em
seguida, diminuem gradualmente no decorrer de meses ou anos. Como o período de
incubação é longo, a resposta dos anticorpos quase sempre é evidente já quando
aparecem os sintomas. O aumento isolado dos níveis de IgM específica anti-Mycoplasma
pneumoniae pode muitas vezes indicar infecção aguda, já que os anticorpos IgM
aparecem normalmente no prazo de uma semana após a infecção inicial e cerca de
duas semanas antes dos anticorpos IgG. Todavia, a presença de IgM é considerada
significativa sobretudo na população pediátrica, em que são menores as ocasiões
de infecções repetidas. Os adultos que foram infectados repetidamente por um
período de vários anos podem não apresentar uma resposta imunitária forte de
tipo IgM aos antígenos micoplásmicos. Nestes casos, a reinfecção leva
diretamente a uma resposta de tipo IgG; portanto, a presença de um teste
negativo para IgM não exclui com certeza uma infecção aguda. Quando se observa
uma resposta de tipo IgM, esta pode persistir por meses ou anos após a
infecção. Nestes casos, um resultado positivo ao teste de IgM não significa
necessariamente uma infecção atual ou recente. A determinação dos anticorpos
IgG demonstrou-se necessária dado que os pacientes podem não apresentar uma
resposta imunitária de tipo IgM ou IgA. A resposta de tipo IgG é a última a
aparecer e os níveis de IgG permanecem elevados por no mínimo um ano após a
infecção.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Mycoplasma pneumoniae é uma bactéria do gênero Mycoplasma que causa
infecções no trato respiratório. O período de incubação geralmente é de 1 a 4
semanas e os sintomas mais comuns são: tranqueobronquite, faringite,
mal-estar, febre, tosse e dor de cabeça. Também pode causar manifestações
extrapulmonares. Para a pesquisa de outros patógenos, disponibilizamos também o
painel de 21 patógenos respiratórios.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O níquel é um dos metais mais tóxicos da tabela periódica e o 24º metal
em abundância na crosta terrestre. O níquel ingerido pelo homem encontra-se
distribuído entre os vários grupos de alimentos. As maiores concentrações são
encontradas em alimentos enlatados, açúcares e conservantes, pães e cereais,
sugerindo uma contribuição dos equipamentos de processamento dos alimentos,
principalmente no caso dos enlatados e da gordura vegetal hidrogenada. As
manifestações de uma dieta com alto conteúdo de níquel podem afetar os níveis
de outros nutrientes e, mais do que isto, a deficiência de alguns nutrientes
(ferro, cobre, zinco, ácido ascórbico, entre outros) pode ser agravada por um
alto nível de níquel na dieta. A toxicidade causada pelo níquel, está
frequentemente associada à dermatites de contato, alergias, distúrbios renais e
hepáticos, infertilidade, câncer pulmonar, estomatite, gengivite, cefaléias,
insónia e náuseas. A maior parte do níquel ingerido é excretada nas fezes,
entretanto uma alta porcentagem deste será absorvida no caso de deficiência de
ferro. No sangue o níquel é transportado principalmente ligado à albumina
sérica. Ainda não está bem esclarecida a função do níquel em humanos,
entretanto supõe-se que esteja ligado a metaloenzimas específicas como
componente estrutural destas, além de cofator bioligante que facilita a
absorção intestinal do ferro férrico. O exame é indicado na monitoração de
indivíduos profissionalmente expostos ao níquel e aos compostos Inorgânicos de
níquel. OBS: Pacientes em diálise podem apresentar níveis elevados.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O níquel é um metal duro, porém maleável, de cor branca ou prateada
usado em metalurgia, em ligas, baterias, como catalisador, na anodização de
alumínio, na galvanoplastia, em instrumentos cirúrgicos e odontológicos, na
manufatura de tintas, esmaltes, vidros, óleos sintéticos e em refinarias. A
exposição prolongada aos fumos e ao pó de níquel e seus compostos pode provocar
alergias, rinite, sinusite e câncer.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: O níquel é um metal duro, porém maleável,
de cor branca ou prateada usado em metalurgia, em ligas, baterias, como
catalisador, na anodização de alumínio, na galvanoplastia, em instrumentos
cirúrgicos e odontológicos, na manufatura de tintas, esmaltes, vidros, óleos
sintéticos e em refinarias.
Instruções:
- Coletar em frasco
apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo
de 2 horas após a última miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem
interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Este ensaio está indicado como auxiliar no diagnóstico e avaliação da
gravidade da insuficiência cardíaca. Nos doentes com síndromes coronárias
agudas (ACS), este teste, em conjunto com outros fatores de risco conhecidos,
também pode ser utilizado para prever a sobrevivência, bem como a probabilidade
de uma futura insuficiência cardíaca. O sistema peptídico natriurético é uma
família de peptídeos estruturalmente semelhantes, mas geneticamente distintos
que inclui o peptídeo atrial natriurético (ANP), o peptídeo natriurético tipo B
(BNP) com origem nas células miocárdicas e o peptídeo natriurético tipo C (CNP)
com origem nas células endoteliais. Os peptídeos natriuréticos cardíacos são
os antagonistas naturais do sistema renina-angiotensina aldosterona e do
sistema nervoso simpático. Eles promovem a natriurese e a diurese, atuam como
vasodilatadores e exercem efeitos antimitogênicos nos tecidos cardiovasculares.
O ANP e o BNP são secretados pelo coração em resposta ao estresse hemodinâmico.
O aumento nos níveis de BNP ocorre fundamentalmente como resposta ao
estiramento da parede ventricular esquerda e à sobrecarga de volume. O ANP e o
BNP se manifestam predominantemente nos átrios e nos ventrículos,
respectivamente, e são importantes para a regulação da pressão sanguínea, dos
eletrólitos e da homeostase de volume.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Teste Oncotype DX® para câncer de mama invasivo é um exame genético
realizado a partir de tecido tumoral que indica o benefício de cada paciente ao
tratamento de quimioterapia e a chance de recorrência da doença quando em
estágios iniciais.
Instruções:
- Material em bloco de parafina deve ser fixado previamente em formalina
o mais rápido possível após a biópsia ou cirurgia.
Descrição: Sua medida é útil na avaliação de patologias relacionadas ao equilíbrio
ácido-base e eletrólitos. A comparação entre a osmolalidade do soro e da urina
fornece informações úteis para determinar o estado da função renal hídrica. O
aumento da osmolalidade no soro ocorre nas desidratações hipertônicas, no coma
diabético e na uremia. E valores inferiores são encontrados em casos de
desidratações hipotônicas, na intoxicação hídrica e na síndrome de secreção
inapropriada de hormônio antidiurético. Se a osmolalidade sérica está elevada,
porém com valores normais de sódio, pode indicar hiperglicemia, uremia ou alcoolismo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Dosado para avaliação dos eletrólitos e a capacidade de concentração e
diluição urinária. Importante na avaliação da capacidade de concentração dos
rins na insuficiência renal, bem como o grau de acometimento de algumas doenças
renais. Valores baixos são observados na diabetes insipidus
hipotalâmico-hipofisário ou renal, após restrição hídrica. Valores elevados são
encontrados em hiponatremia, desidratação, hipercalcemia, ingestão de etanol e
metanol.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: Dosado para avaliação dos eletrólitos e a capacidade de concentração e
diluição urinária. Importante na avaliação da capacidade de concentração dos
rins na insuficiência renal, bem como o grau de acometimento de algumas doenças
renais. Valores baixos são observados na diabetes insipidus
hipotalâmico-hipofisário ou renal, após restrição hídrica.
Instruções:
- Colher, preferencialmente, a primeira urina da manhã ou com intervalo
mínimo de 02 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina, e
sem interromper a micção, coletar o segundo jato de urina.
Descrição: A osteocalcina é uma proteína dependente da Vitamina K. Constitui até
3% da proteína total do osso, sendo a proteína não colagênica mais abundante.
Pensa-se que a osteocalcina atua na formação do tecido ósseo porque é produzida
por osteoblastos, células necessárias neste processo. A osteocalcina também é
diretamente influenciada pelos hormônios reguladores do cálcio (calcitonina,
paratormônio, vitamina D) necessários na mineralização óssea normal. A
osteocalcina tem sido extensivamente discutida como indicador prognóstico da
progressão da doença óssea. Níveis elevados de osteocalcina podem ocorrer em
diferentes doenças incluindo osteomalácia, doença de Paget, hipertireoidismo,
hiperparatireoidismo primário e osteodistrofia renal. Além disso, níveis
elevados de osteocalcina podem ocorrer na osteoporose pós menopausa devido ao
aumento ou diminuição da formação óssea. Decréscimo nos níveis de osteocalcina
tem sido referido no hiperparatireoidismo e durante a terapia de longa duração
com corticosteróides.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Em condições normais, o oxalato urinário (ácido oxálico) é derivado da
dieta, do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses
elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis
urinários de oxalato. Na hiperoxalúria primária, os valores estão geralmente
entre 100 e 600 mg/24h. A hiperoxalúria secundária é devida a doenças
inflamatórias intestinais, enterocolite, redução do intestino delgado etc.
Nestes casos, em geral a excreção é entre 60 e 100 mg/24h. O teste é útil na
avaliação do paciente com nefrolitíase. Hiperoxalúria primária e secundária
podem ser causas de formação de cálculos urinários.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da
manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última miccção. Desprezar o
primeiro jato de urina e sem interromper a miccção, coletar o jato médio.
Descrição: Em condições normais, o oxalato urinário (ácido oxálico) é derivado da
dieta, do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses
elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis
urinários de oxalato. Na hiperoxalúria primária, os valores estão geralmente
entre 100 e 600 mg/24h. A hiperoxalúria secundária é devida a doenças
inflamatórias intestinais, enterocolite, redução do intestino delgado etc.
Nestes casos, em geral a excreção é entre 60 e 100 mg/24h. O teste é útil na
avaliação do paciente com nefrolitíase. Hiperoxalúria primária e secundária
podem ser causas de formação de cálculos urinários.
Instruções:
Descrição: A oxcarbazepina, derivada da Carbamazepina, pertence ao grupo de
medicamentos denominados anticonvulsionantes ou antiepilépticos. Sua atividade
farmacológica é primariamente manifestada através do metabólito
monohidróxiderivado MHD (10,11-diidro,10-hidroxicarbamazepina) da
oxcarbazepina. Acredita-se que o mecanismo de ação da oxcarbazepina e MHD seja
baseado principalmente no bloqueio de canais de sódio voltagem-dependentes,
resultando então na estabilização de membranas neurais hiperexcitadas, na
inibição da descarga neuronal repetitiva e na diminuição da propagação de
impulsos sinápticos. Adicionalmente, o aumento na condutância de potássio e a
modulação de canais de cálcio voltagem - dependentes ativados podem também
contribuir para os efeitos anticonvulsivantes da droga. Sua dosagem é útil para
monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade, sendo a principal causa de
níveis baixos a não aderência ao tratamento, considerando que interações
medicamentosas podem influenciar no nível sérico.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: As ataxias hereditárias constituem um grupo de doenças
neurodegenerativas que se manifestam clinicamente com atrofia cerebelar ou de
tronco cerebelar, ataxia, síndrome piramidal e extrapiramidal, oftalmoplegia
externa progressiva e alterações sensoriais.
Genes Analisados: ABHD12 ACO2 AFG3L2 ANO10 APOB APTX ATCAY ATM ATP8A2
BEAN1 CACNA1A CACNA1G CACNB4 CCDC88C CLCN2 CLN5 COQ2 COQ8A CYP27A1 DNMT1 EBF3
ELOVL4 FGF14 FLVCR1 FXN GOSR2 GRM1 ITPR1 KCNA1 KCNC3 KCND3 KCNJ10 KIF1A LAGE3
LAMA1 MRE11 MTTP NPC1 NPC2 NUP107 NUP133 OSGEP PCNA PDSS1 PDSS2 PDYN PEX7 PHYH
PMPCA PNKP PNPLA6 POLG PRKCG PTF1A RUBCN SACS SCN2A SETX SIL1 SLC1A3 SLC2A1
SPG7 SPTBN2 SYNE1 SYT14 TDP1 TGM6 TP53RK TPP1 TPRKB TTBK2 TTPA TWNK TXN2 VLDLR
WDR4 WDR73 WFS1 WWOX
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O exame parasitológico de fezes MIF 2ª amostra serve para detectar
ovos, cistos e larvas de helmintos e protozoários, as chamadas parasitoses
intestinais.
Instruções:
- O paciente deve colher 03 amostras de fezes
recentemente emitidas em dias diferentes (consecutivos ou alternados) e colocar
todas as amostras de fezes dentro do mesmo frasco contendo líquido MIF.
- A amostra não pode ser contaminada com
urina nem deve ser colhida do vaso sanitário (colher material em recipiente
limpo ou em cima do papel higiênico, uma pequena quantia é o suficiente para
realização do exame).
- Não é necessário colocar na geladeira, pois
o líquido é conservante. LÍQUIDO MIF NÃO PODE SER INGERIDO E DEVE SER MANTIDO
LONGE DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
- O paciente não deve usar pomadas na região
anal nas 24 horas que antecedem a coleta das fezes.
- No caso de crianças ou adultos que usam
fralda, recomenda-se colher as amostras direto da fralda, desde que não esteja
contaminada com urina.
Descrição: Os estágios usuais de diagnóstico dos protozoários são os trofozoítos, cistos, oocistos e esporos. Os helmintos intestinais são usualmente diagnosticados pela identificação dos ovos e das larvas nas amostras fecais. O método de concentração por sedimentação espontânea - Método de Hoffman - é um procedimento simples, indicado para pesquisa de ovos, larvas e cistos, o qual fundamenta-se na sedimentação espontânea em água. O uso de grande quantidade de material fecal nesse processo, em contraste com pequenas quantidades usadas em outras técnicas, favorece um diagnóstico satisfatório e seguro, mesmo quando o número de organismos presente é pequeno.
Instruções:
- Necessário envio de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco.
Descrição: O hormônio da paratireóide (PTH) regula a concentração plasmática de cálcio e fósforo. Seu efeito global é o de elevar os níveis plasmáticos de cálcio, enquanto diminui os níveis de fósforo. Existe PTH circulante em três formas moleculares distintas: a molécula de PTH intacta, que se origina nas paratireóides e duas formas circulantes menores: fragmentos N-terminais e fragmentos C-terminais. Atualmente, há dois radioimunoensaios disponíveis para detectar PTH intacto e os fragmentos N e C-terminais. Ambos os testes podem ser usados para confirmar o diagnóstico de hiperparatireoidismo ou hipoparatireoidismo. O ensaio de PTH C-terminal é mais útil no diagnóstico de perturbações crônicas no metabolismo de PTH, como o hiperparatireoidismo secundário e terciário; ele também diferencia melhor hiperparatireoidismo ectópico de primário. O ensaio para PTH intacto e o fragmento N-terminal refletem com mais precisão alterações agudas no metabolismo de PTH e, portanto, são úteis na monitoração da resposta do paciente à terapia de PTH.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A infecção por parvovírus B19 em adultos, especialmente mulheres, pode
causar artrite aguda que pode persistir durante algum tempo. A infecção pode
levar à anemia letal em doentes imunocomprometidos e indivíduos com disfunções
hemolíticas subjacentes tais como a anemia falciforme. A infecção pelo parvovírus B19 é normalmente
adquirida através de contato direto com secreções respiratórias e ocorre
normalmente em surtos localizados durante os meses de Inverno e Primavera. A
maioria dos casos de infecção por parvovírus B19 durante a gravidez resultam em
partos normais de fetos saudáveis, no entanto, a infecção durante a gravidez
representa um risco de transmissão que pode resultar em hidropsia fetal ou
morte intrauterina. Sugeriu-se que, por o parvovírus B19 se replicar
predominantemente nos precursores dos eritrócitos, a infecção durante a
gravidez pode levar à morte fetal por uma grave anemia fetal. Considera-se que
esta anemia grave, onde os níveis de hemoglobina caem para valores inferiores a
2 g/dL, seja a causa principal de hidropsia fetal. Os sintomas associados com a
infecção pelo parvovírus B19 apenas se tornam evidentes após a fase contagiosa
ter terminado. Além disso, sabe-se que há um maior risco de transmissão em
situações onde existe a probabilidade de contato próximo entre indivíduos, tais
como em escolas, creches e hospitais. Consequentemente, é importante
identificar o nível de anticorpos anti-parvovírus B19 em indivíduos que possam
ter sido infectados ou correm o risco de infecção pelo parvovírus B19.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: A infecção por parvovírus B19 em adultos, especialmente mulheres, pode
causar artrite aguda que pode persistir durante algum tempo. A infecção pode
levar à anemia letal em doentes imunocomprometidos e indivíduos com disfunções
hemolíticas subjacentes tais como a anemia falciforme. A infecção pelo parvovírus B19 é normalmente
adquirida através de contato direto com secreções respiratórias e ocorre
normalmente em surtos localizados durante os meses de Inverno e Primavera. A
maioria dos casos de infecção por parvovírus B19 durante a gravidez resultam em
partos normais de fetos saudáveis, no entanto, a infecção durante a gravidez
representa um risco de transmissão que pode resultar em hidropsia fetal ou
morte intrauterina. Sugeriu-se que, por o parvovírus B19 se replicar
predominantemente nos precursores dos eritrócitos, a infecção durante a
gravidez pode levar à morte fetal por uma grave anemia fetal. Considera-se que esta
anemia grave, onde os níveis de hemoglobina caem para valores inferiores a 2
g/dL, seja a causa principal de hidropsia fetal. Os sintomas associados com a
infecção pelo parvovírus B19 apenas se tornam evidentes após a fase contagiosa
ter terminado. Além disso, sabe-se que há um maior risco de transmissão em
situações onde existe a probabilidade de contato próximo entre indivíduos, tais
como em escolas, creches e hospitais. Consequentemente, é importante
identificar o nível de anticorpos anti-parvovírus B19 em indivíduos que possam
ter sido infectados ou correm o risco de infecção pelo parvovírus B19.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: Para o funcionamento adequado da tiroide, existe uma dosagem mínima
diária de iodo para seu consumo (aproximadamente 200 microgramas por dia). A
tireoide utiliza o iodo ingerido na dieta para a produção dos hormônios
tireoidianos. O excesso de iodo crônico pode ocasionar o hipotireoidismo,
enquanto que uma sobrecarga aguda de iodo pode causar tanto hipo como
hipertireoidismo.
A falta de iodo gera problemas mais graves. Pode ocasionar o
hipotireoidismo e o desenvolvimento do bócio endêmico. As gestantes, em
especial, necessitam de mais iodo, cerca de 250 microgramas de iodo por dia,
pois este iodo será utilizado pela tireoide do feto para a formação dos
hormônios tireoidianos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: o exame imuno-histoquímico para pesquisa de PD-L1 é usado na seleção de
carcinomas de pulmão não pequenas células elegíveis para imunoterapia com
KEYTRUDA® (pembrolizumabe). O PD-L1 (SP263) realiza a detecção qualitativa, com
possibilidade de avaliação semiquantitativa da proteína Programmed Death Ligand
1 ou Ligante de Morte Programada 1 (PD-L1) em amostras de carcinoma de pulmão
não pequenas células (adenocarcinoma e carcinoma epidermoide).
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento médico.
Descrição: O peptídeo C é utilizado para avaliar a produção de insulina pelo corpo
(endógena), diferenciando-a da insulina injetada como medicamento (exógena),
que não gera peptídeo C. Níveis altos de peptídeo C são encontrados na diabetes
tipo 2, insulinomas, hipocalemia, gravidez, síndrome de Cushing e insuficiência
renal. Níveis baixos estão associados a
baixa produção de insulina. Isso pode ser observado na diabetes tipo 1 e
insulinoterapia.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: A triagem toxicologia serve para dar uma resposta qualitativa de emergência a diversas drogas lícitas (tratamentos medicamentosos) e ilícitas (abuso de drogas/ toxicologia social). Drogas dosadas nesta triagem são: Fenciclidina (PCP, Pó de Anjo), Benzodiazepínicos, Cocaína (Cocaína, Crack Merla), Anfetaminas (Ecstasy, Femproporex) Tetrahidrocanabinol (maconha), Opiáceos (Opióides, Codeína, Heroína, Morfina) e Barbituricos.
Instruções:
- A urina deve ser coletada em um recipiente limpo e seco. A urina coletada em qualquer momento do dia pode ser utilizada.
Descrição: O Painel de Imunodeficiências identifica mutações em 60 genes relacionados a diversas Imunodeficiências Primárias e outros distúrbios imunológicos, incluindo Agamaglobulinemia (Deficiência de Anticorpos), deficiências funcionais de neutrófilos e neutropenias, Doença Granulomatosa Crônica, Linfohistiocitose Hemofagocítica, Imunodeficiência Grave Combinada (SCID), Micobacterioses Atípicas, Síndrome de Wiskott-Aldrich e Síndrome Hiper-IgM.
Genes analisados: ADA AICDA BLNK BTK CD247 CD3D CD3E CD3G CD40 CD40LG CD79A CD79B CIITA CYBA CYBB DCLRE1C ELANE FOXN1 FOXP3 G6PC3 GATA2 GFI1 HAX1 IFNGR1 IFNGR2 IGLL1 IL12RB1 IL2RG IL7R JAK3 LRRC8A MAGT1 MPO MYD88 NCF1 NCF2 NCF4 NHEJ1 ORAI1 PNP PRF1 PTPRC RAC2 RAG1 RAG2 RFX5 RFXANK RFXAP SH2D1A STAT1 STX11 STXBP2 TAP1 TAP2 TAPBP UNC13D UNG WAS WIPF1 XIAP
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O perfil reumatológico reúne uma série de testes que ajudam no
diagnóstico de doenças reumáticas. É composto pelos exames de ácido úrico,
eletroforese de proteínas, FAN, fator reumatoide, gama globulina, gama
globulina percentual, proteínas totais e Waaler Rose.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
Descrição: A associação de JAK2 com desordens
mieloproliferativas incluem policitemia vera, trombocitemia e mielofibrose
idiopática. A policitemia vera está associada ao aumento do número de
precursores eritróides (eritrócitos), causando um aumento no volume sanguíneo,
tornando-o mais espesso, de modo que o sangue passa a fluir com menor
facilidade através dos pequenos vasos sanguíneos, podendo complicar para
eventos trombóticos. Na trombocitemia, os megacariócitos tornam-se anormais e
produzem plaquetas em excesso, levando à formação espontânea de coágulos, que
provocam a obstrução do fluxo sanguíneo. Na mielofibrose ocorre um envolvimento
dos fibroblastos (células que produzem tecido fibroso ou conjuntivo), que
parecem ser estimulados por células precursoras anormais, possivelmente
megacariócitos (células que produzem plaquetas). A troca de um nucleotídeo
guanina por uma timina no éxon 12 do gene Janus Quinase 2 (JAK2) representa uma
mutação que pode ser adquirida e está presente na linhagem mielóide. Ocorre uma
substituição do aminoácido fenilalanina por valina no códon 617, causando uma
ativação constitutiva da Tyrosina kinase, que é responsável por crescimento
celular. Esta mutação está presente em 66% dos casos de policitemia vera, 23,6%
de trombocitemia essencial e 35,6% de mielofibrose crônica, tornando-a um
importante auxílio diagnóstico.
Instruções:
Descrição: Os distúrbios do metabolismo dos ácidos orgânicos, também conhecidos
como acidemias e acidúrias orgânicas, são um grupo heterogêneo de doenças
metabólicas hereditárias envolvendo tipicamente vias metabólicas envolvidas na
degradação dos aminoácidos, carboidratos, e ácidos graxos. Este exame pode ser
realizado em indivíduos de todas as idades, mesmo sendo amostras colhidas em
papel filtro. O teste é indicado nos casos de crianças com teste de triagem
neonatal positiva para doenças metabólicas ou indivíduos diagnosticados com
alguma doença metabólica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A sociedade internacional de trombose e
hemostasia recomenda que a pesquisa de anticoagulante lúpico deve ser realizada
em três etapas: (1) Triagem: utilizando-se reagente com baixa concentração de
fosfolípide. (2) Etapa com ensaio de mistura com plasma normal, para demonstrar
que o prolongamento é causado por um inibidor específico e não por deficiências
de fatores de coagulação. (3) Etapa confirmatória, para caracterização da
natureza dependente de fosfolípide do inibidor. O Teste do Veneno de Víbora de
Russel Diluído (DRVVT) é um ensaio automatizado que inclui uma etapa de triagem
e uma etapa confirmatória. Alguns autores consideram este teste como o mais
específico para detectar AL em pacientes com alto risco de desenvolver trombose
arterial ou venosa. Na etapa de triagem a amostra é incubada em concentração
baixa de fosfolípides (teste 1, LAC Screen). Na presença de AL, haverá
prolongamento do tempo de coagulação. As amostras positivas na etapa de triagem
são testadas na etapa confirmatória (teste 2, LAC Confirm), que contêm uma
concentração mais alta de fosfolípides que neutralizam o AL presente no plasma,
encurtando o tempo de coagulação. O veneno de víbora de Russell ativa
diretamente o fator X e desencadeia a coagulação a este nível. Este teste é
independente das anomalias da fase de contato e das que atingem os fatores
VIII, IX e e XI (déficits ou inibidores).
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: O termo criptococose é utilizado para definir a infecção causada pelo
fungo leveduriforme encapsulado C. neoformans. Esse micro-organismo pode causar
infecção em indivíduos hígidos, entretanto, a maior proporção de acometidos
ocorre naqueles ditos imunocomprometidos. A doença é caracterizada por um
primeiro estágio, onde a infecção fica delimitada ao sistema respiratório,
podendo assumir as formas aguda, subaguda ou crônica. Pode, ainda,
apresentar-se como uma infecção secundária, resultante da disseminação para o
sistema nervoso central, sítio pelo qual a levedura apresenta tropismo, podendo
acarretar quadros de meningite, encefalite ou meningoencefalite. A transmissão
da criptococose entre humanos é raramente documentada e a presença comum de C.
neoformans no ambiente indica que a infecção humana é provavelmente adquirida
de fontes ambientais, habitam solos, fezes de aves domésticas como pombos e
perus ou podem estar associadas a eucaliptos, o primeiro é o agente causador da
criptococose em pacientes imunodeprimidos e o segundo em pacientes
imunologicamente normais.
Instruções:
Descrição: Helicobacter pylori é uma bactéria bacilo gram negativo, reconhecido
como o principal responsável pela gastrite crônica e têm sido implicados na
patogênese da doença ulcerosa duodenal e gástrica, dispepsia e adenocarcinoma
gástrico. A pesquisa de antígenos nas fezes diagnostica a infecção por este
agente e monitora a resposta pós-tratamento, a princípio em adultos, porém
parece ser promissor em crianças. Pode apresentar reação cruzada com outros
micro-organismos, e resultados falsos negativos se o paciente estiver em uso de
medicação à base de bismuto ou inibidores da bomba de prótons.
Instruções:
- Coletar amostras de fezes em frasco coletor de polipropileno com tampa
de rosca, limpo e sem conservantes. Coletar frações de fezes em diferentes
partes do bolo fecal.
Descrição: A difteria é uma patologia causada pelo bacilo Corynebacterium
diphthriae, que tem como habitat o trato respiratório superior ou a pele. A
transmissão se dá pelo contato direto, através de secreções respiratórias, e o
período de incubação varia entre 1 a 6 dias podendo ocorrer transmissão até 2
semanas após o início dos sintomas. Ela se manifesta com febre, odinofagia e
tosse, sendo a principal manifestação clínica a presença de placas
pseudomembranosas branco-acinzentadas e linfonodomegalia cervical. As
complicações podem ocorrer desde o início da doença até a 6ª ou 8ª semana,
quando os sintomas iniciais já desapareceram.
Instruções:
- Realizar a coleta do material,
preferencialmente com swab estéril e posteriormente fazer o esfregaço na lâmina
limpa e seca.
Descrição: Classicamente as bandas oligoclonais eram observadas e relatadas no
líquor para diagnóstico de Esclerose Múltipla. Nos dias atuais é descrito o
aparecimento de bandas oligoclonais no soro, associadas a infecções agudas e
crônicas, doenças crônicas e processos malignos. É observada também em
pacientes com a imunidade alterada como em transplantados e pessoas com uma
imunodeficiência grave, como no caso do HIV. Em pacientes transplantados, foi
sugerido que isso ocorra devido à resposta do anticorpo associado ao sistema
imune de defesa. A incidência desse aparecimento é dez vezes maior em pacientes
com tratamento imunosupressivo após o transplante. Nos pacientes com HIV, a
incidência de bandas oligoclonais é maior em pacientes com sarcoma de Kaposi do
que em outras doenças oportunistas. A incidência também é grande em pacientes
com HIV assintomáticos.
Neste exame são realizadas as dosagens de: Albumina no Líquor, Albumina
no Soro, IgG no Líquor, IgG no Soro, Proteína Total no Líquor e a Focalização
isoelétrica.
Instruções:
- Necessário para a realização do exame,
envio simultâneo de amostras de soro e líquor.
- A ausência de uma das amostras
impossibilita a realização do exame completo.
Descrição: A imunofenotipagem de células da medula óssea e sangue é utilizado para
a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas
neoplasias hematológicas. Essa dosagem possibilita a determinação de linhagem
celular. Além de determinar a linhagem nos grandes grupos, mielóide, células B,
T e NK, a caracterização imunológica contribui sobremaneira para a
classificação em subgrupos mais específicos como a Leucemia Mielóide Aguda
(LMA) com diferenciação mielóide e linfoide mínima (M0 da FAB), LMA sem
maturação, leucemia eritroblástica aguda, leucemia megacarioblástica aguda e
leucemias bifenotípicas. Caracterização do estadio de maturação das células
malignas contribuindo na definição diagnóstica como no caso das doenças
linfoproliferativas crônicas. Definição da linhagem celular na crise blástica
de síndromes mieloproliferativas crônicas. Caracterização da heterogeneidade e
dos aspectos aberrantes das populações de células malignas, permitindo aplicar
estas observações no monitoramento da terapia e detecção de doença residual mínima.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A citologia oncótica urinária é uma modalidade diagnóstica utilizada
tanto para rastreamento do carcinoma urotelial como para o monitoramento de
pacientes com histórico da neoplasia. Suas vantagens compreendem a facilidade
de coleta e o baixo custo do exame. O desempenho da citologia da urina depende
do grau do tumor.
Instruções:
- Colher, preferencialmente, a primeira urina da manhã ou com intervalo
mínimo de 02 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina, e
sem interromper a micção, coletar o segundo jato de urina.
Descrição: Crioglobulinas
são imunoglobulinas que sofrem precipitação quando o soro ou suas soluções são
submetidas a resfriamento e que se solubilizam quando reaquecidas. Podem
ocorrer em neoplasias, doenças infecciosas (em especial na hepatite por vírus
C) e doenças autoimunes. As crioglobulinas devem ser avaliadas em todos os
pacientes com suspeita de vasculite sistêmica, especialmente na presença de
vasculite cutânea (púrpura palpável) e de glomerulonefrite.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: A pesquisa de
cristais no liquido sinovial pode ser aplicada para auxiliar na determinação da
etiologia do quadro articular. Os microcristais podem ser encontrados no
interior das células ou livres no líquido articular. Na artrite gotosa pode-se
encontrar cristais de monourato de sódio. Cristais de pirofosfato de cálcio são
encontrados principalmente dentro de leucócitos e macrófagos na pseudogota,
sendo esta que atinge principalmente idosos com episódios agudos de artrite,
principalmente em joelhos.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento
médico.
Descrição: Criptosporidiose é uma doença causada por
coccídios do gênero Cryptosporidium, zoonose com ampla distribuição geográfica,
descrita nos animais e no homem, não possuindo especificidade de hospedeiro.
Estudos têm demonstrado a ocorrência de diferentes espécies de Cryptosporidium
causando doença diarreica em humanos, sendo C. parvum e C. hominis as duas mais
prevalentes. A principal forma de transmissão é fecal-oral. O parasito acomete
pessoas imunodeficientes nas quais a afecção provoca manifestações sérias e
prolongadas. Em 1982 a infecção foi associada a índices significativos de
mortalidade em pacientes com AIDS e descrita como a primeira epidemia clínica
em pacientes imunocompetentes. As manifestações da criptosporidiose podem ser
agrupadas em dois tipos, dependendo do estado do portador: gastroenterite
transitória, em pacientes imunocompetentes, e manifestações persistentes, com
sinais e sintomas clínicos marcados em imunodeprimidos. Nesses pacientes, a
diarreia caracteriza-se por evacuações coleriformes, alternadas com períodos de
constipação e de evacuação normal, podendo durar de semanas a meses, resultando
em distúrbios hidroeletrolíticos e desnutrição grave. Outros sintomas
complementam o quadro clínico, tais como anorexia, diarreia aquosa, perda de
peso, náuseas, vômitos, dores abdominais, cefaléia e febre. Crianças até 4 anos
mesmo sem alterações imunitárias podem apresentar quadros mais graves de
diarreia, acompanhados de vômitos e desidratação.
Instruções:
- Medicação: Evitar
o uso de laxantes, antidiarreicos, antiácidos e de contraste oral (utilizado em
exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme
orientação médica.
Descrição: Os eosinófilos
são comumente ausentes e são considerados significativos a partir da detecção
de 1% na população de leucócitos urinários. Eosinófilos bilobulados,
adequadamente corados, são detectados em pacientes com doença túbulo-
intersticial associada à hipersensibilidade a certos fármacos, como penicilina
e análogos. A eosinofilúria também é observada em outras doenças agudas que
envolvem o trato geniturinário, sendo observado em casos de infecções no trato
urinário e de rejeição a transplantes renais.
Instruções:
- Coletar a primeira urina da manhã ou com o
intervalo mínimo de 02 horas após a última micção. A coleta de urina deve ser
realizada em jato médio.
Descrição: O Enterobius vermicularis é um parasito
intestinal do homem, cuja sintomatologia principal é o aparecimento de prurido
na região perianal, edema, hiperemia, hiperestesia e aumento da temperatura
local. Infestações intensas podem causar vômitos, diarreia frequente inclusive
com excesso de gordura nas fezes, prurido anal constante, insônia,
irritabilidade, perda do peso chegando à desnutrição. Esta verminose é
adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho digestivo através de
mecanismos como: a deglutição junto com alimentos, poeira de casa, objetos,
animais, roupas contaminadas com ovos dos oxiúrus. Autoinfestação, no ato de
coçar o ânus os ovos podem aderir aos dedos e então levados à boca. Após a
deglutição dos ovos, no intestino as larvas se transformam em adultos, as
fêmeas guardam os ovos fecundados e os machos morrem. As fêmeas migram para o
cólon e reto, de noite elas saem pelo esfíncter anal e depositam ovos na região
anal e perianal. Como os ovos são depositados fora do corpo, o diagnóstico é
realizado através dos swab anais e pelo método da fita de celofane adesiva.
Instruções:
- Medicação: Não
fazer uso de pomada, talco ou qualquer medicação tópica na região perianal.
- Coletar a amostra
sempre pela manhã, antes do banho e antes de evacuar.
Descrição: Exame realizado
para diagnosticar infecções por fungos. Os fungos podem ser pesquisados em
lesões de pele, cabelo, couro cabeludo, unhas ou secreções.
Instruções:
- Verificar qual material solicitado pelo
médico e entrar em contato direto com a unidade para solicitar o preparo.
Descrição: A visualização
de hifas hialinas septadas é muito sugestiva de fungos dermatófitos quando se
trata de escamas de pele, sub-ungueais ou do couro cabeludo. Os dermatófitos
estão entre os patógenos mais comuns em doenças infecciosas da pele, cabelo e
unhas. Geralmente as micoses causadas por estes fungos são auto-limitadas.
Entretanto o diagnóstico laboratorial torna-se importante em casos onde há
falha de tratamento, ou cronicidade da doença e ainda para estabelecer o
diagnóstico diferencial de outras doenças da pele. Células leveduriformes
também podem ser visualizadas, mas geralmente são contaminantes, a não ser em
escamas sub-ungueais de pacientes muito expostos à umidade.
Instruções:
- Verificar qual material solicitado pelo
médico e entrar em contato direto com a unidade para solicitar o preparo.
Descrição: A gordura fecal é composta por uma mistura de gordura ingerida, de gordura da bile, de secreção intestinal, de células descamadas e de bactérias. Indivíduos normais com dieta isenta de gordura ainda assim excretam, pelo menos, 0,5 a 1g de gordura por dia. A medida de excreção de gordura nas fezes é considerada o melhor teste para a avaliação de má absorção ou de má digestão. O aumento da gordura fecal está comumente associado à insuficiência pancreática ou biliar, trânsito acelerado a partir do duodeno, condições psicossomáticas, doença celíaca, enteropatias bacterianas, virais, parasitárias e medicamentos irritantes do intestino.
Instruções:
- Necessário envio
de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco.
Descrição: O cancro mole é
uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Haemophilus
ducreyi e manifesta-se tipicamente como úlceras na região genital, sendo também
conhecido pelos nomes de cancroide, úlcera mole venérea ou «cavalo». O
Haemophilus ducreyi é uma bactéria altamente contagiosa capaz de penetrar a
pele através de microscópicas feridas, como aquelas causadas pelo atrito do ato
sexual. Não é preciso haver ejaculação para que ocorra a transmissão, e a
bactéria pode ser transmitida através do sexo pela via anal, vaginal ou oral.
Tocar nas lesões contamina os dedos, que podem transportar a bactéria até
outros pontos do corpo como a cavidade oral, por exemplo. O cancro mole é cerca
de vinte vezes mais comum em homens do que em mulheres. O período médio de
incubação do cancro mole é de 4 a 10 dias, porém há casos em que a lesão surge
já no dia seguinte e casos que demoram mais de 30 dias para aparecer. O quadro
inicia-se com uma pequena lesão avermelhada, que rapidamente se transforma em
uma pústula (ferida com pus) e posteriormente em uma úlcera, à lesão típica do
cancroide. A úlcera do cancro mole costuma medir 1 a 2 cm de diâmetro e é muito
dolorosa. A base da lesão costuma ser inflamada e purulenta, sangrando
facilmente com atrito. O paciente contaminado normalmente apresenta mais de uma
úlcera em sua região genital, tipicamente 1 a 4 lesões ao mesmo tempo. Os
sintomas caracterizam-se por lesões múltiplas (podendo ser única), tipo
úlceras, habitualmente dolorosas, de borda irregular, com contornos
eritemato-edematosos (inchados e vermelhos) e fundo irregular, cobertas por
exsudato necrótico, amarelado e de mau cheiro. Apresenta também coceira e dor
na relação sexual. A presença do cancro mole aumenta o risco de contaminação
pelo HIV e por outras DSTs.
Instruções:
- Coleta realizada em secreção genital.
Descrição: A hematúria é a
presença de sangue na urina, em concentrações maiores do que a normalidade. É
um sinal de possíveis doenças renais, podendo ser classificada em microscópicas
ou macroscópicas. Quando encontrado valores superiores a 5.000/mL é
caracterizado a hematúria microscópica. Já a macroscópica é reconhecida a olho
nu pela cor vermelha ou marrom na urina, alguns pigmentos podem alterar a cor da
urina e dar uma falsa impressão de hematúria como a beterraba, páprica e
ruibarbo. Qualquer hematúria deve ser investigada, independente da intensidade,
pois geralmente a intensidade não é proporcional à gravidade da doença. Como as
causas de sangramento urinário são muitas, procura-se identificar inicialmente
aquelas mais simples e mais frequentes como: Infecção urinária, cálculo
urinário, traumatismo renal, glomerulonefrites, nefrites hereditárias e rins
policísticos, além de tumores nos rins, bexiga ou próstata.
Instruções:
- Coletar a primeira urina da manhã ou com o
intervalo mínimo de 02 horas após a última micção. A coleta de urina deve ser
realizada em jato médio.
Descrição: Pesquisa e
detecção de hemoparasitas. Detecção qualitativa da infecção da malária em
amostras de sangue humano, indicando o diagnóstico diferencial por proteína
específica para Plasmodium Falciparum ou para as formas P. Malariae P. Ovalae e
P. Vivax. Também realizado pesquisa para as formas Tripanosoma cruzi,
Leishmania sp. através de análise microscópica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A infecção pela
Isospora belli, ou isosporose, tem sido diagnosticada em pacientes com AIDS. Os
sintomas incluem diarreia, cólicas abdominais, náuseas, febre, dor de cabeça,
esteatorreia, vômitos, desidratação e perda de peso, podendo persistir por
meses ou anos. Em preparações fixadas e coradas, o oocisto é tipicamente
elipsoide, medindo em média 20 a 30 µm de comprimento e 10 a 19 µm de largura,
com as extremidades afuniladas (regiões polares), apresentando uma dupla parede
lisa e hialina. Quando excretados nas fezes, os oocistos são imaturos (não
esporulados) contendo um esporoblasto. Depois da excreção os oocistos maduros
dividem-se formando dois esporoblastos. Os esporoblastos segregam cada qual uma
membrana resistente em torno de si, transformando-se em esporocistos, com
quatro esporozoítos dentro de cada um.
Instruções:
- Necessário envio de fezes frescas recém eliminadas
coletadas em frasco coletor limpo e seco. Coletar frações de fezes em
diferentes partes do bolo fecal.
Descrição: Os leucócitos e piócitos são rapidamente
destruídos no conteúdo intestinal e seu aparecimento, em estado mais ou menos
íntegro, sugere aceleração do trânsito a partir de lesões do cólon. As
infecções entéricas costumam ser de três tipos conforme a abrangência da ação
do agente infectante: restrita ao ambiente da luz intestinal; com produção de
dano à mucosa e com comprometimento sistêmico. O resultado da agressão aos
tecidos pelos patógenos invasivos é a ocorrência de uma infecção e a
consequente reação inflamatória, o que desencadeia uma exsudação de leucócitos,
além de muco e sangue.
Instruções:
- Medicação: O exame não deve ser realizado se o paciente fez o uso de laxantes, antidiarreicos, antiácidos e contrastes radiológicos (somente com orientação médica).
Descrição: A dosagem de macroprolactina sérica é
atualmente um teste laboratorial amplamente disponível. As indicações da
dosagem são cada vez mais amplas e incluem alterações menstruais, amenorréia,
infertilidade, e galactorréia em mulheres, além de problemas relacionados à
fertilidade e impotência no homem. Adicionalmente, a dosagem de prolactina
sérica é fundamental no diagnóstico e seguimento de tumores
hipotálamo-hipofisários. Mais do que isso, a dosagem passou a fazer parte da
avaliação basal em qualquer circunstância clínica real, ou presuntiva,
relacionada à função reprodutiva. A prolactina é um hormônio heterogêneo e, no
que se refere ao seu tamanho molecular, encontra-se em circulação em três
formas principais: monômero, dímero, e formas de alto peso molecular. A forma
monomérica é a forma que normalmente predomina (> 90% das formas
circulantes) no soro de indivíduos normais e de pacientes com diagnóstico
clínico e anatômico de prolactinoma. O dímero é conhecido como big prolactina e
a forma de alto peso molecular é usualmente conhecida como macroprolactina.
Estas duas últimas encontram-se em circulação em praticamente todos os
indivíduos, mas em concentrações pouco expressivas, em geral inferiores a 10%
da prolactina total circulante.
Descrição:
- Jejum
aconselhável de 4 horas. Manter paciente em repouso 30 minutos antes da coleta.
Descrição: A Apolipoproteína E (ApoE) é importante
para manter a homeostase lipídica em órgãos periféricos e no cérebro. Qualquer
alteração de aminoácidos altera suas isoformas e compromete a estrutura da
proteína que influencia em suas funções. Existe associação entre a doença de
Alzheimer e variantes na ApoE. O exame identifica quais são os alelos que o
indivíduo carrega, dependendo da associação entre os alelos a predisposição
para Doenças como Alzheimer pode aumentar ou diminuir. Importante ressaltar que
não se trata de um teste diagnóstico, mas preditor de risco.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: Neisseria gonorrhoeae é sempre considerada patogênica, de transmissão sexual ou pelo parto e indicativa de tratamento. No homem causa uretrite, sendo até 50% assintomática e está relacionada a complicações como epididimite, prostatite e estenose uretral. Na mulher causa corrimento vaginal, uretrite, abscesso vestibular e doença inflamatória pélvica. Pode ser isolada também na mucosa oral e anal e em recém-nascidos pode causar conjuntivite denominada Oftalmia Neonatorum.
Instruções:
Descrição: O Enterobius
vermicularis é um parasito intestinal do homem, cuja sintomatologia principal é
o aparecimento de prurido na região perianal, edema, hiperemia, hiperestesia e
aumento da temperatura local. Infestações intensas podem causar vômitos,
diarreia frequente inclusive com excesso de gordura nas fezes, prurido anal
constante, insônia, irritabilidade, perda do peso chegando à desnutrição. Esta
verminose é adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho
digestivo através de mecanismos como: a deglutição junto com alimentos, poeira
de casa, objetos, animais, roupas contaminadas com ovos dos oxiúrus. Auto
infestação, no ato de coçar o ânus os ovos podem aderir aos dedos e então
levados à boca. Após a deglutição dos ovos, no intestino as larvas se
transformam em adultos, as fêmeas guardam os ovos fecundados e os machos
morrem. As fêmeas migram para o cólon e reto, de noite elas saem pelo esfíncter
anal e depositam ovos na região anal e perianal. Como os ovos são depositados
fora do corpo, o diagnóstico é realizado através dos swab anais e pelo método
da fita de celofane adesiva.
Instruções:
- Coleta realizada pela manhã, sem higiene no
local.
Descrição: Os rotavírus pertencem a família Reoviridae
e são uma das mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de
cinco anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento. Na faixa de
seis meses a dois anos o principal sintoma apresentado é uma forma abrupta de
vômito. Na maioria das vezes, há diarreia com caráter aquoso e aspecto
gorduroso, além de febre alta. Podem ocorrer formas leves e subclínicas nos adultos
e formas assintomáticas na fase neonatal e durante os quatro primeiros meses de
vida.
Instruções:
Descrição: A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para detectar
deficiências congênitas, ou causadas por lesão inespecífica, de enzimas da
mucosa intestinal, especialmente as dissacaridases (lactase e sacarase).
Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado
proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal, causando
diarreia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas
deficiências enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras
nas fezes, além de queda em seu pH. Apesar de a sacarose não ser um açúcar redutor,
ela está sujeita à hidrólise ácida no intestino, no qual ocorre a liberação dos
açúcares redutores que são avaliados como substâncias redutoras. É possível
encontrar resultados falso-negativos em material fecal não-recente devido à
fermentação dos açúcares pelas bactérias intestinais.
Instruções:
- Necessário envio de fezes frescas recém
eliminadas coletadas em frasco coletor limpo, seco e sem aditivos.
Descrição: O Trichomonas é
uma célula polimorfa, tanto no hospedeiro natural como em meios de cultura. Sua
principal forma de transmissão é a sexual. Pode permanecer assintomática no
homem e, na mulher, principalmente após a menopausa. Na mulher, pode acometer a
vulva, a uretra e a cérvice uterina, causando cervicovaginite. O trofozoíto
alimenta-se de açúcares em anaerobiose e produz ácidos que irritam a mucosa
vaginal. Os sintomas aparecem entre três e nove dias após o contato com o
parasito e se manifestam através de corrimento esbranquiçado espumoso, edema,
prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações
sexuais. Já nos homens, a parasitíase geralmente é assintomática ou subclínica,
o que justifica o fato de ser mais diagnosticada em mulheres. Em preparações
fixadas e coradas, o Trichomonas é tipicamente, elipsoide, piriforme ou oval,
medindo 9,7 µm de comprimento e 7 µm de largura. Como todos os tricomonídeos,
não possui a forma cística, somente a trofozoíta. A forma é variável tanto nas
preparações a fresco como nas coradas.
Instruções:
- Coleta realizada no laboratório.
- Swab vaginal: Não usar cremes
vaginais ou pomadas à base de quimioterápicos por pelo menos 48 horas antes da
coleta. Paciente não deve fazer a higiene genital antes da coleta do material.
Não manter relações sexuais nas 24 horas anteriores à coleta. Preferencialmente
a coleta não deve ser realizada no período menstrual.
- Swab uretral: Não usar cremes ou
pomadas à base de quimioterápicos por pelo menos 48 horas antes da coleta. Paciente
não deve fazer a higiene genital antes da coleta do material. Não manter
relações sexuais nas 24 horas anteriores à coleta. Preferencialmente a coleta
não deve ser realizada no período menstrual.
- Urina: coletar de preferência a 1ª
urina da manhã e enviar a amostra em frasco estéril.
Descrição: O indican é o
resultado da decomposição do triptofano intestinal, estando normalmente
presente em traços na urina. A excreção do indican está aumentada na obstrução
intestinal, no íleo paralítico, na peritonite, na febre tifoide, no câncer
gástrico, na moléstia de Hartnup (também chamada de doença H, manifestação
pelagróide, acompanhada de hiperaminoacidúria intensa), na acloridria, na
doença celíaca, na esclerodermia, intestino irritável entre outros sintomas.
Instruções:
- Colher primeira urina da manhã ou urina com
o mínimo de 2 horas de retenção urinária. Fazer higiene local com água e sabão,
secar, desprezar o 1º jato e coletar o jato intermediário.
Descrição: Os leucócitos e
piócitos são rapidamente destruídos no conteúdo intestinal e seu aparecimento,
em estado mais ou menos íntegro, sugere aceleração do trânsito a partir de
lesões do cólon. As infecções entéricas costumam ser de três tipos conforme a
abrangência da ação do agente infectante: restrita ao ambiente da luz
intestinal; com produção de dano à mucosa e com comprometimento sistêmico. O
resultado da agressão aos tecidos pelos patógenos invasivos é a ocorrência de
uma infecção e a consequente reação inflamatória, o que desencadeia uma
exsudação de leucócitos, além de muco e sangue.
Instruções:
- Necessário envio de fezes frescas recém
eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco. Coletar frações de fezes
em diferentes partes do bolo fecal. Sempre que houver muco, pus ou sangue,
colher esta porção para que seja analisada.
Descrição: Piruvato quinase
é a enzima que participa da décima etapa da glicólise: catalisa a transferência
irreversível de um grupo fosfato do fosfoenolpiruvato (PEP) para o ADP, gerando
uma molécula de piruvato e uma de ATP.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Inibidor
tecidual do plasminogênio está presente no sangue circulante e é sintetizado no
fígado, baço, tecido adiposo e células do sistema vascular (células
endoteliais, células musculares lisas, macrófagos e megacariócitos). A maior
concentração de ITEC está nos grânulos alfa das plaquetas. É utilizado para
avaliar o aumento da atividade anti-fibrinolítica, que pode ocorrer em
pacientes com quadro de hipercoagulabilidade, e em eventos tromboembólicos
agudos, sepse, síndrome metabólica, hipotireoidismo, pós-operatório, durante a
gestação, em doenças coronarianas ou em infarto agudo do miocárdio. E níveis
baixos são observados em doenças hepáticas. O Inibidor de Plasmina é o inibidor
de ação mais rápida do sistema fibrinolítico, e também é conhecido como a2-Antiplasmina,
age como importante regulador do sistema fibrinolítico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O polimorfismo de inserção/deleção (4G/5G) no promotor do gene do
inibidor do ativador de plasminogênio tipo 1 (PAI-1) tem sido reportado como
resultado de elevada expressão do gene PAI-1. Notadamente, indivíduos
homozigotos para o alelo 4G (4G/4G) têm concentrações elevadas da expressão do
gene PAI-1 quando comparados com indivíduos que possuem o alelo 5G.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitida
por vetores. Cada espécie confere características específicas à doença. O teste
imunocromatográfico permite a rápida detecção das proteínas dos protozoários. A
infecção ativa pode ser indicada pela presença das enzimas glicolíticas no
estágio eritrocitário do parasita, produzida apenas por protozoários vivos. O
limiar de detecção é de 100 parasitas/mL quando comparado à gota espessa, que é
de 5 parasitas/ mL.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Pneumocystis carinni foi recentemente reclassificado por análise
genômica como um fungo e passou a chamar-se Pneumocystis jiroveci, considerado
como um importante patógeno na infecção oportunística em imunocomprometidos,
sobretudo naqueles com AIDS, ocorrendo frequentemente em paciente com contagem
de linfócitos CD4+ inferior a 200 células/mm, desenvolvendo na maioria dos
portadores pneumocistose. A pneumonia é manifestação mais comum de infecção
pelo Pneumocystis jiroveci.
Instruções:
- Amostra coletada através de procedimento
médico.
Descrição: O
porfobilinogênio pode encontrar-se aumentado em doenças como porfiria Aguda
Intermitente e também na porfiria Variegata. As porfirias são doenças
relativamente raras ligadas a uma única sequência fisiológica, a produção da
heme, com manifestações muito variadas e de difícil diagnóstico. A síntese da
heme pode ser bloqueada em uma série de etapas. O bloqueio de uma reação da via
resulta no acúmulo do produto formado imediatamente antes da interrupção.
Detecção e identificação desse produto na urina podem, então, ajudar a
determinar a causa de um transtorno específico. Quando realizado o ensaio, pode
ser visto na solução o aparecimento da cor vermelha, que indica presença de
porfobilinogênio.
Instruções:
- Coletar preferencialmente a primeira urina
da manhã ou com o intervalo mínimo de 02 horas após a última micção.
Descrição: O potássio é um cátion intracelular de importante função no organismo. Basicamente atua na regulação de alguns processos metabólicos celulares e, principalmente, na excitação neuromuscular, através da relação potássio intra e extracelular, o que determina o potencial de membrana (necessários para as funções neural e muscular). Valores diminuídos são encontrados na falta de ingestão de potássio, alcoolismo, diluição dos líquidos extracelulares, síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo primário, fase diurética da insuficiência renal aguda, síndrome de Lignac-Fanconi, acidose renal com osteomalacia, fase crônica das grandes queimaduras, nefropatias perdedoras de potássio, síndrome de Achor-Smith, diabetes insípido, diarreia, síndrome de Verner-Morrison, vômitos, fístulas digestivas, aspiração gástrica, má absorção, uso abusivo de laxantes, ileostomia, ureterosigmoidostomia, adenocarcinoma viloso do colo, uso de glicose com insulina, insulinomas, síndrome de Bartter, síndrome de Gitelman e síndrome de Liddle. Valores aumentados ocorrem no choque, rabdomiólise, hemólise, convulsões, tétano, insuficiência suprarrenal, hipoaldosteronismo primário, paralisia hipercalcêmica familiar periódica, acidose, infecções crônicas, cetoacidose diabética, deficiência insulínica e hipóxia tecidual.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A dosagem de
potássio urinário é um teste de grande importância, pois avalia o mecanismo
patofisiológico e colabora no diagnóstico da disfunção de potássio. Valores
baixos sugerem baixa ingestão, perda gastrointestinal ou desvio transcelular. A
hiperpotassiúria é encontrada no início da inanição, hiperaldosteronismo
primário ou secundário, enfermidades renais, síndromes tubulares renais,
acidose e alcalose metabólica.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia
seguinte, finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando
também data e hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco
não for o suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de
água mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: É o precursor de
vários hormônios. Produzido em diversos órgãos e tecidos do corpo, dependente
da quantidade de colesterol presente nas mitocôndrias das células. Níveis
diminuídos podem ser encontrados em pacientes que fazem o uso de medicamentos
que inibem a formação de colesterol.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Útil na
investigação de processos fisiopatológicos do pâncreas sadio ou afetado pelo
diabetes, uma vez que pacientes com diabetes mellitus tipo II pode apresentar
aumento da resposta de pró-insulina em relação à insulina.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12 horas.
Descrição: A Procalcitonina (PCT) é o precursor do hormônio calcitonina. Enquanto que a calcitonina é segregada pelas células C da tiroide após estimulação hormonal, a PCT pode ser produzida por vários tipos de células e órgãos. É um bom indicador da presença de reação inflamatória sistêmica induzida por bactérias. As infecções bacterianas caracterizadas por uma reação inflamatória sistêmica induzem a PCT, resultando em níveis elevados no plasma. As avaliações clínicas em vários campos especializados da medicina demonstraram que a determinação in vitro da PCT® pode ser eficientemente utilizada para: diagnóstico de sepsia, sepsia grave e choque séptico, diagnóstico diferencial de infecções bacterianas clinicamente relevantes e sepsia, avaliação da gravidade de uma infecção bacteriana e de reações inflamatórias sistêmicas, monitorização do curso de tratamento de doentes com sepsia e avaliação da progressão e do controle do tratamento antibiótico. A dosagem da calcitonina tem sido recomendada entre as investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves de Covid-19, auxiliando na distinção entre situações de maior severidade e quadros mais brandos da doença.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Tanto os homens como as mulheres produzem níveis baixos de progesterona, um hormônio esteróide do córtex da supra-renal. A progesterona é importante, não apenas como hormônio, mas também como precursor dos estrógenos, dos andrógenos e dos esteróides adrenocorticais. Nas mulheres, durante a fase folicular do ciclo menstrual, os níveis séricos permanecem baixos. Após a ovulação ocorre um aumento significativo nos níveis séricos quando o corpo lúteo começa a produzir progesterona em quantidades crescentes, causando modificações no útero e preparando-o para a implantação de um óvulo fertilizado. Se ocorrer a implantação, o trofoblasto começa a secretar HCG (gonadotrofina cariônica humana), que mantém o corpo lúteo e a secreção de progesterona. Por volta do fim do terceiro trimestre a placenta torna-se o principal secretor e os níveis séricos continuam a aumentar. Se não ocorrer a implantação, o corpo lúteo degenera e os níveis de progesterona na circulação diminuem rapidamente, alcançando os níveis da fase folicular cerca de 4 dias antes do período menstrual seguinte. Em geral, o aumento dos níveis de progesterona indica a presença de gravidez, enquanto níveis baixos de progesterona necessitam de ecografia para confirmar a gestação.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A prolactina é um hormônio polipeptídico de cadeia única segregado pela hipófise anterior sob o controle de fatores inibitórios de prolactina e de fatores de liberação de prolactina. Estes fatores inibitórios e de liberação são segregados pelo hipotálamo. A prolactina também é sintetizada pela placenta e está presente no líquido amniótico. A prolactina inicia e mantém a lactação nas mulheres. Desempenha também um papel na regulação da função gonadal tanto em homens como em mulheres. Durante a gravidez e a lactação pós-parto, a prolactina no soro pode aumentar 10 a 20 vezes. O exercício físico, o stress e o sono também provocam aumentos momentâneos nos níveis de prolactina. Os níveis de prolactina no soro consistentemente elevados, são indicadores de hiperprolactinemia, que é a disfunção hipotalâmica-hipofisária mais comum encontrada na endocrinologia clínica. A hiperprolactinemia resulta muitas vezes em galactorréia, amenorréia e infertilidade nas mulheres e em impotência e hipogonadismo nos homens além da insuficiência renal, o hipotireoidismo e os adenomas hipofisários secretores de prolactina.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas;
- São necessários 30 minutos
de repouso antes da coleta.
Descrição: A prolactina é
um hormônio polipeptídico de cadeia única segregado pela hipófise anterior sob
o controle de fatores inibitórios de prolactina e de fatores de liberação de
prolactina. Estes fatores inibitórios e de liberação são segregados pelo
hipotálamo. A prolactina também é sintetizada pela placenta e está presente no
líquido amniótico. A prolactina inicia e mantém a lactação nas mulheres.
Desempenha também um papel na regulação da função gonadal tanto em homens como
em mulheres. Durante a gravidez e a lactação pós-parto, a prolactina no soro
pode aumentar 10 a 20 vezes. O exercício físico, o stress e o sono também
provocam aumentos momentâneos nos níveis de prolactina. Os níveis de prolactina
no soro consistentemente elevados, são indicadores de hiperprolactinemia, que é
a disfunção hipotalâmica-hipofisária mais comum encontrada na endocrinologia
clínica. A hiperprolactinemia resulta muitas vezes em galactorréia, amenorréia
e infertilidade nas mulheres e em impotência e hipogonadismo nos homens além da
insuficiência renal, o hipotireoidismo e os adenomas hipofisários secretores de
prolactina.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: O colágeno tipo
1, principal constituinte da matriz óssea, é inicialmente sintetizado como
procolágeno tipo 1 que, após processamento e clivagem proteolítica, resulta em
dois fragmentos: propeptídeo amino-terminal do procolágeno tipo 1 (P1NP) e
propeptídeo carboxi-terminal do procolágeno tipo 1 (P1CP). Ambos marcadores
circulam na corrente sanguínea e são considerados marcadores de formação óssea.
Concentrações elevadas de P1NP são observadas em pessoas com o turnover ósseo
aumentado como na Doença de Paget, osteoporose pós-menopausa, menopausa e
metástase óssea. O nível de P1NP tende a diminuir durante a terapia com
inibidores do turnover ósseo e aumentar diante do tratamento com drogas
anabólicas como a Teriparatida (hormônio paratiroidiano), que resulta no
aumento da formação óssea. A concentração de P1NP é diretamente proporcional a
quantidade de colágeno novo depositado durante a formação óssea.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A proteína de
Bence Jones é uma imunoglobulina, composta por dímero de cadeia leves (Kappa ou
lambda) de baixo peso molecular, sintetizada por plasmócitos, com uma clássica
característica de solubilidade (coagulação entre 40 °C a 60 ° e a solubilização
a 100° C). É produzida em grande
quantidade, excedendo a capacidade de metabolismo pelo rim, com consequente
perda pela urina. A produção prolongada
desta proteína leva uma lesão tubular com insuficiência renal. O percentual de
pacientes que apresentam proteína de Bence Jones na urina varia para cada
patologia: 70% no mieloma múltiplo, 30% na macroglobulinemia de Waldenstrom,
20% nas doenças linfoproliferativas malignas e 10% nas gamopatias monoclonais benignas. A técnica eletroforética é o método de
escolha para a identificação desta proteína, visto que, tomando como exemplo
mieloma múltipla, 70 a 80% dos casos podem ser identificados com a sua
utilização, contra apenas 50% dos casos com utilização do método do
aquecimento.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte,
finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando também data e
hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco não for o
suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de água
mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: A proteína de
Bence Jones é uma imunoglobulina, composta por dímero de cadeia leves (Kappa ou
lambda) de baixo peso molecular, sintetizada por plasmócitos, com uma clássica
característica de solubilidade (coagulação entre 40°C a 60°C e a solubilização
a 100°C). É produzida em grande quantidade, excedendo a capacidade de
metabolismo pelo rim, com consequente perda pela urina. A produção prolongada
desta proteína leva uma lesão tubular com insuficiência renal. O percentual de
pacientes que apresentam proteína de Bence Jones na urina varia para cada
patologia: 70% no mieloma múltiplo, 30% na macroglobulinemia de Waldenstrom,
20% nas doenças linfoproliferativas malignas e 10% nas gamopatias monoclonais
benignas. A técnica eletroforética é o método de escolha para a identificação
desta proteína, visto que, tomando como exemplo mieloma múltipla, 70 a 80% dos
casos podem ser identificados com a sua utilização, contra apenas 50% dos casos
com utilização do método do aquecimento.
Instruções:
- Coletar, preferencialmente, a primeira
urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção. Desprezar
o primeiro jato de urina (porção inicial de urina) no vaso sanitário, e sem
interromper a micção, coletar o segundo jato de urina (jato médio, não
encostando o frasco na região genital).
Descrição: A proteína C é
uma proteína anticoagulante natural. A deficiência hereditária de proteína C
leva ao estado de hipercoagulabilidade com aumento do risco de trombose venosa.
A deficiência tipo I é quantitativa. A deficiência tipo II resulta de distúrbio
qualitativo da proteína C, mas freqüentemente com quantidades normais de
proteína C. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da
proteína e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam
ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados
se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo
da deficiência. Deficiências adquiridas são encontradas em casos de desordens
hepáticas, terapia com anticoagulante oral, coagulação intravascular
disseminada, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulantes, doença
hepática, nefropatia diabética, insuficiência renal crônica, fibrinólise,
presença de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-fosfolipideos. É desejável
que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos duas
semanas e heparina por 48 horas, sob orientações médicas. A proteína C é
extremamente termosensível. Recém-nascido a termo ou prematuros sadios podem
apresentar níveis diminuídos que devem atingir o nível normal na infância ou
adolescência.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: A PCR pertence ao grupo de proteínas de fase aguda, cujas concentrações de soro ou plasma aumentam no decurso de uma resposta geral, não específica aos processos inflamatórios infecciosos e não infecciosos. É formada pelo fígado e, normalmente, está presente nos soros e plasmas normais sob a forma de oligoproteína. Vários quadros clínicos resultantes de lesões de tecidos, infecções ou inflamações podem originar valores elevados de PCR entre 20 a 500 mg/l, num período de tempo de quatro a oito horas após um incidente agudo. Uma vez que valores elevados de PCR estão sempre associados a alterações patológicas, a determinação da PCR possui um elevado valor informativo para o diagnóstico, terapia e monitorização da evolução de processos inflamatórios e das doenças a eles associadas. Valores elevados de PCR não são específicos e, por conseguinte, não deverão ser interpretados sem a história clínica completa do paciente. Estudos mostraram que a medição de PCR com testes altamente sensíveis constitui um forte indicador independente do risco de futuras doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. A determinação de PCR também reforça a força comprovativa dos outros marcadores na avaliação do risco das doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Os valores elevados de PCR determinados com os testes ultrassensíveis são úteis para o prognóstico e tratamento de pacientes com síndromes coronárias agudas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Os fatores de crescimento insulinóides (IGF I e IGF II) são uma família de peptídeos envolvidos na regulação do crescimento celular, ações que são mediadas por ligação das proteínas ao fator de crescimento insulinóide. Seis proteínas de ligação foram descritas (IGFBP-1 até IGFBP-6). A IGFBP-3 é a predominante, com aproximadamente 95% de IGF I e IGF II ligadas à IGFBP-3. A função das proteínas de ligação é prolongar a vida média dos fatores de crescimento em circulação durante várias horas. A determinação da IGFBP-3 é usada no estudo das desordens de crescimento, e depende do hormônio de crescimento GH, por isso é útil também no estudo da secreção de GH.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Diagnóstico
diferencial das hipercalcemias. O PTHrP (PTH-proteína relacionada) é uma
molécula semelhante à fração aminoterminal do PTH. É secretada por tecidos
neoplásicos, como o carcinoma de células escamosas do pulmão, gerando um
pseudo-hiperparatireoidismo, com hipercalcemia grave e níveis baixos ou
indetectáveis de PTH.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Está presente no
plasma e nos grânulos plaquetários. É um cofator para a ação da proteína C.
Dosado para avaliação de trombose arterial ou periférica. Valores diminuídos
são encontrados em quadro inflamatório agudo, púrpura trombocitopênica
trombocítica, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos, anemia
falciforme. A dosagem da proteína S antigênica pode determinar a deficiência
quantitativa de proteína S, porém anormalidades qualitativas não são
examinadas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os pacientes com
deficiência de Proteína S apresentam risco aumentado para trombose,
especialmente venosa. A Proteína S é uma proteína vitamina K dependente
sintetizada pelo fígado. Ela atua como cofator da Proteína C, na via da
coagulação. No plasma normal ela existe em duas formas: livre (cerca de 40%) e
ligada a proteína ligadora de C4b (cerca de 60%). A forma livre á a única que
expressa atividade biológica. A proteína ligadora de C4b é uma proteína de fase
aguda e pode estar elevada na vigência de processos inflamatórios, causando uma
diminuição da Proteína S livre. A deficiência de Proteína S pode ser congênita
(a atividade da Proteína S e o nível de Proteína S livre encontram-se
diminuídos, podendo o nível de proteína S total estar normal, subnormal ou
diminuída), presente em cerca de 5% das trombofilias hereditárias ou adquirida
(doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulantes orais,
uso de l-asparaginase, gestação, uso de contraceptivos orais, uso de
estrógenos, processos inflamatórios agudos).
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: A proteína S é
uma glicoproteína dependente de vitamina k, atua como cofator da proteína C
ativada. A deficiência congênita heterozigótica da proteína S é classificada em
3 tipos:
- Tipo I: diminuição da concentração da
atividade.
- Tipo II: concentração normal e atividade
diminuída.
- Tipo III: concentração da proteína S total
normal com proteína S livre e funcional reduzida.
A avaliação da proteína S livre é indicada
nos casos de suspeita de deficiência congênita de proteína S, níveis diminuídos
de proteína S podem ser encontrados em doenças hepáticas, doenças
inflamatórias, tratamentos com o uso de anticoagulantes e estrógenos e na
gravidez. Pacientes com o uso de anticoagulantes orais deve-se esperar pelo
menos 30 dias após a interrupção do medicamento para dosar a proteína S.
Recém-nascidos a termo ou prematuros sadios, podem apresentar níveis
diminuídos, que devem atingir o nível normal em 90 a 180 dias.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Descrição: O total de proteínas séricas consiste na soma de todas as proteínas em circulação e é um importante constituinte do sangue. As medições de proteínas totais são utilizadas no diagnóstico e no tratamento de diversas doenças que envolvem o fígado, os rins ou a medula óssea, bem como outras perturbações metabólicas e nutricionais. Um desvio das proteínas totais séricas do intervalo de referência indica a presença de disproteinemia ou uma perturbação do equilíbrio de água. Ambas as condições podem ser distinguidas através da análise adicional da eletroforese das proteínas séricas e da determinação de hematócritos. Valores aumentados ocorrem em mieloma, macroglobulinemia Waldenströn, desidratação, doença hepática, cirrose hepática, hepatite ativa crônica, neoplasias, hanseníase, leishmaniose, doenças granulomatosas, colagenoses. Valores diminuídos são encontrados na cirrose, insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica, neoplasias, enteropatias perdedoras de proteínas, desnutrição, hipertireoidismo, desidratação, desnutrição, hipertireoidismo, queimaduras, doenças crônicas, perda renal, gota, doença de Crohn, doença de Hodking, edema, hipertensão essencial, hipertireoidismo, hipogamaglobulinemia, insuficiência cardíaca congestiva, leucemia.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: As proteínas são essenciais para o transporte de diversas substâncias pelo organismo, além da manutenção da pressão osmótica e avaliação do estado nutricional. A dosagem de proteínas totais e frações significam a dosagem de todas as proteínas presentes no soro e seu fracionamento em dois grandes grupos, um contendo a albumina e outro contendo as demais, mas principalmente, as globulinas.
Valores aumentados ocorrem em hiperimunoglobulinemias, gamopatia
policlonal, gamopatias monoclonal. Valores baixos são encontrados na perda
proteica, síndrome nefrótica, doença crônica do fígado, desnutrição,
agamaglobulinemia.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O estudo coprológico das fezes visa o estudo
das funções digestivas, abrangendo provas de digestibilidade macro,
microscópica e exame químico, cujos resultados permitem estabelecer
determinadas síndromes coprológicas. A principal função do trato alimentar é
garantir ao organismo o suprimento de água, eletrólitos e nutrientes. O
alimento deve ser conduzido ao longo do tubo digestivo a uma velocidade
apropriada para que as funções digestivas e absortivas se realizem.
Instruções:
- Bebida alcoólica:
Evitar o consumo durante os 3 dias que antecedem a coleta das fezes de bebidas
alcoólicas ou gasosas (refrigerante, água com gás).
- Dieta: É
recomendável nas últimas 72 horas (3 dias) que antecedem a coleta, o consumo
nas refeições principais (almoço e/ou jantar) quantidades usuais de carne,
batata e feijão, e nas outras refeições (café da manhã, lanche da tarde),
manteiga e leite.
- Medicação: Evitar o
uso de laxantes, supositórios, contrastes ou substâncias digestivas,
antiácidos, antiespasmódicos, antiflatulentos, antiinflamatórios, corticóides,
aspirina, compostos de ferro e vitamina C, sem orientação médica.
Descrição: O teste de crossmatch determina a presença de anticorpos pré formados no sangue do receptor contra as células do possível doador. Para se realizar a prova cruzada, coloca-se uma pequena quantidade de soro do receptor em contato com linfócitos do doador. A prova cruzada positiva representa uma possível contraindicação à realização do transplante, pois indica que o receptor tem condições para atacar as células do doador e, consequentemente, o órgão ou tecido a ser transplantado.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os exames para a prova da função hepática são recomendados para detectar, avaliar e acompanhar doenças hepáticas ou lesões hepáticas. Exame utilizado para prova da função hepática com base nos parâmetros dosados nos exames de TGO, TGP, bilirrubina direta, indireta e total, fosfatase alcalina, GGT e eletroforese de proteínas.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Medicação: Suspender medicamentos (à critério médico) a base de fenitoína, fenobarbital e acetaminofen.
Descrição: O antígeno prostático específico (PSA) é uma glicoproteína de cadeia
única normalmente encontrada no citoplasma das células epiteliais que revestem
os ácinos e os ductos da glândula prostática. O PSA é detectado no soro de
homens com tecido prostático normal, hipertrófico benigno e maligno. O PSA é
também útil na determinação de possível recorrência após terapia quando
utilizado juntamente com outros índices diagnósticos. A medição de níveis de
PSA sérico não é recomendada como procedimento de triagem para o diagnóstico do
câncer porque níveis elevados de PSA também são observados em pacientes com
hipertrofia prostática benigna. Entretanto, alguns estudos sugerem que a
medição do PSA juntamente com o exame de toque retal e a ultrassonografia
constituem um método de detecção do câncer de próstata melhor que o exame de
toque retal isoladamente. Os níveis de PSA aumentam em homens com câncer de
próstata e geralmente caem para a faixa não detectável após uma prostatectomia
radical. Se restar resíduo prostático após a cirurgia ou ocorrer uma metástase,
o PSA parece ser útil na detecção de tumor residual ou de recorrência precoce
de tumor. Dessa maneira, os níveis de PSA séricos podem ajudar a determinar o
sucesso da prostatectomia ou a necessidade de tratamentos adicionais, tais como
os hormonais ou por quimioterapia ou radiação, e no monitoramento da eficácia
da terapia. Estudos recentes mostram a detecção do PSA em mulheres com m lesões
benignas e câncer de mama. As pacientes com câncer de mama demonstram concentrações
mais altas de PSA quando avaliados no período pré-operatório, com diminuição
após a cirurgia. Mulheres com lesões benignas de mama também apresentam níveis
de PSA no soro. Portanto, a expressão de PSA no soro não distingue lesões
malignas e benignas de mama, mas talvez possa ser valiosa no acompanhamento da
doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas;
- Aguardar 30 dias após
biopsia de próstata;
- Aguardar 15 dias após
colonoscopia;
- Aguardar 7 dias após
ultrassom transretal;
- Aguardar 3 dias após o
toque retal (exame com urologista), ou sondagem uretral;
- Aguardar 2 dias após uso de
bicicleta ou após andar a cavalo;
- Fazer pausa sexual de 2
dias.
A não observação dos itens
acima pode interferir com o resultado da dosagem de PSA.
Descrição: O antígeno prostático específico (PSA) é uma glicoproteína de cadeia
única, normalmente encontrada no citoplasma das células epiteliais que revestem
os ácinos e os ductos da glândula prostática. O PSA é uma protease neutra da
serina, formada por 240 aminoácidos envolvidos na lise do coágulo seminal. O
PSA está presente no soro principalmente em três formas, a forma
alfa-2-macroglobulina, envolvida pelo inibidor da protease, uma segunda forma
que está complexada com outro inibidor de protease, a alfa-1-antiquimotripsina
e a terceira forma de PSA que não está complexada com um inibidor de protease,
chamada de PSA livre. Estudos demonstram que a medição das formas de PSA é útil
para diferenciar o cancro de próstata de outras doenças prostáticas benignas.
Entre os pacientes com concentrações elevadas de PSA, os homens com cancro da
próstata tendem a ter valores de PSA livre percentual (PSA livre/PSA total)
menores que o dos homens com doenças benignas. Valores baixos de PSA livre percentual
está associados a um risco mais elevado de cancro.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas;
- Aguardar 30 dias após
biopsia de próstata;
- Aguardar 15 dias após
colonoscopia;
- Aguardar 7 dias após
ultrassom transretal;
- Aguardar 3 dias após o
toque retal (exame com urologista), ou sondagem uretral;
- Aguardar 2 dias após uso de
bicicleta ou após andar a cavalo;
- Fazer pausa sexual de 2
dias.
A não observação dos itens
acima pode interferir com o resultado da dosagem de PSA.
Descrição: Inibidores são anticorpos originados por reposição hemoterápica de
fatores de coagulação (fator IX e VIII). Como a hemofilia é resultado de
deficiência ou ausência de certos fatores de coagulação, o tratamento envolve
tipicamente a suplementação do fator ausente por administração intravenosa. A
terapia de reposição dofator funciona para a maioria dos pacientes a menos que
eles desenvolvam inibidores aos fatores de coagulação. Os inibidores dificultam
a atuação desses fatores repostos, reduzindo ou anulando os efeitos destes. Os
inibidores podem ser de alta ou de baixa resposta, de acordo com sua resposta
após administração do fator VIII.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Este teste quantifica os transcritos do produto de fusão BCR-ABL p210.
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é a doença mieloproliferativa mais comum,
caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), que resulta da
fusão de parte do oncogene ABL com o gene BCR, proveniente da translocação
entre os cromossomos 9 e 22 ou t (9;22). Esta fusão é denominada translocação
BCR/ABL existente nas formas p190 e p210, encontradas em tipos distintos de
leucemias Ph positivas. Neste teste não é feita a quantificação do transcrito
p190, frequentemente associado aos casos de Leucemia Linfoide Aguda (LLA).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O sirolimus (Rapamicina, Rapamune®) é um imunossupressor produzido por organismos
da espéciei Streptomyces higroscopicus. Vários estudos têm mostrado que, quando
associada a ciclosporina e prednisona, reduz significativamente a incidência da
rejeição aguda (menos de 15%) nos seis primeiros meses de transplante renal. O
sirolimus inibe a ativação e a proliferação do linfócito T que ocorrem em
resposta ao estímulo de antígenos e de citocinas (Interleucina [IL]-2, IL-4 e
IL-15) por meio de um mecanismo diferente do observado em outros
imunossupressores. O sirolimus também inibe a produção de anticorpo. A
dosagem da medicação serve para a monitoração terapêutica dos indivíduos que a
utilizam.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Anotar medicamentos e dosagem em uso.
- Outros: Anotar data e horário da coleta e da última dose.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica ou
níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O ácaro D.microceras está presente na poeira doméstica, devido ao seu
habito alimentar, que consiste de resto de pele humana e demais detritos
orgânicos presentes no ambiente, não é sem razão, que essa principal espécie de
ácaro tem o nome científico de Dermatophagoides que literalmente significa
comedor de pele.
A alergia a ácaros pode aparecer em qualquer idade. O ácaro em si não produz
nem conduz doenças, são as proteínas presentes no seu corpo e fezes que são
capazes de induzir uma resposta imune e causar alergia em indivíduos
susceptíveis, apresentando como principais sintomas rinite e asma. A presença
de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua
ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE específica
dissociada da anamnese e de outros exames complementares
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
.
Descrição: O ácaro presente na poeira domiciliar, em especial o Dermatophagoides
pteronyssinus (Der p), é uma das fontes mais comuns de sensibilização em todo
mundo. Sabe-se que a imunoterapia induz altos níveis de anticorpos IgG,
principalmente IgG1 e IgG4 alérgeno-específicas, atuando como agentes
bloqueadores do alérgeno, seja competindo com a IgE pela ligação do alérgeno,
bloqueando a ativação de mastócitos e basófilos dependente de IgE, e/ou
inibindo a inflamação alérgica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de
inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de
inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada à anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade
maior à ligação antígeno anticorpo em relação aos alérgenos dosados em
conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE
específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada à anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada componente.
Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma sensibilidade
maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos alérgenos dosados em
conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis imperceptíveis de IgE
específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Pode observar um resultado negativo em pacientes que são hipersensíveis a
drogas, nas seguintes circunstâncias:
- Os sintomas são mediados sem o envolvimento de IgE;
- A amostra foi colhida menos de 2 semanas depois da reação alérgica. O
teste deve ser repetido passadas 2 semanas para confirmar o resultado.
- A amostra foi colhida passado um longo período temporal após ter
ocorrido a última reação alérgica. Têm se verificado que a concentração do
anticorpo IgE diminui ao longo do tempo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Resultados classe 0 para venenos de insetos indicam ausência de IgE específica
ou níveis de IgE específica circulante não detectáveis. Estes resultados não
excluem a possibilidade de uma futura hipersensibilidade à picada de
inseto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Pode observar um resultado negativo em pacientes que são hipersensíveis a
drogas, nas seguintes circunstâncias:
- Os sintomas são mediados sem o envolvimento de IgE;
- A amostra foi colhida menos de 2 semanas depois da reação alérgica. O
teste deve ser repetido passadas 2 semanas para confirmar o resultado.
- A amostra foi colhida passado um longo período temporal após ter
ocorrido a última reação alérgica. Têm se verificado que a concentração do
anticorpo IgE diminui ao longo do tempo.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A resença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Pode observar um resultado negativo em pacientes que são hipersensíveis a
drogas, nas seguintes circunstâncias:
- Os sintomas são mediados sem o envolvimento de IgE;
- A amostra foi colhida menos de 2 semanas depois da reação alérgica. O
teste deve ser repetido passadas 2 semanas para confirmar o resultado.
- A amostra foi colhida passado um longo período temporal após ter
ocorrido a última reação alérgica. Têm se verificado que a concentração do
anticorpo IgE diminui ao longo do tempo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A hipolactasia, ou deficiência de lactase, é a condição que leva à má
absorção de lactose e pode ser classificada em três formas: congênita, primária
ou secundária. Uma vez que a lactose deixa de ser hidrolisada pela lactase, a
primeira não é absorvida pelo intestino delgado, passando rapidamente para o
cólon, onde é metabolizada pelas bactérias da flora intestinal. Essa
fermentação da lactose pela flora bacteriana intestinal pode levar ao aumento
da motilidade intestinal e da pressão intracolônica, provocando dor e
inchaço abdominal. O teste de intolerância à lactose é capaz de identificar
duas variantes no gene MCM6 (C/T -13910 e G/A-22018) que estão associadas à
deficiência de lactase primária, ou seja, quando há uma diminuição dos níveis
de lactase nas células intestinais.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As reações de hipersensibilidade a medicamentos (fármacos) são comuns
na prática clínica. O diagnóstico é acaba sendo complexo, principalmente em
pacientes que fazem uso de vários medicamentos.
A presença de anticorpos IgE específicos a um fármaco com uma história clínica
compatível, possui um importante valor preditivo. Esta abordagem, porém, tem
valor limitado quando aplicado à maioria das drogas, pois reações a
medicamentos podem se apresentar como urticária, angioedema, broncoespasmo,
etc., sem ter a participação de IgE.
Desta forma, a interpretação dos resultados precisa ser criteriosa. Um teste
negativo não exclui a alergia, assim como um resultado positivo demonstra
a sensibilização, mas nem sempre indica a doença alérgica.
Nas alergias a drogas pode se observar um resultado negativo em pacientes que
são hipersensíveis nas seguintes condições:
-Sintomas mediados sem o envolvimento de IgE;
-Amostra coletada menos de 2 semanas depois da reação alérgica. O teste
deve ser repetido 2 semanas após, para confirmar o resultado;
-A amostra foi coletada muito tempo depois de ter ocorrido a última
reação alérgica. Verificou-se que a concentração de IgE diminui ao longo do
tempo. O sulfito sódico é utilizado na indústria alimentícia como conservante,
geralmente de enlatados, devido à sua propriedade antioxidante. Por isto, após
o consumo de alimentos que o contenham, pode ocorrer o desenvolvimento de
alergias alimentares mediados pela Imunoglobulina E (IgE). Os exames IgEs
Múltiplos não identificam o(s) alérgeno(s) específico(s) do painel que é (são)
responsável(eis) por um resultado positivo, mas auxilia(m) na redução das
possibilidades na pesquisa por estímulos causadores de alergias. Por isso,
somente são clinicamente conclusivos os resultados NEGATIVOS. Nos casos de
resultados POSITIVOS, recomenda-se repetir as determinações com IgEs
Específicos para os alérgenos contidos no painel múltiplo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e outros
exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O teste A200 é destinado ao diagnóstico de Intolerância alimentar e
sensibilizações contra alimentos e aditivos alimentares que podem levar a
problemas de saúde inespecíficos causando disfunções
gastrointestinais, doenças inflamatórias da pele, enxaqueca, síndrome da
fadiga crônica, entre outras. Esses sintomas podem ser causados por reações
imunes extravagantes que causam um aumento mensurável da concentração de
IgG.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: As alergias alimentares constituem uma reação exagerada do
sistema imunitário contra algumas proteínas dos alimentos e podem ser IgE
mediadas, não-IgE mediadas ou mistas. A alergia IgE mediada resulta da produção
de anticorpos de tipo IgE contra o alimento; os sintomas surgem nos primeiros
30 minutos ou até 2 horas após o contato com o alimento; pode ser muito grave e
capaz de pôr a vida em risco em poucos minutos. A alergia não-IgE mediada
envolve outros mecanismos imunológicos, que envolve outros tipos de anticorpos
ou células que reagem contra as proteínas dos alimentos; normalmente os
sintomas são digestivos e geralmente é uma reação tardia, com início mais de 2
horas após a ingestão do alimento, o que torna o
diagnóstico mais difícil. A alergia mista envolve IgE e outros mecanismos
imunológicos, como é o caso da esofagite eosinofílica, por exemplo. Os
principais alimentos que causam alergia mais frequentemente são: na criança as
proteínas do leite, o ovo, o peixe, frutos secos, soja e trigo; no adulto os
mais comuns são mariscos, peixes, frutos secos e frutos frescos (muitas vezes
em doentes alérgicos com rinite e/ou asma, por reatividade cruzada com
componentes de alérgenos respiratórios). Não é preciso ingerir para se ter uma
reação alérgica, basta o contato com a pele e/ou mucosas ou a simples inalação
dos vapores de cozimento ou simplesmente passear no supermercado. Outra verdade
que pode parecer estranha é que uma pessoa pode ser alérgica a um alimento cru
e não ser alérgica ao mesmo alimento quando cozido. Isso acontece porque alguns
alérgenos alimentares são pouco resistentes ao calor e, por isso, são
facilmente destruídos durante a cocção dos alimentos. Mas não é aplicado para
todos, por isso na dúvida esclareça bem com o seu médico alergologista.
A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco a sua ausência a exclui. Não há como
interpretar a dosagem de IgE específica dissociada da anamnese e de outros
exames complementares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na alergia
alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína alergênica
podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína não exista
no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas no
alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem existir
ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Há pessoas que são muito sensíveis à picada de insetos. Existem vários
tipos de reações de hipersensibilidade possíveis após a picada de insetos, que
se dividem em dois grandes grupos: as de causa imunológica (que são realmente
as reações alérgicas), e reações não imunológicas. Uma reação imunológica é uma
reação 'exagerada' do nosso sistema imunitário (sistema de defesa do nosso
organismo). A alergia a insetos é, portanto, uma reação imunológica à picada.
As reações não-imunológicas são respostas dos tecidos aos componentes
farmacológicos e enzimáticos do veneno do inseto. Diversos insetos podem
provocar reações alérgicas. Os principais insetos que causam alergia são os
himenópteros: abelha, vespa e formiga. O veneno de himenópteros pode
causar reações muito graves, mesmo fatais. Outros insetos frequentes, como os
mosquitos, melgas, moscas, pulgas, percevejos, etc., provocam reações alérgicas
à própria picada, em pessoas sensíveis. Algumas destas reações de
hipersensibilidade não são imunológicas, e por isso são mais ligeiras. A
presença de IgE detectável não indica, necessariamente, doença alérgica,
tampouco a sua ausência a exclui. Não há como interpretar a dosagem de IgE
específica dissociada da anamnese e de outros exames complementares.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e outros
exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não indica,
necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Na
alergia alimentar, as IgE específicas circulantes para uma dada proteína
alergênica podem não ser detectadas pelos testes in vitro, caso essa proteína
não exista no alimento original (extrato utilizado no teste), mas exista apenas
no alimento processado ou digerido. No caso das alergias alimentares podem
existir ou não reações cruzadas entre alérgenos por esses serem da mesma
família.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui. Para
os painéis de alergia um resultado positivo indica que o anticorpo para um ou
mais componentes do painel está presente em uma elevada quantidade na amostra.
Para identificar o alérgeno específico caberá dosar individualmente cada
componente. Vale ressaltar que componentes dosados individualmente tem uma
sensibilidade maior há ligação antígeno anticorpo, em relação aos
alérgenos dosados em conjunto. Valores negativos indicam a ausência ou níveis
imperceptíveis de IgE específica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A interpretação de IgE específica deve ser associada a anamnese e
outros exames complementares do paciente. A presença de IgE detectável não
indica, necessariamente, doença alérgica, tampouco sua ausência a exclui.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta,
o Treponema pallidum. Clinicamente, após um período de incubação que varia de
10 a 90 dias, pois é inversamente relacionado com a quantidade do inoculado,
ocorre, em 85% dos pacientes, o surgimento de um cancro, que é uma lesão
solitária e indolor, caracterizando a sífilis primária. Aproximadamente 4 a 10
semanas após o aparecimento do cancro, surgem frequentemente sintomas como
perda de peso, cefaleia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa,
linfadenopatia generalizada e exantema (presente em 75 a 100% dos casos), o que
caracteriza a sífilis secundária. Podem ocorrer também neste estágio
manifestações de comprometimento do sistema nervoso central. Após as
manifestações primárias ou secundárias, ocorre o período conhecido como sífilis
latente, caracterizado por testes sorológicos positivos e ausência de achados
clínicos. O VDRL é um teste de floculação, não-treponêmico, para
diagnóstico da sífilis, através da pesquisa de anticorpos (reaginas) no soro.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A febre maculosa, ou tifo exantemático, é uma doença causada pela
Rickettsia rickettsii, uma bactéria transmitida por carrapatos que
habitualmente parasitam cavalos e animais silvestres, como capivaras. É
possível confirmar a suspeita clínica com apoio laboratorial e pela realização
da reação de Weil-Felix. A reação de Weil-Felix não faz o diagnóstico
diferencial entre tifo endêmico e murino, mas resultado positivo indica a
presença de uma infecção causada por riquétsia.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A brucelose é uma zoonose, derivando virtualmente todas as infecções
humanas de contato direto ou indireto com a infecção animal. O gênero Brucella
é composto atualmente por sete espécies: Brucella melitensis, Brucella suis,
Brucella abortus, Brucella ovis, Brucella neotomae, Brucella canis e, mais
recentemente, Brucella maris. A brucelose humana pode ser causada por uma de
quatro espécies: Brucella melitensis, ocorrendo mais frequentemente na
população geral, sendo mais invasiva e patogênica e cujos reservatórios são as
cabras, as ovelhas e os camelos; Brucella abortus, presente no gado bovino;
Brucella suis e Brucella canis, transmitidas pelos suínos e pelos cães,
respectivamente. A brucelose tornou-se uma doença ocupacional para
agricultores, veterinários, trabalhadores dos centros de abate e técnicos de
laboratório. As vias de transmissão humana incluem o contato direto com animais
ou o contato com as suas secreções, através de soluções de continuidade
cutâneas, aerossóis contaminados, inoculação no saco conjuntival ou ingestão de
produtos não pasteurizados. O diagnóstico baseia-se na detecção de títulos
elevados ou da subida de título de anticorpos específicos, existindo diversos
testes sorológicos disponíveis. O teste de rosa de Bengala é apenas um método de
rastreio rápido, usado sobretudo em estudos epidemiológicos, e os resultados
positivos devem ser confirmados por outros testes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta, o Treponema pallidum. Clinicamente, após um período de incubação que varia de 10 a 90 dias, pois é inversamente relacionado com a quantidade do inoculado, ocorre, em 85% dos pacientes, o surgimento de um cancro, que é uma lesão solitária e indolor, caracterizando a sífilis primária. Aproximadamente 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro, surgem frequentemente sintomas como perda de peso, cefaléia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfadenopatia generalizada e exantema (presente em 75 a 100% dos casos), o que caracteriza a sífilis secundária. Podem ocorrer também neste estágio manifestações de comprometimento do sistema nervoso central. Após as manifestações primárias ou secundárias, ocorre o período conhecido como sífilis latente, caracterizado por testes sorológicos positivos e ausência de achados clínicos. O VDRL é um teste de floculação, não-treponêmico, para diagnóstico da sífilis, através da pesquisa de anticorpos (reaginas) no soro.
Instruções:
- Jejum não necessário.
Descrição: Este teste quantifica os transcritos do produto de
fusão BCR-ABL p210. A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é a doença
mieloproliferativa mais comum, caracterizada pela presença do cromossomo
Philadelphia (Ph), que resulta da fusão de parte do oncogene ABL com o gene
BCR, proveniente da translocação entre os cromossomos 9 e 22 ou t(9;22). Esta
fusão é denominada translocação BCR/ABL existente nas formas p190 e p210,
encontradas em tipos distintos de leucemias Ph positivas. Neste teste não é
feita a quantificação do transcrito p190, frequentemente associado aos casos de
Leucemia Linfoide Aguda (LLA).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O receptor solúvel da transferina trata-se de um indicador do estado do
ferro funcional, pois não sofre as influências sistêmicas a que estão sujeitos
o ferro sérico e a ferritina, por exemplo. Sua síntese é regulada pelos níveis
de ferro teciduais. É considerado útil na avaliação de sideropenia
principalmente na presença de inflamação ou infecção.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A avaliação da relação proteína/creatinina reduz as alterações causadas
pela variabilidade intrapessoal para diferentes amostras e pelos fatores de
diluição urinária, como a desidratação e o uso de diuréticos durante o
acompanhamento dos pacientes. A medida de proteínas totais na urina é
importante para o diagnóstico e tratamento de doenças associadas ao
funcionamento dos rins, coração e tireoide. Estas doenças são caracterizadas
frequentemente por proteinúria, da qual se destacam quatro tipos principais:
(a) permeabilidade glomerular acrescida (proteinúria glomerular) (b) reabsorção
tubular deficiente (proteinúria tubular) (c) concentração acrescida de proteína
de baixo peso molecular (proteinúria de sobrecarga ) (d) secreção anormal de
proteína para o trato urinário (proteinúria pós-renal). Níveis acrescidos de
proteína urinária podem surgir após exercícios intensos ou nas seguintes
condições: gamopatias monoclonais, nefrite, nefropatia diabética ou infecções
do trato urinário.
Instruções:
- Exercícios: Evitar a realização de atividade fisica.
Descrição: A renina é uma enzima proteolítica produzida quase exclusivamente pelos
rins, no aparelho justaglomerular. É importante para os mecanismos de controle
das trocas de sódio e transporte de água (básicos no complexo sistema de
regulação do volume sanguíneo e da pressão arterial). A dosagem plasmática é
importante no estudo da hipertensão arterial, diagnóstico de
hiperaldosteronismo primário, secundário, diagnóstico dos tumores secretores de
renina, avaliação de hipotensão arterial.
Instruções:
- Exercícios: Evitar a realização de atividade física.
- Aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Relatar o uso de anti-hipertensivos e diuréticos,
como os betabloqueadores e a espironolactona.
Descrição: Reticulócitos são eritrócitos imaturos que perdem seu RNA aproximadamente um dia depois de deixarem a medula óssea para chegar ao sangue. Sua contagem fornece estimativa da taxa de produção de eritrócitos. Uma contagem baixa indica uma medula hipoproliferativa. Já uma contagem elevada mostra uma recuperação medular após terapia para anemia ferropriva ou anemia perniciosa, também indica resposta medular as anemias hemolíticas e perda de sangue.
Instruções:
- Jejum não necessário.
Descrição: A Organização Mundial de Saúde (OMS)
ecomenda a sorologia ara o diagnóstico das riquetsioses. Indicação:
Diagnóstico das riquetsioses, principalmente na fase aguda. Interpretação
clínica: Anticorpos IgM são detectáveis de cinco a 10 dias após o início dos
sintomas. Pode ocorrer interferência do fator reumatóide e de autoanticorpos
e reações cruzadas com outras bactérias. Os anticorpos IgG começam a aparecer
cerca de uma semana após o início da doença e são mais específicos, podendo
permanecer reativos por até quatro anos. |
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Instruções: - Jejum não obrigatório. RICKETTSIA, ANTICORPOS TOTAIS IGM |
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Descrição: A Organização Mundial de Saúde (OMS)
ecomenda a sorologia ara o diagnóstico das riquetsioses. Indicação:
Diagnóstico das riquetsioses, principalmente na fase aguda. Interpretação
clínica: Anticorpos IgM são detectáveis de cinco a 10 dias após o início dos
sintomas. Pode ocorrer interferência do fator reumatóide e de autoanticorpos
e reações cruzadas com outras bactérias. Os anticorpos IgG começam a aparecer
cerca de uma semana após o início da doença e são mais específicos, podendo
permanecer reativos por até quatro anos. |
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Instruções: - Jejum não obrigatório. |
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Descrição: Os rotavírus são os agentes patogênicos
mais importantes de uma gastroenterite não bacteriana nas crianças de 6 meses a
3 anos. Eles, porém, também são detectados em crianças mais velhas e em adultos
como causadores de doenças. Em grupo de risco, ou seja, em crianças ou em
pacientes idosos ou imunossuprimidos, eles podem levar à morte. As infecções
com rotavírus causam diarreia grave, frequentemente acompanhada de febre e
vômito e ocorrem com frequência nos meses de inverno. As crianças
hospitalizadas com enterites agudas, até 50 % das amostras examinadas são
rotavírus positivas. Os rotavírus transmitidos por via oral e anal são
expelidos em grandes quantidades no intestino, de modo que as infecções
nosocomiais causados por rotavírus são muito temidas nos recém-nascidos e nas
crianças pequenas e o seu tratamento é difícil. Portanto, uma detecção prévia e
segura para o reconhecimento do rotavírus e para evitar outras infecções também
é muito importante.
Instruções:
Necessário envio de
fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco.
Descrição: O exame de urina simples, também chamado de urina 1, parcial de urina ou EAS é o exame que vai avaliar as células e quais são os componentes presentes. O procedimento é dividido em três partes, sendo elas: análise das características físicas, características químicas e do sedimento urinário.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira
urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção.
Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato
médio.
- No caso de crianças que necessitem de saco coletor, o mesmo deve ser colocado após a adequada higienização, e se não ocorrer á micção em um prazo de 30 minutos, o saco coletor deverá ser trocado, até que ocorra espontânea micção.
Descrição: A Rubéola é uma infecção viral, normalmente de caráter benigno, sendo
habitualmente assintomática ou oligosintomática tanto em crianças quanto em adultos.
A sintomatologia em geral é leve, caracterizada por febre, mal-estar geral,
erupção cutânea com três a cinco dias de duração. A transmissão ocorre através
das vias respiratórias (pelas gotículas de Flugue), urina, líquido amniótico e
placenta. Logo após o contágio com o vírus, ocorrerá um período de incubação de
duas a três semanas antes do aparecimento dos sintomas. Entretanto, ao acometer
gestantes pode levar a risco teratogênico grave, com a presença de sequelas
irreversíveis ou mesmo óbito do feto, na chamada Síndrome da Rubéola Congênita.
Na tentativa de erradicar a doença, programas de vacinação no Brasil e no mundo
são implementados ressaltando a importância da imunização da Rubéola em
crianças e jovens, principalmente do sexo feminino. A detecção correta de
anticorpos IgM e IgG é um instrumento essencial para o diagnóstico e o
monitoramento da infecção aguda e para o estabelecimento do estado imunitário
na doente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Quanto mais recentes forem os anticorpos IGG produzidos, menos avidez
terão pelo vírus da rubéola e mais recente será a infecção. A medida da avidez
de IgG é útil na determinação do tempo de infecção durante a gravidez para
nortear a conduta decorrente da probabilidade de rubéola congênita.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A sorologia contra o vírus da
rubéola é utilizada para a confirmação de infecção aguda e de imunidade após
soroconversão. Indicações: Diagnóstico de rubéola congênita, pós-natal,
determinação de imunidade após doença ou vacinação. Interpretação clínica: A
IgM positiva durante a infecção aguda, vacinação ou, raramente, por
reinfecção, e pode permanecer positiva por período maior do que um ano. IgG
reagente indica imunidade adquirida após doença ou vacinação. Resultados
falso-positivos ou indeterminados podem ocorrer por reações cruzadas com
outros antígenos, especialmente outros vírus. |
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Instruções: - Jejum não obrigatório. |
Descrição: Diagnóstico de infecção aguda de rubéola.
A rubéola é uma doença sistêmica, transmitida por inalação de gotículas
infectantes. É moderadamente contagiosa; um ataque geralmente confere
imunidade permanente. O quadro clínico da rubéola é de difícil distinção
entre outras doenças virais. O diagnóstico definitivo pode ser obtido apenas
pelo isolamento do vírus ou por testes sorológicos. A principal importância
da rubéola consiste no seu efeito devastador sobre o feto no útero. A infecção
durante gravidez, particularmente no primeiro trimestre, pode resultar em
morte fetal ou a "síndrome de rubéola", um espectro de defeitos
congênitos que incluem catarata, surdez, glaucoma, doença de coração
congênita, e retardamento mental. Aproximadamente 10-20% dos recém-nascidos
infectados no útero não sobrevivem além do primeiro ano de vida. O
aparecimento de anticorpos IgG e IgM está associado com o aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Os anticorpos IgM se tornam detectáveis em
poucos dias após o começo dos sinais clínicos, atingindo o pico máximo após 7
a 10 dias. Anticorpos do tipo IgM no soro de um recém nascido sugerem
infecção congênita, uma vez que os mesmos não atravessam a barreira
placentária. Em gestantes com níveis baixos de IgM, sem história clínica da
doença, deve-se utilizar o teste de avidez de IgG. Se a infecção for aguda,
os anticorpos são de baixa avidez (menor que 40%); se a infecção ocorreu há
mais de 3 ou 4 meses, a avidez será maior que 60%. É possível, para comprovar
a fase aguda, realizar uma pesquisa do vírus por PCR no líquido amniótico. |
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Instruções: - Jejum não obrigatório. |
Descrição: Os anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA), juntamente com
anticorpos anti-neutrófilos (pANCA), encontram-se entre os dois marcadores mais
úteis e muitas vezes discriminante para a colite. ASCA tende a reconhecer a
doença de Crohn com mais frequência, ao passo que pANCA tendem a reconhecer
colite ulcerativa. Ambas as doenças causam inflamação intestinal, mas possuem
diferentes quadros clínicos e opções terapêuticas. A doença de Crohn geralmente
afeta a porção distal do intestino delgado, podendo também afetar alguma outra
parte do trato digestivo. A inflamação é assimétrica e segmentada,
aprofundando-se nos tecidos afetados. Na retocolite ulcerativa, a inflamação é
confinada ao colo e reto, é simétrica e contínua desde o reto proximal, e
envolve as camadas mais altas de revestimento do colo e reto. Os Anticorpos
Anti-Saccharomyces cerevisiae IgG e IgA são encontrados com prevalência
significativamente maior em pacientes com doença de Crohn (60 a 70%) do que em
pacientes com retocolite ulcerativa (10 a 15%).
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O sangramento retal pode ter várias causas,
desde lesões simples e benignas, como as hemorróidas, até hemorragias
digestivas do estômago e câncer do cólon. A característica do sangramento retal
nos permite ter uma idéia da origem do mesmo. Por exemplo, fezes bem negras,
pastosas e com odor muito forte indicam a presença de sangue digerido,
sugerindo um sangramento mais alto, que tenha percorrido grande parte do trato
digestivo. Este tipo de fezes com sangue digerido recebe o nome de melena e é característico
de sangramentos do duodeno, estômago ou esôfago. Pequenas quantidades de sangue
nas fezes ou sangramentos detectáveis somente após a limpeza do ânus com papel
higiênico são as formas de sangramento retais mais comuns podendo ser:
hemorróidas, fissuras anais, pólipos intestinais, úlceras retais, câncer retal
ou anal ou endometriose intestinal. Quando a quantidade de sangue nas fezes é
moderada a grande, ou quando há melenas, a origem do sangramento costuma ser
mais interno geralmente cólon ou estômago, sendo as causas mais comuns: úlcera
gástrica, lesões do esôfago, doença diverticular do cólon, câncer do intestino,
infecção intestinal, doença inflamatória intestinal, angiodisplasia entre
outras.
Instruções:
- Necessário envio
de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo e seco.
Descrição: O sangramento retal pode ter várias causas, desde lesões simples e
benignas, como as hemorroidas, até hemorragias digestivas do estômago e câncer
do cólon. As características do sangramento retal nos permitem ter uma ideia da
origem do mesmo. Por exemplo, fezes bem negras, pastosas e com odor muito forte
indicam a presença de sangue digerido, sugerindo um sangramento mais alto, que
tenha percorrido grande parte do trato digestivo. Este tipo de fezes com sangue
digerido recebe o nome de melena e é característico de sangramentos do duodeno,
estômago ou esôfago. Pequenas quantidades de sangue nas fezes ou sangramentos
detectáveis somente após a limpeza do ânus com papel higiênico são as formas de
sangramento retal mais comuns podendo ser: hemorroidas, fissuras anais, pólipos
intestinais, úlceras retais, câncer retal ou anal ou endometriose intestinal.
Quando a quantidade de sangue nas fezes é moderada a grande, ou quando há
melenas, a origem do sangramento costuma ser mais interna, geralmente cólon ou
estômago, sendo as causas mais comuns: úlcera gástrica, lesões do esôfago,
doença diverticular do cólon, câncer do intestino, infecção intestinal, doença
inflamatória intestinal, angiodisplasia entre outras. Diante de um resultado
positivo obtido pela prova da peroxidase, é imprescindível confirmá-lo em
outras amostras de fezes pelo método imunocromatográfico anticorpo
anti-hemoglobina humana.
Instruções:
- Bebida alcoólica: Recomenda-se não ingerir bebida alcoólica
antes da coleta.
- Necessário realização de restrição alimentar. O paciente deve fazer
dieta rigorosa por 4 dias antes da realização do exame e no dia de coleta de
fezes, da qual se excluem carnes vermelhas, nabo, couve-flor e brocólis.
Recomenda-se não comer beterrabas e chocolates.
- Medicação: Evitar medicamentos como antiinflamatórios,
corticoides, aspirina, composto de ferro, vitamina C e medicamentos que causam
irritação gastrointestinal.
- Outros: Não realizar coleta em período menstrual e em
sangramentos devido a hemorroidas.
Descrição: O sarampo é uma doença viral aguda causada por um vírus da família
paramixovírus e é uma das doenças mais facilmente transmitidas. A transmissão
ocorre principalmente devido à disseminação extensa de gotículas ou contato
direto com secreções nasais ou da garganta de pessoas infectadas. Após a
infecção, o vírus do sarampo invade o epitélio respiratório da nasofaringe e
espalha-se para os nódulos linfáticos regionais. Ao fim de dois a três dias de
replicação nestes locais, a viremia primária estende a infecção para o sistema
retículo-endotelial. Após outra replicação, a viremia secundária ocorre nos
cinco a sete dias subsequentes à infecção e dura de quatro a sete dias. Durante
esta viremia, pode ocorrer infecção e outras replicações de vírus ao nível da
pele, conjuntiva, trato respiratório e outros órgãos, incluindo baço, timo,
pulmão, fígado e rim. O pico da viremia ocorre de 11 a 14 dias após a infecção,
decaindo rapidamente ao longo de alguns dias. Antes da existência da vacina, o
sarampo era sobretudo uma doença infantil, mas os programas de vacinação contra
o sarampo (que fazem parte da vacinação contra o sarampo, papeira e rubéola
[MMR]) tiveram um efeito acentuado na incidência da doença e nas complicações a
ela associadas. Após períodos prolongados de cobertura elevada da vacina em
países desenvolvidos, a transmissão do sarampo ocorre agora sobretudo em
pessoas que nunca foram vacinadas e em crianças mais velhas, nas quais não se
verificou conversão sorológica após a vacinação. A nível clínico, o diagnóstico
de sarampo é confirmado se forem detectadas manchas de Koplik e se a erupção
cutânea progredir da cabeça para o tronco e em direção às extremidades.
Contudo, a natureza não específica dos sinais prodrômicos tornam difíceis os
sinais clínicos como único critério diagnóstico do sarampo. Os anticorpos IgG e
IgM são sintetizados durante a resposta imunitária primária, podendo ser
detectados no soro ao fim de poucos dias do aparecimento da erupção cutânea. Os
níveis de anticorpos IgM atingem valores máximos após cerca de sete a dez dias
e depois diminuem rapidamente, sendo rara a sua detecção ao fim de seis a oito
semanas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A infecção por Schistosoma ocorre no contato com a água fresca que
contém urina ou fezes contaminadas por ovos, os quais eclodem originando os
miracídios. Os miracídios parasitam o hospedeiro intermediário (caramujo
Biomphalaria) onde se desenvolvem originando as cercárias. A larva cercária
pode penetrar no homem originando uma primeira reação de prurido; após 3 a 4
semanas os sintomas podem evoluir para dermatite, febre, embolia pulmonar,
hepatite e hepatoesplenomegalia. O diagnóstico pode ser realizado através da
detecção de anticorpos IgG contra Schistosoma mansoni, produzidos após o
contato do homem com o parasita.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Caso o paciente esteja fazendo o uso de antibiótico,
deve-se fazer a coleta 48 horas após o término do medicamento tópico e 7 dias
no caso de antibiótico oral.
- Outros: Não fazer
uso de antissépticos; manter abstinência de relação sexual nas últimas 24 horas
anteriores à coleta; no período anterior à coleta não usar ducha ginecológica.
Descrição: O selênio é um oligoelemento essencial. Após sua absorção, é
rapidamente incorporado às proteínas. Os níveis séricos refletem exposição
recente. Níveis em sangue total são, aproximadamente, 42% superiores aos
séricos. A dosagem sérica é significativa e muito útil para o diagnóstico de
sua toxicidade e deficiência, entretanto, em pacientes assintomáticos, pode-se
encontrar uma grande faixa de variação dos níveis. Essa dosagem é realizada
para monitorar o estado nutricional de selênio em pacientes com nutrição
parenteral de longa duração, submetidos à ressecção de intestino e portadores
de doenças de Crohn; avaliação de cardiomiopatia de causa intermediária e
monitorização de crianças com acidemia propiônica; diagnóstico agudo da
toxicidade.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O termo Exoma refere-se ao conjunto de éxons presentes no genoma de
grande parte dos seres vivos, composto por cerca de 180.000 éxons nos humanos.
O genoma humano, em sua totalidade, apresenta cerca de três bilhões de pares de
bases (A-T, C-G) e é constituído por regiões gênicas e intergênicas. Estima-se
que na espécie humana existam cerca de 22.000 regiões gênicas ou genes
propriamente ditos, que são a base formadora das proteínas. 85% das mutações
causadoras de cerca de 6.000 doenças genéticas com padrão de herança
mendeliano, conhecidas até o momento, ocorrem nos éxons, região analisada neste
exame. Portanto, este é um exame laboratorial eficiente para identificar causas
genéticas de doenças ou deficiências.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A serotonina ou 5 Hidroxitriptamina (5HT) desempenha um importante
papel no organismo, é uma molécula envolvida na comunicação entre os neurônios
e possui diversas funções, entre elas, o controle de liberação de alguns
hormônios e a regulação do ciclo cicardiano, do sono e do apetite. A serotonina
é sintetizada a partir do aminoácido triptofano através do intermediário
5-hidroxitriptofano (5-HTP). As principais doenças associadas a elevação nas
concentrações de serotonina são os tumores neuroectodérmicos, particularmente
os derivados das células enterocromafins, como o tumor carcinóide. Ligeiro
aumento pode ser visto na síndrome de Dumping, obstrução intestinal aguda,
fibrose cística e infarto agudo do miocárdio. Alguns teratomas ou cistos
dermóides benignos podem conter serotonina. Níveis baixos podem ser observados
na síndome de Down, fenilcetonúria não tratada e doença de Parkinson. Atualmente,
alguns fármacos estão sendo utilizados em diversas patologias, como a
ansiedade, obesidade, depressão, enxaqueca e esquizofrenia, fazendo o controle
da ação da serotonina como neurotransmissor. No entanto, apenas 1% da
serotonina está contida no sistema nervoso central, o restante se encontra
principalmente no sistema digestivo, nas células enterocromafins, a partir das
quais a substância é liberada para a circulação, podendo ser catabolizada em
ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA), cuja dosagem é feita na urina, ou
capturada pelas plaquetas. Em sua primeira passagem pelo fígado, 30% a 80% da
serotonina é metabolizada 5-HIAA, que é excretado pelos rins, sendo assim a
dosagem sérica pode ser útil quando a dosagem de 5-HIAA está normal ou
limítrofe em pacientes com evidências clínicas de síndrome carcinóide. Drogas
como LSD e Ecstasy mimetizam alguns efeitos da serotonina em algumas células
alvo.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é obrigatória nas 24 horas que
antecedem o exame.
- Dieta: Não ingerir nas 24 horas que antecedem o exame: café,
chá, chocolate, mate, refrigerante, abacate, abacaxi, ameixa, banana,
berinjela, picles, kiwi, manga, nozes, tomate e alimentos aromatizados com
baunilha.
- Medicação: De acordo com orientação médica, interromper o uso de
inibidores da MAO (monoamina oxidase), lítio, imipramina, metildopa,
paracetamol, morfina, naproxeno e reserpina.
Descrição: Durante a gestação, uma pequena quantidade de células fetais pode
atravessar a barreira placentária alcançando a corrente sanguínea da gestante.
Baseado neste princípio, o teste de Sexagem fetal utiliza como material
biológico amostra de sangue periférico materno para a determinação do gênero do
feto. O teste não é recomendado para fins de diagnóstico de síndromes ligadas
aos cromossomos sexuais. É um teste não-invasivo, possui índices de
acerto superior a 99% quando coletado após a oitava semana de gestação. Por
outro lado, em alguns casos o resultado pode ser inconclusivo. Isso pode
ocorrer devido a limitações técnicas ou possíveis interferentes na amostra.
Neste caso, será necessária uma nova coleta após o período de 15 dias para
repetição do teste na nova amostra. Alguns medicamentos como anticoagulantes à
base de heparina* podem inibir o teste, levando também a resultados
inconclusivos.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A concentração da SHBG no plasma é regulada, entre outros fatores, pelo
balanço androgênio/estrogênio, hormônios da tireóide, insulina e dieta. É a
proteína de transporte mais importante para estrogênios e androgênios no sangue
periférico. A concentração de SHBG é o fator principal regulando suas
distribuições entre os estados ligados à proteína e livres. As concentrações
plasmáticas de SHBG são afetadas por um diferente número de doenças,
encontrando-se altos valores no hipertireoidismo, no hipogonadismo, na
insensibilidade androgênica e na cirrose hepática em homens. Baixas
concentrações são encontradas no mixedema, hiperprolactinemia e síndromes de
atividade androgênica excessiva. A medição da SHBG é útil na avaliação das
desordens leves do metabolismo do androgênio e permite a identificação das
mulheres com hirsutismo que são mais propensas a responder à terapia com
estrógeno.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O sódio tem importante função para a osmolalidade do plasma e excitabilidade neuromuscular. A concentração de sódio depende de diferentes fatores, como: ingestão e excreção de água e da capacidade renal de excretar o sódio. É importante na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Valores baixos de sódio ocorrem em casos de baixa ingestão de sódio, vômitos, diarreia,aspiração, fístulas, sudorese, extensas lesões cutâneas exsudativas, queimaduras, obstrução intestinal, nefrite perdedora de sal, insuficiência renal aguda, D. de Addison, insuficiência supra-renal aguda, ICC, cirrose hepática, s. nefrótica, depleção de potássio, cetoacidose diabética, alcalose metabólica, estados hipoproteicos. Valores aumentados ocorrem em administração excessiva de salina hipertônica, hiperaldosteronismo primário, s. de Luetscher, desidratação, tumor cerebral, diabetes insípido nefrogênico, diabetes insípido central.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O sódio tem importante função para a osmolalidade do plasma e
excitabilidade neuromuscular. A concentração de sódio depende de diferentes
fatores, como: ingestão e excreção de água e da capacidade renal de excretar o
sódio. É importante na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Valores
baixos de sódio ocorrem em casos de baixa ingestão de sódio, vômitos,
diarreia,aspiração, fístulas, sudorese, extensas lesões cutâneas exsudativas,
queimaduras, obstrução intestinal, nefrite perdedora de sal, insuficiência
renal aguda, D. de Addison, insuficiência supra-renal aguda, ICC, cirrose
hepática, s. nefrótica, depleção de potássio, cetoacidose diabética, alcalose
metabólica, estados hipoproteicos. Valores aumentados ocorrem em administração
excessiva de salina hipertônica, hiperaldosteronismo primário, s. de Luetscher,
desidratação, tumor cerebral, diabetes insípido nefrogênico, diabetes insípido
central.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 ou
Somatomedina C) é um hormônio produzido principalmente pelo fígado, e
estimulada pelo hormônio do crescimento humano (GH) e retardada pela má nutrição.
O IGF-1 é utilizado no rastreio da deficiência e excesso de GH. Níveis baixos
são encontrados em crianças com deficiência de GH com craniofaringioma e na
síndrome de Laron. Embora níveis normais sugiram que não exista deficiência de
GH, um valor baixo em uma criança com atraso no crescimento não constitui
diagnóstico de hipopituitarismo. Níveis elevados estão associados na gavidez,
em pacientes com acromegalia e em crianças com gigantismo. Contudo, deve-se ter
cuidado ao interpretar os valores séricos do IGF-1 na puberdade, pois os níveis
encontram-se normalmente aumentados, podendo estar 4 a 5 vezes superiores à
concentração nos adultos. As taxas mais elevadas de produção ocorrem na
puberdade e os níveis mais baixos ocorrem na infância e na velhice. O IGF-1 foi
implicado como um possível agente neuroprotetor no combate aos efeitos adversos
da esclerose lateral amiotrófica.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da dengue é transmitido através dos mosquitos Aedes aegypti e
Aedes albopictus, sendo largamente distribuídos em todas as áreas tropicais e
subtropicais do mundo. A dengue é considerada a mais importante doença
transmitida por artrópodes devido ao seu alto índice de morbidade e
mortalidade. A infecção primária está associada com febre, dores de cabeça,
dores musculares e manchas pelo corpo. A resposta imune inclui produção de
anticorpos IgM a partir do 5° dia após o início dos sintomas e persiste por 30
a 60 dias. Os anticorpos IgG aparecem em orno do 14° dia e persistem por toda a
vida. Infecções secundárias, muitas vezes resultam em febre alta e vários casos
com eventos hemorrágicos e circulatórios. Nas infecções secundárias o aumento
de IgG ocorre de 1 a 2 dias após o início dos sintomas e a resposta de IgM
ocorre 20 dias depois.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O tétano é uma infecção
aguda e grave, causada pela toxina do bacilo tetânico (Clostridium tetani), que
entra no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e não é transmitido
de um indivíduo para o outro.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A cisticercose é adquirida ao ingerir ovos viáveis de Taenia através de
água e alimentos contaminados. Após atravessar a mucosa gástrica o embrião
atinge a corrente sanguínea alcançando diversos tecidos inclusive o cérebro,
onde se desenvolve a cisticerco. No cérebro causa a neurocisticercose, forma
mais grave da doença. A sorologia para cisticercose é utilizada na detecção de
anticorpos IgG contra Taenia solium e seus cisticercos, esses anticorpos são
formados pela reação do sistema imunitário após uma infecção. O teste é
realizado em casos de suspeita de infecção ou para o esclarecimento do estado
imune do paciente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A doença coronavírus de 2019 (COVID-19) é causada por um novo coronavírus, conhecido como coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), que se disseminou por todo o mundo em 2020, causando uma pandemia global. A COVID-19 é caracterizada por fadiga, febre, tosse, falta de ar e outros sintomas respiratórios. O vírus usa o receptor transmembrana ECA-2 para infectar as células epiteliais das vias aéreas e dos pulmões. Alguns indivíduos infectados com SARS-CoV-2 podem ficar praticamente assintomáticos ou apresentar sintomas leves, enquanto outros desenvolvem dificuldade respiratória grave, necessitando de ventilação mecânica. Os indivíduos infectados desenvolvem uma resposta imune ao vírus com produção de anticorpos ao longo de dias ou até semanas após o início da infecção. Testes da presença de anticorpos IgM/IgG para SARS-CoV-2 podem ajudar a informar a conduta clínica de pacientes com no gerenciamento clínico e epidemiológico de pacientes com COVID-19 atual ou recente.
Descrição: A NS1 é uma glicoproteína não estrutural, que é essencial à replicação
viral. Durante a fase aguda da infecção, a NS1 é encontrada circulando no soro
de pacientes em concentrações detectáveis por métodos imunológicos, sendo
considerado atualmente como um marcador de infecção pelo vírus da dengue antes
do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG, permitindo detecção
precoce do vírus, 24 horas após o início dos sintomas, além de ser encontrado
nas infecções primárias e secundárias.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus da dengue é transmitido através dos mosquitos Aedes aegypti e
Aedes albopictus, sendo largamente distribuídos em todas as áreas tropicais e
subtropicais do mundo. A dengue é considerada a mais importante doença
transmitida por artrópodes devido ao seu alto índice de morbidade e
mortalidade. A infecção primária está associada com febre, dores de cabeça,
dores musculares e manchas pelo corpo. De acordo com as orientações da
Organização Pan-Americana da Saúde (PAHO), 80% dos casos de febre da Dengue
desenvolvem anticorpos IgM até o quinto dia da doença, e em 93,99% dos casos a
IgM é detectável até o sexto dia de manifestação dos sintomas, podendo
permanecer detectável por mais de 90 dias. Os anticorpos IgG são
detectáveis a partir do final da primeira semana da doença e persistem por
vários meses ou mesmo por toda a vida.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A raiva é uma doença causada por um RNA vírus e está presente na saliva
do portador. Compromete o Sistema Nervoso Central. Seu período de incubação
varia de um mês a dois anos após a exposição. A sorologia dosa possíveis
anticorpos circulantes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Este teste é utilizado para avaliar a capacidade de resposta humoral de
um indivíduo aos diferentes antígenos polissacarídeos dos 23 sorotipos de
pneumococos patogênicos contidos na vacina contra o Streptococcus pneumoniae
não-conjugada. A avaliação sorológica deve ser feita em amostras pareadas,
colhidas antes e depois de ao menos 30 dias da vacinação. O teste empregado
pesquisa a concentração individual de anticorpos dirigidos contra os sorotipos
1, 2, 3, 4, 5, 8, 9 (9N), 12 (12F), 17 (17F), 14, 19 (19F), 20, 22 (22F), 23
(23F), 26 (6B), 34 (10A), 43 (11A), 51 (7F), 54 (15B), 56 (18C), 57 (19A), 68
(9V), 70 (33F) de S. pneumoniae. Considera-se uma resposta humoral adequada e
protetora a a soroconversão (Superior a 1,3 µg/mL) ou a elevação de duas a
quatro vezes o nível basal de anticorpos contra pelo menos 50% dos sorotipos
testados, após a vacinação. Os anticorpos são predominantemente da classe IgG2.
A ausência de resposta contra um ou mais sorotipos pode caracterizar um quadro
de deficiência de anticorpo específico ou definir o diagnóstico de
imunodeficiência comum variável.
Instruções:
- Jejum de 8 horas.
Descrição: A
estrongiloidíase é frequentemente assintomática e se apresenta com sintomas
vagos, sendo suspeita principalmente em pacientes com eosinofilia. A detecção
das larvas de estrongiloides possui baixa sensibilidade. A Sorologia para
Strongyloides stercoralis, que apresenta em ensaios ELISA, permite identificar
se houve contato com o S. stercoralis, mas não distingue infestações ativas ou
pregressas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Os anticorpos humanos de IgG compõem-se em quatro subclasses IgG1,
IgG2, IgG3 e IgG4. As características bioquímicas das subclasses da IgG foram
descritas pormenorizadamente. As diferenças entre as subclasses da IgG
refletem-se em várias funções biológicas importantes, tais como a detecção de
antígenos, a ativação complementar e a ligação dos receptores superficiais da
célula. Vários estudos mostraram que os desvios na curva de referência das
concentrações das subclasses da IgG no soro podem estar associados a várias
situações de doença. Uma concentração baixa de IgG1 tem antes a ver com uma
imunodeficiência geral, do que com uma deficiência específica das subclasses. A
deficiência de IgG2 seletiva, que se manifesta pela ocorrência frequente de
infecções virais e bacterianas, indica uma imunoresposta perturbada. As
concentrações baixas de IgG2 foram encontradas no soro dos pacientes com
infecções das vias respiratórias superiores e nas infecções broncopulmonares.
Na síndrome nefrótica, especialmente na nefrite minimal-change, estão comprovadas
as baixas concentrações de IgG1 e IgG2. A deficiência de IgG3 foi observada nas
infecções das vias urinárias provocadas por um vírus. Os pacientes com doenças
bronco-pulmonares crônicas e bronquiectasia têm concentrações muito baixas de
IgG4 no soro. Nos pacientes com doenças autoimunes, quadros clínicos
neurológicos e infecções de HIV, também foram observadas alterações nas
concentrações das subclasses de IgG. Enquanto que as concentrações absolutas
das subclasses de IgG estão sujeitas a uma grande variância biológica, a sua
percentagem relativa de aprox. 60 - 75 % para a IgG1, 15-25% para aIgG2 e
<10% para a IgG3 e a IgG4 no total de IgG, rege-se por limites mais
apertados. Os aumentos policlonais das subclasses de IgG podem ocorrer em caso
de estimulação antigênica crônica, mas possuem, apenas, uma importância
subalterna para o diagnóstico. Os aumentos monoclonais de IgG baseiam-se no
aumento da produção de uma das classes de IgG.A determinação das subclasses de
IgG está indicada para clarificação dos pacientes com maior susceptibilidade de
infecções. A constatação de uma deficiência das subclasses de IgG é um
indicador para os distúrbios da defesa imunitária e requer um diagnóstico mais
amplo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para detectar
deficiências congênitas, ou causadas por lesão inespecífica, de enzimas da
mucosa intestinal, especialmente as dissacaridases (lactase e sacarase).
Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado
proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal, causando
diarréia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas
deficiências enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras
nas fezes, além de queda em seu pH. Apesar de a sacarose não ser um açúcar
redutor, ela está sujeita à hidrólise ácida no intestino, no qual ocorre a
liberação dos açúcares redutores que são avaliados como substâncias
redutoras. É possível encontrar resultados falso-negativos em material fecal
não-recente devido à fermentação dos açúcares pelas bactérias
intestinais.
Instruções:
- Medicação: Não fazer o uso de vitamina C medicamentoso,
penicilina e tetraciclinas, pois quando administradas em grandes doses podem
positivar a reação. Não utilizar laxante ou supositório.
- Outros: Coletar amostras de fezes sem conservantes.
Descrição: As sulfonamidas, a fenacetina e a acetanilida podem alterar a
hemoglobina pela adição de um radical sulfuroso à sua molécula, originando a
Sulfohemoglobina, que não tem a capacidade de transportar oxigênio. Esta
alteração da hemoglobina não pode ser revertida.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide regula a síntese, liberação e ação do hormônio tiroidiano. O hormônio liberador de tireotrofina (TRH), segregado pelo hipotálamo, estimula a síntese e liberação de tireotrofina (TSH). Por sua vez, o TSH estimula a síntese, armazenamento, secreção e metabolismo da tiroxina (T4) e da triiodotironina (T3). O sangue contém T3 e T4, seja na forma livre, seja na forma ligada. Mais de 99% de T4 e T3 circulam na corrente sanguínea ligados a proteínas de transporte, enquanto menos de 1% permanece livre; na maioria dos casos, esta quantidade de hormônio não ligado ou livre é indício do estado de funcionalidade tiroidiana. O T4 e o T3 livres regulam o crescimento normal e o desenvolvimento do organismo, mantendo a temperatura corpórea. Além disso, o T4 livre e o T3 livre influenciam todos os aspectos do metabolismo de carboidratos, bem como certas áreas do metabolismo de lipídios e vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita de hormônios tiroidianos. Níveis decisivamente elevados de T3 total, T4 total, T4 livre e T3 livre comprovam o diagnóstico clínico de hipertireoidismo, enquanto níveis diminuídos destes hormônios, juntamente com achados clínicos adequados, podem confirmar um diagnóstico de hipotireoidismo.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: A triiodotironina (T3) é um hormônio da tireóide que circula no sangue
como uma mistura equilibrada de hormônio livre e hormônio ligado à proteína. A
T3 liga-se à globulina ligadora de tiroxina (TBG), à pré-albumina e à albumina.
A ligação dessas proteínas é tal que apenas 0,2-0,4% da T3 total está presente
em solução como T3 não-ligada ou livre. Essa fração livre representa o hormônio
da tireoide fisiologicamente ativo. A T3 livre é tipicamente mais elevada que a
tiroxina livre (T4) na doença de Graves. Ocasionalmente, apenas a T3 livre é
elevada (tireotoxicose por T3) em cerca de 5% da população com hipertireóide.
Em contraste, níveis de T4 livre são mais elevados que os níveis de T3
livre em casos de bócio multinodular tóxico e terapia excessiva de T4. A
T3 livre no soro é útil para distinguir essas formas de hipertiroidismo. A T3
livre também pode ser importante no monitoramento de pacientes em terapia anti-tireóide
em que o tratamento esteja focado na redução da produção de T3 e na conversão
de T4 em T3 e na avaliação da gravidade do estado tireotóxico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O T3 Reverso é produzido em pequena quantidade pela glândula tireóide,
e em maior quantidade pela metabolização do T4 em um processo de inativação.
Este hormônio se encontra em um nível elevado na síndrome de eutiroidismo, e no
hipertireoidismo. Níveis baixos são observados em hipotireiodismo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide regula a síntese, liberação e ação do hormônio tiroidiano. O hormônio liberador de tireotrofina (TRH), segregado pelo hipotálamo, estimula a síntese e liberação de tireotrofina (TSH). Por sua vez, o TSH estimula a síntese, armazenamento, secreção e metabolismo da tiroxina (T4) e da triiodotironina (T3). Mais de 99% de T4 e T3 circulam na corrente sanguínea ligados a proteínas de transporte, enquanto menos de 1% permanece livre; na maioria dos casos, esta quantidade de hormônio não ligado ou livre é indício do estado de funcionalidade tiroidiana. O T4 e o T3 livres regulam o crescimento normal e o desenvolvimento do organismo, mantendo a temperatura corpórea. Além disso, o T4 livre e o T3 livre influenciam todos os aspectos do metabolismo de carboidratos, bem como certas áreas do metabolismo de lipídios e vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita de hormônios tiroidianos. Níveis decisivamente elevados de T3 total, T4 total, T4 livre e T3 livre comprovam o diagnóstico clínico de hipertireoidismo, enquanto níveis diminuídos estes hormônios, juntamente com achados clínicos adequados, podem confirmar um diagnóstico de hipotireoidismo.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide regula a síntese, liberação e ação do hormônio tiroidiano. O hormônio liberador de tireotrofina (TRH), segregado pelo hipotálamo, estimula a síntese e liberação de tireotrofina (TSH). Por sua vez, o TSH estimula a síntese, armazenamento, secreção e metabolismo da tiroxina (T4) e da triiodotironina (T3). Mais de 99% de T4 e T3 circulam na corrente sanguínea ligados a proteínas de transporte, enquanto menos de 1% permanece livre; na maioria dos casos, esta quantidade de hormônio não ligado ou livre é indício do estado de funcionalidade tiroidiana. O T4 e o T3 livres regulam o crescimento normal e o desenvolvimento do organismo, mantendo a temperatura corpórea. Além disso, o T4 livre e o T3 livre influenciam todos os aspectos do metabolismo de carboidratos, bem como certas áreas do metabolismo de lipídios e vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita de hormônios tiroidianos. Níveis decisivamente elevados de T3 total, T4 total, T4 livre e T3 livre comprovam o diagnóstico clínico de hipertireoidismo, enquanto níveis diminuídos estes hormônios, juntamente com achados clínicos adequados, podem confirmar um diagnóstico de hipotireoidismo.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: O Hipotireoidismo Congênito (HC) é causado pela incapacidade da
glândula tireoide do recém-nascido em produzir quantidades adequadas de
hormônios tireoidianos, que resulta numa redução generalizada dos processos
metabólicos. O recém-nascido com Hipotireoidismo Congênito geralmente apresenta
sintomas ao nascer, mas com o tempo a deficiência dos hormônios tireoidianos
leva ao atraso de desenvolvimento e deficiência mental grave.
O momento ideal para o diagnóstico do Hipotireoidismo Congênito é, sem dúvida,
o período neonatal, pois é sabido que a partir da segunda semana de vida a
deficiência de hormônios tireóideos poderá causar alguma lesão neurológica.
Instruções:
- Dieta: Coletar preferencialmente após 48 horas da primeira
mamada.
- Outros: Realização de transfusão sanguínea deve ser sinalizada
no cartão de coleta.
- Medicação: Uso de medicações antitireoidianas pela mãe e o uso
de corticóides pela mãe e pelo bebê devem ser sinalizados no cartão de coleta.
Descrição: Tacrolimus é uma droga imunossupressora que demonstrou ser eficaz para
o tratamento de rejeição de órgão após um transplante. O Tacrolimus liga-se a
uma família de proteínas denominada FK506 (tacrolimus) proteínas de ligação
(FKBPs). A formação de um complexo pentamérico maior, composto de FKBP,
tacrolimus, calmodulina e calcineurinas A e B resulta na inibição da atividade
de fosfatase da calcineurina. A ação de fatores de transcrição que requerem a
desfosforilização para o transporte ao núcleo de célula é assim inibida, conduzindo
ao bloqueio da proliferação e função da célula-T. Tacrolimus pode ser
administrado IV ou oralmente. A absorção a partir do trato gastrointestinal é
variável e irregular. Estudos de farmacocinética também indicaram que o sangue
total, em vez de plasma, pode ser o meio mais apropriado para descrever as
características farmacocinéticas do tacrolimus. Tacrolimus é ligado a
proteínas, principalmente albumina e a-1-ácido glicoproteína, e é altamente
ligado aos eritrócitos. A distribuição de tacrolimus entre sangue total e
plasma depende de vários fatores como hematócrito, temperatura de separação de
plasma, concentração do fármaco, e concentração da proteína de plasma. Em um
estudo norte-americano, a proporção da concentração de sangue total em relação
à concentração de plasma variou de 12 a 67 (média 35). O tacrolimus é
metabolizado extensivamente no fígado e microssomas do intestino delgado
utilizando enzimas do citocromo P-450. Foram identificados nove diferentes
metabólitos de tacrolimus; vários dos metabólitos foram encontrados e testados
em sangue total. O uso de tacrolimus é associado a sérios efeitos colaterais
tóxicos, principalmente nefrotoxicidade. No momento atual não está claro se a
nefrotoxicidade do tacrolimus é resultado do fármaco original, metabólitos, ou
uma combinação de ambos. Outros efeitos colaterais adversos incluem
neurotoxicidade, hipertensão, insônia e náusea.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Anotar medicamentos e dosagem em uso.
- Outros: Anotar data e horário da coleta e da última dose.
Descrição: A globulina de ligação à tiroxina (TBG) é uma das principais proteínas
transportadoras tanto para a tiroxina (T4) quando para a triiodotironina (T3);
as outras proteínas transportadoras do hormônio da tireóide são a pré-albumina
de ligação a tiroxina (TBPA) e a albumina. A TBG, embora presente em
quantidades significativamente inferiores que a TBPA e albumina, possui uma
afinidade superior com os hormônios da tireóide, e, portanto, é a principal
proteína transportadora. Em indivíduos saudáveis, menos de 0,05% do total de T4
circulante se apresenta como hormônio livre. A fração ligada é distribuída
entre as proteínas transportadoras da seguinte maneira: TBG: 70-75%; TBPA:
15-20%; Albumina: 5-10%. O T4 livre e o ligado estão presentes em um equilíbrio
que se tende a estabelecer devido aos níveis alterados das proteínas
transportadoras, induzindo uma alteração correspondente no nível total de T4
circulante e deixando o nível de T4 livre relativamente inalterado. Logo, a
concentração de T4 livre pode ser esperada em correlação mais próxima que a
concentração total de T4 com o estado clínico da tireóide, já que um resultado
de T4 total anormal pode significar uma anormalidade na função da tireóide ou
simplesmente uma variação (fisiológica ou patológica) nas proteínas
transportadoras. Desta forma, por exemplo, as elevações de TBG típicas da
gravidez, contraceptivos orais e terapia estrogênica causarão um aumento no
nível de T4 total, frequentemente além dos níveis normais, sem induzir uma
elevação correspondente no nível de T4 livre. Novamente, as alterações no nível
de TBG por vezes ocultam os efeitos de função anormal da tireóide através da
elevação do nível de T4 total em um doente hipotiroidiano, ou baixando o de um
doente hipertiroidiano. Aqui, também, a concentração de T4 livre refletirá
tipicamente o estado atual da tireóide do doente com mais precisão que a
concentração de T4 total.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: NTX é um marcador de reabsorção óssea pelos osteoclastos. Encontra-se
elevado em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalácia, em uso de
corticoide ou portadores das Doença de Paget. Encontra-se diminuído em
indivíduos com hipoparatireoidismo.
Instruções:
- Coletar a segunda amostra da manhã. Desprezar o primeiro jato de
urina, e sem interromper a micção, coletar o segundo jato de urina.
Descrição: Interligadores C-terminais são produtos da degradação do colágeno, útil
como marcador da reabsorção óssea. O colágeno tipo I é o principal constituinte
da matriz óssea orgânica. Durante o metabolismo ósseo normal, sua parcela
madura é degradada e pequenos fragmentos passam para a corrente sanguínea,
sendo excretados pelos rins. Em situações fisiológicas ou patológicas de
reabsorção óssea aumentada, por exemplo, com o avançar da idade ou em
decorrência da osteoporose, o colágeno tipo I é degradado em proporções
crescentes, aumentando o nível de fragmentos circulantes. O fragmento
telopeptídeo C-terminal (CTx) é específico para a degradação do colágeno tipo I
dominante no osso. Dessa forma, concentrações elevadas de telopeptídeo
C-terminal são observadas em pessoas com reabsorção óssea elevada. Os níveis
séricos tendem a cair durante a terapia com agentes anti-reabsortivos ósseos.
Assim, recomenda-se a medida do CTx sérico para o monitoramento da eficácia da
terapia anti-reabsortiva óssea em casos de osteoporose ou de outras doenças
osteometabólicas.
Instruções:
- Medicação: Pacientes em tratamento com doses elevadas de
biotina (>5 mg/dL), a coleta deve ser realizada até no mínimo 8 horas após a
última administração.
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O TAP (Tempo de Protrombina) mede a via
extrínseca da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou
conjuntas dos fatores II, V, VIII e X. Como os quatro fatores são sintetizados
no fígado e três dos fatores são vitamina K dependentes (II, VIII e X), o TAP
também é utilizado para o monitoramento da terapia de aconticoagulantes orais,
doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, entre outras patologias.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: O tempo de trombina mede o tempo de
coagulação do sangue após a adição de trombina. O teste avalia a via final
(fibrinogênio, fator I), sendo um teste de triagem para deficiências de
fibrinogênio e inibidores de trombina. O teste é usado para auxiliar no
diagnóstico de doenças como Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD),
fibrinólise, cirrose hepática, lembrando também de atuar no controle de terapia
com heparina e fibrinolíticos. O ensaio TT é usualmente realizado para a
avaliação da CIVD, para a monitorização da terapêutica anticoagulante com
heparina e da terapêutica trombolítica e para a detecção da presença de PDF
(produtos de degradação de fibrinogênia ou fibrina), anomalias quantitativas e
qualitativas do fibrinogênio hereditárias ou adquiridas e aumento da
fibrinólise.
Instruções:
- Jejum
aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativo (TTPA) mede a via intrínseca da coagulação. Sua análise é indicada nos casos de suspeita de deficiência de fatores da via intrínseca, sendo eles os fatores VIII, IX, XI e XII, antes de intervenções cirúrgicas e controle de terapêutica de anticoagulantes.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: O teste da D-xilose é atualmente a mais confiável medida
quantitativa da função absortiva intestinal, podendo ser utilizado para a avaliação
da má absorção do intestino delgado em diversas circunstâncias clínicas. A
absorção da xilose é um processo passivo, refletindo a área absortiva total do
jejuno ao invés da absorção de carboidrato em si. A D-xilose é uma pentose
encontrada em plantas e sua absorção correlaciona-se com a integridade
gastrointestinal. A absorção diminuída de D-xilose sugere diminuição da área
absortiva do intestino. Por isto, o teste é útil no diagóstico diferencial das
síndromes de má absorção intestinal.
Instruções:
- Jejum por 8 a 12 horas antes do teste
(pacientes pediátricos mínimo 4 horas).
Descrição: Avaliação da reserva gonadotrófica em indivíduos com retardo
puberal ou hipogonadismo.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Suspeita de deficiência de GH.
Avaliação da baixa estatura. O teste é considerado normal, quando o GH for
maior que 10 ng/mL em qualquer tempo da curva. São considerados pacientes com
deficiência de GH, aqueles que apresentarem no mínimo dois testes de
estímulos diferentes, com picos inferiores a 10 ng/mL Instruções: - Jejum não obrigatório. |
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Descrição: Esta técnica recente é
menos conhecida e frequentemente menos indicada que o espermograma. O teste de
fragmentação de DNA é um teste decisivo e complementar ao espermograma. Este
teste mede o estado do DNA dos espermatozoides. A cabeça do espermatozoide
contém o DNA, isto é, o capital genético do indivíduo. A fragmentação
corresponde a rupturas de cadeias de DNA. A um baixo nível, estas rupturas se
organizam no ovócito depois da fecundação. Mais além de certos níveis de
ruptura, o processo de reparo já não pode ser realizado satisfatoriamente para
permitir um desenvolvimento embrionário normal.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Fator reumatóide (FR)
é um anticorpo contra os sítios alérgicos da região FC da IgG. A determinação
do FR é importante clinicamente para o diagnóstico, prognóstico e evolução da
eficácia terapêutica da artrite reumatóide. Os FRs são encontrados em todas as
classes de imunoglobulinas, porém a classe mais habitual é a IgM, presente em
75-80% dos pacientes adultos com artrite reumatoide e em 10% das crianças com
artrite reumatoide juvenil.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A deficiência ou ausência da enzima lactase causa a chamada
intolerância à lactose, caracterizada pela incapacidade de digerir a lactose. A
intolerância pode ser causada por diferentes mecanismos como a deficiência
congênita na produção de lactase: o organismo não produz a enzima, diminuição
enzimática secundária a doenças intestinais: ocorre geralmente em crianças
menores de 1 ano devido a morte das células da mucosa intestinal, que são
produtoras da lactase, devido a diarreia persistente. Este é um caso de
tolerância temporária, pois as células são repostas pelo organismo e assim o
corpo volta a produzir a lactase, deficiência primária ou ontogenética: tipo
mais comum de intolerância. É devido à diminuição natural da produção de
lactase. A intolerância à lactose é caracterizada por náuseas, dores
abdominais, desconforto, gases, diarreia ácida e abundante. A severidade dos
sintomas pode variar, depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose
que cada pessoa pode tolerar.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 8 horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 24 horas que antecedem
o teste.
Descrição: O Teste do Pezinho é um exame de prevenção fundamental para a saúde da
criança e tem como objetivo diagnosticar e tratar precocemente doenças
metabólicas, genéticas e ou infecciosas que podem causar deficiência
intelectual, entre outros danos à saúde da criança, se não forem tratadas desde
os seus primeiros dias de vida. Por esse motivo, o procedimento deve ser
realizado em um período específico para alcançar o seu objetivo primordial de
detectar algumas doenças esse teste deve ser feito no momento e da forma
adequados.
Instruções:
- Dieta: Coletar preferencialmente após 48 horas da primeira
mamada.
- Medicação: Uso de corticoides pela mãe e pelo bebê devem ser
sinalizados no cartão de coleta.
- Outros: Realização de transfusão sanguínea deve ser sinalizada
no cartão de coleta.
Descrição: A doença coronavírus de 2019 (COVID-19) é causada por um novo coronavírus, conhecido como coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), que se disseminou por todo o mundo em 2020, causando uma pandemia global. A COVID-19 é caracterizada por fadiga, febre, tosse, falta de ar e outros sintomas respiratórios. O vírus usa o receptor transmembrana ECA-2 para infectar as células epiteliais das vias aéreas e dos pulmões. Alguns indivíduos infectados com SARS-CoV-2 podem ficar praticamente assintomáticos ou apresentar sintomas leves, enquanto outros desenvolvem dificuldade respiratória grave, necessitando de ventilação mecânica. Os indivíduos infectados desenvolvem uma resposta imune ao vírus com produção de anticorpos ao longo de dias ou até semanas após o início da infecção. Testes da presença de anticorpos IgM/IgG para SARS-CoV-2 podem ajudar a informar a conduta clínica de pacientes com no gerenciamento clínico e epidemiológico de pacientes com COVID-19 atual ou recente.
Instruções:
- Evitar o uso de sprays nasais, ou outros medicamentos de uso local no dia da coleta.
Descrição: O vírus da dengue é transmitido através dos mosquitos Aedes aegypti e
Aedes albopictus, sendo largamente distribuídos em todas as áreas tropicais e
subtropicais do mundo. A dengue é considerada a mais importante doença
transmitida por artrópodes devido ao seu alto índice de morbidade e
mortalidade. A infecção primária está associada com febre, dores de cabeça,
dores musculares e manchas pelo corpo. De acordo com as orientações da
Organização Pan-Americana da Saúde (PAHO), 80% dos casos de febre da Dengue
desenvolvem anticorpos IgM até o quinto dia da doença, e em 93,99% dos casos a
IgM é detectável até o sexto dia de manifestação dos sintomas, podendo
permanecer detectável por mais de 90 dias. Os anticorpos IgG são
detectáveis a partir do final da primeira semana da doença e persistem por
vários meses ou mesmo por toda a vida.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A testosterona é um hormônio sexual masculino, secretado pelas células
de Leydig ou células intersticiais dos testículos, regulado e controlado pelo
efeito inibitório retrógrado do hormônio da pituitária (LH - hormônio
luteinizante) sobre o hipotálamo e a hipófise. A testosterona está muito ligada
às proteínas. Nos homens, 98% da testosterona circulante está ligada; o valor
nas mulheres é ligeiramente inferior. A maioria dos esteróides está ligada a
uma proteína ligante específica, denominada, em algumas ocasiões, como
globulina ligante de hormônio sexual (SHBG) ou globulina ligante da
testosterona (TeBG), e à albumina sérica. Inicialmente, acreditava-se que a
porção livre ou fração do hormônio não ligada era a única forma biologicamente
ativa. Hoje reconhece-se que a porção do hormônio que está debillmente ligada à
albumina também está disponível para os tecidos. O hormônio livre e a porção de
hormônio ligada à albumina representam o hormônio "biodisponível". A
monitoração da testosterona é utilizada clinicamente para diagnosticar e
diferenciar os transtornos endócrinos. Nos homens, estes transtornos incluem:
hipogonadismo, falha testicular, esterilidade, hipopituitarismo e
hiperprolactinemia. Nas mulheres, transtornos como a síndrome do ovário
policístico, hiperplasia suprarrenal, esterilidade, hirsutismo, amenorréia,
obesidade e virilização podem causar alterações na concentração de testosterona
no soro.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Nos homens, a testosterona é secretada pelas células adultas de Leydig
e é controlada principalmente pelo hormônio luteinizante (LH). A maior parte da
testosterona sérica está ligada à globulina de ligação dos hormônios sexuais
(SHBG), mas também existe em ligação solta com a albumina e em estado livre.
Nos homens, um nível de testosterona total anormalmente baixo pode indicar
hipogonadismo, hipopituitarismo, hiperprolactinemia, insuficiência renal,
cirrose hepática ou síndrome de Kleinfelter. Valores elevados de testosterona
total nos homens podem ser causados por tumores das glândulas suprarrenais ou
dos testículos, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais ou anomalias
do eixo hipotalâmico-pituitário-testicular. Nas mulheres, a testosterona é
produzida nos ovários, nas glândulas suprarrenais e nos tecidos adiposos
periféricos, e tem uma concentração sérica aproximadamente 10 vezes menor do
que nos homens. Como para os homens, a maior parte da testosterona sérica nas
mulheres está ligada à SHBG e à albumina com uma pequena quantidade em estado
livre. Níveis de testosterona total elevados nas mulheres podem indicar
síndrome ovariana policística (PCOS), hipertecose estromática, tumores
ovarianos e das glândulas suprarrenais, hiperplasia congênita das glândulas
suprarrenais e outros distúrbios do eixo
hipotalâmico-pituitário-ovariano.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A testosterona, um esteróide C-19, é
um hormônio natural mais eficaz na família dos andrógenos. Nos homens, é
sobretudo produzida nas células de Leydig, nos testículos, apenas uma
quantidade pequena é produzida no córtex supra-renal. De uma maneira geral,
os homens adultos tem concentrações plasmáticas de testosterona 10 a 20 vezes
mais elevadas do que as mulheres. Na circulação, a maior parte da
testosterona está ligada a proteínas plasmáticas, tal como as globulinas
ligadoras de hormônios sexuais (SHBG) e a albumina. Apenas 1 a 2% da
testosterona não está ligada, portanto, biologicamente ativa. A testosterona
livre é liberada através das glândulas salivares. Nas suas células, uma
grande parte dos hormônios é transformada em 5 alfadihidrotestosterona. Não
obstante, a concentração de testosterona na saliva reflete o nível de
testosterona livre no plasma. Os níveis de testosterona nas mulheres devem
ser medidos em pacientes que apresentem sintomas clínicos de virilismo,
causados pela síndrome adrenogenital, síndrome do ovário policístico ou por
neoplasias do córtex supra-renal ou dos ovários. |
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Por um período de 30 minutos antes da coleta não é permitido qualquer
tipo de alimentação ou bebida. Evitar escovar os dentes pelo menos duas horas
antes da coleta para evitar sangramento gengival. |
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Descrição: A testosterona é um hormônio sexual masculino, secretado pelas células de Leydig ou células intersticiais dos testículos, regulado e controlado pelo efeito inibitório retrógrado do hormônio da pituitária (LH - hormônio luteinizante) sobre o hipotálamo e a hipófise. As concentrações de testosterona no soro experimentam uma sequência de aumentos e diminuições durante a fase fetal e até seis meses após o nascimento devido às trocas de hormônios maternos. A partir dos seis meses até a puberdade, as concentrações de testosterona mantêm-se aproximadamente a 1 nmol/L (0,3 ng/mL). O aumento da concentração de testosterona nos homens é gradual depois da puberdade até alcançar a concentração de um adulto. Nas mulheres, a testosterona é produzida principalmente pela conversão periférica dos pré-hormônios. A testosterona está muito ligada às proteínas. Nos homens, 98% da testosterona circulante está ligada; o valor nas mulheres é ligeiramente inferior. A maioria dos esteróides está ligada a uma proteína ligante específica, denominada, em algumas ocasiões, como globulina ligante de hormônio sexual (SHBG) ou globulina ligante da testosterona (TeBG), e à albumina sérica. A monitoração da testosterona é utilizada clinicamente para diagnosticar e diferenciar os transtornos endócrinos. Nos homens, estes transtornos incluem: hipogonadismo, falha testicular, esterilidade, hipopituitarismo e hiperprolactinemia. Nas mulheres, transtornos como a síndrome do ovário policístico, hiperplasia suprarrenal, esterilidade, hirsutismo, amenorréia, obesidade e virilização podem causar alterações na concentração de testosterona no soro.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: O tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo
tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de ferimentos ou
lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar simultaneamente diversos
parâmetros de células ou partículas em suspensão. A dispersão da luz fornece
dados relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou
estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou
anticorpos monoclonais. A presença de CD19 é um marcador de diagnóstico em
doenças de células B, principalmente os linfomas e leucemias linfoblásticas.
Auxiliando no diagnóstico e na monitoração de imunodeficiência, leucemias e
linfomas, entre outros.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Citometria de fluxo é capaz de analisar
simultaneamente diversos parâmetros de células ou partículas em suspensão. A
dispersão da luz fornece dados relativos ao tamanho e à granularidade da
partícula. Moléculas ou estruturas de interesse podem ser estudadas por marcação com
fluorocromos ou anticorpos monoclonais. Teste utilizado na avaliação do estado
imunológico do paciente com imunodeficiencia e auxílio no acompanhamento
terapêutico.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A tiroglobulina é normalmente sintetizada nas células foliculares da
glândula tireóide, sob a influência da tirotrofina, e representa o precursor da
tiroxina e outras iodotironinas. O limite superior esperado de normalidade para
a tiroglobulina circulante é de aproximadamente 40 a 60 ng/mL. Valores
ligeiramente superiores são encontrados em recém-nascidos e durante o terceiro
trimestre de gestação. Os níveis de tiroglobulina também tendem a ser elevados
em regiões de bócio endêmico. As principais aplicações clínicas para a dosagem
deste pró-hormônio derivam do fato de que o tecido da tireóide ativo parece ser
a única fonte de tiroglobulina circulante. Da mesma forma, as determinações de
tiroglobulina têm sido amplamente utilizadas para complementar digitalização de
radioidodina e outras técnicas (tais como ultra-som ou coloração histoquímica)
como auxílio na identificação de presença ou ausência de tecido de tireóide ativo,
ou no aumento de tal tecido em relação a valores de referência basais
estabelecidos individualmente. O diagnóstico diferencial de hipotireoidismo
congênito é um exemplo bem estabelecido para o uso da dosagem de tiroglobulina.
A dosagem de tiroglobulina também pode ser valiosa para auxiliar a distinção
entre tiroidite subaguda e tirotoxicose causada por administração dissimulada
de hormônios da tireóide. No caso deste último evento, níveis inferiores de
tiroglobulina são esperados devido à supressão do hormônio da tireóide pela
tirotrofina.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Sua dosagem é indicada em indivíduos com suspeita de tirosinemia,
doença aonde o organismo não consegue catalisar o aminoácido tirosina.
Resultados alterados caracterizam indivíduos com os sintomas ou muito
provavelmente desenvolverá o quadro clínico da doença.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide regula
a síntese, liberação e ação do hormônio tiroidiano. O hormônio liberador de
tireotrofina (TRH), segregado pelo hipotálamo, estimula a síntese e liberação
de tireotrofina (TSH). Por sua vez, o TSH estimula a síntese, armazenamento,
secreção e metabolismo da tiroxina (T4) e da triiodotironina (T3). Mais de 99%
de T4 e T3 circulam na corrente sanguínea ligados a proteínas de transporte,
enquanto menos de 1% permanece livre; na maioria dos casos, esta quantidade de
hormônio não ligado ou livre é indício do estado de funcionalidade tiroidiana.
O T4 e o T3 livres regulam o crescimento normal e o desenvolvimento do
organismo, mantendo a temperatura corpórea. Além disso, o T4 livre e o T3 livre
influenciam todos os aspectos do metabolismo de carboidratos, bem como certas
áreas do metabolismo de lipídios e vitaminas. O desenvolvimento fetal e
neonatal também necessita de hormônios tiroidianos. Níveis decisivamente
elevados de T3 total, T4 total, T4 livre e T3 livre comprovam o diagnóstico
clínico de hipertireoidismo, enquanto níveis diminuídos estes hormônios,
juntamente com achados clínicos adequados, podem confirmar um diagnóstico de
hipotireoidismo.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: É um anticonvulsivante e antidepressivo empregado no tratamento de
crises tônico-clônicas generalizadas, da epilepsia parcial e na profilaxia em
enxaquecas. Sua dosagem é útil no acompanhamento de indivíduos que utilizam
este medicamento.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A infecção por Toxocara é mais frequente em crianças com idade entre 1
e 5 anos, cujos hábitos de higiene levam à ingestão de ovos presentes em
ambientes contaminados. Estas larvas eclodem no intestino e migram pela via
linfática para diversos órgãos, principalmente fígado e pulmões. A contaminação
do solo é ocasionada principalmente por cães e gatos. A dosagem de anticorpos
IgG determina se o paciente possuiu algum contato anterior com o patógeno.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Toxoplasmose é uma protozoose causada pelo Toxoplasma gondii, sendo
transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com oocistos, excretados em
fezes de felinos, ou cistos, em carnes cruas ou mal cozidas. A doença é
usualmente assintomática ou com manifestações sutis de febre e
linfoadenopatias. Mas em fetos ou pacientes imunodeprimidos pode provocar
sérios problemas neurológicos e oculares. Na infecção congênita, a gravidade e
a frequência da infecção fetal dependem do período gestacional no qual ocorreu
a contaminação, da virulência do parasito, carga parasitária, e desenvolvimento
placentário. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição prévia
ao Toxoplasma gondii. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no
diagnóstico da toxoplasmose aguda ou recente. Para diferenciar entre infecções
adquiridas recentes e infecções passadas, as amostras positivas para anticorpos
IgG e IgM devem ser testadas para avidez de IgG. Um alto índice de avidez para
anticorpos IgG é um forte indicador de que a infecção ocorreu há mais de 4
meses.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Toxoplasmose é uma protozoose causada pelo Toxoplasma gondii, sendo
transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com oocistos, excretados em
fezes de felinos, ou cistos, em carnes cruas ou mal cozidas. A doença é
usualmente assintomática ou com manifestações sutis de febre e
linfoadenopatias, mas em fetos ou pacientes imunodeprimidos pode provocar sérios
problemas neurológicos e oculares. Na infecção congênita, a gravidade e a
frequência da infecção fetal dependem do período gestacional no qual ocorreu a
contaminação, da virulência do parasito, carga parasitária, e desenvolvimento
placentário. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição prévia
ao Toxoplasma gondii. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no
diagnóstico da toxoplasmose aguda ou recente. Para diferenciar entre infecções
adquiridas recentes e infecções passadas, as amostras positivas para anticorpos
IgG e IgM devem ser testadas para avidez de IgG. Um alto índice de avidez para
anticorpos IgG é um forte indicador de que a infecção ocorreu há mais de 4
meses.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O exame permite identificar a
presença de anticorpos das classes IgG e IgM no liquor e auxiliar no
diagnóstico da encefalite toxoplásmica. Na encefalite toxoplásmica, alguns
autores referem maior quantidade de anticorpos do tipo IgG no LCR do que no
soro. A toxoplasmose está entre as doenças parasitárias do SNC. |
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Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O exame permite identificar a
presença de anticorpos das classes IgG e IgM no liquor e auxiliar no
diagnóstico da encefalite toxoplásmica. Na encefalite toxoplásmica, alguns
autores referem maior quantidade de anticorpos do tipo IgG no LCR do que no
soro. A toxoplasmose está entre as doenças parasitárias do SNC. |
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Instruções: - Jejum não obrigatório. |
Descrição: A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos
contaminados com os oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros
felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de
carneiro, que abriguem os cistos do protozoário Toxoplasma gondii. A ingestão
de leite cru contendo taquizoítos do parasito, principalmente de cabras, pode
ser uma forma de infecção, mas provavelmente rara, pois a cabra tem de se
infectar durante a lactação para que exista a possibilidade de passagem de
taquizoítos para o leite. A toxoplasmose pode ser transmitida de mãe para
filho, mas não se transmite de uma pessoa para outra (apesar de já ter sido
constatada a transmissão por transfusão sanguínea e transplante de órgãos de
pessoas infectadas). Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e
exames laboratoriais de sangue.
Descrição: O hipertiroidismo na doença de Graves é provocado por auto-anticorpos para
o receptor de TSH (TRAB), e a medição destes anticorpos pode ser útil para o
diagnóstico e tratamento da doença. A presença de TRAB indica que a
tireotoxicose do paciente tem etiologia autoimune, em vez de ser devida a bócio
nodular tóxico. Avaliar níveis de TRAB antes de interromper o tratamento com
drogas antitireoidianas pode auxiliar a identificar quais pacientes podem
iniciar a retirada da medicação, uma vez que níveis normais de TRAB é
indicativo de uma maior chance de remissão. Recomenda-se dosar o TRAB em
gestantes com doença de Graves no início e no terceiro trimestre de gestação
para avaliar risco de hipertireoidismo fetal e tireotoxicose neonatal
transitória.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
- Medicação: Pacientes em tratamento com doses elevadas de
biotina (>5 mg/dL), a coleta deve ser realizada até no mínimo 8 horas após a
última administração.
Descrição: A aspartato aminotransferase (AST) também
conhecida como Transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente em uma variedade de tecidos,
entre os quais se incluem o fígado, músculo cardíaco, sistema
musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos,
com as mais elevadas atividades detectadas no fígado e no sistema
musculoesquelético. A medição de AST encontra-se indicada no diagnóstico,
diferenciação e monitoramento de doença hepatobiliar, infarto do miocárdio e
lesão musculoesquelética. Em caso de suspeita de infarto do miocárdio recente,
a TGO possui uma sensibilidade de diagnóstico de 96%, com uma sensibilidade de
86% a 12 horas após o aparecimento da dor no peito. Os níveis de TGO podem
estar aumentados também na hepatite viral e doença hepática associada a necrose
hepática, com o registro freqüente de mais 20 a 50 elevações. A avaliação da
atividade de AST relativamente ao ALT (Índice De Ritis; AST/ALT) constitui um
indicador útil de lesões no fígado. Índices inferiores a 1,0 indicam lesão
média do fígado e estão particularmente associados a doenças de natureza
inflamatória. Índices superiores a 1,0 indicam doença grave do fígado,
envolvendo habitualmente necrose. Podem ser detectados níveis aumentados de AST
em situações de cirrose, colestase extra-hepática, distrofia muscular progressiva,
dermatomiosite, pancreatite aguda, doença hemolítica, gangrena, lesões por
esmagamento muscular e embolia pulmonar. Podem ser também observados aumentos
moderados dos níveis de AST após a ingestão de álcool ou da administração de
drogas, entre as quais se inclui a penicilina, salicilatos ou opiláceos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A alanina aminotransferase (ALT) também conhecida como Transaminase glutâmico pirúvica (TGP) é um aminotransferase cuja ação enzimática é catalisar a transformação reversível de ácidos a-keto em aminoácidos pela transferência de grupos aminos. Visto a atividade específica da ALT no fígado ser aproximadamente 10 vezes a do coração e do sistema musculoesquelético, a atividade elevada de ALT no soro é considerada um indicador da doença parenquimal do fígado. A ALT encontra-se no citosol de hepatócitos e níveis aumentados no soro indicam deterioração na integridade da membrana plasmática do hepatócito, além de ser caracterizado por uma maior sensibilidade que o AST no diagnóstico da doença hepatobiliar. As atividades superiores a 50 vezes o limite de referência estão associadas essencialmente à hepatite viral aguda, perturbações agudas de perfusão do fígado e necrose aguda do fígado devido à ingestão de toxinas, incluindo paracetamol e tetracloreto de carbono. Níveis acentuadamente elevados de ALT no soro podem ser detectados numa variedade de doenças do foro hepático, incluindo hepatite, mononucleose e cirrose. Níveis elevados de ALT podem ser detectados na hepatite vírica e outras variantes da doença do fígado antes do desenvolvimento de sintomas clínicos evidentes, nomeadamente icterícia. Níveis 15 vezes superiores ao limite de referência máximo são sempre indicativos de necrose hepatocelular aguda de origem vírica, tóxica ou circulatória. Níveis de ALT aumentados também podem ser detectados em cirrose e colestase extra-hepática. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de ALT após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se incluem a penicilina, salicilatos e opiáceos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4
horas.
Descrição: A transferrina tem como função transportar o ferro no sangue até os
depósitos de ferro no fígado, baço e medula óssea, assim como aos órgãos
consumidores de ferro, sobretudo aos tecidos hematopoiéticos. A síntese da
transferrina no fígado é influenciada pelo metabolismo férrico: em estados
deficitários de ferro, a síntese aumenta, e consequentemente também a
concentração sérica, ao passo que é diminuída em estados de sobrecarga de
ferro. A determinação de transferrina no soro permite assim diagnosticar um
défice de ferro latente ou manifesto, mas também uma sobrecarga. Transferrina é
uma proteína negativa da fase aguda, isto é, a sua concentração sérica
mostra-se diminuída nas doenças inflamatórias e malignas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma desordem hematológica
mieloproliferativa clonal causada por uma mutação em uma célula-tronco
pluripotente, resultando na proliferação e acúmulo de células mielóides e seus
progenitores. O cromossomo Philadelphia é o resultado de uma translocação
recíproca de material genético entre os genes ABL (Abelson Murine Leukemia) no
cromossomo 9, e o BCR (breakpoint cluster region) no cromossomo 22, resultando
na formação do gene quimérico BCR-ABL. Esta fusão é denominada translocação
BCR/ABL ou translocação t(9;22). Este estudo é indicado para o acompanhamento e
monitoramento terapêutico em Leucemia Mielóide Crônica e Leucemia Linfóide
Aguda com isoforma P190 (detectado através do teste qualitativo). Mais de
95% dos pacientes com Leucemia Mielóide Crônica (LMC) tem gene BCR-ABL, assim
como 30% dos casos de Leucemia Linfóide Aguda (LLA) em adultos e 2 a 10% dos
casos de Leucemia Linfóide Aguda Infantil. P190 está presente em 60% dos casos
LLA Ph+ e raros casos em LMC Ph+.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Treponema
pallidum é uma bactéria anaeróbia facultativa e catalase negativa que provoca a
Sífilis, uma patologia transmitida através de relações sexuais desprotegidas,
ou também, de forma vertical, em que a mãe passa para o feto durante o parto. A
pesquisa deste patógeno é útil no diagnóstico da sífilis primária ou
secundária, pois pode ser o único meio de se estabelecer o diagnóstico inicial
da doença, visto que os testes sorológicos se positivam, em geral, tardiamente.
Instruções:
- Coleta realizada no laboratório: Swab
genital.
Descrição: Os testes sorológicos para sífilis são classificados como não
treponêmicos, usados mais comumente para a triagem, como o VDRL e o RPR (Rapid
Plasma Reagin), e treponêmicos, usados como testes confirmatórios para os soros
reativos nos testes de triagem, como o TPHA, FTA, ELISA e anticorpos totais
Treponêmicos por quimioluminescência. A detecção de anticorpos totais
treponênicos é um dos mais sensíveis e específicos testes empregados na
sorologia da sífilis e pode ser utilizado como confirmatório, porém sem
especificar qual imunoglobulina está presente (IGM e IGG).
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: Treponema pallidum é uma bactéria anaeróbia facultativa e catalase
negativa que provoca a Sífilis, uma patologia transmitida através de relações
sexuais desprotegidas, ou também, de forma vertical, em que a mãe passa para o
feto durante o parto. A pesquisa deste patógeno é útil no diagnóstico da
sífilis primária ou secundária, pois pode ser o único meio de se estabelecer o
diagnóstico inicial da doença, visto que os testes sorológicos se positivam, em
geral, tardiamente.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As medições de triglicerídeos são
utilizadas para o diagnóstico e tratamento de doentes com pancreatite aguda e
crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra-hepática e outras
doenças que envolvem o metabolismo dos lipídeos ou outras desordens endócrinas.
Clinicamente, os ensaios de triglicerídeos são utilizados para classificar as
várias desordens lipoproteicas genéticas e metabólicas, e na avaliação dos
fatores de risco para a arteriosclerose e doença da artéria coronária.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 12
horas.
- Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Descrição: A triiodotironina (T3) é um hormônio da tireóide que circula no sangue
como uma mistura equilibrada de hormônio livre e hormônio ligado à proteína. A
T3 liga-se à globulina ligadora de tiroxina (TBG), à pré-albumina e à albumina.
A ligação dessas proteínas é tal que apenas 0,2-0,4% da T3 total está presente
em solução como T3 não-ligada ou livre. Essa fração livre representa o hormônio
da tireoide fisiologicamente ativo. A T3 livre é tipicamente mais elevada que a
tiroxina livre (T4) na doença de Graves. Ocasionalmente, apenas a T3 livre é
elevada (tireotoxicose por T3) em cerca de 5% da população com hipertireóide.
Em contraste, níveis de T4 livre são mais elevados que os níveis de T3 livre em
casos de bócio multinodular tóxico e terapia excessiva de T4. A T3 livre no
soro é útil para distinguir essas formas de hipertiroidismo. A T3 livre também
pode ser importante no monitoramento de pacientes em terapia anti-tireóide em
que o tratamento esteja focado na redução da produção de T3 e na conversão de
T4 em T3 e na avaliação da gravidade do estado tireotóxico.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A triptase é uma enzima encontrada nos mastócitos, células do sistema
imunológico fundamentais nas reações alérgicas. Concentrações cronicamente
altas da enzima foram associadas à mastocitose, um distúrbio raro marcado pelo
acúmulo de mastócitos na pele ou no corpo. O doseamento da triptase no soro
permite identificar reações anafiláticas recentes ou outras reações devidas à
ativação dos mastócitos. Como se desenvolve as reações anafiláticas resultam da
ativação de células, os mastócitos, após exposição a alérgenos. A degranulação
dos mastócitos conduz à libertação de histamina e triptase. A histamina tem uma
semi-vida muito curta no soro, pelo que dificilmente é detectada; pelo
contrário, a triptase dura 60 a 90 minutos em circulação, podendo ser
dosada.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: As determinações da troponina I cardíaca ajudam no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e na estratificação do risco em doentes com síndromes coronárias agudas sem elevação do segmento ST com respeito ao risco relativo de mortalidade, infarto do miocárdio (IM) ou robabilidade acrescida de eventos isquêmicos que exijam procedimentos urgentes de revascularização. A troponina cardíaca é o biomarcador preferido para a detecção do dano miocárdico baseado na sensibilidade melhorada e na especificidade tecidual superior comparado a outros biomarcadores disponíveis de necrose, incluindo CK-MB, mioglobina, lactato desidrogenase e outros. A alta especificidade tecidual da troponina cardíaca, entretanto, não deve ser confundida com a especificidade para o mecanismo de dano (por exemplo, IM vs. miocardite). Quando se deparar com um valor aumentado para a troponina cardíaca na ausência de evidência de isquemia do miocárdio, uma pesquisa cuidadosa de outras possíveis etiologias para injúria cardíaca devem ser tomadas.
Instruções:
- Jejum não necessário.
Descrição: O TSH liberado a partir da glândula pituitária anterior, é o
principal regulador da função da tireoide, estimulando a síntese e a libertação
de hormônios da tiroide tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). T3 e T4 regulam
os processos bioquímicos que são essenciais para um metabolismo normal. A
síntese e a secreção de TSH são estimuladas pelo hormônio liberador de
tirotropina (TRH), que é produzido pelo hipotálamo em resposta aos níveis
baixos de T3 e T4 em circulação. Em contraste, níveis elevados de T3 e T4
suprimem a produção de TSH. Coletivamente, este sistema de feedback negativo é
identificado como o eixo hipotálamo-pituitária-tireoide. Qualquer alteração na
função deste eixo pode influenciar os níveis de TSH, T4 e T3 em circulação. A
principal utilização clínica da medição de TSH é a avaliação do estado da
tireoide. A TSH é medida em conjunto com hormônios ou anticorpos da tiroide
para: 1) detectar ou excluir hipotireoidismo ou hipertireoidismo; 2) monitorar
o tratamento de substituição de T4 no hipotireoidismo ou o tratamento
antitireoide no hipertireoidismo; 3) monitorar a supressão de TSH em pacientes
com câncer da tireoide em terapia com tiroxina e 4) avaliar a resposta ao teste
de estímulo com TRH.
Instruções:
- Jejum obrigatório de 4
horas.
Descrição: A pesquisa de células de Tzanck tem a finalidade de observar o efeito
citopatológico do vírus herpes simples, que é um vírus DNA e um membro da
família do herpesvírus humano, na morfologia das células. Os locais mais
atingidos pelos herpes HSV-1, são faringe, áreas intra-orais, lábios, olhos e
pele acima da cintura. A exposição inicial é denominada de infecção primária,
atinge faixas etárias jovens, é assintomática, o vírus progride através dos
nervos sensitivos e é transportado para os gânglios autônomos. Com a infecção
oral o vírus coloniza o gânglio trigêmeoquinto, par de nervos cranianos, que
possui três ramos: o mandibular, o oftálmico e o nervo maxilar. A infecção pelo
HSV-2 é invariavelmente uma doença sexualmente transmissível, tendo se tornado,
nos últimos 30 anos, uma séria preocupação de saúde pública. O HSV-2 da mucosa
genital é facilmente transmitida pelo contato íntimo e produz o mesmo padrão
das lesões mucocutâneas orais do HSV-1. A latência se estabelece nos gânglios
autônomos pélvicos e sacrais e as reativações são duas vezes mais frequentes do
que as do HSV-1. Inicialmente as lesões são diversas vesículas puntiformes, que
rapidamente se rompem e formam inúmeras lesões pequenas e avermelhadas.
As ulcerações podem coalescer e formar ulcerações maiores rasas e
irregulares. Geralmente o caso se resolve em 5 dias, mas os casos mais
graves se resolvem em torno de até duas semanas. O vírus exerce seus principais
efeitos nas células epiteliais que mostram a denominada degeneração
balonizante, que se caracteriza pela acantólise e núcleo claro aumentado, essas
células acantolíticas são denominadas de células de Tzanck. Ocorre fragmentação
nuclear com condensação da cromatina. O edema que ocorre entre as células
leva à formação de uma vesícula intra-epitelial. As vesículas localizadas na
pele persistem e desenvolvem infiltração secundária por células inflamatórias.
A partir do rompimento, as lesões mucosas apresentam uma membrana
fibrinopurulenta composta por fibrina e neutrófilos na superfície.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Micoplasmas e ureaplasmas geralmente não são agentes primários de
vaginites ou uretrites, mas estão entre os vários micro-organismos que
proliferam em pacientes com vaginose bacteriana e contribuem para esta
condição. A vaginose bacteriana pode, em determinadas situações, evoluir para
doença inflamatória pélvica, quadro no qual esse agente pode ter papel
importante. O ureaplasma pode ser também uma das causas de uretrites não
gonocócicas no homem, agente de síndrome uretral feminino, aborto espontâneo e
infecção do trato urinário.
Instruções:
- Medicação: Em caso de uso de antimicrobianos, deve-se aguardar
7 dias após o término do medicamento para realização do exame ou de acordo com
orientação médica.
Descrição: A Ureia é sintetizada no fígado como o produto final do metabolismo das proteínas e dos aminoácidos. Por conseguinte, a síntese depende da ingestão diária de proteínas e do metabolismo endógeno das proteínas. A maior parte da Ureia produzida durante estes processos metabólicos é eliminada por filtração glomerular, sendo que 40-60% volta a difundir-se no sangue. A redisseminação no túbulo distal depende do fluxo urinário e é controlada pelo hormônio antidiurético. Durante a diurese, existe uma redisseminação mínima de ureia para o sangue; uma grande quantidade de ureia é eliminada na urina e a concentração de ureia no plasma é reduzida. Durante a anti-diurese, que pode ocorrer no caso de insuficiência cardíaca oligúrica, exsicose ou sede, a ureia difunde-se novamente nos túbulos a um caudal superior e a ureia plasmática aumenta. Antes e depois da insuficiência renal, o fluxo de urina tubular é reduzido, resultando num aumento da redisseminação de ureia nos túbulos distais e num aumento na secreção de creatinina. A elevação do nível de ureia pré-renal ocorre no caso de descompensação cardíaca, catabolismo proteico aumentado e depleção hídrica. Os níveis de ureia podem ser elevados devido a causas renais, nomeadamente glomerulonefrite aguda, nefrite crônica, rim policístico, necrose tubular e nefrosclerose. A elevação do nível de ureia pós-renal pode ser provocada pela obstrução do trato urinário. A concentração de ureia no plasma é determinada pela perfusão renal, taxa de síntese da ureia e taxa de filtração glomerular (GFR), podendo aumentar em caso de insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica e azotemia pré-renal. Nos doentes de diálise, a concentração de ureia é representativa da degradação proteica sendo igualmente indicadora do estado metabólico. Em caso de insuficiência renal terminal, os sinais urotóxicos, particularmente os que estão relacionados com o sistema gastrointestinal, estão bem correlacionados com a concentração de ureia.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: A ureia é o principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de
proteínas pelo organismo. Apesar de ser filtrada livremente pelo glomérulo e
não ser reabsorvida nem secretada ativamente, a ureia é um fraco preditor da
Taxa de Filtração Glomerular, pois 40%-70% retornam para o plasma por um
processo de difusão passiva, que é dependente do fluxo urinário. Outros fatores
podem mudar significativamente os valores plasmáticos da ureia sem terem
relação com a função renal, destacando-se a dieta e a taxa de produção
hepática.
Instruções:
- Amostra isolada: Coletar em frasco apropriado preferencialmente
a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 4 horas após a última
miccção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a miccção,
coletar o jato médio.
Descrição: Cor/Aspecto: A urina normal apresenta coloração amarela clara e límpida. A presença de sangue a torna com coloração avermelhada e é um sinal de várias doenças renais ou do trato urinário. O uso de alguns medicamentos pode deixar a urina com a cor K18 azul ou laranja escuro. A turbidez da urina pode significar a presença de bactérias, ou descamação de células do trato urinário em excesso, indicando processo inflamatório.
- pH: O pH urinário é importante principalmente por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória e por tratar problemas urinários cuja solução seja necessário que a urina se mantenha em um determinado pH.
- Densidade: A verificação da densidade urinária é útil para avaliar o estado de hidratação do paciente, bem como a incapacidade de concentração pelos túbulos renais.
- Proteínas: A constatação de proteínas no exame de urina tipo I nem sempre significa doença renal, mas sua presença exige a realização de exames complementares para verificar a real anormalidade. A presença de proteínas na urina pode indicar: Lesão da membrana glomerular, comprometimento da reabsorção tubular, mieloma múltiplo, nefropatia diabética, pré-eclâmpsia e proteinúria ortostática.
- Glicose: Normalmente quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida no túbulo contorcido proximal, fazendo com que a quantidade de glicose contida na urina seja mínima. Entretanto valores aumentados de glicose na urina podem representar: Diabetes melittus; reabsorção tubular deficiente (Síndrome de Fanconi e nefropatia tubular avançada); lesões do SNC; distúrbios da tireóide e gravidez com possível diabetes mellitus latente.
- Corpos cetônicos: O termo cetona engloba três produtos intermediários do metabolismo das gorduras: Acetona, ácido acetoacético e Ácido beta-hidroxibutírico. Normalmente não aparecem em quantidades mensuráveis, pois toda a gordura metabolizada é completamente degradada e convertida em dióxido de carbono e água. A presença de cetonas na urina pode representar: Acidose diabética, carência alimentar e perda excessiva de carboidratos. Também é útil para controle de dosagem de insulina.
- Sangue: O sangue pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegras (hematúria) ou de hemoglobina (hemoglobinúria). A presença aumentada de hemoglobina e hemácias na urina é de grande importância para verificação de cálculos renais, glomerulonefrites, pielonefrite, tumores, trauma, exposição a drogas, exercício físico intenso, reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções e traumatismos.
- Bilirrubina: A presença de bilirrubina na urina pode ser o primeiro sinal de hepatopatias e muitas vezes são detectadas muito antes do desenvolvimento da icterícia. A bilirrubina permite fazer a detecção precoce de hepatites, cirrose, câncer e doenças da vesícula biliar.
- Urobilinogênio: Assim como a bilirrubina, o urobilinogênio é um pigmento biliar restante da degradação da hemoglobina. É produzido no intestino a partir da redução da bilirrubina pelas bactérias intestinais. Basicamente é útil para a detecção precoce de doenças hepáticas e distúrbios hemolíticos.
- Nitrito: A presença de nitrito na urina pode significar cistite ou pielonefrite, podendo também ajudar na monitorização de pacientes com alto risco de infecções no trato urinário, avaliação da terapia com antibióticos e seleção de amostras para a cultura de urina.
- Leucócitos: A presença de leucócitos no parcial de urina indica possível infecção do trato urinário.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira
urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção.
Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato
médio.
Descrição: O urobilinogênio é formado pela degradação de bilirrubina direta pelas
bactérias no lúmen intestinal. Cerca de 20% é reabsorvido pela circulação
portal e vai para a circulação êntero-hepática. A excreção urinária depende
muito do pH urinário, diminuindo com níveis baixos de pH, tratamento com antibióticos
e diarreia. O aumento de urobilinogênio urinário é visto em doença hepática e
nos transtornos hemolíticos. Sua dosagem pode ser útil na detecção precoce da
doença hepática. Porém, os testes com as tiras reagentes não podem determinar a
ausência de urobilinogênio, que é significativo na obstrução biliar.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira
urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção.
Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato
médio.
Descrição: Amostras de urina podem ser submetidas à cultura quando existe suspeita de infecção do trato urinário (ITU) ou para o controle de tratamento em pacientes assintomáticos com maior risco de infecção.
Instruções:
- Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira
urina da manhã ou com intervalo mínimo de 2 horas após a última micção.
Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato
médio.
- No caso de crianças que necessitem de saco coletor, o mesmo deve ser colocado após a adequada higienização, e se não ocorrer á micção em um prazo de 30 minutos, o saco coletor deverá ser trocado, até que ocorra espontânea micção.
Descrição: A Uroporfirina é a porfiria mais solúvel em água, sendo encontrada na
urina e em menores concentrações nas fezes e sangue, tem sua concentração
aumentada principalmente em doenças como, Porfiria Cutânea tardia,
Insuficiência Renal Crônica, Neoplasias e Porfiria Eritropoiética Congênita. As
porfirias são doenças relativamente raras ligadas a uma única sequência
fisiológica, a produção da heme, com manifestações muito variadas e de difícil
diagnóstico. O aparecimento de fluorescência laranja-avermelhada denuncia
a presença de uroporfirinas.
Instruções:
- Desprezar a primeira urina da manhã no vaso sanitário e iniciar a
partir da segunda urina. Anotar data e hora do início de todas as vezes em que
for urinar e todo volume deverá ser colhido no frasco até a urina do dia seguinte,
finalizando no mesmo horário que iniciou no dia anterior anotando também data e
hora final. Guardar o material colhido na geladeira. Se um frasco não for o
suficiente o paciente terá que continuar a coleta em uma garrafa de água
mineral limpa e seca. Poderá utilizar para a coleta da urina (caso seja
necessário) uma vasilha limpa e depois transferir para o frasco. No caso de
mulheres, não colher material se estiver menstruada.
Descrição: O vanádio está associado à exposição no trabalho na indústria.
Raramente relacionado à ingestão de medicamentos contendo o metal. Indicação: A
maioria do vanádio ingerido não é absorvido (em torno de 85%), sendo excretado
nas fezes.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A Vancomicina é um antibiótico glicopeptídico utilizado no tratamento
de infecções bacterianas. É o antibiótico de escolha em infecções causadas por
Sthapylococcus aureus. É importante fazer o monitoramento dos níveis desse
medicamento. Em níveis tóxicos pode causar totoxicidade, nefrotoxicidade e
hemorragias.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O vírus varicela-zoster (VVZ) é um vírus pertencente à família
Herpesviridae e é o agente causal da varicela e do herpes zoster. A
varicela é uma doença viral aguda, muito contagiosa, caracterizada por exantema
papulovesicular difuso, muitas vezes acompanhado por hipertermia. Após a
infecção primária, o vírus da Varicella Zoster permanece em estado latente nos
gânglios nervosos e, após a reativação, pode causar o herpes zoster, uma doença
que acomete sobretudo as pessoas idosas e os indivíduos imunocomprometidos,
caracterizada por dor aguda radicular nevrálgica bem localizada e erupção
unilateral de lesões vesiculares. Os anticorpos IgM antivírus da Varicela
Zoster podem ser detectados durante a infecção primária e a reativada. A
determinação do estado imunitário do doente em relação ao vírus da Varicella
Zoster pode representar um auxílio no acompanhamento de doentes imunocomprometidos
e para a administração de medicamentos antivirais.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Vírus Varicela zoster (VZV) é o agente etiológico da Varicela
(catapora) e do Herpes zoster. Após a primo-infecção, o VZV permanece latente
nas raízes nervosas sensoriais por toda a vida. Quando ocorre reativação, o
vírus migra para a pele, causando uma erupção cutânea dolorosa que pode seguir
o trajeto de um dermátomo. Após a resolução do quadro, alguns indivíduos podem
continuar apresentando dor. Além disso, a reativação do VZV pode levar a um
largo espectro de manifestações clínicas atípicas, desde dor radicular
autolimitada a acometimento do sistema nervoso central com fraqueza. As
manifestações clínicas incluem dor e parestesia incialmente, com posterior
erupção vesicular. Durante a doença aguda, 90% dos pacientes apresentam dor,
20% descrevem depressão e 12% tem sintomas influenza-like. Pacientes
imunocomprometidos podem apresentar a evolução desfavorável com infecção
disseminada, pneumonite, hepatite e encefalite.
Descrição: A Vasopressina é um hormônio antidiurético (ADH). Este hormônio
controla a taxa de excreção de água na urina e dessa forma ajuda a controlar a
quantidade de água nos líquidos do organismo. Esse nome vasopressina é devido à
capacidade de aumentar a pressão arterial pelo seu efeito vasoconstritivo.
Instruções:
- Jejum de no mínimo 12 horas. Paciente deve manter-se deitado, sem
qualquer estresse, num ambiente tranquilo, pelo menos uma hora antes da coleta
de sangue.
Descrição: O VHS tem sido empregado no diagnóstico de
ampla variedade de condições clínicas, na avaliação da gravidade de doenças e
como um índice geral de saúde quando seus valores estão dentro da faixa de
normalidade. É um teste inespecífico no processo inflamatório, infeccioso ou
neoplásico, servindo também para monitoramento de sua intensidade e,
considerando-se as limitações, da resposta à terapêutica.
Instruções:
- Jejum não
necessário.
Descrição: A Vigabatrina atua inibindo a enzima responsável pelo catabolismo do
ácido gama-aminobutírico no sistema nervoso, reduzindo as chances de desenvolver
uma crise epiléptica.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O vírus da influenza geralmente acomete as vias aéreas superiores,
causando sintomas leves e/ou moderados, porem, pode ocorrer envolvimento do
trato respiratório inferior, provocando bronquiolite e pneumonite.
A pesquisa de anticorpos da influenza A e B auxilia no diagnóstico de
infecção pelo vírus, visto que o diagnóstico, geralmente, é realizado de acordo
com o estado clínico do paciente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: Vitamina A é essencial para a visão e o crescimento. Ela pertence ao
grupo de vitaminas lipossolúveis e pode ser encontrada em duas fontes, nos
alimentos de origem animal está na forma de retinóides e nos de origem vegetal
o nutriente está na forma de grupos de carotenoides, que inclui o betacaroteno.
O nível de vitamina A (retinol) no soro reflete a quantidade de vitamina A e
caroteno ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A causa
distúrbios de crescimento e esqueléticos, alterações da mucosa intestinal,
xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a
deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Por outro lado, o excesso
de vitamina A pode ser tóxico, ocasionando hipertensão intracraniana,
dores ósseas e descamação cutânea. O corpo humano não pode fabricar esta
vitamina, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos
alimentos. Entre os alimentos de origem animal, as principais fontes são: leite
humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é encontrada em vegetais
folhosos verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e
cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui),
além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as
mais ricas fontes de provitamina A. Um benefício das provitaminas é a conversão
em vitamina A ativa e a ação como potentes antioxidantes. Níveis baixos são
encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática
exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e
etilismo. Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo,
uso de estrogênios e anticoncepcionais.
Instruções:
- Jejum de 4 horas ou mais.
- Medicação: À critério do médico fazer a suspensão de
suplementos vitamínicos nas 24 horas que antecedem a coleta de sangue para o
exame.
- Bebida alcoólica: Evitar o uso de bebida alcoólica por pelo
menos 24 horas antes do teste.
Descrição: A vitamina B1 ou tiamina é uma vitamina hidrossolúvel essencial para o
metabolismo dos hidratos de carbono através das suas funções coenzimáticas.
Essas ativam as enzimas que controlam os processos bioquímicos entre os quais a
decomposição da glicose em energia. A tiamina também desempenha papel na
condução dos impulsos nervosos e no metabolismo aeróbico, age de forma
essencial no sistema nervoso. A vitamina B1 é encontrada numa variedade de
fontes animais e vegetais como carnes, vísceras (especialmente o fígado,
coração e rins), gema de ovo e grãos integrais. A deficiência deste
nutriente no organismo pode levar à doença denominada beribéri, que afeta os
sistemas nervoso e cardiovascular. Podem surgir também, insônia, nervosismo,
irritação, fadiga, perda do apetite e da energia. Sua deficiência aparece
também em casos de neoplasias, diabetes, diarréias prolongadas e
alcoolismo.
Instruções:
- Jejum de 8 horas.
- Bebida alcoólica: Não ingerir álcool 24 horas antes da coleta do
material.
- Medicação: À critério do médico fazer a suspensão de
suplementos vitamínicos nas 24 horas que antecedem a coleta de sangue para o
exame.
Descrição: A vitamina B12 ou cianocobalamina, é uma vitamina hidrossolúvel,
sintetizada exclusivamente por microrganismos, encontrada em praticamente todos
os tecidos animais e estocada primariamente no fígado na forma de
adenosilcobalamina. A fonte natural de vitamina B12 na dieta humana restringe-se
a alimentos de origem animal, especialmente leite, carne e ovos. A deficiência
de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos (anemia megaloblástica),
neurológicos e cardiovasculares, principalmente, por interferir no metabolismo
da homocisteína (Hcy) e nas reações de metilação do organismo. Baixos níveis
séricos de B12 são encontrados na deficiência de ferro, gravidez avançada,
vegetarianismo, gastrectomia, doença celíaca, uso de contraceptivos orais,
competição de parasitas, deficiência pancreática, epilepsia e idade avançada.
Distúrbios associados a níveis séricos elevados de B12 incluem insuficiência
renal, doenças hepáticas e doenças mieloproliferativas.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A vitamina B2 faz parte das vitaminas do complexo B. Ela também é
conhecida como riboflavina. É de fácil absorção e não é armazenada pelo
organismo (além de não ser sintetizada por ele), devendo ser reposta
regularmente através da dieta ou pelo consumo de suplementos. No organismo dos
seres humanos, é importante para o metabolismo dos carboidratos, estando
relacionada a descarboxilação oxidativa dos alfa-cetoácidos, auxilia no
metabolismo das gorduras, açúcares e proteínas, sendo importante para a saúde
dos olhos, pele, boca e cabelos. Ela é essencial para a produção de dois
cofatores enzimáticos necessários para o funcionamento de diversas enzimas que
atuam nas vias metabólicas do organismo. Alguns medicamentos, como
clorpromazina, imipramina e amitriptilina inibem o metabolismo da vitamina B2.
Outras substâncias, como zinco, ferro, cobre, teofilina, cafeína, ácido
ascórbico, ureia e triptofano, alteram a sua solubilidade, com consequente
diminuição de sua utilização. A deficiência crônica de riboflavina pode se
manifestar por sintomas neuropáticos, dermatológicos (estomatite angular,
seborreia nasolabial), gastrointestinais (glossite, anorexia) e oculares
(fotofobia, ardência, prurido, úlceras córneas). A intoxicação pela vitamina B2
é muito rara, pois quando são ingeridas altas doses, o risco de o intestino
absorvê-la de forma significativa, é muito pequeno. A administração de doses
tóxicas por injeção existe, porém normalmente o excesso é excretado junto com a
urina.
Instruções:
- Medicação: À critério do médico fazer a suspensão de
suplementos vitamínicos nas 24 horas que antecedem a coleta de sangue para o
exame.
Instruções:
- Jejum de 8 horas.
Descrição: A vitamina B3 é uma substância essencial para o processo metabólico,
pois transforma os alimentos ingeridos em energia, para que aos nutrientes
sejam utilizados corretamente. A deficiência dessa vitamina provoca diarréia,
falta de apetite, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão e problemas de
pele. A vitamina B3 também auxilia na diminuição do colesterol sanguíneo, sendo
sua suplementação uma alternativa para quem sofre com colesterol alto.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A vitamina B5 é indispensável no processo do metabolismo celular, uma
vez que participa de diversas reações celulares, como por exemplo, síntese de
gorduras, colesterol, de alguns hormônios, neurotransmissores e melatonina. Ela
também auxilia no processo imunológico, pois participa da produção de
anticorpos, metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares, conversão de
carboidratos e proteínas em energia e ajuda no controle da capacidade de
resposta de um organismo a situação de estresse. Sua deficiência causa insônia,
cãibras, baixa produção de anticorpos, fadiga, sensação de ardor nos pés e
náuseas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: A vitamina B6 é o termo empregado para designar compostos
hidrossolúveis que incluem a Piridoxina, a Piridoxal e Piridoxamina, que
apresentam qualitativamente a mesma atividade biológica, agindo como coenzima
no metabolismo de proteínas, carboidratos, lipídeos e na síntese da heme.
Dentre suas diversas funções, participa na interconversão de aminoácidos, na
síntese de neurotransmissores, no metabolismo das proteínas, do ácido fólico e
das vitaminas B2 e B12, na regulação da ação de hormônios esteróides, na
liberação de glicose a partir do glicogênio, na trans sulfuração da
homocisteína a cisteína, na respiração celular. A vitamina B6 é encontrada
predominantemente em alimentos vegetais e derivados de origem animal, como
carnes, grãos integrais, vegetais, nozes, etc.
É absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não
é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos
músculos. Sua deficiência é rara, no entanto, alguns medicamentos como a
isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da Vitamina B6. Pessoas com
quadro de alcoolismo e gestantes com eclampsia ou pré-eclampsia podem
apresentar deficiência de Vitamina B6.
Instruções:
- À critério do médico fazer a suspensão de suplementos vitamínicos nas
24 horas que antecedem a coleta de sangue para o exame
- Jejum de 8 horas.
Descrição: A vitamina C é essencial para a defesa do organismo, ajuda no combate
às infecções e auxilia na formação dos tecidos, pois participa da constituição
da parede celular de todas as células do corpo, como ossos, dentes e
cartilagens. Também é muito importante no combate às hemorragias e no
fortalecimento do sistema imunológico, pois auxilia na absorção do ferro.
O ácido ascórbico está envolvido com o processo de maturação do colágeno, com a
síntese de esteróides e com o catabolismo da tirosina. A deficiência de
vitamina C causa o escorbuto, que ocasiona sangramento subperiosteal, gengival
e subcutâneo, em decorrência da fragilidade do colágeno. Essa condição, no
entanto, é atualmente bastante rara em decorrência da ampla oferta de alimentos
contendo vitamina C. Ocasionalmente, porém, o escorbuto pode ser observado em
indivíduos com hábitos alimentares muito inadequados, ou associado ao
alcoolismo e à insuficiência renal. Valores aumentados: nefrolitíase (oxalato
de cálcio), uricosúria, aumento da absorção de ferro. Valores diminuídos:
escorbuto, anemia hipocrômica, deficiência de folato, anemias, gravidez,
alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática, câncer. Interferentes:
aspirina, corticotropina, estrógenos, anticoncepcionais.
Instruções:
- Jejum de 4 horas ou mais.
- À critério do médico fazer a suspensão de suplementos vitamínicos nas
24 horas que antecedem a coleta de sangue para o exame.
Descrição: Este exame é útil no diagnóstico de deficiência de vitamina E, ou
tocoferol. A vitamina E contribui para a manutenção das membranas celulares e
dos sistemas vascular e nervoso. Seu mecanismo de ação não é completamente
conhecido. Sabe-se, porém, que os tocoferóis funcionam como antioxidantes e
protegem a integridade das biomembranas. Tanto a deficiência de vitamina A
quanto a de vitamina E, decorrem de má nutrição ou má absorção intestinal,
podendo causar: Fraqueza muscular (astenia), perda de massa muscular
(catabolismo), movimentos anormais dos olhos, problemas de visão (retinopatia),
falta de coordenação motora (ataxia), imunidade debilitada, problemas de
marcha, anemia. Em crianças, a carência de tocoferol pode causar neuropatias
motoras e sensitivas, que são reversíveis. A suplementação com elevadas doses
de vitamina E pode significativamente prejudicar a absorção de vitamina D e
vitamina K. Alguns alimentos ricos em vitamina E são principalmente os de
origem vegetal ricos em gordura, como as sementes de girassol, as avelãs e
castanhas. Porém, alguns alimentos de origem animal, como salmão, bacalhau e
ovo cozido também são ricos nesta vitamina. Níveis baixos podem ser
determinados por má absorção (pancreatite, fibrose cística, atresia de vias
biliares, ressecção intestinal), prematuridade, etilismo, cirrose, uso de
anticonvulsivante, colestiramina, óleos minerais e contraceptivos orais.
Instruções:
- Jejum de 4 horas ou mais.
- Anti-convulsivantes, etanol, colestiramina, óleos minerais e
contraceptivos orais.
Descrição: A vitamina K, também conhecida como filoquinona, é uma vitamina
lipossolúvel, associada ao processo de coagulação e também com o metabolismo
ósseo. Sua absorção depende da emulsificação das gorduras no trato digestivo,
e, portanto, portadores de patologias gastrointestinais ou hepáticas podem ter
baixa absorção deste composto, e consequentemente, apresentar quadros de
hemorragia e osteoporose. Sua dosagem é indicada para investigar a deficiência
deste nutriente, e a necessidade, ou não, de suplementação.
Instruções:
- Medicação: Informar o uso de medicamentos.
- Bebida alcoólica: Não ingerir qualquer bebida alcoólica 24
horas antes da coleta do material.
- Até 1 ano de idade, jejum mínimo necessário de 3 horas.
- De 1 a 5 anos de idade, jejum mínimo necessário de 6 horas.
- Acima de 5 de idade, jejum mínimo necessário de 12 horas.
Descrição: O Fator Reumatoide é um dos marcadores mais úteis clínicos da artrite reumatoide
no soro. Fator reumatoide é o termo utilizado para descrever uma variedade de
anticorpos (IgM, IgG, IgA e IgE), que podem se ligar ao fragmento Fc de uma
imunoglobulina G. São, portanto, uma anti-imunoglobulina. O Waaler Rose é um
teste bastante sensível, o qual utiliza hemácias de carneiro revestidas com IgG
de coelho purificada e estabilizada. Os Waaler Rose se encontram positivos em
cerca de 70 a 80% dos pacientes com artrite reumatoide. Entretanto, não é
específico para artrite uma vez que outras condições, como sífilis, LES,
mononucleose, hepatites, entre outros podem acarretar resultados positivos, mas
na grande maioria das vezes com títulos baixos.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A febre tifóide é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria
Salmonella typhi e a febre paratifóide pelas Salmonellas paratyphi A, B e C.
Esta doença é caracterizada por sintomas sistêmicos proeminentes
manifestando-se como: febre, cefaléia, alterações gastrointestinais,
esplenomegalia, erupções cutâneas, astenia e prostação. Na primeira semana de
infecção por Salmonella o melhor meio de diagnóstico é a hemocultura, já na
segunda e terceira semana a coprocultura se faz o meio mais eficiente no
diagnóstico. Entre a quarta e quinta semanas a pesquisa de aglutininas é o mais
eficaz. Através de suspensões homogêneas de bacilos tíficos e paratíficos A ou
B colocadas in vitro em contato com o soro, diagnostica-se o agente específico
causador da infecção. Empregam-se na reação de Widal, também os Antígenos O
somático e H flagelar que lhe aumentam o valor diagnóstico. O soro dos doentes
de febre tifóide contém anticorpos dirigidos contra os antígenos O e H de S.
typhi ou de outras salmonelas envolvidas no processo infeccioso.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: A Síndrome do X frágil é a segunda causa mais comum de retardo mental
(RM), após a síndrome de Down, e responde por cerca de metade dos casos de RM
ligado ao X. É caracterizada por uma mutação no gene FMR-1 (Fragile X Mental
Retardation 1), que apresenta em sua região reguladora (porção 5 não
traduzida), uma repetição de trinucleotídeos (CGG), cujo número varia de 5 a 44
nas pessoas normais da população. Este gene é responsável pela proteína FMRP
(Fragile X Mental Retardation Protein), relacionada ao desenvolvimento e função
normal do cérebro, cuja ausência está associada aos sintomas característicos da
síndrome. As pessoas afetadas apresentam atraso no desenvolvimento, problemas
de comportamento e, eventualmente, características físicas peculiares.
Estima-se que 1 em 2500 homens e 1 em 5000 mulheres sejam afetados pela mutação
completa, sendo, na maioria das vezes, os homens mais gravemente afetados do
que as mulheres. O teste utilizado baseia-se na metodologia de análise de
fragmentos, que permite determinar o número atual de repetições do CGG,
presente no cromossomo X.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O Zika é um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Os
principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas
articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos.
Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e
vômitos. Os sinais do Zika Vírus surgem até dez dias após a infecção. A
sorologia IGG e IGM para Zika Vírus é indicada para o diagnóstico, sendo que
anticorpos IGM estarão presentes na fase aguda da doença.
Instruções:
- Jejum aconselhável de 4 horas.
Descrição: O Zika Virus (ZIKV) pertence à família Flaviviridae e gênero
Flavivírus. Na maioria dos casos a infecção cursa assintomática. Porém, os
sintomas mais frequentes são: febre, erupções cutâneas maculopapulares,
artralgia ou conjuntivite. A transmição do vírus também ocorre via placenta,
tendo como principal efeito o acarretamento de falhas no desenvolvimento
embrionário, como a microcefalia. O teste molecular permite a detecção do RNA
viral durante o período de viremia, entre 4 e 7 dias após o aparecimento dos
primeiros sintomas.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.
Descrição: O zinco sérico é um oligoelemento essencial, amplamente encontrado na
natureza e o segundo metal mais abundante no organismo, após o ferro. A
principal aplicação industrial é na galvanização de aço e outros metais. A
dosagem deste metal não é um indicador patológico de intoxicação ou deficiência
desse metal. Inclusive podem se apresentar em níveis séricos normais mesmo em
quadros de intoxicação. Porém a deficiência de zinco no organismo pode estar
associada a má absorção devido a algumas patologias instaladas no
paciente.
Instruções:
- Jejum não obrigatório.